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30 de jan. de 2008

Tucanos rejeitam efeito nacional de aliança PT-PSDB

da Agência Folha, em Belo Horizonte

Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) procuraram ontem minimizar os efeitos de uma possível aliança entre PT e PSDB na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. Ambos afastaram a idéia de que um eventual acordo tucano-petista em BH irá aproximar as siglas nacionalmente. Aécio e o prefeito Fernando Pimentel (PT) costuram o lançamento de uma única candidatura em outubro.

Divulgação
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais
Governadores tucanos José Serra e Aécio Neves se encontraram na residência oficial do governo de Minas Gerais

Serra e Aécio se encontraram na noite de ontem na residência oficial do governo mineiro. Com discurso afinado, avaliaram que as eleições municipais têm características próprias.

"Eu acho que o partido analisa e avalia sua estratégia em cada local. Eleição municipal é eleição municipal, não vamos perder isso de vista", afirmou o governador paulista.

Ao falar sobre o tema, Aécio seguiu a linha de Serra. "Acho que não podemos dar às eleições municipais um caráter maior do que elas têm. São eleições fundamentais, mas que se decidem nos municípios, em função das características políticas locais, nomes locais. Não vejo um link direto, por exemplo, das eleições municipais com eleição nacional", afirmou o mineiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u368134.shtml

Venezuela vive nova crise de reféns

Assaltantes mantêm mais de 30 pessoas em seu poder por 25 horas em banco e, após fuga frustrada, libertam as últimas 5

Efe e AFP Caracas

A população venezuelana acompanhou com apreensão uma outra crise de reféns. Desta vez, os seqüestradores não eram guerrilheiros colombianos, mas delinqüentes comuns. Armados com pistolas e pelo menos uma granada, quatro assaltantes mantiveram durante 25 horas mais de 30 pessoas retidas num banco na cidade de Itagracia de Orituco, no Estado de Guárico, a 100 quilômetros de Caracas. No meio da tarde de ontem, após acordo com a polícia, os seqüestradores libertaram a maioria dos reféns e fugiram numa ambulância, levando cinco voluntários como escudo. Duas horas depois, a ambulância foi interceptada pela polícia numa estrada, onde os criminosos soltaram os últimos reféns e se entregaram.

link Veja galeria de imagens do seqüestro

Imagens dramáticas dos reféns exibindo cartazes com pedidos de ajuda foram acompanhadas pela TV em todo o país. De manhã, seus parentes pediram a intervenção de Hugo Chávez. “Presidente, o senhor, que está atuando como mediador para a paz e a libertação dos reféns colombianos, ajude a salvar essas pessoas. Aqui é o seu povo que implora”, disse a uma rádio Brigiet de Goitia, mãe de um dos seqüestrados. Até o fim da tarde, Chávez não havia feito declarações sobre o caso.

Uma grávida de 8 meses, uma criança de 10 anos e um bebê de colo estavam ente os reféns, segundo Enrique Cottin, presidente do Banco Provincial, uma filial do espanhol BBVA. O drama começou na segunda-feira à tarde, quando os assaltantes foram surpreendidos por um policial que entrou no banco para retirar dinheiro do caixa automático. Após uma troca de tiros, o banco foi cercado pelas forças de segurança. “Conseguimos trazer os parentes (dos assaltantes) a tempo para negociar com eles”, disse o governador de Guárico, Eduardo Manuitt. Ontem, depois que os criminosos ameaçaram começar a executar reféns em 20 minutos, as autoridades concordaram em deixá-los partir na ambulância, que acabou interceptada a leste de Caracas.

O aumento da violência é uma das questões que hoje mais comprometem a popularidade do governo Chávez. Em 1998, ano em que ele foi eleito, 6.477 pessoas foram assassinadas no país. Em 2007, os homicídios passaram de 12 mil, de acordo com as fontes oficiais, e 387 pessoas foram seqüestradas. Há indícios, porém, de que a dimensão do problema seja ainda maior. Jornais e ONGs acusam o governo de mascarar os indicadores de criminalidade para não causar alarde. Mudanças na classificação dos crimes também contribuiriam, segundo esses meios, para ocultar o aumento da criminalidade. Hoje um “crime passional”, uma “morte ao resistir à prisão” e um “acerto de contas”, por exemplo, não são registrados como homicídio.

NÚMEROS

100 por cento foi o aumento no número de homicídios desde 1999, quando Chávez assumiu o governo

387 seqüestros foram registrados em 2007

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/30/int-1.93.9.20080130.9.1.xml

Autoridades indonésias suspendem alerta de tsunami

da Efe, em Jacarta

da Folha Online

Autoridades da Indonésia suspenderam o alerta de tsunami declarado depois que um terremoto de 6,2 graus de magnitude na escala Richter foi registrado nesta quarta-feira no mar de Banda, a nordeste da ilha do Timor. Não há informações sobre vítimas.

O terremoto ocorreu às 16h33 (5h33 de Brasília), 268 km ao nordeste de Díli, a capital do Timor-Leste, e 415 km ao sul da cidade indonésia de Manado, nas Ilhas Molucas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que controla a atividade sísmica no mundo todo.

A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por cerca de 7.000 tremores ao ano, a maioria de baixa intensidade.

Há pouco mais de três anos, um terremoto de 9 graus na escala Richter, registrado pouco acima da ilha de Sumatra, causou um tsunami que deixou cerca de 220 mil mortos. A maior parte deles estava na Indonésia.

As ondas gigantes devastaram diversas cidades da Indonésia, do Sri Lanka, da Índia e da Tailândia.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u368165.shtml

Bush precisa deixar de lado a retórica vazia

The New York Times*

Há seis anos, o presidente Bush começou seu discurso sobre o Estado da União com duas frases poderosas: “Enquanto nos reunimos nesta noite, nossa nação está em guerra, nossa economia está em recessão e o mundo civilizado enfrenta perigos sem precedentes. No entanto, o estado de nossa união nunca foi tão forte.”

Na noite de segunda-feira, depois de seis anos de promessas não cumpridas ou falsas e erros de proporções históricas, os EUA lutavam em duas guerras, a economia rumava para a recessão e o mundo civilizado ainda enfrentava perigos aterrorizantes - e tinha bem menos simpatia e respeito pelos EUA.

A nação está dividida em relação à guerra no Iraque, estilhaçada por políticas partidárias desumanas, borbulhando de temor econômico e atolada no debate sobre praticamente todas as questões que Bush enfrentava em 2002. E o melhor que Bush pôde oferecer foi um chamado à participação individual - idéia nobre, mas, nas mãos de Bush, só mais uma desculpa para abdicar da responsabilidade governamental.

O discurso de segunda-feira à noite nos fez pensar como ele poderia ter sido diferente se Bush tivesse aproveitado a unidade que se seguiu aos ataques do 11/9 para unir a nação, em vez de tomar para si cada vez mais poder e lançar sua desventura no Iraque. Como o discurso poderia ter sido diferente se Bush tivesse falado sério sobre o conservadorismo compassivo ou mesmo se tivesse seguido a disciplina fiscal do conservadorismo à moda antiga. Como poderia ter sido diferente se ele tivesse feito um verdadeiro esforço para obter o bipartidarismo que prometeu em 2002 e em tantas ocasiões posteriores.

Ele poderia ter usado o discurso de segunda-feira para celebrar um orçamento equilibrado, no qual os impostos levantassem dinheiro suficiente para pagar pelas necessidades genuínas da nação, incluindo serviços de saúde para as crianças pobres e a reconstrução de New Orleans. Em vez disso, Bush pediu - de novo - que seus cortes de impostos se tornem permanentes e ameaçou vetar projetos de lei que contenham gastos clientelistas excessivos, uma idéia ausente de sua agenda quando os republicanos controlavam o Congresso.

Se Bush tivesse feito seu trabalho direito ao menos nas últimas semanas, poderia ter usado o discurso para celebrar um acordo genuinamente bipartidário sobre um plano de estímulo econômico sólido. Além dos incentivos fiscais já combinados entre a Casa Branca e a Câmara, Bush poderia ter anunciado propostas sensatas para a expansão dos benefícios a desempregados e um aumento temporário nos cupons de alimentação para os cidadãos mais vulneráveis. Estas idéias não são só democratas. O independente Escritório de Orçamento do Congresso considera essas políticas de estímulo muito mais eficazes que os incentivos fiscais.

Se Bush tivesse permitido que a compaixão e o bom senso prevalecessem sobre a ideologia, teria podido usar o discurso de segunda-feira para celebrar a concessão do seguro-saúde a dezenas de milhões de crianças com pais trabalhadores. Bush vetou uma expansão do programa S-chip (que destina fundos a Estados para que eles forneçam seguro-saúde infantil a famílias de renda modesta) e nem sequer concordou em pagar por toda a cobertura existente, pois acreditava que muitos pais trocariam seus planos privados por públicos se recebessem assistência governamental para comprá-los.

Em 2003, o presidente propôs o benefício dos medicamentos com receita no programa Medicare, sua grande façanha na reforma da saúde. A proposta quase foi barrada pelos republicanos conservadores no Congresso e a vontade de Bush de tornar a saúde acessível e barata para todos os americanos desapareceu.

Bush incluiu um chamado à reforma da imigração em todos os discursos anteriores sobre o Estado da União. Mas nunca combinou essa retórica com idéias fortes ou paixão política. Um esforço no ano passado na direção de uma reforma abrangente foi derrubado pela ala direita de seu partido, que continua a espalhar ódio na campanha eleitoral. Sua solução na noite de segunda-feira: “A imigração ilegal é complicada.”

Em 2002, Bush falou da coalizão internacional que invadira o Afeganistão, do consenso das nações civilizadas em torno da necessidade de combater o terrorismo, do modo como os ataques do 11/9 uniram as nações sob a liderança dos EUA. A guerra justa no Afeganistão foi rapidamente ofuscada - e defraudada - pela loucura de Bush no Iraque. Seis anos depois, os EUA e seus aliados ainda lutam e morrem no Afeganistão e o Taleban está de volta à ativa.

Ele nem foi capaz de garantir aos americanos que a guerra no Iraque terminará num futuro próximo. Em vez disso, fez a mesma promessa vazia repetida todo ano: quando o Iraque puder se defender sozinho, os soldados americanos voltarão para casa. O ministro da Defesa do Iraque disse recentemente ao New York Times que suas forças não seriam capazes de manter a paz e defender o país plenamente antes de 2018.

O reforço de tropas de Bush conseguiu estabilizar partes de Bagdá e diminuir as baixas. Mas 2007 ainda foi o ano mais violento no Iraque desde a invasão de 2003. E o mais importante é que Bush pouco conseguiu em termos de reconciliação política, a única garantia de uma paz duradoura. Bush não fez nenhum esforço real para obter ajuda dos vizinhos do Iraque na estabilização do país.

No fim das contas, quando o assunto for o Iraque, os pronunciamentos anuais de Bush serão lembrados principalmente por suas falsas alegações - o fictício “eixo do mal”, os tubos de alumínio e o urânio africano inexistentes, armas perigosas que não eram reais. Nenhum presidente pode querer que este seja seu legado. Bush ainda tem um ano pela frente - e muitos problemas graves a enfrentar. Já é hora de ele finalmente deixar de lado o partidarismo, a fanfarrice e a retórica vazia. O estado da união é problemático. A nação anseia por liderança.

*Editorial publicado ontem pelo jornal americano

http://txt.estado.com.br/

26 de jan. de 2008

Com Obama em vantagem, democratas votam na Carolina do Sul

Reuters/Brasil Online

Por John Whitesides

COLUMBIA, Carolina do Sul (Reuters) - Os eleitores democratas da Carolina do Sul votam neste sábado em uma apertada corrida pela indicação do partido à Casa Branca, com Barack Obama à frente de Hillary Clinton nas pesquisas e contando com o forte apoio dos negros para conseguir a necessária vitória.

A votação foi intensa desde pouco após a abertura das urnas, às 7h da manhã (10h de Brasília), sob um céu nublado e com tempo abafado na maior parte do Estado. Longas filas se formaram em diversos locais de votação pela manhã.

Um recorde de mais de 300.000 eleitores são esperados para a primeira prévia democrata no Sul, onde os eleitos negros devem representar metade do eleitorado. A votação se encerra às 24h (22h de Brasília).

"Estou absolutamente convencido de que podemos vencer aqui, e podemos vencer em qualquer lugar do país", disse Obama, senador por Illinois, durante um debate em Columbia.

A Carolina do Sul representa o mais novo teste para Obama e Clinton, senadora por Nova York, na crescente disputa entre ambos pelo direito de representar o partido Democrata nas eleições presidências de novembro.

Após duas derrotas seguidas, em New Hampshire e Nevada, Obama precisa de uma vitória neste sábado para seguir com boas chances para a 'superterça' em 5 de fevereiro, quando 22 Estados farão suas prévias.

Obama aumentou para 15 pontos percentuais sua vantagem sobre a rival a caminho da disputada na Carolina do Sul, segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada no sábado.

O senador ganhou dois pontos sobre Hillary de sexta para sábado, ficando com 41 por cento contra 26 por cento horas antes do início da votação deste sábado. John Edwards aparece em terceiro, caindo dois pontos, para 19 por cento.

Obama vem liderando sobre Hillary com mais de 10 pontos percentuais nos quatro dias de pesquisas realizadas na Carolina do Sul, graças à enorme vantagem entre os eleitores negros.

Obama, que pode vir a ser o primeiro presidente negro dos EUA, tem o apoio de 62 por cento dos eleitores negros, contra 18 por cento para Hillary e 5 por cento para Edwards.

Edwards, ex-senador pela Carolina do Norte que venceu no Estado durante sua fracassada candidatura à Casa Branca em 2004, e Hillary ficaram empatados entre os eleitores brancos com 35 por cento cada um. Obama tem 19 por cento.

"VANTAGEM SÓLIDA"

"Obama tem uma vantagem sólida em todo o estado, tanto entre homens quando entre mulheres", disse John Zogby, um dos responsáveis pela pesquisa.

Hillary e Obama combateram duramente na semana passada num duelo cada vez mais rancoroso pelo direito de representar o Partido Democrata na eleição de novembro.

Enquanto Obama passou a semana fazendo campanha pelo estado, Hillary ficou fora dois dias e estará longe quando os resultados forem anunciados. Cerca de 10 por centos dos eleitores democratas continuam indecisos.

Do lado republicano, onde os pré-candidatos se enfrentam terça-feira numa primária crucial na Flórida, John McCain tem uma vantagem apertada de 3 pontos percentuais sobre o rival Mitt Romney, 31 por cento contra 28 por cento, na primeira pesquisa no estado.

Ambas as pesquisas têm margem de erro de 3,4 pontos percentuais.

A primária republicana na Flórida traz empatados tecnicamente McCain, senador pelo Arizona, e Romney, ex-governador de Massachusetts, que dividiram duas disputas na semana passada -McCain venceu a primária republicana na Carolina do Sul e Romney ganhou em Michigan.

O vencedor na Flórida ficará numa valiosa posição de vantagem com a aproximação da "Super Terça", quando 22 estados realizarão primárias republicanas ou democratas.

Atrás dos dois aparece o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, que já liderou as pesquisas nacionais, mas viu sua posição cair ao não participar das primárias iniciais para se concentrar na Flórida.

Giuliani ficou em terceiro com 15 por cento, com o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee, vencedor em Iowa, com 10 por cento. O republicano do Texas Ron Paul tem 5 por cento.

Romney lidera com folga entre os eleitores que se identificam como "muito" conservadores, enquanto McCain tem vantagem de 2-por-1 entre os moderados.

Os conservadores religiosos incentivaram a vitória de Huckabee no Iowa, que é ministro batista, mas ele fica atrás de McCain e Romney na Flórida entre os que dizem ter "nascido de novo".

Nove por cento dos eleitores republicanos na Flórida continuam indecisos.

"Está muito disputado", disse Zogby. "Com quase um em cada 10 republicanos indecisos, muita coisa pode acontecer."

A pesquisa na Flórida, como a da Carolina do Sul, mostrou que a economia é a maior preocupação dos eleitores, com 38 por cento. Na Flórida, a guerra contra o terrorismo ficou em segundo lugar, com 14 por cento, à frente da guerra no Iraque, com 12 por cento.

25 de jan. de 2008

Homem que feriu pessoas na Sé gritava 'SP me mata', diz padre

Homem foi reconhecido por testemunhas como morador da Praça da Sé. Para padre, ele estava bêbado e não tinha intenção de cometer um 'atentado'.
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

Foto: Márcio Fernandes/Agência Estado
Márcio Fernandes/Agência Estado
O homem, que foi identificado como morador de rua da Praça da Sé, foi detido depois de ferir duas pessoas (Foto: Márcio Fernandes/AE)

Testemunhas que viram o tumulto provocado por um homem na missa na Catedral da Sé na manhã desta sexta-feira (25) disseram que o acusado tinha nas mãos uma faca e um cavaquinho e, mesmo após ser imobilizado, gritava: “São Paulo me mata!”.

O homem, que foi identificado como morador de rua da Praça da Sé, foi detido depois de ferir três pessoas que estavam na missa e tentaram detê-lo quando viram a faca. “Ele não tinha a intenção de fazer um atentado. Não sabia o que estava fazendo, estava bêbado”, disse o padre Juarez Pedro de Castro, secretário de comunicação da Arquidiocese de São Paulo que presenciou o tumulto.

Segundo o padre, o tumulto aconteceu a cerca de 20 metros das autoridades que estavam no local. O acusado estava atrás de um cordão de isolamento, onde se acumulavam fiéis que acompanhavam a missa. Estavam presentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM), os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e da Previdência Social, Luiz Marinho, o senador Eduardo Suplicy e o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão.

O arcebispo de São Paulo, cardeal d. Odilo Scherer, não interrompeu a homilia em razão do tumulto. À Agência Estado, ele disse ter sido lamentável a invasão do homem na missa. Porém, na sua avaliação, o ocorrido não prejudicou a celebração religiosa. "Certamente foi um incidente lamentável e isso indica que se deve ter o máximo de atenção à segurança, mesmo na igreja, embora certamente esse não seja o lugar para se praticar violência", afirmou ele, após a missa.

As vítimas, um professor da pastoral da Igreja e dois policiais militares - um de 41 anos e outro de 42 anos. Pelo menos um dos policiais fazia a segurança de Marzagão. Eles teriam se ferido ao tentar imobilizar o suspeito.

De acordo com o coronel Álvaro Camilo, comandante do policiamento do Centro, o homem era um morador de rua que vivia na região da Sé. “Ele é um cidadão conhecido daqui. Sempre faz algum tipo de bagunça", disse. O coronel informou que o suspeito responde a processos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele tem passagens por furto, roubo e lesão corporal. Ainda de acordo com Camilo, o homem não tinha objetivos definidos ao entrar na igreja nesta manhã. Mesmo assim, o coronel defendeu a imobilização dele. “Se os seguranças não fizessem isso, ele poderia ter ferido mais pessoas”, disse.

Dois feridos foram levados ao pronto-socorro do Hospital Vergueiro. Após serem medicados, eles foram liberados. Eles tiveram ferimentos leves. De acordo com a SSP, a confirmação do terceiro ferido só ocorreu durante a elaboração do boletim de ocorrência e não há informação de que ele tenha passado por atendimento médico.

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