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7 de nov. de 2007

Polícia se confronta com advogados pelo 3º dia no Paquistão

da Folha Online

Advogados se confrontaram com policiais nesta quarta-feira nas ruas do Paquistão, no terceiro de protestos contra o estado de emergência declarado pelo presidente, Pervez Musharraf, no último sábado (3). As manifestações vêm sendo reprimidas com violência.

Cerca de 80 advogados foram impedidos de se reunirem perto da principal corte judicial de Rawalpindi, segundo Mohammed Khan Zaman, membro da associação local de advogados.

Em Islamabad, cerca de 200 advogados protestaram dentro e ao redor da corte distrital, cantando slogans como "Fora Musharraf" e "Não a Musharraf".

Adrees Latif/Reuters Manifestante é detido após chegar a Suprema Corte de Justiça para protestar; policiais se confrontam com advogados pelo terceiro dia

A maior motivação da oposição dos advogados ao presidente foi a prisão do líder da Suprema Corte do Paquistão, Iftikhar Mohammed Chaudhry, juiz independente que Musharraf tentou demitir no ano passado. Em setembro último, no entanto, ele teve o cargo restituído.

Após a declaração do estado de emergência, Chaudhry está sob prisão domiciliar em Islamabad, mas conseguiu se comunicar por celular com os advogados, pedindo que eles fossem às ruas. "Nós precisamos levar essa mensagem às ruas, para que se decida, de uma vez por todas, se será o Exército ou o povo que irão governar no Paquistão", disse Zaman.

Também hoje, o partido da ex-premiê Benazir Bhutto prometeu realizar na sexta-feira (9) uma grande manifestação perto da capital paquistanesa para protestar contra o estado de emergência declarado no país pelo presidente, Pervez Musharraf, no último sábado (3).

No entanto, autoridades locais dizem que a polícia diz que irá reprimir o protesto. O prefeito de Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, afirmou que se usará a força, se necessário, para impedir que manifestantes cheguem ao parque onde Bhutto deve falar a partidários.

"Nós garantiremos que eles não violem a proibição a atos públicos e, se o fizerem, o governo irá tomar as ações necessárias de acordo com a lei", disse o prefeito, Javed Akhlas.

Mas os partidários de Bhutto prometem que irão realizar a manifestação de qualquer forma.

"Nós somos contrários ao estado de emergência e certamente chegaremos a Rawalpindi para protestar", afirmou Babar Awan, um dos líderes do Partido Popular do Paquistão (PPP).

Segundo Akhlas, há uma "forte ameaça" de um segundo ataque suicida contra Bhutto.

A ex-premiê escapou ilesa de uma explosão que atingiu seu comboio em Karachi em 18 de outubro último, dia que voltou ao país após um exílio de quase nove anos. Ao menos 140 pessoas morreram na ação.

EUA

Assim como a oposição, os Estados Unidos e outros doadores internacionais pressionam Musharraf a realizar eleições livres no país.

Eles também exigem que o general cumpra sua promessa de deixar seu posto de chefe militar do Paquistão --sua real fonte de poder.

"Para que as eleições sejam livres, os líderes de partidos políticos devem ser liberados da cadeia ou da prisão domiciliar. A imprensa deve ser livre para relatar os acontecimentos e dividir sua opinião com a população", disse a embaixadora americana, Anne Patterson.

Musharraf afirma que suspendeu a Constituição e declarou estado de emergência porque a Justiça estava "impedindo" os esforços para deter o terrorismo no país ao liberar suspeitos.

Mas opositores o acusam de ter realizado uma manobra política para manter-se no poder.

O presidente retirou o poder da Suprema Corte no momento em que deveria ser decidida a legalidade de sua reeleição a presidente no próximo mês.

A Justiça também pressiona pelo retorno do ex-premiê exilado Nawaz Sharif.

Ele voltou para ao Paquistão recentemente, após um exílio de sete anos na Arábia Saudita, mas foi deportado poucas horas depois.

Do Site:

TAM começa a aceitar bilhetes já emitidos da BRA

A empresa aérea TAM vai aceitar a partir de hoje (7) bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais, desde que haja disponibilidade de assentos nos vôos. A decisão foi divulgada por meio de nota, em que a TAM afirma atender à solicitação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A BRA suspendeu suas operações a partir de hoje. A empresa informou que os passageiros terão que remarcar os bilhetes em outra empresa ou exigir o dinheiro de volta. Os reembolsos seriam pagos num prazo de 30 dias.

A assessoria de imprensa da BRA diz que a interrupção dos vôos anunciada ontem (6) foi necessária para concretizar um novo aporte financeiro. Em dezembro do ano passado, a empresa anunciou a entrada da Brazil Air Partner como sócia, afirmando que receberia “um aporte de capital para impulsionar uma nova fase de crescimento nos mercados nacional e internacional”.

A BRA tem uma frota de dez Boeings, sendo oito 737 e dois 767. De janeiro a setembro deste ano, a empresa transportou 2 milhões de passageiros para 26 destinos nacionais e três internacionais.

O telefone da companhia aérea para atendimento é (11) 3583-0122.

Da Agência Brasil

6 de nov. de 2007

Com coroa de diamantes, safiras e rubis, Elizabeth II anuncia plano de Brown

Rainha chegou ao Parlamento de carruagem e usando um longo abrigo de arminho branco.No discurso, premiê anunciou os planos para frear a imigração. Do G1, com informações

A luta contra o terrorismo e a imigração e medidas de ajuda aos jovens são os principais pontos do primeiro programa de Governo do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apresentado, como todos os anos, pela rainha Elizabeth II na pomposa abertura formal do Parlamento (clique aqui para ler a continuação desta reportagem).

Com a coroa, a rainha Elizabeth II lê o discurso de abertura na Câmara dos Lordes, marcando a abertura da sessão do Parlamento, em Londres (Foto: Alastair Grant/AP)

Usando um longo abrigo de arminho branco e sua pesada coroa de diamantes, safiras e rubis (clique aqui para ver a coroa), Elizabeth II, de 81 anos, chegou ao Parlamento britânico na companhia de seu marido, Philip, após um breve passeio de carruagem como manda a tradição. O discurso lido pela rainha acomodada num trono instalado na câmara alta de Westminster definiu a agenda política do governo para os próximos 12 meses (clique aqui para ler a continuação desta reportagem).

A rainha Elizabeth II chega com carruagem ao Parlamento, em Londres (Foto: Kirsty Wigglesworth/AP)

Tropa da cavalaria recebe última limpeza se preparando para a cerimônia de abertura com a chegada da rainha (Foto: Adrian Dennis/AP)

Integrantes da cavalaria recebem ordem para colocar o capacete antes da chegada da rainha Elizabeth II (Foto: Adrian Dennis/AP)

Saiba mais

» Grã-Bretanha oferece dinheiro para presos aceitarem deportação » Al-Qaeda recruta crianças para realizar atentados na Grã-Bretanha » Vogue coloca rainha Elizabeth entre as mais "glamourosas" do mundo » Elizabeth II é a primeira monarca britânica a celebrar bodas de diamante

Em seu discurso, Brown anunciou 23 projetos legislativos, que incluem o fortalecimento de medidas contraterroristas e os planos para frear a imigração.

Anunciou também reformas do sistema de justiça, saúde, aposentadorias, educação e do financiamento dos partidos.

Mas deu ênfase às medidas para combater o desemprego entre os jovens, melhorar os serviços para crianças carentes e estimular o acesso à moradia, com que Brown espera recuperar a iniciativa política e a simpatia com que contava quando assumiu o poder em junho passado, substituindo Tony Blair.

Segundo as pesquisas mais recentes, as semanas de intensas especulações sobre uma eleição que não chegou a se concretizar deterioraram a imagem de Brown, cuja popularidade caiu muito nas últimas semanas.

A coroa usada pela rainha Elizabeth II (Foto: Dylan Martinez/Reuters)

Do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL171012-5602,00-COM+COROA+DE+DIAMANTES+SAFIRAS+E+RUBIS+ELIZABETH+II+ANUNCIA+PLANO+DE+BROWN.html

CPMF: PMDB diz que governo não precisa negociar ‘favores’

Segundo Valdir Raupp, partido já está sendo contemplado por obras do PAC.Planalto estaria negociando nos bastidores apoio a governadores tucanos.

Roberto Maltchik

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse nesta terça-feira (6) que o governo não precisa discutir o atendimento de pleitos regionais, como investimentos nos estados dos parlamentares do partido, para aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. “Independente da CPMF, [o atendimento das reivindicações] já está acontecendo. Uma coisa não está atrelada à outra”, garantiu.

No entanto, de acordo com governistas, o Planalto trabalha nos bastidores para conquistar votos da oposição com a promessa de facilitar o trabalho de governadores tucanos, como Yeda Cruisus (RS) e Teotônio Vilela Filho (AL), que sofrem com a crise financeira dos estados.

Outra carta na manga, e que beneficiaria diretamente os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), é a ampliação dos recursos destinados aos estados por conta do chamado “imposto da gasolina” (CIDE). A contribuição é paga sobre o valor do combustível e a arrecadação deve ser utilizada em investimentos rodoviários.

A mesma negociação vem sendo travada nos bastidores com alguns governadores da base aliada, de acordo com um líder governista.

Descontentamento

A negociação entre governo e PSDB, no entanto, provoca ciúmes em parte da base aliada. Nesta terça-feira, por exemplo, o senador Osmar Dias (PDT-PR) reclamava que o Planalto dá muita atenção aos tucanos e se esquece da base aliada. “Eles só falam com o PSDB. E o PDT? Nós temos quatro votos”, contabiliza.

O líder do PMDB disse que os aliados já estão sendo contemplados pelos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele contabiliza a aprovação da CPMF independente da posição que será adotada pelo PSDB. O PMDB é o maior partido no Senado, com 20 parlamentares.

O PSDB, que tem 13 senadores, adiou para a semana que vem a decisão sobre o apoio ou não à proposta do Palácio do Planalto, que inclui desonerações tributárias em outros setores da economia e o abatimento de CPMF para uma faixa de contribuintes. O abatimento estudado pela equipe econômica poderá ser feito tanto pelo Imposto de Renda quando pela contribuição para o INSS.

O Ministério da Fazenda já bateu o martelo sobre a isenção de CPMF para quem tem renda de até R$1.642 por mês. A base aliada do governo é composta, na teoria, por 53 parlamentares.

Para aprovar a emenda constitucional da CPMF são necessários os votos favoráveis de 49 dos 81 senadores. A votação acontece em dois turnos. Do Site:

5 de nov. de 2007

Amorim diz que Brasil precisa de gás e vai se acertar com Bolívia

Ministro das Relações Exteriores abre conferência sobre política externa no Rio. Encontro entre os presidentes Evo Morales e Lula acontecerá em breve.

Cláudia Loureiro Do G1, no Rio

Reconhecendo que o país precisa de gás, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, manifestou a confiança de que o Brasil chegará a um acordo com a Bolívia, seu principal fornecedor. Ele comentou a decisão da Petrobras de reduzir a oferta do combustível nos mercados do Rio e de São Paulo, dizendo que ela tem caráter empresarial:

"Isso é uma decisão técnica que a Petrobras tem que tomar. É claro que o governo acompanha e tem participado. Nós temos necessidade de gás. É uma questão bastante evidente. O cliente natural da Bolívia é o Brasil. Então, eu acho que com isso e com um clima de entendimento que se conseguiu lograr, vai se chegar a uma definição."

Amorim particiou no Rio nesta segunda-feira (5) da abertura da II Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional (CNPEPI), no Palácio Itamaraty, no Centro do Rio.

Encontro Lula e Morales

Celso Amorim afirmou que um encontro entre os presidentes Lula e Evo Morales acontecerá em breve, mas não soube precisar quando. "O presidente Lula tem a intenção de ver o presidente Morales ainda esse ano, fora o encontro que naturalmente terão provavelmente nos corredores da Conferência Ibero-americana, mas ele tem intenção de ir à Bolívia. É uma questão de acertar a data.

"Sobre a vulnerabilidade que o Brasil enfrentou por conta da crise no mercado de gás, disse que não é especialista no assunto. "Não sabia que existia essa vulnerabilidade da semana passada. Independentemente disso, o Brasil, crescendo a 5% ao ano, como nós todos queremos que cresça, vai ter necessidade de mais energia. Essa energia vai ter que vir de vários lugares, mas, quanto mais ela vier de dentro do Brasil e da região (América do Sul), melhor", afirma. Do Site:

Alvaro Colom conquista Presidência da Guatemala

GUATEMALA (AFP) — Os guatemaltecos elegeram na eleição presidencial de domingo o social-democrata Alvaro Colom, que terá o desafio de solucionar o problema da insegurança no país, reduzir a pobreza e combater o crime organizado.

"Agora começa um processo de mudança e transformação que não aconteceu em 50 anos. Vai a ser um processo pacífico, de consenso, de muito diálogo", disse o presidente eleito, que espera contar com o apoio dos partidos políticos para garantir a governabilidade nos próximos quatro anos (2008-2012).

O outro candidato no segundo turno, o general da reserva Otto Pérez Molina, admitiu a derrota. Com quase 98% das urnas apuradas, o fundador da Unidade Nacional da Esperança (UNE) tem vantagem de 5,5% dos votos sobre Pérez Molina, quase 150.000 votos, segundo o Supremo Tribunal Eleitoral.

Pérez Molina, que, no entanto, venceu bem no Distrito Central e no Bajo Verapaz (norte), prometeu realizar uma oposição "construtiva" no Parlamento, onde seu bloco será a terceira força com 29 cadeiras, atrás da UNE, com 52 dos 158 representantes, e da Grande Aliança Nacional (GANA), com 37.

Apesar da grande abstenção, superior a 50%, a eleição foi calma, sem incidentes graves, após um processo eleitoral que custou a vida de mais de 50 pessoas.

Os guatemaltecos "viraram a página trágica" do militarismo na Guatemala, afirmou Colom em referência a Molina, um general da reserva que entrou para a política com enorme força.

Colom, um engenheiro industrial de 56 anos, prometeu que em 1º de dezembro divulgará seu gabinete, com a criação de um ministério da Família, e dará ênfase à policial social prometida durante sua campanha.

"O importante é suprimir as causas da violência", afirmou o presidente eleito em suas primeiras declarações.

A insegurança, que provoca uma média de 15 mortos por dia, a pobreza que afeta mais da metade dos 13 milhões de guatemaltecos e o crime organizado que se infiltrou nas estruturas do Estado são os desafios do novo presidente.

Colom afirmou ainda que começará a trabalhar, depois que tomar posse, no dia 14 de janeiro, em um plano de unidade nacional.

Conhecido como "gavião", seu 'yahual' maia, equivalente ao signo do zodíaco ocidental, Colom é criticado por seus detratores pela falta de carisma.

Viúvo e casado pela segunda vez com Sandra Torres, estudou engenharia industrial "porque queria se relacionar com o ser humano, já que tem a ver com a administração humana", segundo explicou.

Seus seguidores vêem em Colom um líder que adquiriu experiências nas duas tentativas anteriores de chegar à presidência.

Sua tendência social-democrata, no entanto, levanta suspeitas na elite conservadora, que impôs um sistema econômico ultraliberal, benéfico apenas para um algumas de famílias, enquanto mais da metade dos 13 milhões de guatemaltecos vivem na pobreza.

Do Site: