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18 de setembro de 2007

Reajuste para os Correios será de até 9%, diz Hélio Costa

LORENNA RODRIGUESda Folha Online, em Brasília

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta terça-feira que o governo deverá conceder reajuste aos funcionários dos Correios entre 7% e 9%. Segundo o ministro, isso teria um impacto de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Costa não detalhou se o percentual de reajuste seria sobre o salário base ou se entram na conta os benefícios.

Costa se reunirá hoje com o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, para discutir a paralisação da categoria, iniciada na última quarta-feira.

"Estamos em um momento de expansão nos Correios, mas não temos condições de suportar um aumento [com impacto] maior do que R$ 400 milhões", disse Costa durante a Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, na Câmara dos Deputados.

Os funcionários dos Correios estão de greve desde quarta-feira passada. A diretoria dos Correios ofereceu abono de R$ 400 e um vale-alimentação extra de R$ 391 em dezembro, reajuste de 3,74%, inclusão dos pais de novos funcionários no plano de saúde e auxílio-creche para até 7 anos de idade.

Além disso, a direção ofereceu um aumento linear de R$ 50, isonomia no parcelamento da devolução do adiantamento de férias em até 5 vezes e reajuste dos valores de todos os benefícios e gratificações, variando de 13,33% a 5%.

Os funcionários reivindicam amento de 47,77%, além de aumento linear de R$ 200, a negociação do plano de cargos e salários e a contratação de 25 mil funcionários.

A assessoria de imprensa dos Correios informou que estão paralisados 12 mil carteiros, 1.000 operadores de carga e 386 motoristas, o que corresponde a 20% do efetivo. Segundo o comando de greve, mais de 80% dos funcionários aderiram à greve.

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