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13 de nov. de 2007
12 de nov. de 2007
Combustível que vazou de navio atinge costa russa e mata aves
Combustível que vazou de navio atinge costa russa e mata aves
Oposição pressiona por fim do estado de emergência no Paquistão
da Folha Online
A oposição paquistanesa faz pressão para que o ditador Pervez Musharraf dê fim ao estado de emergência no país, dizendo que as eleições parlamentares previstas para janeiro "não terão validade" caso o regime civil não seja plenamente reestabelecido.
O estado de emergência permite que autoridades prendam pessoas sem ordens judiciais, limitem o movimento de pessoas ou veículos, confisquem armas e fechem espaços públicos.
Vários partidos políticos prometem boicotar o pleito. Neste domingo, Musharraf prometeu realizar eleições em janeiro, mas não deu prazo para o fim do estado de emergência no país.
Segundo ele, as medidas são "necessárias para garantir que as eleições sejam justas e transparentes", e para acirrar o combate à ameaça do extremismo no Paquistão. Bhutto aprovou a data prevista para o pleito, 9 de janeiro, mas disse que a campanha será "difícil".
Raja Zafarul Haq, presidente do partido do ex-premiê Nawaz Sharif, exigiu a restituição da ordem constitucional, a recolocação de juízes afastados dos cargos por Musharraf e a libertação de presos, além da permissão para que Sharif volte para o Paquistão. Ele voltou recentemente de um exílio de sete anos na Arábia Saudita, mas foi deportado horas depois.
"Sob as atuais circunstâncias, é muito difícil acreditar que haverá eleições justas no país", disse Haq à agência de notícias Associated Press.
"Na próxima semana, haverá reuniões, e decidiremos se iremos às urnas ou às ruas".
Liaqat Baloch, secretário-geral do principal partido islâmico do país, Jamaat e Islami, afirmou que sua organização analisa a possibilidade de boicotar as eleições. "Se houver estado de emergência e não houver Constituição, é impossível que a votação seja livre e justa".
Protesto
A ex-premiê do país, Benazir Bhutto, prepara uma grande manifestação contra o regime militar. A polícia reforçou sua segurança, dizendo ter obtido informações de que um suicida poderia atacá-la em Lahore. Bhutto foi alvo de um atentado suicida em Karachi (sul) em 18 de outubro, dia em que retornou ao Paquistão após passar quase nove anos no exílio.
O ataque matou ao menos 145 pessoas. Em Lahore, cerca de 200 policiais cercaram sua casa, com atiradores de elite posicionados em telhados de casas próximas.
O protesto, que deve ter início nesta terça-feira, pretende pressionar Musharraf da dar fim ao estado de emergência e renunciar ao cargo de chefe do Exército. Milhares de partidários de Bhutto devem participar do ato, que deve durar ao menos três dias.
Farzana Raja, porta-voz do Partido Popular do Paquistão (PPP), afirmou que os manifestantes irão resistir a qualquer tentativa do governo de bloquear a "marcha pela liberdade".
"Se a polícia tentar nos deter, haverá confronto entre ativistas do PPP e policiais", afirmou.
EUA
Os Estados Unidos e outros países ocidentais exigem que Musharraf realize as eleições dentro da data prevista, e dizem estar "satisfeitos" pelo fato de elas não terem sido adiadas.
Anteriormente, o governo havia dito que a data poderia ser adiada por um ano.
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, disse estar preocupada pelo fato de Musharraf --considerado aliado dos EUA na chamada luta contra o terror-- não ter estabelecido um limite para restaurar os direitos civis. "Não é uma situação perfeita", disse ela.
Joe Biden, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, disse que as eleições serão uma "farsa" caso não se dê fim ao estado de emergência.
Seu rival, Bill Richardson, embaixador da ONU durante a administração de Clinton, afirmou que não é possível ter uma "democracia pela metade".
Do Site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u344820.shtml
YouTube: Polícia finlandesa prende outro adolescente
Polícia finlandesa deteve um jovem de 16 anos, suspeito de divulgar um vídeo no YouTube, onde ameaçava a escola de Maaninka como alvo de um novo massacre, imitando o adolescente que matou oito pessoas noutra escola da Finlândia.
Segundo os jornais finlandeses, o rapaz contou à polícia que o vídeo feito na sua escola, com o título de «Massacre de Maanicka», era apenas uma brincadeira sem qualquer intenção de realizar o atentado.
A «brincadeira» faz menção ao atentado realizado por Pekka-Eric Auvinen, de 18 anos, na quarta-feira passada. O estudante, da cidade de Tuusula, também na Finlândia, abriu fogo contra os seus companheiros, matando seis colegas de turma e dois funcionários da escola de Jokela, antes de se suicidar.
Auvinen tinha iniciado uma sequência de declarações online, anunciando o massacre. A sua última publicação foi feita menos de uma hora antes dos tiros. Na sexta-feira, a polícia finlandesa já tinha suspendido as aulas nas escolas de Kirkkonummi e Tuusula, devido a ameaças de mesmo teor.
Mar de Azov: Situação próxima de uma catástrofe ecológica
A situação no Mar de Azov está muito próxima de uma catástrofe ecológica, devido ao derrame de enxofre e fuelóleo, afirmou hoje à agência ITAR-TASS uma fonte do Ministério para Situações de Emergência da Rússia.
De acordo com Alexandre Kozlikin, chefe da Direcção de Krasnodar daquele ministério, «mantém-se o perigo de poluição da linha costeira ucraniana e russa no Estreito de Kerch», na sequência do naufrágio de quatro navios, que derramaram cinco mil toneladas de enxofre e mais de quatro mil toneladas de fuelóleo.
As autoridades russas reiniciaram hoje de manhã as operações de salvamento de oito marinheiros desaparecidos do cargueiro Nakhitchevan, um dos cinco navios que domingo se afundaram no Mar Negro.
«Confirmamos que três marinheiros do cargueiro afundado faleceram, os seus corpos foram encontrados a um quilómetro da ilha de Tuzla (Distrito de Krasnodar)» - informou o Ministério para Situações de Emergência da Rússia, acrescentando que «vão continuar as buscas de cinco marinheiros que continuam desaparecidos».
«Durante as operações de socorro, foram salvos 35 tripulantes dos vários navios. A realização das operações de socorro e a monitorização do meio marítimo estão a ser dificultadas pelas condições climatéricas» - acrescentou aquele departamento governamental.
Fortes ventos e ondulação no Mar Negro afundaram, durante o domingo, cinco navios (dos quais quatro originaram derrames para o mar), enquanto outros dois continuam à deriva.
O Ministério para Situações de Emergência da Rússia fala da «maior catástrofe nos mares Negro e Azov».
Na madrugada de domingo, o petroleiro «VolgaNetf-139» partiu-se em duas partes, derramando parte significativa das 4.000 toneladas de fuleóleo que transportava, enquanto a tripulação foi salva.
Mais tarde, afundaram-se dois navios de carga que transportavam enxofre, o «Volnogorsk» e o «Nakhitchevan».
A tripulação do primeiro foi toda salva, mas entre a tripulação da segunda há a registar três mortos e cinco desaparecidos, tendo-se conseguido salvar três marinheiros.
Onze marinheiros da tripulação do cargueiro «Kobel», que transportava enxofre, tentaram salvar o navio todo o dia, mas acabou por afundar-se também.
A tripulação foi toda resgatada com vida.
Estes acidentes ocorreram no interior do porto russo Kavkaz, situado no estreito de Kerch, que liga os mares Negro e Azov.
O cargueiro Ismail, que transportava sucata de Mariupol (Ucrânia) para a Síria, afundou-se perto do porto ucraniano de Sebastopol.
Dos 17 homens que constituíam a tripulação, apenas dois se salvaram, estando 15 dados como desaparecidos.
Na mesma zona, a barcaça »Demetra«, que transporta três mil toneladas de resíduos de petróleo, anda à deriva e é empurrada pela corrente para a praia de Tuzla.
Além disso, dois cargueiros, um georgiano e outro turco, encalharam em bancos de areia perto do porto russo de Novorrossisk.
Os cientistas e especialistas em meio ambiente falam em «catástrofe ecológica».
«As consequências poderão fazer-se sentir durante meses, anos, décadas. As medidas que as equipas de salvamento estão a tomar são o máximo que podem fazer, mas de pouco servem», considerou Vladimir Tchuprov, da organização ecologista Greenpeace.
Segundo ele, «os absorventes biológicos que devem absorver o combustível têm efeito eficaz apenas a temperaturas superiores a 10 graus, enquanto que, agora, a temperatura da água na região ronda os 7 graus. As barreiras também não ajudarão muito, porque os combustíveis pesados pousaram no fundo do mar e as ondas são muito altas».
«O derramamento de petróleo é uma grande problema, mas é ainda maior o problema da carga de enxofre que se afundou. A envergadura do prejuízo ecológico possível depende das operações do Ministério para Situações de Emergência, mas, em qualquer dos casos, trata-se de uma série catástrofe ecológica», considerou o académico russo Serguei Baranovski.
A Procuradoria-Geral da Rússia deu início a investigações em conformidade com dois artigos do Códido Penal russo: 352 (poluição de águas) e 263 (violação das normas de segurança de navegação e exploração de transporte marítimo).
Diário Digital / Lusa
Do Site: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=304051
11 de nov. de 2007
Polícia finlandesa prende outro adolescente por ameaças no YouTube
Folha Online