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16 de setembro de 2007

IML conclui análise de fragmentos e não localiza quatro vítimas

De acordo com a SSP, amostras que estavam no instituto já foram identificadas.Legistas dizem às famílias, no entanto, que ainda não suspenderam trabalho.

Do G1, em São Paulo

A Secretaria de Segurança Pública informou neste domingo (16) que nenhum dos 280 fragmentos de corpos analisados pelo Instituto Médico-Legal (IML) pertence às quatro vítimas do acidente do vôo JJ 3054 cujos corpos ainda não foram identificados. Os legistas tiveram um encontro com os familiares das vítimas em um hotel da Zona Sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, todos os fragmentos que estavam no instituto já foram identificados. O IML informou aos familiares, no entanto, que não suspendeu os trabalhos porque espera que a empresa contratada pela TAM para vasculhar os escombros encontre novos fragmentos.

O acidente ocorreu há dois meses. O avião da TAM com 187 pessoas a bordo não conseguiu pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express. Além dos ocupantes do avião, outras 12 pessoas que não estavam no avião morreram.

O IML localizou 195 corpos de vítimas do acidente. A última identificação ocorreu em 23 de agosto. Ainda faltam os corpos de Levi Ponce de Leão, Ivalino Bonatto, Andrei François de Mello e Michelle Leite.

Termo de compromisso

Familiares das vítimas do acidente da TAM disseram que a companhia aérea deverá assinar no próximo dia 18 um termo de compromisso com o Ministério Público do Consumidor, Defensoria Pública e Procon em que garante assistência às famílias e esclarecimento das causas do acidente. A assessoria da TAM confirmou a assinatura do termo de compromisso.

O documento estabelece que a TAM vai garantir informação aos parentes de todos os passos da investigação, identificação dos corpos das vítimas, assistência médica, deslocamento dos familiares para reuniões entre eles e para acompanhamento das investigações, de acordo com Luiz Salcedo, pai do piloto Diogo Casagrande Salcedo, de 25 anos, que viajava na aeronave com passageiro no dia em que assinou contrato para trabalhar na TAM.

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