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5 de nov. de 2007

Incêndio em prisão deixa 29 mortos na Argentina

Agencia Estado

Um incêndio provocado por detentos de uma prisão da cidade de Santiago del Estero, no norte da Argentina, matou pelo menos 29 pessoas nesta madrugada. A maioria das mortes foi provocada por asfixia, afirmou o ministro da Justiça para a Província de Santiago del Estero, Ricardo Daives. Dez pessoas foram transportadas para hospitais da região com queimaduras de diversos graus.

A tragédia aconteceu em um dos pavilhões da Penitenciária Masculina de Santiago del Estero, cerca de mil quilômetros ao norte de Buenos Aires. As autoridades locais ainda tentam determinar as causas, mas Daives disse que houve uma tentativa de fuga e alguns detentos iniciaram um incêndio como manobra diversionista. Aparentemente nenhum conseguiu escapar.

A penitenciária abriga mais de 400 detentos em sete pavilhões. O local onde ocorreu o incêndio abrigava principalmente detentos condenados por assalto a mão armada e homicídio. No lado de fora do presídio, a tropa de choque entrou em ação para conter familiares ansiosos por notícias sobre seus entes queridos.

Do Site:

4 de nov. de 2007

Investigação do caso Jean Charles isentará comissário, diz jornal

da Efe, em Londres

Uma investigação independente sobre o caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros em 2005 por policiais britânicos que o confundiram com um terrorista suicida, isentará de culpa o comissário-chefe da Scotland Yard, Ian Blair.

O dominical "News of the World" publica neste domingo que Blair será desculpado no esperado relatório da IPCC (Comissão Independente de Queixas à Polícia, na sigla em inglês), que supervisiona o trabalho das forças da ordem no Reino Unido, sobre o tiroteio.

A investigação, cujas conclusões serão publicadas esta semana, terminou há dezoito meses, mas o resultado não foi divulgado, à espera de que terminasse o julgamento contra a Polícia Metropolitana de Londres --mais conhecida como Scotland Yard-- por violar uma lei de riscos trabalhistas em relação ao caso.

Na sexta-feira (2), um júri popular declarou culpado esse corpo de polícia por descumprir a Lei de Segurança e Higiene no Trabalho de 1974, que obriga as forças da ordem a zelar pela integridade de todos, mesmo que não sejam seus funcionários.

O veredicto colocou Ian Blair em uma situação difícil, já que os principais partidos da oposição e grande parte da imprensa britânica pediram sua renúncia, mas o comissário-chefe resiste a sair do cargo.

O relatório, revelado - segundo o jornal - por uma fonte do Governo, contém "uma devastadora análise de uma série de erros catastróficos" que provocaram a morte por engano do brasileiro, de 27 anos e eletricista de profissão, indica o "News of the World".

Jean Charles foi baleado por agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard em 22 de julho de 2005 na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, ao ser confundido com um dos terroristas que tinham tentado cometer atentados no dia anterior.

No entanto, o relatório da IPCC, que contém declarações de testemunhas sobre os últimos minutos de vida do brasileiro, desculpará Blair e criticará outros dois altos comandantes policiais que estiveram a cargo da operação: John McDowell e Cressida Dick.

Segundo o jornal, a IPCC conclui que a Procuradoria do Estado britânico deveria considerar se Dick foi "extremamente negligente".

Além disso, o relatório culpa McDowell --um dos responsáveis da brigada antiterrorista da Scotland Yard-- de não informar devidamente Dick sobre o desenvolvimento dos acontecimentos naquele trágico dia.

Ian Blair, que conta com o apoio do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, deve sair bem da investigação da IPCC, mas ainda terá que superar vários obstáculos para salvar o cargo.

O chefe da Scotland Yard terá que prestar contas nesta quarta-feira na Assembléia da Prefeitura de Londres, enquanto a Autoridade da Polícia Metropolitana (MPA) poderia emitir na semana seguinte uma moção de não confiança em Ian Blair.

Em dezembro, os parentes de Jean Charles poderiam apresentar uma ação civil contra Ian Blair e a Scotland Yard.

O brasileiro chegou a recebeu até oito tiros (sete na cabeça e um no ombro) ao ser confundido com Hussain Osman, um dos terroristas dos atentados fracassados de 21 de julho de 2005.

Esses ataques tentaram imitar os atentados cometidos em 7 de julho de 2005 contra a rede de transporte londrino, que deixaram 56 mortos - incluindo os quatro terroristas suicidas - e cerca de 700 feridos.

Do Site:

http://news.google.com.br/nwshp?sourceid=navclient&ie=UTF-8

Soldados turcos liberados por rebeldes curdos chegam a Turquia

Da Folha Online

O avião militar no qual viajavam os oito soldados turcos liberados na manhã deste domingo no norte do Iraque pelos rebeldes curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) pousou em Diyarbakir (sudeste da Turquia).

O avião pousou em uma base militar, onde os oito ex-prisioneiros conversaram por telefone com suas famílias.

Os rebeldes separatistas do PKK liberaram na manhã deste domingo os oito oficiais que haviam sido capturados no dia 21 de outubro no sudeste da Turquia em uma operação que acentuou a ameaça de intervenção militar turca no Iraque.

Iraque e Turquia aproximaram neste sábado suas posições na luta contra a guerrilha do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) na região norte do país árabe após o compromisso de Bagdá de tomar medidas "urgentes" contra o grupo.

Ontem, três deputados do principal grupo pró-curdos da Turquia, o PTD (Partido para uma Sociedade Democrática), foram ao Curdistão iraquiano para se assegurar de que os soldados seriam soltos. ]

Na sexta-feira, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que os EUA consideram os rebeldes do PKK (Partido dos Trabalhadores de Curdistão) no Iraque uma "ameaça", e anunciou que Washington iniciará uma "ação importante" contra o grupo.

O Exército turco mobilizou cerca de 100 mil soldados na fronteira com o Iraque nos últimos meses e prepara uma operação de larga escala além da fronteira para atacar as bases do PKK no norte do Iraque.

O governo turco acusa Bagdá de não fazer o suficiente para evitar que os guerrilheiros do PKK se infiltrem na Turquia para atacar o Exército.

Em uma emboscada do PKK no sudeste da Turquia há duas semanas foram mortos 12 soldados, enquanto outros oito foram seqüestrados pelos rebeldes.

O incidente foi o pivô da escalada da tensão, que pode acabar em um operacional de larga escala do Exército turco, o que Washington quer evitar, já que o norte do Iraque é a zona mais estável do país invadido.

Do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u342462.shtml

3 de nov. de 2007

Leia a íntegra do pronunciamento do padre Júlio Lancelotti

Da Folha de S.Paulo

O padre Júlio Lancelotti negou ter desviado recursos de ONGs e declarou que não manteve relacionamento sexual com um ex-interno da antiga Febem. As declarações foram feitas a fiéis, na porta de sua casa, em São Paulo.

Leia a íntegra do pronunciamento.

"Agradeço a todos vocês e fico constrangido em incomodar a todos e fazer todos mudarem a sua rotina desse dia. Saírem dos seus afazeres. Olhando no rosto de cada um de vocês, eu vejo um pouco da minha vida, um pouco da minha história. O rosto de cada um é um momento, uma alegria, um sofrimento, uma esperança, a amizade.

Vejo crianças que eu batizei, casais que eu fiz o casamento, pessoas com quem nós rezamos juntos. Pessoas que estavam na rua e saíram da rua. Tudo coisa que Deus foi providenciando na vida de cada um. Cada um que está aqui é muito importante para mim. São pessoas que eu respeito muito.

Me faz constrangido, realmente, de causar incômodo a vocês, de causar tristeza, de causar preocupação. Eu não queria que ninguém estivesse sofrendo por isso e também o sofrimento imposto à minha mãe. Em relação a tudo isso que está acontecendo, estão sob segredo de Justiça algumas coisas. Outras estão sendo encaminhadas. Eu pediria muito que rezássemos pelas pessoas que estão presas. Eu peço, eu acredito muito que Deus pode tocar o coração das pessoas. E o mais simples é que as pessoas possam dizer a verdade.

Dizer que aquelas coisas todas, que foram ditas e colocadas nas manchetes dos jornais e dos noticiários, não aconteceram. Isso eu já repeti muitas vezes. Algumas pessoas da comunidade até me viram muitas vezes sofrendo, tendo de dificuldade de lidar com essas coisas.

Os meus irmãos e minhas irmãs da Toca de Assis, são, talvez, testemunhas muito concretas de quantas vezes eu dizia para eles: 'Rezem por mim, porque estou passando um momento difícil, estou lidando com pessoas muito difíceis'. Muitas vezes isso na porta da igreja, na saída das celebrações, às pessoas eu pedia oração, para muitas pessoas dizia: 'Rezem por mim'. Foi o que eu sempre pedi. Quem está aqui e estava nas celebrações lembra que eu sempre pedia orações. E continuo pedindo que nós tenhamos orações. O que eu não gostaria de prejudicar e por quem eu daria a minha vida é pela Igreja. Não gostaria que ninguém desacreditasse.

Acreditem em Jesus, acreditem nele. Acreditem nele. Ele é muito maior que isso tudo. Deus é muito maior que tudo isso. Que ninguém se perturbe na sua fé. Nós, seres humanos, e os padres também, somos frágeis, somos fracos. Somos sujeitos a tantas situações difíceis, mas o que eu gostaria de pedir a todos: mantenham a sua fé. Orem, estejam nas celebrações, recebam a eucaristia, esteja com seu coração sintonizado com Deus.

Acima de tudo, que a Igreja não seja atingida e desrespeitada. Que as entidades sociais são muito maiores do que eu, e muito mais importantes, os movimentos, as pastorais. Nós passamos. A Casa Vida é muito mais importante do que eu, muito mais. Que sejam ajudados todos esses trabalhos, que a Casa Vida seja ajudada e apoiada. Que possa ter claro que tudo isso está sendo falado, que muda a cada hora de um jeito, eu podia dizer para vocês, olhando nos olhos como irmão, que aquilo que já foi dito, mas que a alguns dizem para mim: "Ah, são perguntas que não querem se calar'.

Eu nunca tive acesso a nenhum recurso da entidade Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. Mesmo porque sou conselheiro da entidade, nunca tive acesso (aplausos), nem tenho acesso às contas da própria Casa Vida. Eu não posso movimentar. A não ser que fosse por algum jeito que logo seria descoberto. Eu não tenho acesso a nada dos recursos da entidade. Então, conheçam a entidade, conheçam os trabalhos, para verem a honestidade da entidade e dos trabalhos.

Depois daquela primeira questão que apareceu da fita, onde há a gravação que eu mesmo fiz. Eu mesmo busquei a polícia. Eu sabia que estava sendo feita a gravação. Eles não sabiam. Então, eles podiam dizer coisas que me comprometessem. E seu eu desligasse o gravador naquela hora, os peritos que periciaram a fita teriam descoberto que eu tinha interrompido a gravação. Então, essas gravações que são longas, são gravações de mais de uma hora e meia, de vários momentos, que foram entregues imediatamente à polícia. Eu entreguei. Eu agradeço a todas as autoridades que me ajudaram desde que eu procurei há muito tempo. Nenhum deles me tratou com desprezo nem desdém. Todos me trataram com respeito. A todos eu agradeço.

Não quero citar os nomes, esses dias já saíram nos jornais, mas todas as autoridades me atenderam com dignidade. A todos eu agradeço. Eu não tenho nenhum reparo a fazer. Principalmente ao delegado que foi o que nos últimos dias me acompanhou e alguns dos telefonemas eu atendi e conversei diante desse mesmo delegado, que acompanhou e foi uma pessoa muito digna. Eu agradeço a todos eles.

Sobre a criança, que depois a própria mãe mudou. Só que quando a mãe falou, foi manchete de meia página dos jornais. Quando ela negou, foi uma chamada lá dentro, na décima página do jornal. Quando agora dizem que eu tenho relacionamento com uma dessas pessoas. Se eu tivesse, por que eu gravaria? Ele poderia em algum momento da gravação dizer: "E o nosso caso? Você agora esqueceu?' E eu estou dizendo isso para vocês [fiéis], que são meus irmãos, que são meu amigos. Porque, para muita gente, isso pode não ter crédito nenhum.

Eu só posso voltar a dizer o que uma pessoa muito religiosa, esses dias, uma pessoa muito boa me disse: "Repita muitas vezes no dia: Eis-me aqui, Senhor'. Os que convivem comigo sabem das minhas limitações. Sabem das minhas dificuldades. Sabem que ninguém é perfeito. Eu não sou perfeito. Eu não quero vender uma imagem de pessoa perfeita, porque quem convive comigo sabe das minhas limitações. Aqueles que estão mais próximos na comunidade.

Então, o que eu peço a todos vocês, que orem, oremos, para que se preservem os valores maiores da nossa fé, que se preservem os valores e a dignidade da Igreja. Que assim como eu não gostaria de receber uma ofensa pública como as que ocorrem, porque se colocou em público a minha casa. Todos que são da comunidade sempre sabiam porque quantas vezes me trouxeram aqui. Quantas vezes as pessoas vêm me trazer até em casa porque eu não tinha como chegar em alguns momentos.

Agora, passam pessoas de carro aqui, xingando, ofendendo, falando coisas pesadas. Então, queria também orar por essas pessoas. Rezar por todas essas pessoas, pelos que estão presos. Porque eu acredito que Deus é capaz de tocar no coração de todos. Vocês, hoje, tocaram no meu coração, pela amizade, pela bondade, pelo carinho. Então, eu lhe agradeço. Deus lhe pague, Deus lhe pague." (aplausos)

Do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u342210.shtml

Aumenta pressão pela renúncia de comissário da Scotland Yard

LONDRES - A pressão pela renúncia do comissário da Scotland Yard, sir Ian Blair, aumentou hoje com o anúncio de que um integrante da Assembléia Legislativa de Londres apresentará uma moção de desconfiança contra ele nos próximos dias. Blair negou ontem que pretenda deixar o cargo, logo depois de um tribunal de Londres ter acusado a Scotland Yard de pôr em risco a segurança do público na operação que resultou na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com um terrorista no metrô de Londres em julho de 2005. Diante da resistência de Blair, Richard Barnes, do Partido Conservador, afirmou que levará o assunto à assembléia. “Blair precisa assumir a responsabilidade pelos erros cometidos nesse caso.

Essa operação foi um desastre para a corporação e a posição de seu líder é insustentável”, – disse Barnes. Um voto de desconfiança não significa a demissão de Blair, uma vez que a palavra final cabe ao Ministério do Interior. No entanto, jornais britânicos já especulam sobre possíveis sucessores, com o nome de Paul Stephenson, um dos vice-comissários da Scotland Yard, aparecendo como favorito. Blair vem se recusando a deixar o cargo, mas sua situação ficou mais difícil com o veredicto em Londres, ainda que a Scotland Yard tenha apenas sido multada – acusada de violar a Lei de Saúde e Segurança de 1974. Um exemplo da pressão foi a capa do jornal Daily Mail, em que o comissário foi chamado de “homem sem honra”. Algumas das principais autoridades britânicas, no entanto, estão ao lado de Blair.

Hoje, ele recebeu novamente apoio da ministra do Interior, Jacqui Smith, e viu o prefeito de Londres, Ken Livingstone, sair em sua defesa e criticar a decisão da Justiça. Livingstone classificou o veredito com um “desastre que tornará mais difícil a missão da Scotland Yard de defender a capital contra terroristas”. “A decisão fará com que policiais agora se preocupem com possíveis processos quando estiverem na perseguição a elementos perigosos e precisarem tomar atitudes num piscar de olhos”, disse Livingstone, em entrevista à Rádio 4 da BBC. Mas Blair tem enfrentado críticas até de aliados.

Brian Paddick, ex-vice-comissário da Scotland Yard, disse que seu superior deveria ter esperado a poeira baixar antes de se pronunciar, e não anunciar que ficaria no cargo ainda à saída do tribunal. O comissário não entrou na berlinda apenas por conta do caso Jean Charles. Em janeiro de 2006, por exemplo, foi forçado a se desculpar após dizer que a mídia tinha dado destaque demais aos assassinatos de Soham, em que duas crianças foram mortas pelo zelador de uma escola no interior da Inglaterra. (Folhapress)

Presidente paquistanês declara estado de emergência no país

Por Kamran Haider

ISLAMABAD (Reuters) - O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, decretou estado de emergência neste sábado, mobilizando tropas e afastando um importante juiz, em uma tentativa de reafirmar sua autoridade contra rivais políticos e militantes islâmicos.

A segurança interna do Paquistão, que possui armas nucleares, se deteriorou de forma aguda nos últimos meses, com uma onda de ataques suicidas por militantes influenciados pela Al Qaeda. Um deles matou 139 pessoas.

A TV estatal informou que Musharraf suspendeu a Constituição e declarou estado de emergência. A medida encerrou semanas de especulação sobre a possibilidade do general, que tomou o poder através de um golpe em 1999, decretar estado de emergência ou lei marcial.

Os Estados Unidos, que vêem Musharraf como um aliado crucial contra a Al Qaeda no Paquistão e no vizinho Afeganistão, haviam pedido que ele resistisse a adotar qualquer medida autoritária.

Na Turquia, a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse que a medida é "muito lamentável" e que espera que a intenção do ato seja garantir eleições livres e justas.

Testemunhas disseram que soldados foram enviados à TV estatal e a estações de rádio, e que a maioria das linhas telefônicas foi cortada. Tropas também foram enviadas à avenida onde estão localizados o edifício presidencial, a Assembléia Nacional e a Suprema Corte.

Canais de televisão informaram que o chefe da Suprema Corte, Iftikhar Chaudhry, ouviu que seus serviços "não são mais requeridos". Sua saída em março havia marcado o início da crise de popularidade de Musharraf.

Chaudhry havia retomado o posto em julho. Ele e outros oito juízes se recusaram a endossar a ordem constitucional provisória instituída pelo presidente.

Do Site:

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRN0364338920071103