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4 de fev. de 2008

Em camarote na Sapucaí, Beltrame garante segurança no Carnaval

Reuters/Brasil Online

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Dias após uma grave crise na Polícia Militar do Rio de Janeiro, o secretário de Segurança do Estado, José Beltrame, relaxava como convidado no camarote de uma cervejaria na Marquês de Sapucaí e minimizou os problemas vividos pela corporação.

"Está tudo bem, tudo sob controle na segurança do Carnaval, na Sapucaí e nas ruas do Rio", disse a jornalistas, vestindo a camiseta da cervejaria.

Na semana passada, mais de 40 oficiais da Polícia Militar pediram exoneração depois de o ex-comandante da PM coronel Ubiratan Ângelo ter sido substituído pelo coronel Gilson Pitta. A troca, após policiais militares terem realizado uma passeata por melhores salário e condições de trabalho, foi atribuída ao fato de o ex-chefe ter permitido o avanço do movimento.

Sobre substituições, Beltrame limitou-se a dizer que "quem define as mudanças é o novo comandante da PM".

O secretário afirmou também não ver problema na manifestação realizada na sexta-feira por policiais que fincaram 586 cruzes na praia de Copacabana, simbolizando o número de policiais mortos de 2004 a 2007. Ninguém será punido pelo protesto.

"Não há nenhum problema em manifestações que não afrontam e não agridem, eles estão lutando pelo respeito à PM", afirmou.

(Denise Luna)

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/02

Segurança da filha de Lula gastou R$ 55 mil em cartão

da Folha Online

Um segurança pessoal de Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gastou quase R$ 55 mil nos últimos nove meses usando um cartão de crédito corporativo do governo federal, informa reportagem assinada por Leila Suwwan e publicada nesta segunda-feira na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a reportagem, os gastos foram realizados em lojas de autopeças, materiais de construção e de ferragens, supermercados, livrarias, combustível e em uma casa de venda de munição. Os gastos foram feitos no cartão da Secretaria de Administração do Planalto cedido a "João Roberto F Jr" --identificado pelo CPF como João Roberto Fernandes Júnior.

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência promete explicar as compras após o Carnaval, mas o servidor disse não haver irregularidade. Já a Secretaria de Imprensa do Planalto informou que não irá se manifestar sobre "temas relacionados à segurança do presidente ou seus familiares".

Outros ministros

Na última semana, Matilde Ribeiro anunciou a saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial após ser acusada de usar irregularmente o cartão corporativo do governo. Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes, além de ter feito compra em um free shop.

No sábado, outro ministro, Orlando Silva (Esportes), anunciou que devolverá cerca de R$ 30 mil por gastos indevidos em seu cartão. Esse seria o valor equivalente ao que foi gasto com o cartão corporativo desde que ele assumiu o ministério, em março de 2006.

Silva é o terceiro da lista de ministros que mais gastaram com cartão corporativo no ano passado. O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, também está sob suspeita. A fatura do cartão dele registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília.

Mudança

As denúncias fizeram com que o governo federal tivesse de restringir os gastos com essa forma de pagamento.

Entre as medidas anunciadas está a proibição de saques em dinheiro para pagamento de despesas cobertas pelo cartão, com exceção dos "órgãos essenciais" da Presidência da República, vice-presidência, e ministérios da Saúde e Fazenda, Polícia Federal e escritórios do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Despesas de caráter sigiloso também não foram incluídas na proibição.

As novas regras prevêem também que ministros poderão autorizar o saque de 30% do limite, o que precisará ser justificado.

Os gastos com o cartão corporativo somaram R$ 75,6 milhões em 2007 --mais que o dobro que no ano anterior (R$ 33 milhões). Do montante gasto por ministros e servidores com o cartão, mais da metade (R$ 45 milhões) foi sacada em dinheiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u369496.shtml

Farc anunciam libertação de 3 reféns

Guerrilha quer entregar ex-congressistas colombianos a Hugo Chávez ou a alguém indicado pelo líder venezuelano

Ap, Reuters e Afp

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram que vão libertar três políticos que estão doentes como um gesto unilateral de reconhecimento aos esforços do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e de “outros governos amigos” para buscar uma solução para o conflito no país.

Em um e-mail enviado no sábado à noite à Rádio Caracol e à agência de notícias esquerdista ANNCOL, as Farc prometeram libertar os colombianos Gloria Polanco, Luis Eládio Pérez e Orlando Beltrán, seqüestrados em 2001. O grupo esquerdista não fixou uma data para a libertação, mas disse que quer entregar os reféns no território colombiano a Chávez ou a alguém indicado por ele. No e-mail, o grupo disse que estava libertando os três “por causa de seu estado de saúde”, mas não deu mais detalhes.

O governo da Venezuela já anunciou, no entanto, o início imediato de 'contatos e ações' para recuperar de 'forma segura' os três reféns. 'É uma nova vitória da liberdade e uma esperança de paz', afirmou ontem o porta-voz da presidência venezuelana, Jesse Chacón.

O anúncio de novas libertações ocorre em meio ao aumento de pressão contra o grupo guerrilheiro. Centenas de pessoas manifestaram-se hoje (ontem no Brasil) em Sydney, na Austrália, e dezenas em Tóquio, Japão, como parte de um protesto mundial contra as Farc. EUA, Espanha, França, Equador e Itália e o Vaticano se unirão ao protesto convocado para hoje e organizado através da internet por um grupo de jovens colombianos.

O ministro do Interior e de Justiça da Colômbia, Carlos Holguín, disse que o governo saudou o gesto unilateral das Farc e facilitará as condições para a libertação dos três congressistas. “Estamos dispostos a fazer o que for necessário”, disse Holguín. Com relação à exigência de que os reféns sejam entregues a Chávez, o ministro disse que a operação humanitária “está acima” das relações entre os dois países. Ele disse que o governo colombiano ainda não havia entrado em contato com Caracas para falar sobre as circunstâncias da libertação.

As Farc querem a troca de mais de 40 reféns políticos por centenas de guerrilheiros presos. Mas o presidente colombiano, Álvaro Uribe, rejeita a exigência de que seja criada uma zona desmilitarizada para as conversações sobre os reféns.

Em agosto, o governo colombiano pediu a Chávez que mediasse uma troca humanitária, mas cancelou seu papel em novembro, acusando-o de ingerência em assuntos internos.

Se os ex-congressistas forem soltos, será o segundo gesto unilateral das Farc, que no dia 10 libertaram a ex-candidata à vice-presidência Clara Rojas e a ex-deputada Consuelo González. As ex-reféns disseram que vários dos seqüestrados estão doentes, com malária, diarréia crônica ou diabete.

Jaime Lozada, filho de Gloria Polanco, seqüestrada em agosto de 2001, assegurou que “sempre confiou” nas negociações de Chávez e da deputada colombiana Piedad Córdoba.

“Após seis anos e oito meses sonhando com a liberdade de meu marido, o sonho começa a realizar-se”, disse Angela de Pérez, mulher do ex-senador Luis Eládio Pérez, que tem diabete e hipertensão.

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/04/int-1.93.9.20080204.6.1.xml

Obama se aproxima de Hillary e aposta em voto jovem na Superterça

Pesquisa antes das prévias de amanhã reflete equilíbrio na disputa democrata; entre os republicanos, McCain é favorito

Patrícia Campos Mello

O candidato democrata Barack Obama alcançou a favorita Hillary Clinton nas pesquisas de intenções de voto para a Superterça. Segundo levantamento Zogby-Reuters divulgado ontem, Obama está tecnicamente empatado com Hillary na Califórnia (ele tem 45% e a senadora,41%), New Jersey (42% a 43%) e Missouri (43% a 44%), três importantes Estados entre os 22 que realizam prévias amanhã. Pesquisa nacional do Washington Post-ABC confirma o equilíbrio (veja quadro ao lado).

Hillary aposta em seus fiéis eleitores - mulheres, idosos, latinos e população de baixa renda - para manter o bom desempenho nas primárias. Obama conta com o entusiasmo dos eleitores negros, jovens e população de renda mais alta. Mas é principalmente o eleitorado jovem que pode dar a Obama uma chance de virada na Superterça.

Desde 1972, quando americanos a partir de 18 anos ganharam direito a voto, o interesse dos jovens pelas eleições não é tão grande. Segundo pesquisa da revista Time, 74% dos jovens estão seguindo o processo eleitoral de perto, diante de 40% na eleição de 2004 e 13% em 2000.

Como os jovens favorecem Obama (em Iowa ele ganhou mais de 50% do voto jovem e na Carolina do Sul, 67%), o xis da questão será traduzir o entusiasmo dos eleitores abaixo de 30 anos em comparecimento às urnas na maioria dos Estados.

“Os jovens apóiam Obama, mas os eleitores mais velhos têm uma probabilidade bem maior de votar”, disse ao Estado John Pitney, ex-vice-diretor de pesquisas do Comitê Nacional Republicano.

Entre os republicanos, o senador John McCain consolidou sua liderança e, na opinião de especialistas, deve sair como virtual candidato do partido após a Superterça, onde é favorito na maioria dos Estados.

Segundo pesquisa da agência Reuters, McCain tem vantagem de dois dígitos sobre o ex-governador do Arkansas Mitt Romney em Nova York (49% a 23% ) e New Jersey (54% a 23%). Já na Califórnia, o Estado com maior número de delegados, Romney tem 37% dos votos e McCain, 34%.

No campo democrata, espera-se que a disputa vá se prolongar pelo menos até março, com uma briga emocionante, delegado a delegado. Por isso é essencial para Obama ter um bom desempenho em vários Estados da Superterça. Mesmo que ele não ganhe, pode garantir um número razoável de delegados.

Aumentar a participação dos jovens é uma das táticas da campanha de Obama, que investiu pesadamente em sites de relacionamento como o Facebook, MySpace e até comunidades Obama dentro do site do candidato.

A mensagem de mudança e rompimento com os vícios de Washington vem ecoando muito entre os jovens. “As pessoas jovens vão votar em Obama porque ele representa mudança de verdade, não faz parte das mesmas duas famílias que estão no poder há 20 anos”, diz Sarah Curtis, uma professora primária de 24 anos que ontem exibia um cartaz “Obama” numa manifestação no Central Park, em Nova York.

No Missouri, por exemplo, Obama ganhou o apoio da popular senadora Claire McCaskill. Ela estava indecisa entre Obama e Hillary, mas foi “convencida” por sua filha de 18 anos. “Você sabe que acredita nele, então está na hora de tomar uma decisão. Se não apoiá-lo, não falo mais com você”, teria dito a estudante Maddie.

Peter Levine, diretor do Center for Information & Research on Civic Learning & Engagement, centro de estudos da Universidade de Maryland, espera um comparecimento recorde de jovens, pois a campanha está disputada e muitos querem manifestar sua oposição à guerra no Iraque. Mas, apesar de a maioria apoiar Obama, ainda há espaço para mudanças. “Os eleitores jovens sempre decidem em cima da hora e acredito que a maioria ainda não escolheu em quem vai votar na Superterça”, diz Levine.

Outro obstáculo para Obama será o número de jovens registrados para votar. Em Iowa e New Hampshire, as regras eleitorais eram menos rígidas e os jovens podiam registrar-se na hora. Outros Estados são mais rigorosos e os jovens não poderão votar por impulso - o que pode beneficiar Hillary.

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/04/int-1.93.9.20080204.1.1.xml

3 de fev. de 2008

Declarar pais de Madeleine suspeitos foi precipitado, diz polícia

da Efe, em Lisboa

da Ansa, em Londres

O diretor da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal, Alipio Ribeiro, admitiu neste domingo que as autoridades podem ter se precipitado ao declarar como suspeitos os pais de Madeleine McCann, 4, a menina inglesa que desapareceu no sul do país em maio do ano passado.

"Neste momento, a esta distância, com a experiência que tenho como magistrado do Ministério Público, acho que talvez deveria ter havido outra avaliação. Sobre isso não tenho dúvidas", disse Ribeiro em declarações publicadas hoje pela imprensa portuguesa.

Além de ter reconhecido que houve "uma certa precipitação" no apontamento de Kate e Gerry McCann como suspeitos do sumiço de Madeleine, o diretor da PJ admitiu que, legalmente, não podia acusá-los do desaparecimento.

Ribeiro também esclareceu que a Promotoria portuguesa nunca lhe deu instruções sobre a forma como deveria conduzir as investigações do caso Madeleine ou de qualquer outro, negando as acusações de que a PJ sofreria pressões políticas.

Nesta semana, a polícia britânica e os oficiais de proteção de crianças e adolescentes disseramm que não consideram que os médicos ingleses sejam suspeitos no caso.

Segundo declarou o porta-voz oficial dos McCann, Clarence Mitchell, os efetivos policiais e de prevenção de crimes contra crianças afirmaram, em reuniões particulares, que tratam o caso como "um raro ou estranho desaparecimento".

Inocentes

O porta-voz dos McCann disse que está "completamente convencido" da inocência dos pais da garota. "Nunca escutei ou vi nada que de algum modo me fizesse suspeitar", disse Mitchell em uma apresentação no London School of Economics (LSE) da capital britânica.

Segundo o porta-voz dos McCann, o desaparecimento de Madeleine foi uma história "mal representada e distorcida".

Mitchell disse ainda que uma notícia do caso estampada na capa de um jornal pode aumentar as vendas em 70 mil exemplares, e que, por isso, "há uma motivação comercial" na hora de informar sobre o caso.

Mitchell disse ainda à platéia que cada uma das histórias ou informações negativas que foram publicadas sobre os McCann "são falsas".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u369368.shtml

Sarkozy e Bruni comemoraram casamento com jantar íntimo

Da EFE

Paris, 3 fev (EFE).- O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e seu nova esposa, a cantora italiana Carla Bruni, celebraram seu casamento com um jantar em Versalhes, informa a imprensa francesa neste domingo.

Sarkozy e Bruni, que não viajarão em lua-de-mel, se casaram ontem, antes do meio-dia, numa cerimônia no Palácio do Eliseu acompanhada por parentes e amigos próximos.

Para testemunhar o casamento, celebrado pelo administrador regional do 8º distrito de Paris, François Lebel, Sarkozy convidou Nicolas Bazire, um colaborador de longa data, e Mathilde Agostinelli, responsável pelo setor de comunicação da Prada na França.

Já Bruni teve como testemunhas as atrizes Marine Delterme e Farida Khelfa, esta última também ex-modelo.

À noite, cerca de 30 pessoas participaram de um jantar comemorativo na La Lanterne, um pavilhão do fim do século XVIII colado ao Palácio de Versalhes.

Em sua edição de hoje, o periódico "Le Journal du Dimanche" diz que o casal fez um requerimento especial às autoridades para que a cerimônia não fosse divulgada, já que o procedimento normal é o anúncio público dos casamentos para que pessoas que tenham objeções possam manifestá-las.

Por sua vez, o "Le Parisien" trouxe neste domingo declarações de Marisa Borini, mãe da nova "primeira-dama" da França.

Ao jornal, a sogra de Sarkozy declarou estar "muito feliz" com casamento e que sua filha merece ter seu próprio espaço no Palácio, além de um tempo à parte para poder dar continuidade à sua carreira musical.

Por causa da atribulada agenda oficial do presidente, que inclui amanhã uma viagem de algumas horas à Romênia, a inauguração de um trem de alta velocidade na terça-feira e diversos atos públicos em Paris entre quarta e sexta, Bruni e o marido não viajarão em lua-de-mel. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/