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12 de abr. de 2008

Auditores da Receita decidem manter greve; AGU suspende paralisação

JULIANA ROCHA

FELIPE SELIGMAN

da Folha de S.Paulo, em Brasília

Mesmo com a decisão do governo federal de descontar do salário de funcionários públicos da Receita e da AGU (Advocacia Geral da União) os dias de greve neste mês, os auditores fiscais decidiram ontem que vão manter os braços cruzados. Os advogados e defensores públicos da União, no entanto, suspenderam a paralisação.

Nova assembléia dos auditores está marcada para a próxima segunda-feira e, segundo o sindicato, 3.000 servidores deverão participar do encontro.

Ontem, foi realizada uma reunião em Brasília com cerca de 450 auditores fiscais. Ficou decidido que, na assembléia de segunda-feira, esse grupo vai sugerir que a greve continue. O presidente do Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Pedro Delarue, já havia ameaçado começar uma operação padrão, para atrasar os trabalhos, se a paralisação terminasse.

O sindicato voltou ontem a criticar o Ministério do Planejamento pela decisão de cortar o ponto. O presidente do Unafisco disse que vai recorrer da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de permitir ao governo que desconte os dias não trabalhados dos grevistas. "Não fomos notificados pelo Supremo ainda, mas, assim que a notificação chegar, vamos recorrer", afirmou.

Os auditores fiscais da Receita em greve querem aumento do teto salarial de R$ 13,4 mil para R$ 19 mil, que representa o mais alto salário do Executivo. Atualmente, são 12 mil auditores fiscais ativos, dos quais 30% continuam trabalhando.

Os advogados e defensores públicos da União, representados pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, realizaram ontem e anteontem assembléias em todo o país. Sob a iminência de descontos nos salários, decidiram suspender a greve. Seus representantes também afirmam que irão recorrer da decisão e, se o reajuste salarial não ocorrer após a suspensão da greve, ameaçam retomar as paralisações.

"O Ministério do Planejamento afirmou que a greve prejudicava o andamento das negociações. Agora, com a suspensão, esperamos que o acordo [para elevar os salários] seja cumprido", disse José Kozima, presidente da Anauni (Associação Nacional dos Advogados da União). Eles reivindicam aumento do teto salarial de R$ 14,9 mil para R$ 19 mil.

www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u391467.shtml
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11 de abr. de 2008

Revista elege as dez celebridades mais bem vestidas do momento

Kate Moss, Scarlett Johansson e Sienna Miller: as três mais bem vestidas segundo a revista Glamour
A revista "Glamour" britânica elegeu as dez celebridades mais bem vestidas do ano de 2008. A lista é bem variada, vai desde mulheres que não tem medo de ousar no modelito como Kate Moss e Sienna Miller, passando por famosas com o estilo mais tradicional como Jennifer Aniston e Reese Witherspoon até chegar às glamurosas Scarlett Johansson e Keira Knightley.
O primeiro lugar da lista vai para Kate Moss. Segundo a publicação, a modelo merece a posição porque não tem medo de se arriscar. Seja no dia-a-dia, seja num tapete vermelho, ela faz combinações inusitadas que quase sempre funcionam.
A medalha de prata vai para a também inglesa Sienna Miller. A atriz faz uma releitura do estilo boho-chic (algo como hippie chique), atualizando a moda setentista para os dias atuais.
A americana mais bem ranquiada é Scarlett Johansson. Sempre glamourosa, a loira sabe ser chique e valorizar suas curvas. Já o estilo urbano e casual de Rachel Bilson renderam um quarto lugar.
Sempre correta e simples, Jennifer Aniston prova que menos é mais e leva o quinto lugar. Figuram na lista ainda Reese Witherspoon, Jessica Alba (antes da gravidez), Keira Knightley, a apresentadora britânica Alexa Chung e a sempre controversa e copiada Victoria Beckham.
http://gazetaonline.globo.com/entretenimento/fofocas/fofocas _materia.php?cd_matia=424964&cd_site=843
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10 de abr. de 2008

CPI pede abertura de mais de 3 mil álbuns do Orkut com conteúdo suspeito

Intenção é investigar perfil de usuários que ligados a crime de pedofilia

Senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia aprovaram ontem a quebra de sigilo de mais de três mil álbuns de fotos publicados no site de relacionamentos Orkut. Esses álbuns estão "trancados" - em uma ampla atualização recente, o Orkut permitiu que usuários restringissem o acesso a álbuns de fotos de perfis pessoais ou em comunidades. Segundo levantamento da Organização Não-Governamental (ONG) Safernet, responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, 90% dos casos de pedofilia na internet denunciados a cada ano acontecem no ambiente do Orkut. Leia a matéria completa no caderno Metrópole de hoje.

Não é a primeira vez que o site de relacionamentos tem problemas com a justiça brasileira. O início da discussão sobre crimes no Orkut data de 2006. Até o ano passado, porém, o Ministério Público Federal (MPF) travava uma briga para obrigar o Google, dono do Orkut e que responde pelo serviço oficialmente no País, a fornecer dados de suspeitos brasileiros. Leia a matéria "Google colabora, mas crimes crescem".

Em contrapartida, há quem defenda que o brasileiro é um internauta maduro quando o assunto é redes sociais . Para o pesquisador do Ibope Inteligência José Calazans, esse fator é positivo. “Em nenhum lugar um único site tem tantos usuários. Nos EUA, por exemplo, o MySpace, que é o maior, chega a 30%. E pesquisas já mostraram que há espaço só para uma grande rede social. Podem haver pequenas, para nichos. Mas sempre terá uma que concentre todos", diz ele.

Uma ampla mudança recente fez com que o Orkut passasse a oferecer ferramentas que já eram exploradas por outras redes do tipo mundo à fora, como o MySpace e o Facebook. Uma dessas ferramentas era a possibilidade de restringir o acesso a conteúdos de fotos. Leia aqui quais foram as outras ferramentas introduzidas. Leia a matéria "Aos 4 anos, Orkut muda (quase) tudo".

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A crise mudou de lado

No meio de uma crise internacional, o Brasil está colhendo os benefícios da série de reformas iniciada no final dos anos 80, quando o País começou a abrir os seus mercados. Ainda não se cumpriu toda a pauta de modernização, mas a economia mudou o suficiente para enfrentar sem muitos danos a primeira grande crise do século 21, centrada no mundo rico e não nos mercados emergentes. Desde janeiro, o FMI reduziu de 1,9% para 1,3% a previsão de crescimento das economias avançadas, mas elevou de 4,5% para 4,8% a expansão projetada para o Brasil em 2008.
O cenário desenhado no Panorama Econômico Mundial, divulgado pelo FMI nessa quarta-feira, seria inconcebível há poucos anos. A maior potência econômica, os Estados Unidos, aparece à beira de uma recessão, com crescimento previsto de 0,5% neste ano e 0,6% no próximo. O desempenho das economias avançadas poderá ser um pouco melhor, com expansão estimada em 1,3% em 2008 e 2009, enquanto as previsões para a América Latina, em cada um desses anos, chegam a 4,4% e 3,6%.
Perspectivas melhores para as novas potências da Ásia não seriam surpreendentes, em vista de seu desempenho no último quarto de século. O caso dos latino-americanos é diferente: seu currículo, durante décadas, só não foi pior que o dos mais pobres africanos, muito menos organizados politicamente, menos providos de recursos técnicos e menos preparados, depois da tardia independência, para a integração na modernidade.
Os emergentes, já se sabe, não serão imunes à piora das condições financeiras e econômicas no mundo rico. Poderão sofrer impactos importantes, se a realidade for pior que o cenário básico imaginado pelos economistas do FMI. Mas não serão varridos pela crise, como ocorria noutros tempos.
O panorama apresentado pelo Fundo é uma completa subversão dos padrões até agora aceitos como normais. Grandes erros de avaliação foram cometidos no mundo rico, tanto por autoridades como por dirigentes do sistema financeiro privado. Atos de grande imprudência foram praticados por administradores dos maiores bancos, enquanto os encarregados da supervisão do sistema assistiam tranqüilamente à preparação do desastre.
Nesse quadro, resta às economias emergentes o inesperado papel de agentes da estabilização. Se, como se calcula, conseguirem manter um robusto crescimento apesar da crise nos mercados mais desenvolvidos, contribuirão de forma importante para atenuar os efeitos de um desastre financeiro que ainda não pode ser dimensionado com segurança.
Mas as economias em desenvolvimento não chegaram ao paraíso e terão de encarar obstáculos para continuar crescendo. Muitas enfrentam pressões inflacionárias preocupantes, ocasionadas pela alta dos preços dos produtos básicos e alimentadas por vigorosa demanda. O crescimento de muitas dessas economias é amplamente baseado no uso de commodities e isso causa distorções no sistema internacional de preços.
Se continuarem agindo com sensatez, as autoridades desses países precisarão conciliar o crescimento continuado e a preservação da estabilidade de preços. Em alguns países, avaliam os economistas do FMI, será necessária uma elevação de juros. O aperto monetário será desnecessário, porém, se os governos conseguirem conter a expansão da demanda por meio de uma política mais severa de gastos públicos.
O diagnóstico e a receita são familiares aos brasileiros, mas em Brasília as autoridades do Executivo parecem hesitar em tomar o caminho mais sensato, que é o do controle fiscal, como alternativa a uma política antiinflacionária dependente em excesso do controle monetário, isto é, dos juros altos. Com uma política mais austera de gastos públicos, o Banco Central teria mais espaço para afrouxar seus controles. A situação fiscal é certamente melhor do que era no momento de implantação do real, há 14 anos, mas a agenda de reformas avançou bem menos do que o necessário.
O reconhecimento internacional da nova condição dos emergentes, incluído o Brasil, é motivo para comemoração. Mas é também uma ocasião para refletir sobre o trecho ainda não percorrido no caminho da modernização.
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9 de abr. de 2008

Advogados confiam na libertação do pai e da madrasta de Isabella

Advogado de defesa disse que 'a expectativa é boa' quanto ao pedido de habeas corpus. Decisão da Justiça pode sair ainda nesta quarta-feira (9) e livrar o casal preso desde o dia 3.
Carolina Iskandarian Do G1, em São Paulo

Rogério de Souza, um dos advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, disse na tarde desta quarta-feira (9) que a defesa do casal está “confiante” quanto ao julgamento do hábeas corpus que pode livrar os dois clientes da prisão. O pai e a madrasta de Isabella Nardoni, de 5 anos, estão presos desde o dia 3 a pedido do delegado que investiga a morte de Isabella, que caiu do 6º andar do prédio onde Nardoni mora, na Zona Norte de São Paulo.

“Estamos confiantes. A expectativa é boa. Agora é só aguardar”, afirmou ele. O julgamento do pedido de habeas corpus pode sair ainda nesta quarta. Souza e o também advogado do casal Ricardo Martins estiveram no 9º Distrito Policial, no Carandiru, onde as investigações se concentram, para retirar cópias dos últimos depoimentos. Até agora, 36 pessoas foram ouvidas e outras 19 podem ser intimadas.

“Vimos para requerer ao titular [delegado Calixto Calil Filho] a cópia do que tem sido produzido no inquérito policial e a gente ainda não tem”, explicou Souza. A visita à delegacia durou menos de meia hora. O advogado não quis falar sobre as declarações da delegada-assistente Renata Pontes, que afirmou que a polícia já desvendou 70% do caso. “Não ouvi isso. Então, não é possível comentar.”

Imagens em supermercado
A defesa de Nardoni e Anna Carolina voltou a comentar a divulgação das últimas imagens de Isabella no dia do crime, em 29 de março. As cenas de um circuito interno de TV de um supermercado mostram o pai, a madrasta e os dois irmãos menores da menina fazendo compras. Nardoni apareceria com a mesma roupa que usava quando a filha foi achada no jardim do prédio. Isso reforçaria a tese de que não trocou de roupa, como a polícia chegou a suspeitar.
“A defesa entende que essas imagens ajudam a mostrar ou a comprovar a verdade do casal que vem sendo apresentada até agora: paz e harmonia não só do pai com a filha, mas, sobretudo, da madrasta com a enteada”, contou Souza. Nas imagens, a menina aparece de mãos dadas com Anna Carolina.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL394216-5605, 00-ADVOGADOS+CONFIAM+NA+LIBERTACAO+DO+PAI+E +DA+MADRASTA+DE+ISABELLA.html
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8 de abr. de 2008

Nova CPI dos Cartões também terá maioria governista

De um total de 11 vagas, apenas três são destinadas a partidos de oposição - PSDB e DEM; CPI foi criada nesta 3ª

da Redação

BRASÍLIA - A nova CPI dos Cartões, criada nesta terça-feira, 8, terá maioria governista a exemplo do que já acontece na comissão mista - Câmara e Senado - sob a presidência da senadora tucana Marisa Serrano. De um total de 11 vagas, apenas três são destinadas aos partidos de oposição (PSDB e DEM). As outras, segundo o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), são distribuídas da seguinte forma: três do bloco do governo, três do PMDB, uma do PTB e uma do PDT. A distribuição dos membros é proporcional ao tamanho de cada bancada partidária no Senado.

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Por decisão de Garibaldi, o 1º secretário da Mesa, senador Efraim Moraes (DEM-PB), leu o requerimento de criação da nova comissão destinada a investigar denúncias de uso irregular de cartões corporativos do governo. O requerimento foi apresentado pela oposição com o objetivo de aprovar, em uma CPI exclusivamente do Senado, os pedidos de convocação de autoridades do governo rejeitados na CPI mista dos Cartões.

Antes mesmo da leitura do requerimento, o líder do PMDB na Casa, Valdir Raupp (RO), afirmou que a base pretende exercer sua maioria. "Houve uma quebra do acordo por parte da oposição (que lhe garantia a presidência da CPI mista). O PMDB é o maior partido dessa Casa e o governo tem maioria. Nos sentimos à vontade, portanto, para garantir presidência e relatoria dos trabalhos", disse Raupp. Por ser a maior bancada, o PMDB tem a prerrogativa de ocupar os dois cargos.

O líder do PSDB no Senado, Artur Virgílio (AM), reagiu e garantiu que a oposição ocupará um dos cargos. "Se houver qualquer tentativa de esmagamento, que se preparem para uma resistência espartana. Não somos 'sparring' de ninguém. O segundo maior partido da Casa é o DEM e vamos em busca do nosso direito."

A CPI irá funcionar paralelamente à comissão mista já instalada com membros do Senado e Câmara para apurar o uso dos cartões corporativos. A nova CPI, segundo parlamentares, terá por objetivo ainda apurar o vazamento de um dossiê que teria sido montado na Casa Civil sobre as despesas feitas no governo Fernando Henrique Cardoso.

A leitura não significa, contudo, a instalação da CPI. Só depois de feita a leitura do requerimento, os líderes partidários têm cinco dias para indicar seus representantes na comissão. Se a base aliada não escolher seus nomes, o senador Garibaldi Alves tem a prerrogativa de fazer as indicações. Após a composição, a CPI é instalada, e são escolhidos o presidente e o relator.

Enquanto na Câmara a base do governo tem quase 380 dos 513 deputados (74%), no Senad o o equilíbrio é maior: independentemente das legendas, a divisão costuma ser de 47 senadores governistas (58%) contra pelo menos 34 que acompanham a oposição.

www.estadao.com.br/nacional/not_nac153312,0.htm

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