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17 de mar. de 2009

Jaques Wagner discute cooperação com Hugo Chavez na Venezuela

Redação CORREIO | Fotos: Divulgação

O voo Caracas-Salvador e o intercâmbio na área de Turismo foram os principais assuntos tratados pelo governador Jaques Wagner com o presidente Hugo Chavez e o ministro do Turismo da Venezuela, Carlos Morrejon Carrillo, em Caracas, em encontro nesta segunda-feira (16). Em viagem à Venezuela desde a última sexta-feira (13), o governador disse que a sua agenda de trabalho, num primeiro momento, visou o fortalecimento das relações comerciais de turismo entre a Bahia e a Venezuela.

“Eu tive uma conversa com o ministro do Turismo, com outros assessores do presidente Hugo Chávez e, ontem (16) à noite estive com o próprio presidente, tratando de diversas pautas de cooperação e de investimento”, relatou, por telefone, o governador.

Voo Bahia-Venezuela Na conversa com o ministro do Turismo, foi esboçado que o voo Caracas- Salvador, deve passar por outras cidades ou por pelo menos mais uma cidade do Nordeste brasileiro. Um voo direto de Salvador para a capital venezuelana duraria algo em torno de cinco horas.

“Estamos preparando a Semana da Bahia, aqui em Caracas, e estamos sendo convidados para a Feira de Turismo, que vai a acontecer em outubro ou novembro deste ano, também em Caracas”, detalhou Wagner.

O governador disse que tem motivos para crer que esse encontro deverá render bons frutos. “Há uma curiosidade do povo venezuelano em relação ao Nordeste e acho que há destinos aqui na Venezuela que podem interessar ao turista baiano.

(Com informações da Agecom)

http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=21447&mdl=28
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16 de mar. de 2009

Fórum Mundial da Água começa com 17 prisões na Turquia

Manifestantes acreditam que evento não deveria ser organizado por uma instituição privada, mas pela ONU

Efe

Manifestante entra em confronto com a polícia turca

AP

Manifestante entra em confronto com a polícia turca

ISTAMBUL - A quinta edição do Fórum Mundial da Água, o maior evento desse tipo e celebrado a cada três anos, começou nesta segunda-feira, 16, em Istambul com grande participação de diversas personalidades à sombra, no entanto, da prisão de 17 ativistas contrários à comercialização de recursos hídricos.

Segundo a organização, mais de 27.000 delegados de 182 países de registraram no Fórum. Os chefes de Estado, parlamentares, líderes locais, especialistas, representantes de ONGs e empresas debaterão até o próximo domingo, 22, os problemas mais importantes com o objetivo de introduzir a água na agenda política dos dirigentes mundiais na direção marcada pelos Objetivos do Milênio da ONU.

"O mundo evolui rapidamente, às vezes de forma brutal, e essas mudanças afetam a água. Cada dia nos faz mais falta água para criar energia para dar de beber às megalopolis e temos que proteger os recursos aquáticos e a biodiversidade", disse Loïc Fauchon, chefe do Conselho Mundial da Água, a instituição privada que organiza o Fórum.

O presidente da Turquia, Abdullah Gül, opinou que "ser ecologista já não é uma opinião ideológica" pois, dada a "grave" situação ambiental do planeta, "agora todos devemos ser ecologistas."

Gul se reuniu com altos representantes da ONU, da Unesco e da OCDE, assim como com os presidentes do Iraque e do Tajiquistão, com os príncipes da Holanda e de Mônaco, entre outros, com os quais entrou em acordo para um documento em que chama todos os países do mundo a atuar para sanar os problemas que enfrentam com a água.

Os críticos afirmam que um Fórum desse tipo não deveria ser organizado por uma instituição privada, mas pelas Nações Unidas, e ainda acusam o Conselho Mundial da Água de ocultar, atrás de uma mensagem "pseudo-ecologista", a intenção de incrementar o papel dos interesses privados na gestão da água.

Um total de 17 ativistas turcos foram detidos por protestar contra a comercialização da água e duas mulheres da organização International Rivers foram retiradas da abertura do fórum por tentar abrir um banner contra a construção de barragens.

www.estadao.com.br/noticias/vidae,forum-mundial-da-agua-comeca-com-17-prisoes-na-turquia,339759,0.htm

13 de mar. de 2009

A verdade mais além de Catanduva

Paulo Machado Ouvidor Adjunto da EBC

Brasília - Na matéria ONG defende discussão mais ampla sobre pedofilia em município paulista, publicada em 3 de março, Waldemar Boff, representante do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (RJ) e da organização não governamental Água Doce Serviços Populares, uma das fontes ouvidas pela reportagem, dava a dica sobre a abordagem que a Agência Brasil poderia dar ao caso: “os casos de pedofilia em Catanduva não podem ser vistos apenas como violação dos direitos humanos, mas devem trazer à tona uma discussão sobre o que está por trás desse problema.”

Mas a ABr não foi atrás do que “está por trás desse problema”. A cobertura do caso, que totalizou 11 matérias até 6 de março, abordou apenas aspectos factuais e policiais como se o ocorrido ali fosse um problema circunscrito às relações entre possíveis vítimas, possíveis pedófilos, polícia e justiça.

As matérias não trataram da questão da “violação dos direitos humanos” e também não conseguiram contextualizar os fatos a partir dos direitos dos envolvidos, sejam eles vitimas ou suspeitos no decorrer dessa fase inicial da investigação.

Em um caso desses é normal a policia levantar hipóteses, conjecturar sobre o que aconteceu para tentar reconstituir os acontecimentos e saber onde deve procurar provas e possíveis testemunhas que evidenciem os fatos e levem aos seus prováveis responsáveis. Durante a investigação se levantam dúvidas muito mais do que verdades. Defesa e acusação construirão suas respectivas versões dos fatos. Somente após o julgamento definitivo do caso que uma versão da verdade prevalecerá - será aquela pela qual a justiça decidir com base em tudo que foi apurado.

Mas quando a imprensa entra no caso, geralmente ainda na primeira fase das investigações, todo esse trâmite processual pode complicar-se ou até mesmo se desvirtuar. O jornalismo tem o poder de legitimar hipóteses transformando-as em verdades dependendo da maneira como aborda versões e interpretações dos fatos. Para o jornalista e pesquisador Nelson Traquina (*): “É importante pensar nos meios de comunicação, em especial, no jornalismo, como agentes formadores dentro da sociedade, capazes de interferir na visão de mundo, na formação de conceitos, na construção de subjetividades. As leituras do mundo que fazemos são mediadas por diversas instâncias (educação, família, comunidade, igreja, política, etc.), entre elas, o jornalismo, que deve ser compreendido com um campo produtor de narrativas sobre a realidade. Assim, por exemplo, a realidade não existindo em algum lugar à espera de ser capturada, ganha concretude por meio das narrativas jornalísticas” (*). Para Traquina, as notícias acontecem na conjunção de acontecimentos e textos e podem ser definidas como relatos noticiosos, enquanto o acontecimento cria a notícia, a notícia cria o acontecimento.

Se o jornalismo não deixar claro que hipóteses são somente hipóteses, que as versões dos fatos, não são os fatos em si, ele poderá induzir as pessoas a acreditar que um suspeito é culpado antes mesmo que se conclua a fase judicial do processo.

Foi quanto a esse risco que o leitor Richard Pedicini procurou advertir a Agência Brasil em sua mensagem para esta Ouvidoria, dia 3 de março. Segundo ele: As notícias de Catanduva apresentam todos os sintomas de mais um linchamento da imprensa. Seis dos oito acusados não foram reconhecidos pelas vítimas. Mas a notícia, ontem, do 'reconhecimento da mansão' tem sido usado como licença para o abandono completo de cuidado. Neste caso, a reconhecimento se sustenta somente na palavra de um pai - que quer ficar anônimo. No caso da Escola base, foi um 'advogado da acusação' que queria o conforto do anonimato para lançar suas mentiras. O pai ainda disse que a filha reconheceu duas casas na mesma rua. Que 'rede' é isso que utilizaria imóveis vizinhos, duplicando os riscos? Não tem sentido. ... É até possível que o borracheiro seja culpado de algo – ainda assim, ele teria a presunção de inocência. Mas não há rigorosamente nada para sustentar a noção de uma 'rede de pedofilia'. Agência Brasil é influente, e poderia rapidamente dar uma basta nisso. Um mínimo de senso crítico derrubaria o castelo de cartas. É importante, e urgente.”
Ao citar o "reconhecimento da mansão" o leitor se referiu à matéria Vítimas de pedofilia reconhecerão suspeitos em Catanduva, publicada em 26 de fevereiro. Richard lembrou de alguns casos semelhantes, como o da Escola Base, onde a mídia teve o mesmo tipo de comportamento “apressado” em apresentar à sociedade versões dos fatos como se fossem verdades absolutas. No final nada ficou comprovado, mas a vida dos acusados restou praticamente destruída.

Em resposta ao leitor a ABr disse que: “... não há nenhum reparo a fazer sobre a cobertura da Agência Brasil no caso das denúncias de abuso sexual de crianças de Catanduva. O leitor e articulista Richard Pedicini sugere providência que a Agência Brasil deveria adotar no caso, o que não podemos fazer por estar em desacordo com a nossa missão de produzir um jornalismo público isento, imparcial e verdadeiro.

Em que medida a ABr está sendo isenta, imparcial e verdadeira ao participar da construção de um acontecimento como esse? Em que medida ela não está construindo uma realidade baseada apenas em hipóteses, suposições e versões da verdade como se elas fossem a verdade em si?

Para Marcilene Forechi, jornalista e mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo: “A tese da invenção da realidade pode encontrar suporte em algumas reflexões: a primeira é a que dá conta da impossibilidade de separar a realidade de sua produção, uma vez que as notícias são peças que ajudam na construção dessa realidade; a segunda é o fato de que a linguagem não é neutra e, por isso, não pode funcionar como transmissora direta de significados.” (**)

Um caso desses quando eclode e vem a público é geralmente da ponta visível do iceberg da formação e da informação sexual de crianças, de adolescentes e inclusive de adultos, tratados como os vilões da história. Antes mesmo de se tornarem possíveis vítimas de uma suposta rede de pedofilia, esses cidadãos, tanto na qualidade de abusados quanto de abusadores, foram vítimas da falta de informação promovida pela sociedade (e a mídia aí incluída) que, dentre outras coisas, não discute a sexualidade das crianças e adolescentes com eles próprios. Quais são os efeitos dos preconceitos religiosos que difundem tabus sobre a questão? Qual é a responsabilidade do Estado que trata a educação sexual nas escolas onde existe, de maneira anatômica? Quais são as conseqüências da ausência ou da ineficácia ou ainda da ineficiência de políticas públicas? Como influi a baixaria que se assiste nos meios de comunicação? E a exploração gratuita da sensualidade promovida pela publicidade que vende corpos humanos como se fossem garrafas de cerveja? E a industria do entretenimento, que fatura milhões por meio de musicas pornográficas que estimulam coreografias obscenas e propagam uma noção de sexualidade barata e vulgar?

Informações para subsidiar essa discussão é o que se espera da mídia para que ela cumpra sua função social de ser um espaço público de debate e argumentação em favor do bem comum da sociedade, e mais ainda é o que se espera de uma agência pública de notícias que tem por missão formar cidadãos críticos e conscientes. A única matéria da ABr que conseguiu começar a mudar o foco da cobertura foi publicada dia 7 de março: Crianças de famílias pobres podem ser alvo mais fácil para pedófilos, diz psicólogo, ou seja, 10 dias e onze matérias depois de que entrou no caso.Nela, o psicólogo Angelo Motti levanta a necessidade de se discutir a sexualidade nas escolas, cita que há uma distorção da sexualidade na mídia e na propaganda nos dias de hoje e lembra que existe “uma cultura de desrespeito à criança.”

Crianças e adolescentes são amparados por um estatuto legal – Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, que por sua vez dá origem a um Orçamento da Criança e do Adolescente, o OCA, que contempla mais de quarenta programas dos governos federal, estaduais e municipais. Quantos desses programas estão presentes em Catanduva, como estão sendo executados, quais suas possíveis falhas ou omissões? Nas matérias da ABr sobre o caso não há menção a eles.

Há pelo menos dois lados para abordar e fiscalizar a execução dessas políticas. Um deles é pela execução orçamentária. Quanto foi destinado ao município de cada um dos 40 programas e quanto foi executado? Quais são os indicadores, as metas e os objetivos? Foram cumpridos? A outra forma de fiscalizar é verificar “in loco” como essas políticas públicas acontecem e qual o seu impacto na vida das pessoas. A mídia não só tem condições de fazer esse tipo de investigação como a obrigação de levar a público as informações necessárias para que se estabeleça o debate. A Agência Brasil ao enviar repórteres para Catanduva poderia ter buscado informações para se proceder a essa fiscalização.

Em um recente estudo apresentado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), em parceria com o UNICEF, intitulado O Orçamento da Criança na Agenda da Mídia (***) o papel da mídia é definido da seguinte maneira: “...é importante reconhecer que a mídia pode representar um papel fundamental. Primeiro, porque ela é o meio responsável, por excelência, pela disseminação de informação, além de possuir poder de influenciar o agendamento do debate público. Segundo, porque é o instrumento por intermédio do qual a sociedade consegue ganhar voz, apresentar demandas, apontar falhas e cobrar respostas. Por esse motivo, os veículos de comunicação podem ser vistos como ferramentas importantes de controle social.

No estudo constatou-se que em mais de 3 mil notícias publicadas sobre o assunto em 2007, menos de 1% delas mencionou programas como o de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Quando o pai de uma das possíveis vitimas declarou à reportagem da ABr que colocou o filho para aprender a arrumar bicicleta e a fazer pipa “para se distrair”, a Agência poderia ter ido atrás, por exemplo, de saber como anda a execução do Programa Segundo Tempo, no qual a criança encontra na escola atividades esportivas e culturais após o término das aulas. Outra abordagem poderia ter sido verificar como funcionam os conselhos tutelares: quantos existem? Quais são suas reais condições de funcionamento? Onde estão instalados? Dispõe de computadores, carro, telefone, material de consumo? Como são preparados os conselheiros? Têm uma cópia do ECA para consultar e se orientar?

Em outra recente pesquisa feita pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República constatou-se que mais de 70% dos municípios brasileiros que têm mais de 20 mil habitantes com até 17 anos precisam de mais conselhos tutelares. Das cerca de 3.500 unidades consultadas no país, 24% afirmaram não ter material de consumo para trabalhar, como papel, por exemplo.

A verdade sobre o que aconteceu em Catanduva pode estar bem à frente dos olhos da mídia ou a quilômetros de distância dependendo da maneira como se abordam os fatos. Para cumprir sua missão a Agência Brasil tem que decidir com que olhar quer vê-la. Com certeza, os exemplos de como a mídia comercial trata essas questões não foram muito eficientes e o leitor espera encontrar nos veículos de comunicação da EBC um olhar diferenciado, comprometido exclusivamente com o interesse público.

Agencia Brasil

11 de mar. de 2009

Autoridades ainda investigam motivo de massacre no Alabama

Da EFE

Washington, 11 mar (EFE).- As autoridades dos Estados Unidos não descobriram ainda as razões que levaram um homem a matar na terça-feira à noite 10 pessoas, entre elas sua mãe e seus avôs, antes de se suicidar no Alabama.

O prefeito da cidade de Samson, Clay King, disse hoje à "CNN" que "ninguém tem ideia alguma de qual foi o motivo do crime".

King afirmou ainda que conhecia tanto o autor do massacre, Michael McLendon, como todas as vítimas, várias delas membros da própria família do assassino.

Segundo o legista do condado, Robert Preachers, "McLendon tinha aproximadamente 30 anos e já trabalhou na metalúrgica onde o massacre terminou".

O prefeito da cidade disse que foi treinador do assassino nas ligas infantis de beisebol locais, na quais também jogavam seus dois filhos.

As autoridades continuavam na manhã de hoje tentando determinar a cronologia do ataque.

Aparentemente, no meio da tarde de ontem, McLendon atirou em sua mãe, Lisa, na casa que os dois dividiam na localidade de Kinston, nas proximidades da divisa do Alabama com a Flórida e, posteriormente, incendiou o imóvel.

Depois, McLendon se transferiu à localidade de Samson, ao sudeste, onde matou a tiros seu avô, sua avó, um tio e uma tia que estavam sentados na varanda de uma casa, assinalou o legista local, Max Motley.

Motley disse que também foram mortos a esposa e o filho de um comissário da Polícia que estavam em uma casa do outro lado da mesma rua.

As autoridades informaram que outra criança foi levada a um hospital na Flórida, onde se encontra em estado crítico.

Motley disse que McLendon matou ainda um homem que estava em uma casa pré-fabricada na residência de seus familiares.

As autoridades também sabem que McLendon se dirigiu depois ao sul pela rodovia estadual 52 e que disparou pelo menos sete tiros no automóvel de um policial local, que ficou levemente ferido pelos vidros estilhaçados.

Um homem e uma mulher foram mortos a tiros em um posto de gasolina e em uma loja junto à estrada. As autoridades acreditam que estas vítimas foram atacadas ao acaso.

McLendon foi depois a uma metalúrgica em Geneva onde tinha trabalhado, sendo finalmente cercado pela Polícia.

O porta-voz policial Steve Jarrett disse que McLendon disparou aproximadamente 30 tiros durante o cerco, ferindo o chefe policial Frankie Lindsey.

"Em seguida, ele entrou na metalúrgica. Poucos minutos depois, os disparos foram ouvidos, e os policiais o encontraram morto", acrescentou Jarrett. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1038507-5602,00-AUTORIDADES+AINDA+INVESTIGAM+MOTIVO+DE+MASSACRE+NO+ALABAMA.html
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10 de mar. de 2009

Operação da PF em Cumbica prende funcionários públicos e policiais

Brasil
Operação desarticulou 4 quadrilhas de tráfico que agiam no aeroporto. Traficantes, diz PF, agiam com a complacência de funcionários do governo.
Uma auditora da Receita Federal, um funcionário da Infraero e dois policiais civis estão entre as 32 pessoas presas até o final da manhã desta terça-feira (10) pela Polícia Federal em São Paulo na Operação Carga Pesada. A operação foi deflagrada no início desta manhã no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com o objetivo de desarticular e prender integrantes de quadrilhas de tráfico internacional de cocaína.
Foram presos integrantes de quatro quadrilhas que agiam no aeroporto enviando a droga para países da África e da Europa. Segundo o procurador da República Vicente Mandetta, que participa das investigações do caso, os traficantes subornavam funcionários dos setores de fiscalização de Cumbica, que permitiam a entrada da droga nos aviões.
O esquema de três das quadrilhas, que foi divulgado nesta manhã durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, na Zona Oeste de São Paulo, funcionava da seguinte forma: funcionários do setor de transporte de cargas saiam com veículos exclusivos do aeroporto e recolhiam a droga, que era colocada dentro de malas com, em média, 50 kg cada. Eles retornavam para o aeroporto. Como os veículos não passavam por fiscalização, porque eram do setor de segurança, a droga era colocada então em contêineres de bagagens e, em seguida, direto na área de cargas das aeronaves.
As investigações das quadrilhas tiveram início em 2007 com um pedido de cooperação da polícia da África do Sul. Até esta terça-feira tinham sido presas 26 pessoas (completando com as 32 detidas até o final desta manhã um total de 58 pessoas) apreendidos 540 kg de cocaína: metade da quantidade no Brasil e a outra metade na Holanda, Portugal, Espanha e África do Sul. Também foram expedidos nesta terça 35 mandados de busca e apreensão.
Policiais
Além dos dois policiais presos nesta terça, outros dois policiais civis fazem parte do grupo de 26 presos anteriormente. Um deles, de acordo com Mandetta, teria participação ativa como traficante. Os outros três foram detidos por tentativa de extorsão contra os traficantes. Também foram presos mais de dez funcionários de diversas companhias aéreas. A Polícia federal não quis especificar, porém, de quais companhias.
Além das prisões em São Paulo foram expedidos outros dois mandados nas cidades de Campo Grande a Ponta Porã (MS). Os dois suspeitos desse estado fariam parte da única das quatro quadrilhas desarticuladas que usavam “mulas”, pessoas que transportam a droga, para o tráfico. Além de brasileiros, nigerianos participavam do esquema de tráfico como donos da droga.
Embora a polícia não tenha citado valores, o procurador Mandeta informou que as quadrilhas enviavam sempre remessas de 50 kg e que recebeu a informação de que cada quilo chegava a ser vendido por cerca de 40 mil euros na Europa. Além disso, o procurador informou ainda que uma pessoa que participava do esquema apenas empurrando as malas com droga chegava a ganhar R$ 5 mil.
Mandetta afirmou ainda que não está descartada a possibilidade de envolvimento de outros agentes do aeroporto no tráfico de drogas. Para coibir isso, serão tomadas medidas de prevenção em Guarulhos. A polícia não especificou, porém, que medidas seriam essas.
A reportagem do G1 entrou em contato com as assessorias da Receita Federal, Infraero e Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e todas ficaram de se pronunciar posteriormente.Fonte: Portal G1

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=37984252

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EUA acusam navios chineses de ‘provocação’

Impeccable/Marinha americana

Os EUA dizem que o Impeccable fazia manobras de rotina

Cinco navios chineses realizaram manobras "perigosamente próximas" a um navio desarmado americano no sul da China, informou nesta segunda-feira o governo dos Estados Unidos.

O incidente teria acontecido domingo, em águas internacionais, quando o navio americano Impeccable realizava manobras de rotina.

Os navios "manobraram agressivamente" ao redor do navio americano "aparentemente em um esforço coordenado para provocar a embarcação americana", disse o Pentágono.

O Impeccable foi projetado para deter ameaças submarinas à Marinha americana.

Outros incidentes

A China não respondeu oficialmente às acusações. Analistas dizem que provocações em águas internacionais são comuns, mas o ocorrido teria preocupado tanto os EUA a ponto de Washington tornar o incidente público.

Os navios chineses, identificados como do serviço secreto, chegaram a oito metros de distância, forçando o navio americano a fazer uma parada de emergência.

"As manobras chinesas violaram as regras internacionais sobre respeitar os outros usuários legítimos do oceano", disse o porta-voz do Pentágono Stewart Upton.

"Esperamos que os navios chineses se comportem responsavelmente e evitem atitudes provocativas que podem levar a uma colisão no mar", disse ele.

O Pentágono afirmou que, de quarta-feira a sábado, ocorreram outros três incidentes envolvendo barcos chineses em águas internacionais.

www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090309_china_navio_eua_rc.shtml
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