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30 de novembro de 2009

UE defende ação contra mudança climática e mais envolvimento da China

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Da France Presse



NANQUIM, China, 30 Nov 2009 (AFP) - A União Europeia (UE) destacou nesta segunda-feira que a contribuição da China para a luta contra as mudanças climáticas é indispensável, ao mesmo tempo que estimulou todo o planeta a intensificar os esforços para combater o fenômeno, a uma semana do início da conferência de Copenhague.

"Não se pode enfrentar o desafio do clima sem que a China adote um papel de líder e aceite sua responsabilidade", declarou o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, presidente semestral da UE, ao fim de uma breve reunião de cúpula China-UE em Nanquim, leste do território chinês.

Reinfeldt também destacou que é necessário fazer mais para lutar contra o aquecimento global e não ultrapassar um aumento da temperatura de dois graus centígrados.

"Pensamos até agora que as contribuições mundiais para reduzir (as emissões) não são suficientes para não ultrapassar um aumento limitado a dois graus centígrados", afirmou em uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

"É preciso fazer mais", completou, a sete dias da abertura da conferência da ONU sobre o clima de Copenhague (7-18 de dezembro), que terá a participação de 192 países.

"Nossos esforços voluntários são sérios", respondeu o premier chinês, antes de afirmar: "São uma importante contribuição aos esforços mundiais".

"A China dá grande importância à conferência de Copenhague", disse o chefe de Governo do país que é o maior emissor de gases que provocam o efeito estufa no planeta.

"A China está decidida a fazer avançar a conferência no bom caminho", completou Jiabao, que estará presente na conferência na capital da Dinamarca.

Os países em desenvolvimento, com a China à frente, consideram que o aquecimento global é um assunto geral, mas destacam que os países ricos têm mais culpa e devem assumir esta responsabilidade histórica, com esforços maiores na redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa.

Os países emergentes esperam assim dos desenvolvidos uma ajuda financeira para o combate às mudanças climáticas.

A China anunciou pela primeira vez na semana passada uma meta em números a respeito do aquecimento global, com o compromisso de reduzir a "intensidade carbónica" (emissões poluentes por unidade do PIB) entre 40 e 45% até 2020, na comparação com 2005.

A conferência de Copenhague pretende impor um freio ao aumento das emissões de gases do efeito estufa que poderiam provocar um aquecimento do planeta de até 6,4 graus centígrados no fim do século, segundo a pior das hipóteses contemplada em 2007 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).




http://g1.globo.com





27 de novembro de 2009

China terá metas atreladas ao PIB

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A China anunciou ontem uma proposta de reduzir em 40% a 45% o crescimento de suas emissões de gases do efeito estufa provenientes do setor energético, atrelada ao aumento de seu Produto Interno Bruto (PIB). O plano é continuar crescendo economicamente, porém com maior eficiência energética - ou seja, emitindo menos gás carbônico para gerar a energia necessária a esse desenvolvimento.

Hoje, a matriz energética chinesa é uma das mais sujas do mundo, muito dependente da queima de carvão, um combustível altamente poluente. Além disso, a infraestrutura das termoelétricas é ultrapassada, o que piora ainda mais o problema. Comparada à de países desenvolvidos, a eficiência energética da China é baixa, o que significa que a nação consome mais energia para gerar o mesmo US$ 1 de PIB. Ou seja, há gordura para cortar.

A nova meta climática entra nessa gordura. Qualquer redução significativa nas emissões chinesas precisa passar, obrigatoriamente, por uma "limpeza" e otimização dessa matriz energética. O setor é o que mais lança gases do efeito estufa na atmosfera - e que está diretamente relacionado ao crescimento do PIB, já que para crescer economicamente é preciso produzir mais energia. Um quadro diferente do Brasil, onde a maior parte das emissões vem do desmatamento ilegal da Amazônia e tem pouca influência sobre o PIB do País.

O compromisso de Pequim foi anunciado um dia após os Estados Unidos apresentarem uma meta de redução de emissões de 17% até 2020. Responsáveis por 40% das emissões globais de gases-estufa, China e EUA são considerados fundamentais para o sucesso das negociações na Conferência do Clima da ONU, em Copenhague, que começa no dia 7.

A meta é voluntária e leva em conta as emissões que existiam em 2005 no país. A previsão dos chineses é de que seja alcançada em 2020. O compromisso não significa que a quantidade de gases vai diminuir, mas que seu ritmo de aumento será menor. Isso porque a meta de redução das emissões de carbono é inferior ao crescimento esperado do PIB. O porcentual máximo de 45% equivale a uma média anual de corte de 3%. A expansão do PIB chinês deve ficar em torno de 8% ao ano.

Os cientistas mais otimistas creem que as emissões chinesas atingirão seu ponto máximo em 2030; depois, começariam a cair. Outros afirmam que a redução só ocorrerá após 2040.

A decisão foi adotada em reunião do Conselho de Estado realizada anteontem, sob comando do primeiro-ministro, Wen Jiabao. "É uma ação voluntária do governo chinês, baseada nas suas próprias condições nacionais, e é uma grande contribuição para o esforço global de enfrentamento da mudança climática", diz a nota oficial.

Jiabao também anunciou que irá a Copenhague - um dia depois de Obama anunciar que fará o mesmo. Anteontem, o representante chinês para questões climáticas, Yu Qingtai, declarou que Pequim não aceitará uma declaração política vazia como resultado da conferência e buscará um pacto com conteúdo substantivo.

"É um compromisso impressionante, sério e muito positivo", disse ao Estado a diretora para a China do Climate Group, Wu Changhua. Ela crê que a COP-15 ganhou novo impulso. "Todos os grandes números estão na mesa."


Fonte: O Estado de S.Paulo




www.portogente.com.br






26 de novembro de 2009

Casal de penetras participa de jantar na Casa Branca

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AE-AP - Agencia Estado




WASHINGTON - Michaele e Tareq Salahi gostam de uma festa legal, afirmou hoje um advogado que conhece o casal da Virginia, e talvez tenha sido por isso que os dois não pareciam fora do lugar num jantar na Casa Branca em homenagem ao primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. O casal era todo sorrisos, quando posou para fotos com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o chefe de staff da Casa Branca, Rahm Emanuel, com o prefeito de Washington Adrian Fenty e como a âncora da CBS News, Katie Couric. Ninguém suspeitou que o casal Salahi era penetra. O serviço de inteligência está revisando procedimentos de segurança da Casa Branca para descobrir como o casal Salahi conseguiu participar da festa na Casa Branca, na noite da terça-feira, mesmo sem estar na lista de convidados.

Paul Morrison, um advogado da Virgínia que já representou o casal em outras ações, voltou a defendê-los. "Eles apenas foram a uma festa. Eles não fizeram nada errado. Eu sei que eles gostam de uma boa festa. Eles são boas pessoas", disse o advogado.

O presidente dos EUA, Barack Obama, não esteve em perigo em nenhum momento, porque o casal passou pelo mesmo sistema de detecção de armas que os outros 300 convidados.

Os serviços de inteligência foram alertados para o incidente apenas ontem, quando uma das várias fotos do casal Salahi, na qual eles aparecem com Biden, estava postada na página de Michaele Salahi no Facebook.







www.estadao.com.br








25 de novembro de 2009

Perdas econômicas equivalem a pelo menos um ano inteiro de crescimento se nada for feito para evitar o problema

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Agência Brasil




Onze instituições calculam que o custo das mudanças climáticas para o Brasil pode chegar a R$ 3,6 trilhões até 2050. De acordo com o estudo Economia da Mudança do Clima no Brasil: Custos e Oportunidades, as perdas econômicas equivalem a pelo menos um ano inteiro de crescimento jogado no lixo se nada for feito para evitar os impactos da mudança do clima em setores como agricultura e energia e em regiões como a Amazônia e as zonas costeiras.

Inspirado no Relatório Stern, estudo britânico que em 2006 calculou o custo da mudança climática em 20% do Produto Interno Bruto (PIB) global, a pesquisa brasileira parte de cenários do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) para calcular o impacto do aquecimento global nas contas do país.

No primeiro cenário, o Brasil chegaria a um PIB de R$ 15,3 trilhões em 2050, mas perderia 0,5% (R$ 719 bilhões) por causas das mudanças do clima. No segundo, considerando uma trajetória de crescimento mais limpo, o PIB chegaria a R$ 16 trilhões, mas as perdas seriam de 2,3% (R$ 3,6 trilhões).

Coordenadora operacional do projeto, a pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Carolina Dubeux, afirma que é preciso deixar claras as consequências macroeconômicas da mudança do clima, que não se restringem aos debates científicos e ambientais.

“O impacto do clima ainda vai ser modesto em 2050, ainda assim na economia será bastante grande. Há uma tendência de redução do PIB em função da mudança climática. E no Brasil isso vai aumentar as disparidades regionais”, cita.

Entre os setores mais vulneráveis aos prejuízos do aquecimento global no país estão agricultura e energia. Se nada for feito para adaptar a produção às mudanças do clima, todas as culturas – com exceção da cana-de-açúcar – sofrerão redução das áreas com baixo risco de produção. Para as lavouras de café, o percentual é de 18% e para a soja chega a 30%. A perda anual na agricultura pode passar de R$ 10 bilhões, de acordo com o estudo.

O custo da falta de ações para o setor energético também será alto. Com a redução da vazão dos rios, o sistema elétrico vai perder capacidade de geração, principalmente nas regiões Nordeste e Norte. “A perda de energia firme vai ser da ordem de 33% Tem que haver planejamento para o futuro que considere isso, com complementação por outras fontes”, calcula a pesquisadora.

Nas zonas costeiras, a elevação do nível do mar pode causar prejuízos de até R$ 207,5 bilhões até 2050 com a perda de patrimônio.

Para a Amazônia, o levantamento estima perda de até 38% das espécies, além de R$ 26 bilhões a menos por ano com a perda de 12% dos serviços ambientais. O cenário considera a redução de 40% da cobertura vegetal da floresta, que, segundo o IPCC, deverão ser convertidos em savana.

O estudo, que levou cerca de dois anos para ser concluído, teve a colaboração de instituições como o Instituto de Pequisas Espaciais (Inpe), a Universidade de São Paulo (USP), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Fórum Brasileiro de Desenvolvimento Sustentavel e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).







www.abril.com.br










24 de novembro de 2009

Ação contra blogueiro cearense repercute nacionalmente

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Emílio Moreno foi condenado a pagar mais de R$ 16 mil por comentário em seu blog

 

Ganhou repercussão nacional o caso do blogueiro cearense Emílio Moreno, 33, condenado a pagar mais de R$ 16 mil por comentário de internauta em seu blog, o Liberdade Digital. Apesar da sentença ter saído há cerca de um mês, foi apenas nesta segunda-feira (23) que o caso começou a ganhar repercussão.
> Você acha justa a punição imposta ao blogueiro? Opine.

O publicitário Gabriel Ramalho, também de Fortaleza, publicou em seu blog uma postagem sobre a condenação de Emílio. A notícia logo se espalhou no twitter. “Foram mais de quatro mil cliques somente pelo twitter, e o tweetreach disse que a postagem atingiu mais de 60 mil pessoas”, disse Gabriel.

A repercussão começou a aumentar. A jornalista Rosana Herrmann também destacou a notícia, em seu blog no Portal R7. Indignados com a condenação de Emílio, que é bastante conhecido entre blogueiros e twiteiros de Fortaleza, amigos criaram no twitter a expressão (hashtag#FreeEmilio, para ser utilizada sempre que se fale do assunto, como forma de medir a repercussão do caso.
Grandes portais nacionais repercutiram a notícia. No G1, a notícia está como a segunda mais lida desta terça-feira. Portais especializados em jornalismo, como o Comunique-se e o Portal Imprensa também deram destaque ao caso.

A discussão ganhou várias nuances. Discute-se a justiça do caso, que obriga um estudante de jornalismo a pagar uma alta quantia por um comentário em seu blog; a liberdade de expressão na internet; além de como a Justiça brasileira encara casos como esse.

ENTENDA O CASO
O caso ocorreu em março de 2008. Emílio repercutiu em seu blog uma briga entre estudantes no Colégio Santa Cecília, um dos mais tradicionais da capital cearense. Em um dos comentários da postagem, um internauta teria insultado a diretora da escola, a freira Eulália Maria Wanderley de Lima, criticando sua atuação na briga entre os garotos.
Passado alguns meses, a diretora abriu uma ação por danos morais contra o blogueiro. Nas primeiras quatro audiências, segundo o Tribunal de Justiça do Ceará, o estudante compareceu, mas a diretoria não, alegando viagens e compromissos profissionais.

Emílio Moreno e seu advogado não estiveram presentes na quinta audiência. Como não apresentaram justificativas, o juiz aceitou a ação e o condenou a pagar 40 salários mínimos, o equivalente na época a R$ 16,6 mil. O blogueiro perdeu o prazo para recorrer e a ação transitou “em julgado”, não cabendo mais recursos. No último sábado, Moreno foi notificado sobe o mandado de Justiça de penhora de bens para pagar a quantia.

PARA BLOGUEIRO, FALTOU DIÁLOGO
Emílio acredita que tudo poderia ter sido resolvido de forma amigável, sem a necessidade de uma ação judicial. Para o blogueiro, esse e outros casos semelhantes poderiam ser resolvidos se houvesse uma legislação mais clara sobre a internet.

Por isso, a repercussão desta ação é vista com bons olhos por ele. “Acho muito importante a repercussão na internet, pois cada vez que um blogueiro é condenado, gera-se um buzz nas redes, mas fica por isso mesmo. Chegou a hora de se fazer algo prático, no sentido de ampliar esse debate sobre quem tem culpa. Se há jurisprudência ou não, se é preciso pressionar por novas leis. O que eu lamento mesmo de tudo isso é o fato de não ter havido mais diálogo até que se chegasse a uma solução”, disse Emílio, em conversa com o Portal Verdes Mares.

ADVOGADO NEGA TER HAVIDO CENSURA
O advogado de Eulália Maria Wanderley de Lima no caso, Élder Nascimento, afirmou que o caso não se configura em censura. Para ele, a ação se deu para defender a honra de sua cliente, conhecida pelas trabalhos sociais que sempre fez parte. Segundo ele, a Justiça só foi acionada porque o blogueiro recusou-se a identificar o autor dos comentários, bem como apagá-lo.
Emílio Moreno afirma que quando foi procurado pelo advogado, apagou o comentário e ofereceu direito de resposta, mas não houve interesse.



http://verdesmares.globo.com

20 de novembro de 2009

Chrome do Google: o fim dos discos rígidos?

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O Google anunciou ontem mais detalhes do Chrome; um sistema operativo leve, baseado no navegador para netbooks.

Com um grande foco na rapidez, o Chrome promete iniciamentos super-rápidos de 7 segundos.

“Nós queremos que o Chrome seja rápido como rastilho de pólvora ... que inicie como a sua TV,” disse Sundar Pichai, vice-presidente de produtos do Google.


 O primeiro netbook com Chrome estará disponíve nos finais de 2010, disse Pichai. Ele não estará disponível como tradicionalmente estamos habituados: download, run e instalar. Ao invês disso, o sistema operativo do Google será distribuído apenas em máquinas específicas fabricadas por companhias com as quais o Google estabelecerá parcerias. Isso significa que se você quizer o Chrome, você terá que comprar um computador equipado com o sistema operativo.


O Google está trabalhando com fabricantes cujos nomes não foram revelados ainda para definir as especificações dos computadores. entretanto, Pichai disse que os PCs Chrome incluirão ecrãs maiores e teclados mais confortáveis.


Os notebooks Chrome não terão os tradicionais discos rígidos – para guardar os seus dados, eles serão suportados por uma memória flash não-volátil e armazenamento de dados baseado em nuvens computacionais.


Todos aplicativos serão baseados na web, isto é, os usuários não terão que instalar nenhum aplicativo, gerir updates ou fazer backup de dados. Toda informação será guardada em uma ‘nuvem’ e os usuários nem sequer terão que se preocupar com anti-vírus. O Google disse que irá fazer monitoria de códicos para evitar atividade de malwares e vírus nos aplicativos baseados na web.


“O Chrome apresente um conceito de computador completamente novo, que irá permití-lo concentrar-se na internet e deixar de se preocupar com a sua máquina,” de acordo com um vídeo promocional exibido durante o evento que aconteceu no campus do Google, na Califórnia.


Como parte do seu anúncio, Pichai disse que o Google estará divulgando todos códicos do sistema operativo e documentos de design ao público.


Introduzido em Julho, o sistema operativo Chrome é baseado na plataforma Linux, é ‘open-source’ e centralizado no navegador do Google, o Chrome. Os aplicativos irão correr exclusivamente dentro do browser (navegador), disse o Google.


“O códico será completamente aberto, o que significa que os desenvolvedores do Google trabalharão na mesma árvore que os desenvolvedores externos,” disse Pichai.


O foco do design do sistema operativo é consistente com a visão da companhia de que o futuro está na web. Em Julho, Vic Gundotra, engenheiro e um vice-presidente do Google, falou em um painel sobre as lojas de aplicativos.


No painel, Gundotra disse que os aplicativos nativos (como os disponíveis para o iPhone) serão obsoletos no futuro e a web será a “plataforma principal donde tudo derivará.”


“Todas funcionalidades de hoje, no futuro serão escritas como aplicativos web,” disse Pichai.


www.ibtimes.com.br

17 de novembro de 2009

ONU tenta acordo nuclear secreto com o Irã

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Autoridades das Nações Unidas e do Irã estão negociando, em segredo, um plano para que os países ocidentais levantem as sanções ao governo de Teerã. A intenção é que os iranianos mantenham seu programa nuclear em troca de cooperação com os inspetores da ONU, que hoje enfrentam problemas para investigar os centros nucleares do país. A informação foi publicada nesta terça (17) pelo jornal britânico The Times.

Segundo os documentos aos quais o jornal teve acesso, os 13 pontos da negociação foram colocados pelo diretor da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU), o egípcio Mohamed El Baradei, prêmio Nobel da Paz em 2005.

A AIEA nega a existência do documento. Recentemente, a agência da ONU alertou que o Irã estava escondendo outros centros de desenvolvimento nuclear.

Segundo o Times, os diplomatas acreditam que El Baradei espera costurar um acordo para apresentar aos Estados Unidos, à China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha, países que estão negociando com os iranianos. O mandato do egípcio à frente da AIEA acaba neste mês e ele estaria trabalhando para conseguir um acordo até lá.
A proposta dos países ocidentais é que o Irã terceirize o enriquecimento do urânio que usa em seu programa nuclear, que os iranianos dizem ter fins pacíficos. O Ocidente desconfia, no entanto, que o objetivo do regime islâmico pode ser outro.

Em diversas ocasiões o governo de Teerã disse que não vai desistir de ter um programa nuclear e que não vai aceitar nenhum acordo que seja imposto pelos EUA, país com o qual não tem relações diplomáticas. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, também fez várias ameaças ao Estado de Israel, que ele não reconhece.

Fonte:G1.com.br


www.portalvitrine.com.br




15 de novembro de 2009

PAC investe em geração, mas gargalo é transmissão

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Só 18% das obras do setor energético foram concluídas; maioria é de usinas
Ana Paula Pedrosa
A maior parte das obras de infraestrutura energética previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está com o andamento satisfatório, segundo o oitavo Balanço do PAC, divulgado em setembro. Segundo o relatório, das 689 ações monitoradas, 18% já foram concluídas, 77% estão em ritmo adequado, 4% exigem atenção e apenas 1% está em situação preocupante.

Os investimentos do setor entraram na berlinda depois do apagão que deixou 18 Estados brasileiros às escuras na semana passada. Mas, segundo especialistas, a geração de energia no país é suficiente para manter as luzes acesas e os equipamentos funcionando. O gargalo está na transmissão. "O que aconteceu não foi falta de energia. Foi falta de transmissão. É como ter uma caixa d’água cheia e morrer de sede porque não tem tubulação para receber a água", diz o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, Selênio Rocha Silva.

O problema é que a energia de Itaipu, que representa 20% do consumo do país, é produzida distante dos grandes centros consumidores, como São Paulo e Rio de Janeiro, e depende de extensas linhas de transmissão para chegar ao destino. O gargalo vai continuar mesmo depois de concluídas as obras do PAC, já que as maiores usinas em implantação estão na região Norte. É o caso de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), que ficarão prontas em 2012 e 2013, respectivamente. As duas usinas ficam em Rondônia. A usina de Belo Monte, ainda em fase de licenciamento, vai gerar 11.233 MW no Pará.

As obras em andamento do PAC garantirão 18,5 mil megawatts no sistema, a maior parte com previsão de começar a gerar de 2010 a 2013. Em transmissão, já foram concluídas sete linhas (1.537 km) e uma subestação, e foram iniciadas as obras de cinco linhas (642 km) e duas subestações. Os investimentos somam R$ 1,557 bilhão.

Emergencial. Para os especialistas, o ideal seria uma solução emergencial para isolar o ponto com problemas e redirecionar a carga. "Tem responder rapidamente em caso de pane", diz o especialista no setor e diretor da Enercel Energia, Raimundo Batista. De acordo com ele, era muito difícil prever que três linhas de transmissão de Itaipu caíssem ao mesmo tempo. Essa é a causa mais provável do apagão.

Batista diz que o sistema suporta a saída de sua maior máquina, mas não da maior usina isoladamente. "Acidentes sempre podem ocorrer, mas tem que haver uma manobra para retomar rapidamente a interligação do sistema", diz o presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Márcio Damázio Trindade.

Investimentos. Claudio Salles, diretor do instituto Acende Brasil, destaca como principal gargalo a excessiva concentração na expansão do sistema interligado. "Tem sido colocado pelo governo que esta é a única alternativa viável para a expansão e isso está longe de ser verdade", afirma.
Salles recomenda dois estágios de investimentos. O primeiro, defende, seria destinado a aumentar a velocidade da complementação da oferta de energia, com a geração térmica entrando com mais frequência.

O segundo estágio seria a incorporação da tecnologia alternativa, como, por exemplo, a que utiliza hidrogênio ou outros combustíveis. "Esse apagão é lamentável, mas pode ter servido como alerta, mostrando que nem tudo está indo tão bem quanto fazem supor os investimentos constantes no setor", disse, lembrando que o consumidor de energia paga anualmente R$ 8 bilhões pelo transporte de energia em sua conta de luz. (Com agências)

No Brasil, MWh custa o dobro dos EUA
Rio de Janeiro. Além de insegura, como comprovou o blecaute de terça-feira, a energia elétrica no Brasil é cara. Tão cara que supera o preço dos Estados Unidos. Enquanto aqui, o custo do megawatt hora (MWh) foi de US$ 138 em 2007, as empresas norte-americanas pagaram US$ 64 por MWh.

De lá para cá, a situação não melhorou nada. Em uma década, a energia paga pelas indústrias brasileiras subiu 247,39% contra uma inflação acumulada, de 1999 até setembro último, de 93,74%.

Nas residências, o aumento, no mesmo período, foi de 113,94%. E a energia tende a ficar ainda mais cara, porque pouco mais de 80% da energia nova que está prevista para entrar no sistema vem das térmicas, que custam até seis vezes mais que a das hidrelétricas. 
 
Consumo crescerá 45% até 2017
Atual rede de transmissão do país terá de ser ampliada em mais 36 mil km
Murilo Rocha
Brasília. Em 2017, quando terá uma população estimada de 204 milhões de habitantes, o Brasil irá consumir 45% a mais de energia elétrica, se comparado ao consumo previsto para este ano. Pelos cálculos do Plano Decenal de Expansão de Energia (2008 a 2017), divulgado no início do ano pelo Ministério de Minas e Energia, a demanda do setor elétrico no país vai passar de 411.644 bilhões de Watts por hora (GW/h), em 2009, para 599.303 GW/h, em 2017.

No entanto, conforme o governo, não há motivo para alarme se forem cumpridas todas as metas de investimento e execuções de obras programadas para os próximos oito anos.
O relatório, uma espécie de bola de cristal elaborada por técnicos da área, leva em conta aspectos socioeconômicos do Brasil e do mundo, e destaca o boom da demanda dos setores residencial e comercial, os quais, diz a pesquisa, teriam um crescimento de consumo de eletricidade de 49% e 68%, respectivamente, até 2017.

O setor industrial, principal consumidor de energia elétrica no país, pelos cálculos do ministério, também cresceria, mas sua participação dentro da demanda nacional cairia de cerca de 46% para 43%. As regiões Sudeste e Centro-Oeste juntas ainda serão, daqui a oito anos, quem mais gastam eletricidade.

Investimento. O aumento da demanda, pelo menos em tese, será acompanhado pelo reforço da infraestrutura na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica no Brasil, ao custo estimado de R$ 181 bilhões até 2017. De acordo com o plano, haverá uma adição de cerca de 54 mil MW de capacidade instalada no país – hoje ela é de aproximadamente 100 mil MW –, sendo 16 mil MW em empreendimentos de geração já contratados, como as usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira.

Orçamento. O governo bloqueou 23% do orçamento do Ministério de Minas e Energia este ano. Isso significa que a pasta de Edison Lobão sofreu uma retenção de quase R$ 6 bilhões, de acordo a ONG Contas Abertas. O dinheiro deve ajudar o governo a cumprir a meta de superávit primário.

Transmissão será expandida
Brasília. Outra promessa no setor de energia elétrica para a próxima década é a expansão do sistema de transmissão em 36.387 km de linhas em todo o país, além do investimento na área de transformação. Conforme o Ministério de Minas e Energia, os recursos previstos para o período são da ordem de R$ 39 bilhões, sendo R$ 25 bilhões em linhas de transmissão e R$ 14 bilhões em subestações.

Um dos projetos já licitados é a integração de Manaus, Macapá e demais cidades da margem esquerda do rio Amazonas, ao Sistema Integrado Nacional (SIN). O sistema contempla 1.810 km de linhas de transmissão e deve entrar em operação até 2012.

“A gente, até 2013, está com toda a demanda atendida. A gente está olhando para 2014 a 2018. Vamos fazer neste ano ainda leilão (de concessão de energia) para 2014”, afirmou Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), uma das responsáveis pelo planejamento do setor.

Ainda, segundo o Tolmasquim, o programa Luz para Todos teve um peso importante para o aumento da demanda de energia no país. “Houve uma retomada do que antigamente tinha, mas foi descontinuado na década de 1990”, opinou. (MR com agências)
 
“Não é só o acidente, são também as consequências”
Queila Ariadne
O que fez a maior hidrelétrica do mundo parar e deixar mais de 100 milhões sem luz? Itaipu não parou, ela foi desligada porque a linha de transmissão caiu. Por que isso aconteceu não está explicado. A linha de transmissão de Itaipu para o Sudeste não deu passagem à corrente elétrica. São três linhas; uma entrou em colapso e as outras duas, não sei por que cargas d’água, também caíram.

O apagão revela vulnerabilidade do sistema de energia brasileiro?
O que aconteceu é a prova da vulnerabilidade. O sistema não deve cair desse jeito, a energia de tantas cidades. Não sabemos onde essa vulnerabilidade está, mas temos que pedir para que apure.

Mas o que aconteceu?
A gente imagina algumas coisas como uma manobra errada, um programa de computador errado, alguma ação não otimizada em alguma parte. Mas não é só o acidente, são também as consequências. Caiu uma linha de transmissão e caiu o Brasil todo, ou quase. Metade, pelo menos. A dimensão do acidente é o problema. Tem que fazer um alinhamento para não deixar o acidente se propagar tanto.

O que fazer para evitar que o problema se repita?
Tem que ter um sistema mais inteligente no sentido de ser capaz de circunscrever efeitos de um acidente. Mas primeiro tem que descobrir o que aconteceu para saber como evitar repetição. É um problema de engenharia elétrica, não é um problema de energia. Água nós temos.

É grave o Brasil ser tão dependente de energia de hidrelétricas e, principalmente, tão dependente de uma única usina, a de Itaipu? Não é hora de investir mais em energias alternativas?
É sempre bom ter outras fontes de energia, mas não é muito grave sermos dependentes de Itaipu não. A gente pode ter uma boa performance, o Canadá tem um sistema parecido com o nosso e funciona muito bem.

Qual a explicação para alguns Estados serem terem sido tão mais afetados pelo apagão do que outros?
Em Minas Gerais, por exemplo, a Cemig explica que, assim que viu a queda de energia, solicitou ao ONS autorização para liberar o seu excedente. A explicação da Cemig pode orientar um tipo de procedimento que poderia ter sido adotado em outros casos, mas não sei direito o que ela falou. Agora, em relação aos Estados, pode ter algumas particularidades, ou então pode ter sido casualidade mesmo. O sistema se propagou de certa forma e foi para um lado e não para outro.
Qual a lição que fica?
Cidades maiores devem ser mais protegidas do que as menores porque os efeitos são mais graves, pois ela têm mais prédios, mais hospitais, linhas de metrôs, as pessoas ficam presas. Acima de tudo, é preciso proteger os grandes centros urbanos. Isso é uma forma inteligente de fazer uma gestão do problema.

O apagão revela falta investimentos?
Certamente uma coisa se liga à outra. Mas não creio que seja falta de investimento, no sentido de fazer ligações. O Brasil está bastante interligado e reforçou sua interligação. Em 2001, não havia as linhas que temos hoje. Eram duas. Faltava a terceira linha e faltou capacidade de ligação entre o Sul e o Sudeste. Hoje, não é isso. Há uma instabilidade elétrica. Ou seja, o mundo todo dedica atenção a esse problema.
 
 
Site Originador desta publicação:

www.otempo.com.br
 
 
 
 
 
 
 

13 de novembro de 2009

PIB italiano registra contração anualizada de 4,6% no 3º trimestre

Da EFE





Roma, 13 nov (EFE).- O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália no terceiro trimestre de 2009 registrou uma contração de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados preliminares apresentados hoje pelo Instituto de Estatística do país (Istat).

Em relação ao segundo trimestre de 2009, o PIB italiano cresceu 0,6%, a primeira expansão após cinco trimestres consecutivos de recessão.

A expansão trimestral divulgada pelo Istat é a maior alta desde o quarto trimestre de 2006.

A retração anualizada também foi menor que a do segundo trimestre de 2009, quando o PIB encolheu 6% na comparação com o período abril-junho de 2008. EFE

http://g1.globo.com

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12 de novembro de 2009

Desmatamento na Amazônia Legal cai 45% e é o menor já registrado


Segundo dados do Inpe, 7 mil quilômetros quadrados foram desmatados.
Em 2008, foram registrados 12.911 quilômetros de destruição da floresta.


Robson BoninDo G1, em Brasília





Dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam uma redução de 45% no desmatamento registrado nos estados que integram a Amazônia Legal.

Em 2008, foram 12.911 quilômetros desmatados, enquanto neste ano a estimativa é de que a destruição da floresta seja de 7 mil quilômetros quadrados, o menor índice já registrado pelo governo em 21 anos de monitoramento.

O número faz parte da base de dados do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) do Inpe referente a 2009. A margem de erro é de 10%, e os números finais devem ser consolidados em março do próximo ano.

O levantamento foi divulgado durante cerimônia acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e por demais ministros do governo, além de governadores e prefeitos de 43 municípios que fazem parte da região atendida pelo governo.

Responsável por apresentar os números, considerados “altamente positivos” pelo governo, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, destacou a redução obtida a partir do programa "Arco Verde Terra Legal" do governo: “Esse número representa a menor taxa de desmatamento já mapeada. Pelo menos desde 1988, quando o Inpe começou a fazer o levantamento", disse.

Desde 1988, o Inpe utiliza o Prodes para estimar a taxa anual do desmatamento por corte raso, quando ocorre a retirada total da cobertura florestal. Não registra as derrubadas parciais da floresta resultantes de queimadas e de extração seletiva de madeira.


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10 de novembro de 2009

Juro médio do empréstimo pessoal é o menor desde 2004, diz Procon


Taxa média cobrada pelos bancos ficou em 5,17% no mês.
No cheque especial, taxa permaneceu em 8,79% ao mês.
Do G1, em São Paulo


A taxa média de juros cobrada pelos bancos no empréstimo pessoal recuou em novembro para 5,17% ao mês - a menor desde setembro de 2004, quando ficaram em 5,14%, segundo levantamento da Fundação Procon de São Paulo. Em outubro, a taxa média era de 5,21%.

Foram pesquisadas dez instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco. No cheque especial, a taxa média se mantém a mesma desde agosto, em 8,79%.


Taxas de juros praticadas em novembro (ao mês)
Bancos
Empréstimo pessoal
Cheque especial
Banco do Brasil
4,48%
7,65%
Bradesco
5,34%
8,24%
Caixa Econômica Federal
4,39%
6,75%
HSBC
4,61%
9,34%
Itaú
5,86%
8,59%
Nossa Caixa
4,48%
7,65%
Real
5,63%
9,38%
Safra
5,40%
12,30%
Santander
5,63%
9,38%
Unibanco
5,86%
8,59%

Fonte: Procon-SP

De acordo com o Procon, a única alteração na taxa de empréstimo pessoal foi promovida pelo Banco Real, que reduziu sua taxa de 6,00% para 5,63%. As menores taxas, no entanto, são praticadas pela Caixa Econômica Federal, de 4,39%, seguida pela Nossa Caixa e pelo Banco do Brasil, ambos a 4,48%.

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