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28 de nov. de 2007

General dos EUA supervisionará forças palestinas

Por Adam Entous

WASHINGTON (Reuters) - Um general dos fuzileiros navais norte-americanos, com histórico na diplomacia, será nomeado na quarta-feira para analisar questões de segurança no Oriente Médio, em especial forças palestinas, um dia após israelenses e palestinos concordarem em retomar as negociações formais de paz, depois de sete anos.

Segundo fontes norte-americanas, israelenses e ocidentais, o general James Jones, que foi comandante supremo da Otan na Europa até 2006, deve assumir o posto, que ficou definido na conferência de paz que aconteceu na terça-feira em Annapolis.

Na conferência, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, concordaram em retomar as negociações com o objetivo de chegar a um acordo definitivo até o fim de 2008.

Mas Olmert já tinha afirmado antes que Israel não fechará nenhum acordo de paz enquanto os palestinos não cumprirem suas obrigações no que diz respeito à segurança, como determinava o "mapa do caminho," de 2003.

Abbas também pressiona os israelenses a cumprir suas obrigações, como suspender o crescimento dos assentamentos judaicos.

A expectativa é que Jones faça uma análise mais ampla das questões de segurança entre Israel e os Palestinos, assim como de outros vizinhos, como Jordânia e Egito, em vez de fazer declarações sobre se um ou outro lado cumpriram suas promessas.

O Departamento de Estado dos EUA não quis confirmar a nomeação, mas a secretária de Estado, Condoleezza Rice, faria um anúncio na própria quarta-feira. Segundo o departamento, o titular do posto deve trabalhar ao lado do general Keith Dayton, o atual coordenador de segurança entre israelenses e palestinos, no planejamento da estrutura de segurança palestina.

Os EUA querem reforçar as forças palestinas ligadas a Abbas para contrabalançar o Hamas, grupo radical que detém o controle da Faixa de Gaza --as forças de Abbas dominam a Cisjordânia.

do Site:

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB8971120071128

27 de nov. de 2007

IDH do Brasil vai melhorar até 2010

SÃO PAULO, 27 de novembro de 2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje acreditar que o Brasil melhorará sua posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) até 2010. Durante a cerimônia de lançamento do Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Lula fez o convite para que o estudo de 2012 também seja lançado no país.

Integra do texto

SÃO PAULO, 27 de novembro de 2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje acreditar que o Brasil melhorará sua posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) até 2010. Durante a cerimônia de lançamento do Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Lula fez o convite para que o estudo de 2012 também seja lançado no país.

"Gostaria que o Pnud aceitasse, eu não diria um desafio, mas um convite para que voltasse ao Brasil em 2012 para apresentar o seu relatório', disse. 'Estou convencido que a partir daí todo governo que vier vai se sentir na obrigação de o Brasil crescer um ponto a cada relatório" completou. , P <>

O documento divulgado hoje revela que pela primeira vez em sua história o Brasil entra no grupo de países classificados na categoria Alto Desenvolvimento Humano, ainda que continue distante do patamar de outras nações em desenvolvimento, como 2005. Em uma variação de 0 a 1, o Brasil alcançou 0,800, índice considerado o marco para se falar em alto desenvolvimento humano (o índice da Islândia, país que lidera o ranking, é de 0,968).

As informações são da Agência Brasil. (Redação - InvestNews)

do Site:

http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=3%2C0%2C+%2C1137646%2CUIOU

O tratado de paz sai até 2008, diz Bush

O presidente americano George W. Bush anunciou nesta terça-feira que palestinos e israelenses concordaram em assinar um tratado de paz até 2008. A decisão foi comunicada após a reunião da cúpula de Annapolis (EUA), em que se discutem soluções para a pacificação do Oriente Médio.

Ao término do encontro com os líderes de Israel e da Palestina, Bush afirmou que os esforços devem se concentrar na criação de um estado palestino que consiga conviver pacificamente com Israel. "Nós concordamos em nos engajar em negociações vigorosas e contínuas e faremos todo esforço para concluir um acordo antes do fim de 2008", disse o presidente americano. "Para isso, um comitê liderado em conjunto pelos chefes de cada delegação vai se encontrar repetidamente, como combinado". Um novo encontro foi marcado para o dia 12 de dezembro.

Segundo Bush, para que a paz venha de fato é preciso que Israel encerre a expansão dos seus assentamentos, e que os estados árabes apoiem o presidente palestino Mahmoud Abbas, a fim de demonstrar em "palavras e ações" que o estado Judeu tem um lugar permanente no Oriente Médio. O líder dos Estados Unidos prometeu sua "dedicação pessoal" e o envio de recursos para solucionar os conflitos na região.

Para Abbas, as negociações devem trazer a paz completa e justa que resulte no fim da ocupação israelense e as atividades de assentamentos, na libertação de prisioneiros e que ajude os palestinos a estabelecer a força da lei. O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que Israel não está alheio às tragédias que os palestinos sofrem. Segundo ele, o país vai ajudar refugiados palestinos a encontrar um futuro no novo estado palestino. Olmert também disse que as negociações devem solucionar todos os principais temas do conflito.

Governador da Bahia se antecipa e anuncia implosão da Fonte Nova

Salvador (BA) - O primeiro desdobramento da tragédia ocorrida no último domingo na Fonte Nova, com sete pessoas mortas pela queda da arquibancada durante o jogo entre Bahia e Vila Nova, foi conhecido nesta terça-feira. O governador da Bahia, Jacques Wagner, antecipou o prazo dado para sua decisão e anunciou a demolição do cinqüentenário estádio baiano.

A medida foi divulgada pelo governante após uma reunião com seus secretários. A idéia de Wagner é a construção de um novo estádio no local da Fonte Nova, que foi concluída nos anos 50 e não passa por reforma há 37 anos. Até a segunda-feira, Jacques Wagner via a demolição apenas como uma possibilidade e prometia esperar até o final da perícia do acidente para decidir o que faria com a arena.

Segundo a assessoria do governo, a intenção existe desde a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, e a única duvida era se a nova arena seria construída no mesmo local da Fonte Nova ou em outra região de Salvador.

Jacques Wagner também garante que o acidente do final de semana acelerou a sua decisão. “Todos sabem da minha inclinação em implodir a Fonte Nova, isso foi dito diversas vezes antes da tragédia do domingo. Já temos um projeto em andamento que prevê, além da construção do estádio, um shopping center e estacionamento”, declarou o governador. “Vamos apagar essa velha Fonte Nova e proporcionar aos torcedores baianos um estádio digno”, promete.

Ainda não há previsão da conclusão do novo estádio, mas o governo baiano assegura que já há um projeto e que isto é um fator positivo para a construção. De início, a expectativa é pela formação de uma arena a partir no modelo de Parceria Público-Privada (PPP), abrindo a licitação para empresas se associarem ao empreendimento.

O governador, no entanto, assegura que a PPP não é a única possibilidade de construção do estádio. “Estamos estudando essa possibilidade. Mas se não for possível, o estado irá arcar com o custo de implantação”, disse Jacques Wagner.

No anúncio, o governo baiano afirmou que a decisão de implodir a Fonte Nova não afetará as investigações sobre o ocorrido na tragédia de domingo. A previsão é que o laudo oficial da perícia técnica saia nos próximos dez dias.

Ainda não há data para a implosão do estádio.

Reino Unido ainda não revelou quem o representará em Lisboa

O Reino Unido continua sem revelar como estará representado na Cimeira UE/África, agora que o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, confirmou a sua presença, inviabilizando a do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.

«Ainda não tomámos nenhuma decisão», disse hoje à Agência Lusa uma porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, afirmando que o governo de Londres mantém a posição já tornada pública pelo primeiro-ministro.

Em Setembro, Gordon Brown declarou em Setembro que não estaria presente, nem nenhum dos seus «ministros seniores», na cimeira se Robert Mugabe participasse, invocando o desrespeito dos direitos humanos naquele país.

Hoje, falando à Lusa em Moçambique, Robert Mugabe garantiu que se deslocará a Lisboa para participar na cimeira UE/África, marcada para 08 e 09 de Dezembro.

O Presidente do Zimbabué está actualmente proibido de viajar para a União Europeia, no âmbito de sanções em vigor contra o seu regime, que deverão ser levantadas para a cimeira organizada pela presidência portuguesa da União Europeia.

A diplomacia britânica estava ainda esperançada que «fosse encontrada uma solução diplomática como a que foi usada com a Birmânia numa cimeira da ASEAN [Associação das Nações da Ásia do Sul]», admitiu a mesma fonte.

Para essa reunião em 2004, a Birmânia esteve representada a um nível inferior, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, após a União Europeia rejeitar a presença dos dirigentes militares, que são alvo de sanções internacional.

Todavia, esse cenário foi hoje afastado pelo próprio presidente zimbabueano, que garantiu à Lusa, à chegada a Moçambique, onde irá onde vai assistir à cerimónia de entrega da barragem de Cahora Bassa ao estado moçambicano.

«Sim, vou» foi a resposta de Mugabe, antecedida de um sorriso, quando interrogado pela Lusa sobre a sua participação na cimeira UE/África, prevista para 08 e 09 de Dezembro, em Lisboa.

A presença de Mugabe tinha sido considerada indesejável pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, por temer que cause «ruído» e desvie a atenção dos assuntos mais importantes a discutir.

O argumento é também usado pelo Reino Unido, que está convencido que Mugabe vai «desviar as atenções» da cimeira.

Ainda assim, a diplomacia britânica mantém o desejo de que a cimeira «seja um sucesso» e deixa ao critério dos restantes países europeus a sua posição quanto a Mugabe. «Cabe a cada país decidir o que fará», afirmou a porta-voz do MNE.

Digital / Lusa

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26 de nov. de 2007

Líderes pedem fim de protestos contra Constituição na Bolívia

Confrontos entre manifestantes e policiais deixam três mortos e pelo menos 130 feridos no final de semana

Agências internacionais

Efe

Constituição foi aprovada durante reunião no sábadoLA PAZ - As televisões locais mostraram imagens da cidade sem policiais, mas com sinais da onda de violência, com dezenas de instalações e veículos oficiais queimados e saqueados no início desta segunda-feira, 26. Líderes cívicos de Sucre, capital oficial porém não efetiva da Bolívia, e o bispo da cidade, o espanhol Jesús Pérez, pediram que os manifestantes que interrompessem os incidentes.

Veja também:Protestos na Bolívia matam 3; Morales confirma Constituição

A polícia deixou a cidade após três dias de distúrbios e que provocaram a morte de três pessoas e deixaram mais de 130 feridos. A população protestava contra a aprovação de uma nova Constituição para o país.

O presidente do Comitê Interinstitucional de Sucre, Jaime Barrón, acusou o governo de instigar os protestos e afirmou que o presidente do país, Evo Morales, pretende que o caos impere na cidade com a decisão de retirar todos os policiais da cidade e liberar todos os presos.

O comandante da polícia de Sucre, coronel José Galván, confirmou a retirada dos policiais, que foram enviados para a vizinha cidade de Potosí. Ele disse que três metralhadoras foram roubadas de delegacias e usadas num ataque ao presídio de Sucre, de onde 102 detentos escaparam.

Nos últimos três días, Sucre vem sendo palco de confrontos entre a polícia e manifestantes que se opõem à aprovação em primeira instância pela Assembléia Constituinte, de uma nova Constituição. As mobilizações começaram na sexta-feira, em rechaço à decisão da base do governo de instalar a Assembléia Constituinte em um colégio militar e aprovar a nova Carta Magna sem a presença da oposição.

Os mortos durante os distúrbios são o advogado Gonzalo Durán, morto a tiros no sábado; o carpinteiro Juan Carlos Serrudo, morto por traumatismo no tórax e o policial Jimmy Quispe Carazas, linchado pela população. Pelo menos 130 pessoas foram feridas e algumas estão em estado grave.

Evo afirmou que a ratificação do seu projeto da nova Carta Magna está segura, já que ele foi aprovado por 136 dos 255 constituintes. Segundo a BBC, o líder da oposição e ex-presidente Jorge Quiroga disse que "é uma verdadeira vergonha" o que ocorreu em Sucre e pediu a intervenção de organizações internacionais no país.

Em uma mensagem transmitida em rede nacional pela emissora estatal, Evo declarou que a sua proposta "será referendada e aprovada mediante consulta pública em um referendo pelo povo boliviano".

O texto aprovado no sábado estabelece um Estado plurinacional (com respeito às diferentes etnias e culturas), a possibilidade de reeleição do presidente da República, a autonomia das populações indígenas e um Estado comunitário.

Evo negou ainda todas as denúncias da oposição de que a aprovação seria ilegal e não mencionou o projeto de Constituição ou os mortos nos tumultos. Ele apenas pediu uma investigação "urgente e imparcial" para apurar os responsáveis pelos distúrbios e acusou Quiroga de promover e "prever" a violência em Sucre.

O governante disse que a nova Carta Magna garante a autonomia departamental e indígenas, assegura a nacionalização dos hidrocarbonetos e declara como "direitos humanos" os serviços básicos de água, energia e telecomunicações, para que não se tornem negócios privados.

Evo também garante, segundo Morales, a luta contra a corrupção, para investigar fortunas suspeitas e coloca a possibilidade de revogar os mandatos dos prefeitos, governadores regionais e do próprio presidente.

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