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29 de set. de 2007

Atentado fere ao menos 12 turistas na capital das Maldivas

Da Folha Online

Uma bomba caseira explodiu perto de uma mesquita na capital das Maldivas, Male, neste sábado e feriu 12 turistas estrangeiros, informou o Ministério do Turismo maldivo. A explosão ocorreu na entrada do Sultan Park, uma atração turística popular na cidade.

Até o momento nenhum grupo ou indivíduo reclamou a autoria do atentado. Dentre os feridos estão dois britânicos, dois japoneses e oito chineses.

"Os japoneses e os chineses foram socorridos e liberados do hospital. Os dois britânicos ainda continuam recebendo tratamento médico na instituição", afirmou o ministro do Turismo, Mahmood Shaugee.

O ministro afirmou que os turistas ainda estão muito assustados e não foram interrogados sobre o incidente, que ocorreu por volta das 15h (7h em Brasília).

Os internados sofreram queimaduras, mas estão fora de perigo, segundo o ministro. O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido confirmou as informações.

O governo maldivo informou que é muito prematuro apontar um culpado e que uma investigação está a caminho. "As autoridades maldivas perseguirão os responsáveis e lhes imputarão penalidades previstas na lei", segundo um comunicado emitido pelas Maldivas. A mídia local veicula que a explosão foi provocada por um aparato ativado por um celular.

Luxo

Mais de 50 mil turistas visitam as Maldivas todo ano e a indústria é o carro-chefe da economia do arquipélago do Oceano Índico.

O país de maioria muçulmana sunita é conhecido pela tranqüilidade e capital não enfrenta atentados ou explosões desde uma tentativa de golpe em 1988.

No entanto, recentemente o país enfrenta certa instabilidade política. O presidente das Malvidas, Maumoon Abdul Gayoom, ganhou um referendo em agosto para adotar o presidencialismo. A oposição alega que a votação foi fraudulenta.

Críticos afirmam que Gayoom, no poder de 1978, interfere em reformas para a democracia e o acusam de reprimir a opinião dos dissidentes.

Eleições pluripartidárias estão programadas para 2008 no país. E os ajudantes da Gayoom afirmam que ele irá concorrer outra vez. Após décadas de sistema de partido único, em 2005 as forças de oposição foram legalizadas.

Vôo 1907: familiares de vítimas questionam número de indenizações

Eles também pedem a renovação de planos de saúde.Durante culto ecumênico, parentes divulgaram carta com críticas a autoridades.

Mirella D'Elia

Do G1, em Brasília

Um ano após o acidente com o vôo 1907 da Gol, que causou a morte de 154 pessoas, familiares de vítimas questionam o número de indenizações e reivindicam a renovação de planos de assistência médica e psicológica. Eles também divulgaram uma carta com duras críticas a autoridades do Poder Executivo – inclusive o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e do setor aéreo.

Veja cobertura completa do acidente

Veja fotos da tragédia com Boeing da Gol

Os parentes aproveitaram um culto ecumênico, realizado no Jardim Botânico de Brasília neste sábado (29), para fazer queixas. Alegam que o número de famílias indenizadas não passa de 25. A Gol afirma que já foram fechados acordos de indenização com 32 famílias, beneficiando 80 pessoas.

“Temos acompanhado pouca movimentação do governo em esclarecer isso, em apoiar os familiares, trazer uma resposta que amenize um pouco essa dor. Essa omissão causa grande indignação”, disse a presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi.

Angelita também defendeu a necessidade de cobertura médica para as famílias. Alguns parentes demonstraram temor de que a companhia aérea suspenda os planos de saúde um ano após a tragédia.

“Entendemos que o plano médico é necessário para as famílias. Não dá para separar corpo e mente. Um problema psicológico se reflete no corpo. É humilhante alguém ter que provar que está doente”, disse.

Preocupação

Apesar das reclamações, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, disse que a empresa “desde o primeiro momento teve preocupação de atender as necessidades das famílias”. E que tem intenção de continuar prestando auxílio às famílias que precisarem.

“Os planos psicológicos e médicos por um ano foram para garantir conforto para as famílias. Poucas tiveram necessidade de usar o plano. As que tiveram e que têm necessidade de continuar contando com assistência, temos toda condição de manter”, declarou Constantino, ao chegar ao culto ecumênico. “Não estamos nos furtando a oferecer esse plano”, acrescentou.

Constantino Júnior também refutou as críticas de que o número de indenizações poderia ser maior. “Se dependesse de mim, teria feito 100% dos acordos. Boa parte das famílias não tem interesse em conversar especificamente conosco e prefere buscar indenização nos Estados Unidos, recorrendo contra outras companhias que não a Gol”, afirmou.

Ele não revelou o montante gasto até agora com as indenizações e nem a média do valor pago às famílias. “Não existe valor médio. É difícil determinar quanto vale uma vida. Temos que partir de princípios usados pela Justiça para calcular as indenizações”, afirmou.

Homenagens

Cerca de 50 famílias compareceram ao culto ecumênico. A Gol informou que pagou as despesas de viagem de algumas delas. As 154 vítimas foram homenageadas com placas com seus nomes, postas em pés de ipês plantados no Jardim Botânico. Parentes também receberam rosas brancas. E balões da mesma cor foram soltos no local.

O piloto do Boeing, Décio Chaves Júnior, e o co-piloto, Thiago Jordão Cruso, que morreram no acidente, também foram lembrados. As famílias deles receberam placas confeccionadas a pedido dos familiares.

Emoção

Durante o culto, muitos parentes de vítimas não conseguiram conter a emoção. Mariana Assad Rezende, de 55 anos, e o marido, Antonio Rezede, de 52, perderam o filho, Átila Rezende, de 24 anos, no acidente. Ele estava no quarto ano da faculdade de medicina.

“Esse cenário só nos contempla tristeza, amargura e questionamentos. Como isso foi ocorrer? Quantas famílias perderam seus entes queridos, que tinham projetos? Meu filho tinha um ideal que não se concretizou”, afirmou Mariana.

“A dor é constante. O tempo nos leva a ver que isso é uma realidade. Mas a saudade é muito grande. Através da força que uma família passa para a outra, conseguimos ir levando a vida”, declarou o pai do jovem.

Do Site:

28 de set. de 2007

Lei proíbe entrevista de pais de Madeleine à TV americana

Os McCann poderiam enfrentar novas acusações se falassem sobre o caso.Kate e Gerry, os pais de Maddie, são suspeitos pelo desaparecimento da garota. Do G1, com agências

A lei portuguesa proíbe que Gerry e Kate McCann, pais da menina britânica Madeleine , participem de um programa especial que seria feito pela entrevistadora da televisão americana Barbara Walters, informou nesta sexta-feira (28) o jornal "Evening Standard". Segundo o tablóide londrino, Walters - que entrevistou todos os presidentes dos EUA desde Richard Nixon - queria fazer um especial com o casal, que poderia chegar a uma audiência de milhões de pessoas.

Clique aqui para ler a cobertura completa do caso Madeleine

No entanto, de acordo com as leis portuguesas, Gerry e Kate McCann poderiam enfrentar novas acusações se falassem publicamente sobre o caso, após terem sido declarados "suspeitos" do desaparecimento da filha, em 3 de maio, no sul de Portugal. A equipe de advogados britânicos que assessora os McCann busca algum resquício na legislação que permita ao casal ir ao programa de Walters, a fim de defender sua reputação e chamar a atenção do mundo sobre o desaparecimento de Madeleine.

O porta-voz dos McCann, Clarence Mitchell, recebeu centenas de solicitações de entrevistas com o casal de médicos, mas os McCann não poderão atendê-las até receberem o sinal verde de sua equipe de advogados.

Vários locais

O jornal português "Diário de Notícias" publicou uma reportagem nesta sexta-feira (28) na qual afirma que a Polícia Judiciária mantém fortes suspeitas de que o corpo de Madeleine "passou por vários locais" antes de entrar na bagageira do carro alugado pelos pais. AP

Imagem de Madeleine de maio de 2005, que foi liberada por amigos do casal

(Foto: AP)

Os investigadores aguardam por novos resultados das análises aos vestígios, nomeadamente de sangue e cabelos, recolhidos no apartamento do The Ocean Club e ao Renault Scénic usada pelo casal McCann.

Segundo esses policiais da PJ ouvidos pela reportagem, a menina terá morrido no apartamento antes mesmo do jantar dos pais, no Restaurante Tapas, num período compreendido entre as 19h e as 20h30.

Durante esse espaço de tempo, o pai de Maddie teria sido visto jogando tênis no resorte. Já Madeleline e os seus irmãos gêmeos estariam sob a guarda da mãe, já que a baby-sitter do empreendimento que tomava conta das crianças fora dispensada pelos pais. Não há registos nem testemunhas que tivessem visto Kate e Maddie durante essa hora e meia.

150 dias

Neste domingo (30), completam 150 dias desde o desaparecimento de Madeleine, que estava perto de fazer quatro anos quando sumiu do quarto de hotel onde a família passava férias na localidade portuguesa de Praia da Luz, no Algarve, enquanto seus pais jantavam em um restaurante próximo com amigos.

Kate e Gerry McCann planejam iniciar uma nova campanha de alerta em Portugal, Espanha e Marrocos, onde várias pessoas dizem ter visto uma criança que poderia ser Madeleine. No caso do Marrocos, a informação foi um engano, já que a menina avistada era marroquina.

Decepção dos pais

AP Photo

Madeleine (à dir.) e a garota marroquina: semelhança causou confusão (Fotos: AP) Os pais de Madeleine ficaram decepcionados nesta semana ao saberem que a garotinha loira que aparece numa foto tirada no Marrocos no final de agosto não era sua filha, afirmou o porta-voz do casal. "Se é verdade que as informações de que a menina da foto não é Madeleine, isso é muito desalentador", disse Clarence Mitchell, porta-voz dos McCann.

A foto, amplamente divulgada na terça-feira pela imprensa britânica, mostra uma mulher que leva no colo uma menina loira. A foto foi tirada em 31 de agosto em Zinat (no norte do Marrocos) por Clara Torres, uma turista espanhola.

Mas nesta quarta-feira (26) um fotógrafo da agência France Press encontrou a suposta Madeleine e sua mãe. E descobriu que ela se chama Bouchra, tem quase três anos e é da cidade de Zinat, perto de Tetuán (no norte do Marrocos). Os pais da garota mostraram sua certidão de nascimento e demais documentos que provam sua identidade e filiação.

Clique aqui para ler: Fotógrafo diz que menina vista no Marrocos não é Madeleine

"Esta é a razão pela qual Gerry e Kate se recusaram a comentar" as reportagens que diziam que menina tinha sido vista, e "o motivo pelo qual aconselhavam prudência", acrescentou o porta-voz. Mitchell tinha advertido na noite desta terça-feira, depois de divulgada a foto, que era necessário manter a cautela.

Clique aqui para ler a continuação desta reportagem

Veja abaixo as fotos que geraram a confusão As fotos feitas pela turista espanhola e pelo fotógrafo da AFP (à dir.) (Foto: Reuters/AFP)

Segundo informações da agência de notícias “France Presse”, Bouchra Akchar aparece no colo da mãe, Hafida. Na terça-feira (25) foi divulgada uma imagem (veja abaixo) de uma menina que poderia ser Madeleine e que seria, na verdade, a mesma da foto acima (Foto: Abdelhak Senna/AFP)

O caso da fotografia Os pais de Maddie mantiveram uma cerca prudência nesta quarta-feira (26) depois da divulgação de uma foto de uma criança loira tirada no Marrocos no final de agosto, para evitar "montanhas-russas emocionais", segundo seu porta-voz.

Saiba mais

» Interpol analisa foto que pode ser de Madeleine no Marrocos » Pais de Madeleine contrataram detetives particulares, diz jornal

A turista Clara Torres decidiu mostrar a foto à polícia na segunda-feira depois de ficar sabendo pela imprensa que duas testemunhas afirmaram ter visto Maddie em Marrakesh (no sul do Marrocos) poucos depois de seu desaparecimento, no dia 3 de maio.

G1 Mapa mostra o Algarve, a região de Portugal de onde Madeleine desapareceu

(Arte: G1) Clara Torres, de Albacete, disse que tirou a foto na manhã do dia 31 de agosto, nas proximidades da cidade de Zinat, na estrada entre Chaouen e Tetuán.

"A semelhança (com Maddie) é de dar calafrios", disse Clara Torres, que passava as férias no Marrocos. Kate e Gerry McCann foram indiciados como suspeitos em 7 de setembro pela polícia judicial portuguesa e dois dias depois partiram de Portugal, para voltar à Inglaterra.

Polícia do Rio procura dono de prédio que desabou

Policiais civis realizam buscas nesta sexta-feira para tentar localizar o dono do prédio de três andares que desabou, na noite de ontem, em Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro. No incidente, duas crianças morreram e 12 pessoas ficaram feridas. Gilberto Cavalcanti teria fugido após a tragédia. A mulher dele, Rosângela Fernandes, ficou ferida e permanece internada em um hospital.

Segundo o titular da 30ª Delegacia Policial (Marechal Hermes), Hércules Nascimento, os proprietários do imóvel vão responder por homicídio doloso, ou seja, com a intenção de matar.

A medida foi tomada com base em informações da Defesa Civil Municipal de que as obras do imóvel foram embargadas em março deste ano. Os donos chegaram a ser multados por construção irregular cinco vezes.

Ainda de acordo com Nascimento, os detetives estão fazendo um levantamento para descobrir se havia um engenheiro responsável pela obra. Esse profissional também poderá ser indiciado. "Se puder, vou indiciar até o pedreiro", destacou.

O imóvel que desabou era uma casa que ganhou dois andares e acabou se transformando em um pequeno prédio. O delegado contou que a perícia já pôde constatar que o edifício estava totalmente irregular porque não tinha colunas suficientes para sustentar mais andares. Além disso, uma piscina de 30 mil litros de água foi construída no último pavimento.

26 de set. de 2007

Sudão/EUA: Bush pede à ONU maior presença militar em Darfur

Washington - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu terça-feira ao Conselho de Segurança (CS) da ONU uma maior presença militar na região sudanesa de Darfur, já que os sete mil soldados desdobrados pela União Africana (UA) no local são "insuficientes".

Bush fez as afirmações em reunião especial do CS sobre a África, evento presidido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Na reunião, o CS aprovou uma resolução que autoriza uma "presença multidimensional" nas áreas policial e militar em torno da região de Darfur, concretamente no Tchad e no nordeste da República Centro-Africana, para ajudar a proteger civis e deslocados.

Bush destacou no seu discurso a gravidade do conflito em Darfur, que classificou de "genocídio".

"E sete mil tropas não são suficientes, se o que pensa que ocorreu é um genocídio", afirmou, após lembrar que o território de Darfur "é maior que a França ou o Texas".

O presidente dos EUA declarou também que no conflito perderam a vida 200 mil pessoas e dois milhões tiveram de deixar as suas casas e buscar refúgio em países vizinhos, como o Tchad e a República Centro-Africana.

Por isso, celebrou a aprovação da resolução, que levará ajuda aos refugiados. "É uma solução prática para um grande problema", afirmou Bush.

Além disso, o líder americano fez um apelo ao Governo sudanês para que facilite o desdobramento de uma força maior de pacificação das Nações Unidas, e aos rebeldes para que optem por um cessar-fogo para iniciar conversações de paz

Sem Renan, líderes fazem acordo que pode pôr fim a voto secreto

Projeto que afasta membros da Mesa envolvidos em processos de quebra de decoro também terá prioridade

Rosa Costa e Christiane Samarco, BRASÍLIA

Sem a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e os líderes da oposição acertaram retomar hoje as votações no plenário, pondo fim à obstrução iniciada há duas semanas. Os líderes José Agripino (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) concordaram com o fim da represália - adotada após Renan ter sido inocentado da acusação de ter contas pessoais pagas por um lobista -, desde que haja prioridade à votação de dois projetos de resolução.

O primeiro acaba com as sessões secretas nas votações de perda de mandato e o outro projeto determina o afastamento de membros da Mesa Diretora e das comissões envolvidos em processos de quebra de decoro, cujo parecer será debatido na sessão de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O pacote prioriza ainda a votação da proposta de emenda que acaba com o voto secreto no Congresso, em todas as situações.

A sessão aberta, se aprovada, entra em vigência nas votações das outras três representações restantes contra Renan. Quanto à mudança que atinge a Mesa, há divergência quanto à sua adoção retroativa, atingindo o presidente do Senado. Já o fim do voto secreto nas sessões de cassação, se não houver entendimento, só deverá entrar em vigor no ano que vem.

Para concretizar o acordo, governo e oposição terão de destrancar a pauta, votando cinco medidas provisórias e um projeto em regime de urgência, que trata do estágio de estudantes nas universidades.

Jucá até tentou preservar Renan na conversa com os líderes. Em vez de comparecer à reunião previamente marcada, procurou cada um informalmente, no plenário e no gabinete.

MANOBRAS

As três iniciativas do acordo têm o objetivo de impedir que dirigentes do Senado utilizem o cargo para manobrar e atrasar os processos de cassação. Há consenso quanto ao fim das sessões secretas, o que no último dia 12 - no primeiro julgamento de Renan em plenário - levou 13 deputados a recorrerem ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Jucá resiste a uma das propostas. Alega que não concordará com mecanismos que fragilizem a posição de membros da Mesa e das comissões, a ponto de afastá-los do cargo sem a comprovação da denúncia em que sejam citados. "Não podemos instituir a banalização nos procedimentos", alega. A oposição, diz Agripino, aceita conversar sobre alguma mudança, desde que não repita a situação atual, em que a insistência do presidente do Senado em se manter no cargo termina por "contaminar" a instituição.

Quanto ao fim do voto secreto, os senadores do PT entram em choque com Jucá, ao insistir na votação da proposta de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), que extingue totalmente o voto secreto. Já o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), alerta que a iniciativa é uma deixa para não mudar nada. "Se pedem tudo, é para inviabilizar.

"Se bem conduzida, a sessão de hoje tem como últimos itens a votação da indicação de oito autoridades. A mais polêmica, de Luiz Antonio Pagot, indicado para o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), deve ficar para o final. A decisão já foi adiada duas vezes, na semana passada.

RELACIONAMENTO

Na véspera da reunião do Conselho de Ética que vai tratar do segundo processo envolvendo o seu nome, Renan negou ontem estar chantageando parlamentares para conseguir se manter à frente do Senado. "Muito pelo contrário, sobretudo partindo de mim. Eu sempre tive com a Casa o melhor relacionamento, independentemente da condição partidária de cada um. Converso com todos, sou amigo de todos", afirmou.

Hoje, o conselho se reúne para discutir a representação de número dois contra o senador, que trata de suposta interferência dele para favorecer a Schincariol junto ao INSS e à Receita Federal. Renan e a empresa negam irregularidades.

Pela manhã, assim que chegou ao Congresso, o senador desdenhou da articulação da oposição para que a reunião de líderes fosse realizada sem a sua presença. "Por um acaso sou líder?", questionou. "Eu tenho estimulado as conversas entre os líderes, nós temos de buscar as conversas e o entendimento. Este é o melhor caminho para o Senado seguir, porque só assim poderemos deliberar sobre as coisas de interesses do País", disse. "O Brasil precisa disso, que seu Senado trabalhe, vote as coisas de interesse do País."

COLABOROU ANA PAULA SCINOCCAFRASES

Renan Calheiros

Presidente do Senado"

Eu sempre tive com a Casa o melhor relacionamento, independentemente da condição partidária de cada um. Converso com todos, sou amigo de todos

""Eu tenho estimulado as conversas entre os líderes, nós temos de buscar as conversas e o entendimento. Este é o melhor caminho para o Senado seguir, porque só assim poderemos deliberar sobre as coisas de interesses do País"