Resultados de Pesquisa

.

2 de dezembro de 2017

Visões de Nabucodonosor e Daniel




O profeta Daniel foi um cativo de Judá na Babilônia, muito útil no reino, elucidou o sonho que o rei Nabucodonosor teve da parte de Deus, onde ele viu uma Estátua de excelente esplendor, a cabeça era de ouro fino, o peito e os braços de prata, ventre e as coxas de bronze, as pernas de ferro, os pés de ferro e barro (Dn 2.32,33).

Em outra ocasião já no reinado de Belsazar, o Senhor Deus deu também ao profeta Daniel um sonho onde ele viu subir do mar quatro diferentes animais: O primeiro era como leão, tinha asas com águia e foram arrancadas (Dn 7.3,4).

O segundo era semelhante a um Urso, tendo na boca três costelas entre os dentes e foi lhe dito, devora muita carne (Dn 7.5).

O terceiro era semelhante a um Leopardo e com quatro asas de aves nas costas, tinha quatro cabeças e recebeu o domínio (Dn 7.6).

O quarto animal, terrível e espantoso, muito forte, tinha grandes dentes de ferro; devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres (Dn 7.7).

Este sonho é bastante semelhante ao de Nabucodonosor, ambos revelam os grandes reinos que começaram a levantar-se na terra a partir de Babilônia e alcançarão o tempo do fim do domínio do homem (Dn 12.1,9).

Deus quis revelar ao mundo que a pesar dos desatinos dos homens, os governos deles, não fazem nada além do permitido por Deus por que o controle é do Deus Criador do universo, no tempo certo seu Filho e seu povo receberão o reino e encerrado esse tempo, seu reino viverá a eternidade (I Co 15.24).

Comparando a visão de Daniel com Apocalipse capítulo 13 podemos verificar a semelhanças destas visões e com apenas um cuidadoso exame conseguimos a equiparação dos textos.
  
Daniel recebeu uma visão onde quatro diferentes animais subiam do Mar, e lhe foi dito que eles representavam reinos que governariam toda a terra, e também eles eram cabeças, conforme a interpretação do sonho por Daniel para o rei Nabucodonosor (Dn 2.38).

O primeiro animal era como leão, e representava o reino da Babilônia, a cabeça de ouro (Dn 2.38). O segundo era semelhante a um Urso e também de um  carneiro, era o reino medo-persa (Dn 8,20). O terceiro era semelhante a um Leopardo, e também um bode peludo, com quatro asas de aves nas costas e quatro cabeças e recebeu o domínio (Dn 7.6; 8.21). O quarto animal, terrível e espantoso, muito forte, tinha grandes dentes de ferro; devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres (Dn 7.7).

As duas asas no primeiro animal simbolizava que seu reino seria dividido em dois períodos. O primeiro, um governo arrogante diante de Deus e de Israel. O segundo período veio sete anos depois de ser por Deus afastado do trono, sua residência foi no campo durante sete anos, pastando no sol e na chuva com os animais do campo, onde foi arrancado o coração arrogante e foi levantado, ficou de pé como um homem e assumiu o reino novamente, reconheceu ao Deus que criou os céus e a terra e o glorificou em todo o seu reino (Dn 4.30-37).

O dois chifres do Carneiro simbolizavam os dois reis o da Média e o da Pérsia (Dn 8.20).

O bode peludo representa o reino grego com seu primeiro rei, o Leopardo é o reino em seu último estágio já dividido por seus generais, é também o animal com quatro cabeças, elas são agora quatro reinos, que são também as quatro asas do animal (Dn 7.6).

O quarto animal era terrível, espantoso, forte, devorava e fazia em pedaços, pisava o que sobrava, e era diferente dos demais. Ele completa o número de sete cabeças no governo da terra, mesmo antes da era cristã; como símbolo do que futuramente seria no livro da visão apocalíptica. O profeta Daniel viu quatro reinos, mas quando estudamos a visão verificamos que são sete reinos em vez de quatro. Na visão do Apocalipse informa que reinos são cabeças, porém as sete cabeças do Apocalipse não são as mesmas de Daniel, e sim, parte delas, só serão completadas segundo a forma escrita no apocalipse.  

CABEÇAS SEGUNDO DANIEL
Babilônia Cabeça – 1ª
Medo – Persa Cabeça – 2ª
Grécia – Cabeça – 3ª – 4ª – 5ª – 6ª
Roma – Cabeça – 7ª

Cabe aqui ainda uma explicação sobre os reinos de Daniel e os de Apocalipse, fica assim:

SEGUNDO O APOCALIPSE
Babilônia Cabeça – 1ª
Medo – Persa Cabeça – 2ª
Grécia – Cabeça – 3ª – 4ª – 5ª
Roma – Cabeça – 6ª
O sétimo reino no Apocalipse ainda é uma interrogação? - O 7ª rei ainda não é vindo, e quando vier a besta o substituirá.
A Besta apocalíptica será o – 8º rei (Ap 17.11).

Os dez chifres subirão ao trono do poder e reinarão junto com a besta, são também eles os dez chifres do quarto animal e os dez dedos dos pés da estátua do sonho do rei Nabucodonosor.

O quarto animal é o elo de ligação entre os animais da visão de Daniel e a besta apocalíptica, é através desse reino que permanece e irá contra o reino de Deus até o tempo do fim deles, e perseguirão o povo santo, até que o Filho do homem se manifeste nas nuvens do céu, salve seu povo e elimine o poder desses reinos no mundo, e o reino passe ao povo do Altíssimo, como disse Daniel.

Um dos quatro reinos da Grécia deixou de ser cabeça por ter sido eliminado pelos outros enquanto lutavam entre si, os demais permaneceram até que foram sendo eliminados um por um pelo império romano, e por isso o império romano aqui é a sexta cabeça e não a sétima, como conferidas as cabeças no quadro a cima, agora se pode entender o versículo dez de Apocalipse capítulo dezessete.

OS REINOS CAÍDOS
Babilônia – 1º reino
Medo – Persa – 2º reino
Grécia – reino 3º,  reino 4º e reino 5º  
Roma – 6ª, o único reino que ainda existe de alguma forma, e segue até ao  tempo do fim e será eliminado pela vinda do Filho do homem conforme o apóstolo Paulo escreve à Igreja em Tessalônica ( II Ts 2.8 Dn 7.11,12 ).

Espero ter contribuído de alguma, facilitando  o aprendizado sobre este tema, se o que foi tratado aqui, ainda não era claro para sua compreensão. Meu desejo é ajudá-lo no entendimento deste tema de suma importância, uma vez que envolve os fatos que ocorrerão nos últimos dia da humanidade na terra. A eternidade vem para todos, escolha a sua, disse Jesus: Eu sou o Caminho a Verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14.6 ).


Domingos Teixeira Costa


Nenhum comentário: