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6 de set. de 2008

Palin já é mais popular do que Obama

  • Convenção Republicana
Sondagem revela que a vice-presidente republicana apresentada há uma semana já é mais popular do que Barack Obama
No passado era desconhecida pela maior parte do público americano, mas depois de ser nomeada vice-presidente da candidatura do republicano John McCain à Casa Branca, a governadora do Alasca, Sarah Palin, fez manchetes nos media dos Estados Unidos. Escândalos da vida pessoal de Palin, como a gravidez da filha adolescente, também contribuíram para a sua ascensão, refere o jornal Folha.

De acordo com a sondagem divulgada esta sexta-feira pelo instituto Rasmussen, a governadora republicana é popular entre 58 por cento dos eleitores americanos, enquanto os candidatos McCain e Barack Obama são ambos vistos de forma favorável por 57 por cento.

A Sondagem indicava que Palin era aprovada por 52 por cento dos entrevistados, mas 67 por cento afirmaram nunca terem ouvido falar dela. A nova pesquisa foi feita após o discurso de Palin na Convenção Republicana, que atraiu mais de 37 milhões de telespectadores nos EUA.

Discurso de Palin aumentou hipóteses de McCain

Cerca de 40 por cento das pessoas afirmaram ter uma opinião muito favorável sobre Palin e apenas 18 por cento uma opinião muito desfavorável dela. Os dados também mostram aumento significativo no número de pessoas que acreditam que McCain fez a escolha certa ao indicar Palin para vice.

A pesquisa diz que 51 por cento dos eleitores acham que McCain escolheu certo ao indicar Palin para sua chapa e 32 por cento discordam. Em comparação, após o discurso de nomeação do vice democrata, Joe Biden, 47 por cento das pessoas diziam que Obama tinha feito a escolha certa.

Entre os republicanos, 81 por cento acham que McCain agiu certo, enquanto 69 por cento dos democratas afirmam o mesmo sobre o partido de Obama. Palin foi aprovada por 65 por cento dos entrevistados homens e 52 por cento das mulheres. Para 58 por cento dos eleitores, o discurso de Palin aumentou as hipóteses de McCain.

Filha de 17 anos grávida vai casar com o namorado e pai da criança

51 por cento dos americanos acreditam que a maior parte da imprensa pretende prejudicar a campanha da governadora da Alasca. A pesquisa foi realizada com 1.000 pessoas entrevistadas por telefone.

A vida pessoal de Sarah Palin, candidata escolhida para a vice-presidência republicana, devido principalmente às suas credenciais conservadoras, transformou-se no centro das atenções dos media, depois de revelar a gravidez da filha, Bristol, de 17 anos. Rumores na Internet espalharam a notícia antes da campanha de McCain confirmar o facto e anunciar o casamento de Bristol com o namorado e pai da criança.
http://diario.iol.pt/internacional/barack-obama-mccain-eua-palin-eleicoes-presidenciais/988416-4073.html

5 de set. de 2008

Aliança pós-soviética critica ações militares da Geórgia na Ossétia do Sul

Moscou, 5 set (EFE) - Os líderes da aliança pós-soviética Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) criticaram hoje as ações militares da Geórgia na região separatista da Ossétia do Sul.

"Os países-membros da OTSC estão profundamente preocupados com a tentativa da Geórgia de resolver à força o conflito da Ossétia do Sul", indica a declaração adotada pelos líderes dos países-membros da organização.

A organização ressaltou que a operação militar lançada pela Geórgia teve "graves conseqüências humanitárias" e deixou "muitas vítimas entre a população civil e as forças de pacificação".

A declaração também apóia o papel ativo da Rússia na hora de garantir a paz e a segurança nas regiões separatistas Ossétia do Sul e Abkházia, informaram as agências russas.

Por outro lado, como reconheceu o presidente russo, Dmitri Medvedev, a OTSC não chegou a respaldar abertamente a decisão de Moscou de reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas Ossétia do Sul e da Abkházia.

"Naturalmente, todos os membros da OTSC decidirão sobre isso de maneira autônoma (...) levando em conta seus interesses nacionais", afirmou.

Paralelamente, os líderes regionais pediram à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a voltar atrás em seus planos de expansão em direção ao leste e também criticaram o desdobramento nas fronteiras da OTSC de componentes do Sistema de Defesa Nacional contra Mísseis dos Estados Unidos.

A OTSC, o braço armado da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), é integrada por Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. EFE

io/db

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL749489-5602,00-ALIANCA+POSSOVIETICA+CRITICA+ACOES+MILITARES+DA+GEORGIA+NA+OSSETIA+DO+SUL.html

4 de set. de 2008

Para delegado brasileiro pró-McCain, Palin atrai fãs de Hillary

Carioca de 27 anos coordena campanha do republicano em região da Califórnia.

Da BBC

Foto: BBC
BBC
O carioca Saulo Londoño, delegado republicano pró-John McCain. (Foto: BBC)

O carioca Saulo Londoño, gerente de campanha do republicano John McCain no condado de Orange - região do sul da Califórnia que inclui cidades como Anaheim e Santa Ana - vê em Sarah Palin, a candidata a vice-presidente pela legenda, o potencial de atrair votos das correligionárias da democrata Hillary Clinton descontentes com Barack Obama.

''No mesmo dia em que foi anunciada a candidatura dela, recebi no escritório 150 ligações de eleitoras de Hillary Clinton se propondo a trabalhar pela campanha'', afirma o brasileiro, que está há 12 anos nos Estados Unidos e gerencia campanhas republicanas na Califórnia há cinco anos.

Para Londoño, a tendência é que mais e mais eleitoras de Hillary venham a aderir à campanha republicana, ''porque estão desencantadas com o que Barack Obama fez com ela desde o começo do ano'', afirma, em referência à época em que Hillary abandonou a disputa, em favor de Obama.

Para o carioca de 27 anos, que estudou relações internacionais e administração, Palin foi uma escolha mais do que acertada e isso teria ficado claro no pronunciamento que ela fez na quarta-feira, durante a Convenção Nacional Republicana.

Super-heróis

O entusiasmo foi tão grande que Lodoño chegou a criar, junto com um amigo, um cartaz bem humorado homenageando McCain e sua vice, com os dizeres ''GI John e Superwoman''.

Trata-se de uma referência a dois super-heróis dos quadrinhos, os personagens GI Joe e a Mulher-Maravilha, uma brincadeira com as credenciais militares de McCain e o estilo bela, porém durona, de Palin.

''Cara, ela é um amor de pessoa. Não fez um só erro (em seu discurso). Foi a escolha certa, até porque, a partir de agora, será ela que terá a função de bater em Barack Obama. Mesmo porque eles sabem que não podem bater numa mulher'', disse o brasileiro.

Na opinião de Londoño, as críticas de que Palin é inexperiente não procedem e não se pode sequer comparar a experiência de Palin com a de Barack Obama e seu companheiro de chapa, Joe Biden.

''Ela tem a experiência de governar um Estado. Passou muito tempo lá aprovando leis, lutando contra a corrupção até mesmo dentro de seu próprio partido e contra os grandes interesses das indústrias do petróleo e de gás'', afirma.

A governadora Sarah Palin está na metade de seu mandato à frente do Estado do Alasca, tendo completado dois anos de sua gestão. Antes disso, foi prefeita de uma pequena cidade do Estado, Wasilla, que conta com cerca de 9 mil habitantes.

A juventude da governadora, de 44 anos, também parece ter servido de inspiração a Londoño para se enfurnar mais na vida política.

''Falta uma voz brasileira no Congresso. Mas tudo bem, eu ainda chego lá'', diz, sorrindo, mas com ar de quem não está brincando.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL748393-5602,00-PARA+DELEGADO+BRASILEIRO+PROMCCAIN+PALIN+ATRAI+FAS+DE+HILLARY.html

3 de set. de 2008

Rússia manterá tropas em área de segurança entre Geórgia e Ossétia do Sul

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Moscou, 3 set (EFE).- A Rússia manterá suas tropas na área de segurança entre Geórgia e a separatista Ossétia do Sul até a criação de um contingente policial internacional, afirmou hoje o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.

"Estamos interessados em cumprir o plano Sarkozy-Medvedev o mais rápido possível. Neste plano está escrito de forma clara que, até que sejam criados os mecanismos internacionais, as tropas russas devem garantir medidas adicionais de segurança", declarou Lavrov em entrevista coletiva.
Na sua opinião, estes mecanismos internacionais contemplarão "um regime pactuado na zona de segurança" entre Geórgia e Ossétia do Sul, o que incluiria "sua desmilitarização".
Além disso, também deveria haver a obrigatoriedade de que as partes assinem um documento no qual renunciem ao uso da força militar.
"É muito estranho ouvir que devemos ir embora. Ali não há por enquanto um mecanismo internacional. Quando o mesmo for criado, se cumprirá o quinto ponto do plano", disse.
Segundo este quinto ponto do plano firmado em meados de agosto pelos presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e da França, Nicolas Sarkozy, as tropas russas devem ser retiradas para a linha que existia antes da explosão do conflito, no dia 8 de agosto.
No entanto, se contempla a possibilidade de que estas possam tomar medidas de segurança adicionais até a criação dos mecanismos internacionais correspondentes.
Neste sentido, Lavrov expressou sua satisfação pela decisão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de criar um contingente policial e enviar observadores militares para a região e expressou seu desejo de que a União Européia (UE) tome parte ativa nesta missão.
Já o ministro de Relações Exteriores da Bélgica, Karel de Gutch, afirmou hoje que a UE deseja que o contingente policial internacional seja posicionado não apenas na área de segurança, mas também nas separatistas Ossétia do Sul e Abkházia.
"A opinião da Federação Russa é que são regiões independentes. A UE considera que são parte inalienável da Geórgia. Entretanto, estes assuntos devem ser solucionados no âmbito das conversas", declarou em entrevista coletiva após se reunir com Lavrov.
A isso Lavrov respondeu: "Esse tema não nos compete. Isto corresponde à Ossétia do Sul e à Abkházia".
A este respeito, o chefe da diplomacia da Ossétia do Sul afirmou que na sua localidade "não haverá nenhum soldado ocidental de pacificação e nenhuma força policial internacional".
"Este assunto nem se discute. A Ossétia do Sul confia plenamente nas forças de paz russas e considera que são fiadores de sua segurança, o que foi confirmado recentemente em relação à agressão georgiana contra a república", declarou. EFE io/fal
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/09/03/russia_mantera_tropas_em_area_de_seguranca_entre _georgia_e_ossetia_do_sul_1640770.html
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2 de set. de 2008

Kassab evita comentar apoio de Serra a Alckmin

Da Agência Estado

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição pelo DEM, Gilberto Kassab, evitou comentar hoje a informação de que o PSDB estaria organizando um jantar para oficializar o apoio do governador tucano José Serra ao candidato do partido, Geraldo Alckmin. Questionado sobre o assunto, Kassab voltou a insistir: "Importante são as propostas". E a pouco mais de um mês das eleições, disse que "a campanha ainda está no início". Apesar de tentar demonstrar indiferença diante do possível engajamento de Serra na campanha tucana, Kassab voltou a classificar o governador de "meu querido governador José Serra", ao falar sobre suas propostas para a cidade.

Kassab fez as declarações depois de assistir à missa de sétimo dia do banqueiro e político Olavo Setubal. Entre as cerca de 800 pessoas que participaram da celebração, estavam o candidato do PP à Prefeitura, Paulo Maluf, o secretário de coordenação das subprefeituras, Andrea Matarazzo, os senadores Eduardo Suplicy (PT), Romeu Tuma (DEM) e Marco Maciel (DEM) e os ex-governadores Claudio Lembo, Paulo Egídio Martins e Antonio Fleury Filho. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cumprimentou a família pouco antes de a missa começar e saiu em seguida.

O candidato Paulo Maluf negou-se a comentar o porquê de ter usado em seu programa eleitoral gratuito de ontem a frase "relaxa e goza", usada à época dos problemas aéreos pela adversária do PT, Marta Suplicy. Questionado sobre o assunto, desconversou e falou apenas a respeito da morte de Setubal: "Sinto muito como se fosse um irmão. São 50 anos de convivência que se foram."

www.blogger.com/post-create.g?blogID=37984252

1 de set. de 2008

Trabalhoso, Enem tem ambiente como tema

da Folha de S.Paulo

A edição deste ano do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi mais trabalhosa e densa do que as provas anteriores, avaliam os professores.

O ambiente foi o tema principal tanto da parte objetiva do exame (com 63 questões) quanto da redação. "Havia enunciados gigantescos. Foi uma prova mais densa e cansativa", afirmou a coordenadora do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi.

A mesma impressão teve a coordenadora do Objetivo, Vera Lucia da Costa Antunes. "A prova estava cansativa. O aluno teve de ler, reler e concluir. Algumas questões, por exemplo, apresentavam leis federais. São situações difíceis para boa parte dos estudantes."

"As questões enfatizaram a compreensão de textos nos enunciados. Algumas tiveram enunciados trabalhosos. Em outras, o aluno podia usar os dados da própria questão para responder", disse o coordenador dos simulados do Enem do Curso Anglo, Cezar Fasson.

Apesar de também considerar que a prova foi mais longa, com mais tabelas, o coordenador do Etapa, Edmilson Motta, disse que a base segue a mesma, de compreensão de textos. "O Enem está firmando sua cara".

Já o professor de geografia do Cursinho da Poli Yadyr Figueiredo Filho disse que uma questão sobre pecuária (3 da versão amarela) não tinha resposta. Pelo gabarito oficial, a alternativa correta (E) dizia que "a recuperação de áreas desmatadas (...)" pode "contribuir para a redução do desmatamento". "Como recuperar áreas já desmatadas diminui o desmatamento? É questão de lógica", disse.

Histórico

O Enem foi criado para que o formando do ensino médio pudesse fazer uma avaliação de seu nível de aprendizado.

Com o passar do tempo, porém, a prova passou a valer pontos nos vestibulares e selecionar calouros para o Prouni (programa do governo federal que concede bolsas em universidades particulares).

Na edição deste ano, mais de 4 milhões se inscreveram, maior número desde a criação do exame, há dez anos.

Redação

A redação sofreu uma alteração. Ao apresentar a questão do desmatamento na Amazônia, a prova restringia a três as opções para solucionar o problema: suspensão total do desmatamento; pagamento a proprietários que parem de desmatar; e aumento da fiscalização.

Após fazer a escolha, o aluno deveria apontar as possibilidades e as limitações da ação escolhida. "Nas provas anteriores, o aluno podia escrever o que dava na telha. Neste ano, ele teve de escolher uma das soluções predeterminadas e mostrar os prós e os contras. É interessante, mas mais complicado. O aluno teria de contar com um bom conhecimento escolar para ir bem", disse a professora de redação do Objetivo Elizabeth de Melo Massaranduba.

O MEC estendeu até amanhã a inscrição para o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).

www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u439996.shtml