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17 de fev. de 2008

Polícia Federal não enviou reforço no caso de furto na Petrobras

SERGIO TORRES

da Folha de S.Paulo, em Macaé (RJ)

A Superintendência da Polícia Federal do Rio arquivou o ofício em que a presidente do inquérito que apura o roubo de material de informática com dados secretos da Petrobras, Carla de Melo Dolinski, pedia reforço material e de pessoal para as investigações.

O ofício foi encaminhado pela delegada, diretora interina da Delegacia da PF em Macaé, à Drex (Delegacia Regional Executiva), cujo titular, delegado Marcos Fernandes, responde, na hierarquia, apenas ao superintendente Jacinto Caetano.

Assim que abriu o inquérito, no último dia 7, a delegada constatou que, com a carência de recursos e funcionários da Delegacia da PF em Macaé, seria difícil avançar nas investigações de um caso complexo, com suspeita de que tenha havido espionagem industrial.

O ofício em que ela pedia reforço chegou à sede da PF no Rio no último dia 8, um depois da abertura de inquérito. Não foi dado atenção ao documento. Por ordem de Fernandes, o ofício foi arquivado, embora a Petrobras já tivesse alertado a PF sobre a presença de dados estratégicos e sigilosos nos equipamentos furtados.

O roubo do material, em um contêiner que percorreu o trajeto entre a bacia de Santos e Macaé, foi registrado na superintendência da PF no dia 1º, na sede do Rio. Como era véspera de Carnaval, ficou decidido que a abertura de inquérito poderia esperar um pouco. Ela aconteceu no dia 7, em Macaé.

Com o vazamento das informações sobre o furto na Petrobras, na última quinta (dia 14), o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, procurou saber o que estava sendo feito e o estágio das investigações.

No dia seguinte, de manhã, ele conversou por telefone com o superintendente Caetano, de quem ouviu que as apurações estavam em uma espécie de estaca zero, mesmo após duas semanas do registro do roubo.

Corrêa exigiu providências de Caetano, que entrou em contato com a delegada. Ouviu dela que tinha dificuldades em investigar o caso por causa da falta de pessoal e de recursos. Falou que pedira reforço à Drex, mas sem obter resposta.

O superintendente procurou saber na Drex o que havia ocorrido. Descobriu que Fernandes, seu homem de confiança, havia vetado o pedido da presidente do inquérito. Ao comunicar esse fato ao diretor-geral, ouviu dele queixas a respeito da suposta inépcia da Drex e da superintendência no caso.

O diretor-geral da PF também determinou a Caetano que proibisse a delegada de dar entrevistas, o que ela fizera na véspera. E determinou a formação de um grupo de trabalho de apoio aos investigadores em Macaé. A ordem passou a ser dar agilidade ao inquérito.

Em entrevista à Folha na quinta, a delegada chegou a falar sobre a falta de pessoal, mas preferiu não se aprofundar quando questionada. "A gente tem carência de pessoal", limitou-se a responder Dolinski.

A Folha tentou ontem, sem sucesso, falar de novo com a delegada. Tentou também contato com o superintendente da PF no Rio e o delegado da Drex, mas nenhum foi localizado.

www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u373140.shtml

Michelle, mulher de Obama, também esbanja carisma

Além de humanizar o marido, ela ajuda a conquistar o voto negro e feminino

Patrícia Campos Mello

Michelle Obama chocou muita gente ao revelar que seu marido há 15 anos, o senador Barack Obama, é de carne e osso. Ele ronca, tem mau-hálito e não põe suas meias sujas para lavar, da mesma maneira que muitos mortais. No entanto, o que pouca gente sabe é que, além de humanizá-lo com sua sinceridade, Michelle domina um palanque como poucos.

Enquanto outras esposas limitam-se a desfilar terninhos impecáveis, acenar e sorrir, ela freqüentemente comanda comícios e navega com tranqüilidade por assuntos como a guerra no Iraque e o sistema de saúde americano.

“É muito raro ter uma esposa assim, à altura do candidato”, diz Michael K. Fauntroy, professor da George Mason University especializado em questões raciais. “Michelle é parte fundamental do sucesso de Obama.” Antes das primárias da Califórnia, ela comandou em Los Angeles um megacomício ao lado da apresentadora Oprah Winfrey e de Caroline Kennedy, sobrinha do ex-presidente John Kennedy. Foi um sucesso.

“Quero que vocês olhem para mim não como uma futura primeira-dama, mas como um excelente investimento em educação pública”, disse Michelle, que estudou em colégio público em Chicago e fez faculdade em Princeton e em Harvard. Hoje ela é vice-presidente dos hospitais da Universidade de Chicago - está de licença - e mãe de duas filhas: Malia Ann, de 8 anos, e Natasha, de 6.

GÊNIO FORTE

Michelle é a arma secreta para Obama se conectar com o eleitorado negro e com as mulheres. Ela o ajudou a convencer eleitores negros que tinham dúvidas sobre a negritude do marido, já que ele é filho de mãe branca e pai negro. E Michelle cresceu no bairro de South Side, em Chicago, e teve uma infância típica de negros americanos, tentando quebrar as barreiras do preconceito para se destacar. “Ela não é fácil, tem gênio forte”, diz um estrategista democrata que conviveu com Michelle. Para concordar com a candidatura do marido, ela exigiu que ele parasse de fumar. Hoje, Obama é visto freqüentemente mascando chiclete de nicotina.

Sua franqueza e seu pavio curto, porém, funcionam como um bom contraponto ao idealismo de Obama. Ela tenta ter os pés no chão para compensar, de alguma forma, o messianismo que cerca a campanha do marido. E faz isso revelando aspectos mais prosaicos sobre ele.

“Ele é um grande orador, ele inspira, ele é brilhante”, disse ela em entrevista ao programa de Larry King, na rede CNN. “Mas, sabe de uma coisa? Ele é um homem que, mesmo no meio da campanha presidencial, não perdeu uma reunião de pais e alunos.” Sobre seu papel de mãe, ela costuma dizer, durante os comícios, que está aliviada agora que sua mãe se aposentou e está cuidando das netas.

GAFES

Obama e Michelle se conheceram no escritório de advocacia Sidley Austin, um dos principais de Chicago. Ela foi encarregada de treinar o recém-contratado. Obama encantou-se por ela e queria sair com a moça. Michelle, por sua vez, não queria saber de comer a carne onde ganhava o pão.

No fim, ela acabou se rendendo depois de ir com Obama a um encontro de serviços comunitários em uma igreja. “Quando ele tirou a jaqueta e arregaçou as mangas”, disse ela em entrevista ao The Wall Street Journal, “ele falou sobre o mundo como deveria ser, e não como é.”

É claro que a maratona da campanha tem seu preço e, às vezes, as gafes também aparecem. “Nós vamos vencer em Iowa”, disse ela esta semana durante um comício em Ohio. “Quer dizer, nós vamos vencer em Ohio, assim como vencemos em Iowa”, corrigiu a tempo. Ainda assim, os escorregões têm sido escassos.

Menos freqüentes do que os passos em falso do cônjuge mais famoso da disputa, Bill Clinton. O ex-presidente custou a Hillary alguns votos com suas observações infelizes sobre raça. Mesmo assim, Clinton é um fenomenal companheiro de campanha. Michelle, porém, mostrou que não fica atrás. Obama provou, como a senadora Hillary Clinton, que tem uma candidatura do tipo “compre um, leve dois”.

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/17/int-1.93.9.20080217.4.1.xml

Atentado suicida deixa mais de 80 mortos no Afeganistão

AFP

Mais de 80 pessoas morreram e outras dezenas foram feridas neste domingo, 17, no atentado suicida mais mortífero já perpetrado no Afeganistão, atribuído aos talibãs e cometido durante um combate de cães na cidade de Kandahar, no sul do país.

Este atentado, cujo balanço ainda é provisório, é mais sangrento que o de 6 de novembro passado, cometido no norte da província de Baghlan e considerado até então o mais mortífero de todos. Ele havia deixado 79 mortos, entre os quais seis parlamentares e dezenas de crianças.

Pouco antes do meio-dia (horário local), "um camicase acionou os explosivos que carregava no meio de uma multidão no 7º distrito de Kandahar, matando mais de 80 pessoas e ferindo mais de 50", informou o ministério do Interior em comunicado.

"Muitos feridos estão em estado grave, e o balanço de mortos ainda pode aumentar", acrescentou. O camicase ainda não foi identificado, finalizou o ministério em seu comunicado.

O governador da província, Asadullah Khalid, mencionou durante uma entrevista coletiva pelo menos 80 mortos. "Sessenta corpos foram levados para um hospital civil, e outros 20 para outros hospitais. Pelo menos 80 pessoas morreram", afirmou, sem especificar o número de feridos.

Um alto funcionário do hospital militar disse à AFP que 90 feridos se encontravam atualmente nos dois principais estabelecimentos médicos de Kandahar.

"É o pior ataque que já vi em Kandahar", declarou à AFP o chefe do Conselho provincial, Wali Karzai, irmão do presidente Hamid Karzai.

No local do atentado, um jornalista da AFP viu dezenas de vítimas sendo levadas de carro para os hospitais da cidade.

Vários corpos desmembrados jaziam no chão, ao lado do cadáver de um cão de combate. Muitas roupas encharcadas de sangue estavam espalhadas pelo local, constatou o repórter.

"Mais de 500 pessoas estavam reunidas para assistir ao combate de cães", relatou à AFP uma testemunha, Abdul Karim. "De repente, ouvi uma enorme explosão perto de um carro de polícia", acrescentou.

Aos prantos, um adolescente, Yaqub, contou à AFP que seu irmão, de 23 anos, havia morrido no atentado.

Quando estavam no poder, os talibãs haviam proibido os combates de cães, assim como quaisquer outros combates entre animais, por considerá-los "antiislâmicos".

Wali Karzai e Asadullah Khalid culparam os talibãs pelo massacre deste domingo."Quem mais poderia cometer atentados suicidas? Ninguém, além dos talibãs", afirmou Karzai. "Este ataque foi cometido pelos talibãs, os inimigos da nação", declarou Khalid.

Um porta-voz dos talibãs, Yusuf Ahmadi, se recusou a reivindicar o ataque. Os insurgentes também não haviam assumido a autoria do atentado de Baghlan.No ano passado, os talibãs perpetraram mais de 140 ataques deste tipo.

www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=839877

16 de fev. de 2008

CPI dos Cartões terá maioria de parlamentares governistas

Dos 24 titulares, 14 serão da base aliada e oposição não terá nenhum posto de comando

Eugênia Lopes

Não à toa os partidos de oposição se preparam para colher assinaturas para tentar criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva do Senado para investigar o mau uso dos cartões corporativos. Além de ocupar obrigatoriamente a presidência ou a relatoria da CPI do Senado, a oposição ficaria com metade dos cargos. Já no caso da CPI mista da Câmara e do Senado, a correlação de forças é desfavorável para os oposicionistas: do total de 24 integrantes titulares, 14 serão governistas e 10 da oposição, que além disso não terá nenhum posto de comando nas investigações.

“Se entendermos que o caminho é a CPI restrita ao Senado, a coleta de assinaturas não é problema. Fazemos isso em poucas horas. Esse estoque de assinaturas está garantido”, afirmou ontem o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN). A oposição não vai indicar os integrantes para a CPI mista caso o governo insista em escolher os nomes para a presidência e a relatoria. “Não vamos nos submeter a uma farsa de uma CPI em que o governo vai investigar a si próprio”, disse Agripino.

Em uma comissão de inquérito restrita ao Senado, a oposição ficaria com 6 dos 12 cargos. Além dos quatro para o DEM e o PSDB, a expectativa é de que uma das vagas fique nas mãos do PDT, que no Senado é tradicionalmente de oposição ao Palácio do Planalto. Outra vaga, que é de rodízio, deverá caber ao PSOL, também adversário do governo.

Numa CPI mista, a correlação de forças no Senado não muda, mas na Câmara a oposição tem apenas quatro das oito vagas. Além do DEM, do PSDB e do PPS, uma das posições será preenchida por parlamentar do PV, que esta semana rompeu com o governo. O PV ocupará a vaga de rodízio prevista no regimento, que serve para acomodar parlamentares de partidos pequenos, que não teriam direito à representação na CPI.

Apesar da pressão da oposição, o governo não está disposto a ceder um dos cargos da CPI mista. O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), reiterou ontem que o comando da comissão é de parlamentares da base aliada. “Não dá para a oposição ficar com esse tipo de chantagem, de querer quebrar casuisticamente uma regra”, observou . E argumentou que o regimento prevê que a presidência e a relatoria da CPI mista sejam ocupadas por parlamentares dos maiores partidos do Congresso - que hoje são o PMDB e o PT.

Rands observou que, na época do governo FHC, o PT não ficou com nenhum cargo de comando em comissão de inquérito. O requerimento para a criação de uma CPI mista foi apresentado anteontem à noite na Mesa Diretora do Senado. Os oposicionistas conseguiram recolher em apenas três horas a assinatura de 28 senadores, depois de o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), ter rejeitado requerimento subscrito por 35 parlamentares da Casa sob a alegação de que havia erros técnicos de redação.

A CPI só será instalada depois que o pedido com assinaturas de deputados e senadores for lido em sessão plenária do Congresso. Isso só deverá ocorrer na

www.estado.com.br/editorias/2008/02/16/pol-1.93.11.20080216.1.1.xml

Atirador que matou cinco em universidade era aluno brilhante

da Folha de S.Paulo

O atirador que matou cinco pessoas na Universidade do Norte de Illinois (EUA) antes de se suicidar foi identificado ontem como Stephen Kazmierczak, 27, um ex-aluno da pós-graduação em Serviço Social premiado por seu trabalho sobre o sistema prisional. Estudante dedicado e sem histórico de problemas no campus, ele fazia tratamento psiquiátrico e teria deixado de tomar "algum tipo de remédio" recentemente, segundo a polícia.

University of Illinois
O atirador Stephen Kazmierczak, 27, que matou cinco no campus da NIU, onde foi aluno
Stephen Kazmierczak, 27, que matou cinco pessoas a tiros na NIU

Anteontem, Kazmierczak foi ao campus de DeKalb com quatro armas, todas adquiridas legalmente. Duas, uma pistola Glock 9 mm e uma espingarda Remington automática, foram compradas há menos de uma semana. Elas estavam escondidas em uma caixa de violão, e o casaco do atirador encobria o cinto de munição.

Kazmierczak entrou no auditório onde mais de cem pessoas assistiam a uma aula de introdução à oceanografia e disparou calado contra a multidão. Vinte e uma pessoas foram atingidas. Cinco morreram, e seis estão gravemente feridas.

Quando os primeiros policiais entraram no auditório, menos de um minuto após uma ligação para o número de emergências, o atirador já tinha se suicidado. O sangue se espalhava pelo campus, com a fuga desesperada dos feridos.

"Prevenção é impossível"

"Não havia sinais de alerta", disse o chefe da polícia do campus, Donald Grady. Segundo o policial, Kazmierczak era um aluno brilhante, "muito respeitado por colegas e professores". Ele deixou a instituição em 2007 e se transferiu para outra universidade estadual.

Grady disse que pessoas próximas ao estudante haviam notado mudanças em seu comportamento nas últimas semanas, provavelmente por ter parado de tomar medicamentos, mas que seria impossível prever o ataque. Foi o quarto episódio envolvendo um atirador em instituições de ensino americanas em uma semana.

"É improvável que alguém tenha um dia a capacidade de impedir que incidentes como esse ocorram", disse Grady ao "Chicago Tribune". O campus de DeKalb tem um sistema de segurança sofisticado, que foi reformado após a morte de 32 pessoas no instituto Virginia Tech, em abril de 2007. Na época, a instituição foi criticada por não alertar sobre a presença de um atirador.

Em Illinois, o sistema deu o aviso imediatamente por e-mail e ligações automáticas para os telefones do campus. Não foi o suficiente para impedir as mortes de Daniel Parmenter, 20, Catalina Garcia, 20, Ryanne Mace, 19, Julianna Gehant, 32, e Gayle Dubowski, 20.

Vigília

As aulas na Universidade do Norte de Illinois foram canceladas por um período indeterminado, e grande parte dos alunos retornou a suas casas. Os que ficaram se reúnem e se confortam em sucessivas vigílias e homenagens aos colegas assassinados.

Na quinta-feira, foram quatro vigílias. "Se você ainda se sentir só depois de todos os telefonemas e mensagens, pelo menos aqui todos nós estamos juntos", disse David Danaher, 23, ao "Chicago Tribune".

Com agências internacionais

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u372969.shtml

Economia é o desafio maior para Kosovo independente

A viabilidade econômica é o desafio de Kosovo, a região mais desfavorecida dos Bálcãs. Administrado pela ONU desde 1999, Kosovo recebeu de U$ 2 a US$ 3 bilhões até 2004. Mas estima-se que a cifra necessária seria US$ 11 bilhões Neste momento, um reconhecimento da independência de Kosovo passaria por cima das objeções sérvias e russas, e ocorreria na ausência de um acordo entre os descendentes de albaneses da província da Sérvia e Belgrado, sem modificar a Resolução 1.244 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1999. A resolução reafirma a soberania da Sérvia sobre Kosovo, enquanto garante uma autonomia substancial a essa província. Apesar disso, grande parte dos especialistas aposta em uma transição em geral pacífica para a independência supervisionada, dentro e fora da província. Ivo Daalder, ex-diretor de 1995 a 1999 para Assuntos Europeus no Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos e analista de segurança internacional do Instituto Brookings, afirma que "a Sérvia vai objetar verbalmente, mas não fará mais nada. E a Rússia não consegue oferecer uma ameaça real, apesar da oratória inflamada". A viabilidade econômica é o desafio maior de Kosovo, a região mais desfavorecida dos Bálcãs. A União Européia (UE) vai enviar uma missão civil de 2.000 homens para substituir a ONU, que administra Kosovo desde 1999. Mas a comunidade internacional não consegue reaquecer a economia dessa província do Sul da Sérvia depois do conflito de 1998-1999 entre as forças sérvias e os separatistas. A injeção de dinheiro estrangeiro em Kosovo, em projetos de reconstrução ou doações, foi de US$ 2 a US$ 3 bilhões até 2004. Mas outros cálculos estimam que a cifra necessária seria da ordem dos US$ 11 bilhões. Brasil avalia O governo brasileiro ainda está avaliando qual será a sua posição caso Kosovo declare independência unilateralmente. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores afirmou que "o Brasil acompanha o caso atentamente" e que a diplomacia brasileira favorece uma "solução negociada, que possa ser formalizada em resolução do Conselho de Segurança da ONU". (das agências de notícias) www.opovo.com.br/opovo/internacional/766280.html