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20 de outubro de 2017

Mártires no império ( II )


Continuação

3.1. Os mártires de Alexandria (Egito) "De uma carta de Filéias aos habitantes de Tmuis" Filéias, bispo da Igreja de Tmuis, cidade a leste de Alexandria, era famoso pelos cargos civis que ocupou em sua pátria, pelos serviços prestados e também pela cultura filosófica. Jovem, nobre, riquíssimo, tinha mulher e filhos, e parece acertado que fossem pagãos. Da prisão, escreveu uma carta em que descreve os massacres de cristãos, que assistiu pessoalmente, e exalta a coragem e a fé dos mártires.

Padeceu o martírio por decapitação em 306. "Fiéis a todos esses exemplos, sentenças e ensinamentos que Deus nos dirige nas divinas e sagradas Escrituras, os bem-aventurados mártires que viveram conosco, sem sombra de incertezas, fixaram o olhar da alma no Deus do universo com pureza de coração; aceitando no espírito a morte pela fé, responderam firmemente ao chamado divino, encontrando o Senhor nosso Jesus Cristo, que se fez homem por amor de nós, para cortar o pecado pela raiz e dar-nos o viático para a viagem à vida eterna.

O Filho de Deus, com efeito, embora sendo de natureza divina, não quis valer-se da sua igualdade com Deus, preferindo aniquilar-se a si mesmo, tomando a natureza de escravo e tornando-se semelhante aos homens, como homem humilhou-se até à morte, à morte de cruz.

Os mártires, portadores de Cristo, aspirando, pois, aos mais elevados carismas, enfrentaram todo sofrimento e todo gênero de torturas imaginados contra eles, e não só uma, mas até mesmo uma segunda vez; diante das ameaças, com que os soldados competiam entre si no lançar-se contra eles com palavras e atitudes, não retrataram a própria convicção, porque "a caridade perfeita afasta o terror" (1Jo 4,18).

Que discurso seria suficiente para narrar suas virtudes e sua coragem diante de cada prova? Entre os pagãos, qualquer um podia insultar os mártires e, por isso, alguns batiam neles com bastões de madeira, outros com vergas, outros com chicotes, outros com cintos de couro, outros ainda com cordas.

O espetáculo dos tormentos era muito variado e extremamente cruel. Alguns, com as mãos amarradas, eram pendurados numa trave, enquanto instrumentos mecânicos puxavam seus membros em todos os sentidos; os carnífices, seguindo a ordem do juiz aplicavam no corpo todo os instrumentos de tortura, não só nas costas, como era costume fazer com os assassinos, mas também no ventre, nas pernas, nas faces.

Outros, pendurados fora do pórtico, por uma só mão, sofriam a mais atroz das dores pela tensão das articulações e dos membros. Outros eram amarrados às colunas, com o rosto voltado um para o outro, sem que os pés tocassem o chão, e pelo peso do corpo as juntas eram necessariamente esticadas pela tração.

Suportavam tudo isso não só enquanto o governador se entretinha a falar com eles no interrogatório, mas por pouco menos de uma jornada. Enquanto o governador passava para examinar os demais, ordenava aos seus dependentes que olhassem atentamente se por acaso, alguém, vencido pelos tormentos, acenasse ao cedimento, e impunha que se lhes estivesse inexoravelmente por perto, também com as correntes e quando, depois disso, tivessem morrido, puxassem-nos para baixo e arrastassem-nos pela terra.

Essa de fato, era a segunda tortura, pensada contra nós pelos adversários: não ter nem sequer uma sombra de consideração por nós, mas pensar e agir como se já não existíssemos. Houve também aqueles que, depois de terem padecido outras violências, foram colocados no cepo com os pés separados até ao quarto furo, de modo que necessariamente ficavam de costas no cepo, pois não podiam ficar em pé por causa das profundas feridas recebidas em todo o corpo durante o espancamento.

Outros, ainda, jogados por terra, jaziam subjugados pelo peso das torturas oferecendo, de modo bem mais cruel aos espectadores, a visão da violência feita contra eles, porque traziam as marcas das torturas no corpo todo.

Alguns, nessa situação, morriam em meio aos tormentos, cobrindo de vergonha o adversário com a própria constância; outros, semi mortos, eram trancados na prisão onde expiravam poucos dias depois, sucumbindo às dores; os que sobravam com a saúde recuperada graças aos cuidados médicos, animavam-se de renovada coragem com o tempo e o contato com os companheiros de prisão.

Dessa forma, então, quando o edito imperial concedeu a faculdade de escolher entre aproximar-se dos sacrifícios ímpios e não serem perturbados, obtendo uma liberdade criminosa das autoridades do mundo, ou não sacrificar, aceitando a condenação capital, os cristãos corriam alegres para a morte, sem nenhuma hesitação.

 Eles conheciam, de fato, o que fora predestinado e anunciado pelas sagradas Escrituras: "Quem sacrificar aos deuses estranhos - diz o Senhor - será exterminado" (Ex 22,20) e "Não terás outro Deus além de mim" (Ex 20,3).


Conclui Eusébio: "São essas as palavras que o mártir, realmente sábio e amigo de Deus, escrevia do cárcere aos fiéis da sua igreja, antes da sentença capital, descrevendo a situação em que se encontrava, e exortando-os a permanecer firmes na fé em Cristo, mesmo depois da sua morte, que estava próxima" (Eusébio, História Eclesiástica, l. VIII, c. X). 


Organizado e publicado por:
Domingos Teixeira Costa





18 de outubro de 2017

Mártires no império ( I )



Este texto é uma pesquisa sobre a história da Igreja no império romano nos primeiros séculos do cristianismo, o autor é desconhecido. A história é de um  linda fé dos cristãos no Cristo chamado Jesus, nascido em Belém de Judá, cresceu e viveu na Galileia, foi crucificado em Jerusalém por mãos romanas, pelos pecados do mundo inteiro, para salvação dos que invocam a Deus para a salvação de sua alma.

Por ser um texto longo dividido em 6 itens, o terceiro subdivide-se em 20 partes, será publicado fracionadamente para melhor proveito pelos leitores.

1. Os Mártires, testemunhas e mestres na fé Desde quando Cristo foi colocado numa cruz, teve início a história dos mártires cristãos, Ele disse: "Se perseguiram-me, perseguirão também a vós". É uma nota característica e perene da Igreja de Cristo: ela é Igreja de Mártires. Existem, porém, algumas páginas nessa história que merecem uma grande atenção, e são as que se referem aos mártires dos primeiros séculos da Igreja Cristã, quando o sangue foi derramado em grande abundância.

2. Os Atos dos Mártires são documentos oficiais e os mais antigos sobre as perseguições. São as atas dos processos dos Cristãos, chamados "Atos proconsulares" porque, em geral, o magistrado era um procônsul; são as narrações de testemunhas oculares; são as "paixões epistolares", isto é, cartas circulares sobre os mártires, enviadas por uma Igreja às demais comunidades cristãs; e as "paixões narrativas", ditadas em parte pelos próprios mártires.

Os Atos dos Mártires são reportados, na maior parte, por Eusébio de Cesareia (3º-4º século) em "De mortibus persecutorum"; mas também nas Cartas e no tratado "De Lapsis" de Cipriano (3º século); nas Apologias dos escritores gregos e nos panegíricos pronunciados pelos grandes oradores cristãos do Ocidente, como Ambrósio, Agostinho, Máximo de Turim, Pedro Crisólogo, e do Oriente, como Basílio, Gregório de Nissa e João Crisóstomo.

Os Atos dos Mártires eram lidos no dia de suas festas, durante a celebração eucarística. Com efeito, a memória, a lembrança do mártires, fundamenta-se no memorial de Cristo, porque a paixão do mártir renova a única paixão do Senhor, da sua morte e ressurreição.

3. Eusébio de Cesareia é a principal fonte dos Atos dos Mártires Nascido em Cesareia da Palestina pelo ano 265 e educado na escola do douto Pânfilo, Eusébio recebeu uma sólida formação intelectual, sobretudo histórica. Eleito bispo de sua cidade, foi o homem mais erudito do seu tempo. Escreveu muitas obras de teologia, exegese, apologética, mas a sua obra mais importante foi a "História eclesiástica", em 10 volumes, que são o fruto de 25 anos de pesquisa histórica, contínua e apaixonada. Ele narra, nos 7 primeiros livros, a história da Igreja das origens até 303.

Os livros 8º e 9º referem-se à perseguição iniciada por Diocleciano em 303 e concluída, no ocidente em 308, tendo continuado no oriente com Galério, até o Edito de tolerância de 311 e à morte de Maximino (313).

O livro 10º descreve a retomada da Igreja até à vitória de Constantino sobre Licínio e à unificação do império (323). Antes ainda dessa obra, Eusébio tinha recolhido e transcrito na "Coleção dos antigos Mártires", uma vasta documentação (atos dos processos de mártires, paixões, apologias, testemunhos de indivíduos e comunidades) sobre os mártires anteriores à perseguição de Diocleciano; o livro foi perdido, mas Eusébio tinha retomado o tema em parte na "História Eclesiástica".

Poupado pela perseguição de Diocleciano (303-311), Eusébio foi dela uma testemunha de importância excepcional, porque viu pessoalmente a destruição de igrejas, as fogueiras de livros sagrados e muitas cenas selvagens de martírio na Palestina, na Fenícia e até na distante Tebaida do Egito, deixando-nos de tudo, uma comovente memória de grande valor histórico.

Apesar de suas lacunas , a "História Eclesiástica" continua a obra histórica mais conhecida e digna de fé e, muitas vezes, a única fonte de informação.

Apresentamos, em seguida, uma brevíssima coleção de fatos históricos, uma pequena antologia tirada dos textos originais dos autores indicados, traduzidos com fidelidade. Conheceremos assim como os nossos primeiros irmãos na fé sabiam sofrer e enfrentar por Cristo a tortura e a morte.

O martírio é uma constante de toda a Igreja. Os mártires recordados nesta breve coleção pertencem a séculos diversos, a diferentes categorias de pessoas, extrato social e nacionalidade; representam a Igreja inteira.


São homens e mulheres, ricos e pobres, velhos (Simeão tem 120 anos) e jovens (os 7 "filhos" de Sinforosa); eclesiásticos (os bispos Simeão, Policarpo, Acácio, Ságaris; o sacerdote Piônio; os diáconos Êuplio e Papilo) e leigos (o senador Apolônio, o comerciante Máximo, o jardineiro Conão, os legionários "quarenta mártires de Sebaste, o centurião Marino, as mães de família Sinforosa e Agotonice); nobres, como Apolônio, e gente comum do povo, como Conão; muitas vezes cristãos cujos nomes ficaram desconhecidos. Todos testemunharam a própria fidelidade a Cristo com o sacrifício cruento da própria vida. Os Atos dos mártires contam a história mais verdadeira da Igreja das origens.


Organizado e publicado por:

  Domingos Teixeira Costa 



8 de outubro de 2017

A vinda de Jesus é o fim da era cristã



Um ótimo texto da Bíblia para tratar sobre o fim da era cristã, é a parábola do trigo e do joio. Jesus começa dizendo que o Reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente em seu campo, e enquanto os semeadores dormiam veio um inimigo e semeou o joio (Mt 13.24-30).

Jesus falava referente o Reino dos céus neste na terra. O projeto de Deus sendo lançado por Jesus e logo após sua morte, a execução desta obra passaria a sues discípulos, e discípulos que alcançariam até o tempo do fim, como falou o profeto Daniel. O cenário da parábola é o planeta terra, onde os atentos semeadores ao detectarem o joio entremeado ao trigo solicitaram autorização para arrancar o joio, o senhor deles, disse-lhes; deixai crescer juntos, trigo e joio, na ceifa, primeiro atareis o joio em feixes para ser queimado, quanto ao trigo, recolhei-o no meu celeiro (Dn 2.44,45; 12.1-4 Mt 13.27,49,50).

Jesus sendo solicitado pelos discípulos a explicar-lhes a parábola, diz: O campo é o mundo, o que semeou a boa semente é Filho do homem, a boa semente são os filhos do Reino, o joio são os filhos do maligno, o inimigo é o Diabo, os ceifeiros são os anjos, a ceifa é no fim da era; quando o joio será lançado na fornalha ardente, onde há pranto e ranger de dentes e os filhos do Reino resplandecerão no Reino de se Pai (Mt 13.40-43,49,50).

Esta parábola explica a ordem dos fatos na consumação da era Cristã com a vinda de Jesus o Filho do homem. O próprio Jesus disse que o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e retribuirá a cada um segundo as suas obras (Mt 16.27 I Ts 3.13 Ap 1.7; 19.21; 22.12).

Na parábola Jesus diz que ele mandará que os seus anjos primeiro atem em feixes o joio. Quem é o joio? São os filhos do maligno, eles são a semente do inimigo, por isso os ceifeiros (anjos de Deus) atarão em feixes a semente maligna. Ela se auto identificará abrindo guerra contra o Reino dos céus. A guerra do joio contra a semente santa os separa em feixes para a morte, e na manifestação da vinda do Filho do homem, os feixes serão lançados na fornalha ardente (Mt 13.49; 13.50 II Ts 2.8).

A Igreja é o Reino dos céus na terra, ela é também o trigo que vai para o celeiro do Filho do homem. Segundo esta parábola, o joio  é enfeixado e aguardará o devido momento da ressurreição dos mortos em Cristo, a transformação dos que estiverem vivos para a vindo do Senhor como disse o apóstolo Paulo, o arrebatamento dos ressuscitados e transformados juntos, e o encontro deles com o Senhor nas nuvens, onde Jesus será visto imediatamente ao receber a Igreja das mãos dos anjos. Isto é a entrega do trigo no celeiro, e de imediato será estabelecido o juízo; a ira do Senhor sobre os ímpios, e o joio será lançado na fornalha ardente como disse Jesus (Mt 13.30; 24.31 Mc 13.27; 14.62 Rm 2.5-10; 5.9  I Co 1.7,8  I Ts 4.14-17; II Ts 2.3,8 Ap 19.11-22.12).

Observemos o que disse Jesus: “Eu vos asseguro: Ele vos fará sua justiça, e depressa. Quando o Filho do homem vier, encontrará fé em alguma parte da terra?” (Lc 18.8). Podemos responder que não. Por que, a vinda de Jesus será depois da ressurreição dos mortos e da transformação dos vivos no dia da sua vinda, (I Ts 4.17) e de tê-los recebido nas nuvens. Assim sendo quando Jesus vier, não haverá mais fé na terra, o Senhor virá a segunda a vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação (Hb 9.28). Devemo-nos lembrar que os anjos entregarão a Igreja à Jesus nas nuvens, e por isso não existe mais fé na terra, é chegada a hora da ira de Deus e não mais haverá lugar para a fé naquele momento de guerra, os ímpios serão destruídos pelo Senhor (II Ts 2.8 Ap 11.18; 19.11,13-21).

Falando a respeito do sofrimento do Reino dos céus na terra, a Bíblia registra que tudo começou com o castigo de Jesus pelos nossos pecados, daí passou por Estevam, Tiago, a prisão de Pedro, e estabeleceu-se perseguição à Igreja em Jerusalém, primeiro os crentes foram espalhados, e depois os apóstolos também, foram perseguidos e mortos brutalmente, só João o evangelista depois de passar pelo tacho de óleo quente, foi preso e lançado na Ilha de Pátmos onde teve a visão do Apocalipse, tudo por causa da Palavra de Deus e do testemunho que deram de Jesus.

A Igreja nunca deixou de ser perseguida no mundo, em Roma os crentes serviram para iluminar os jardins de Nero. A Igreja de Deus nunca concordou com a religiosidade do grande império romano, nem mesmo quando o imperador se declarou convertido ao cristianismo. O papado por todo tempo sempre a perseguiu até que veio a Reforma Protestante, mesmo em meio à santa inquisição.

Até no século XX os crentes foram perseguidos pelos católicos por ocasião da fundação da Igreja Assembleia de Deus em Belém do Pará, hoje o mundo odeia o povo de Deus. A perseguição se apresenta acirradamente no campo espiritual através do engano das riquezas e de incontáveis formas com a finalidade de destruir o Reino de Deus, o joio querendo sobrepor-se ao trigo, o como relata a parábola trigo e o joio, apenas foi permitido que ficassem juntos no campo até a colheita. Mas Deus é poderoso para proteger e cuidar do seu Reino na terra.

A tribulação é crescente e desfaçada a ponto de quase não ser notada pelos fiéis, Jesus disse; assim como foi nos dias do diluvio, Sodoma e Gomorra, quando tudo parecia normal, até que Noé entrou na arca, Ló saiu de Sodoma e tudo foi destruído. Assim será no dia do Filho do homem (Lc 17.26-30,37; 21.27)


O Senhor não virá como ladrão para seus fiéis, por que eles estarão preparados e o esperando, por isso não serão surpreendidos. No dia que Elias seria arrebatado o Senhor o avisou, Eliseu que não seria trasladado, foi avisado que naquele dia Elias seria tomado por Deus sobre a sua cabeça. Os servos dos profetas também foram informados por Deus. Diz o profeta Amós o Senhor não fará nada sem avisar aos seus servos os profetas, e assim está escrito: “Portanto, lembra-te daquilo que tens recebido e ouvido; obedece e arrepende-te. Porquanto se não estiveres vigilante, virei como um ladrão, e tu não saberás em que hora virei contra ti.” (II Rs 2.1-12 Am 3.7  Ap 3.3).



Domingos Teixeira Costa



26 de agosto de 2017

O SONHADOR



Os sonhos de José ainda em Canaã, foram revelações de Deus para a descendência de Abraão em meio as nações da época, de imediato, foram utilizados por seus irmãos como instrumentos de ciúmes e perseguições ao sonhador, mas também foi sombra para futuras revelações de Deus a todos os povos da terra. Tendo em vista que o segundo sonho tem uma semelhança com o capítulo 12 do Livro de Apocalipse (Gn 37.5-10 Ap 12.1-18), que trás detalhes para os nossos dias, no mundo inteiro, assim como foi para Canaã e África naquela época.

O primeiro sonho apontava para uma situação futura que se abateria sobre José e sua família, onde ele seria mais importante que seus irmãos, diante do qual todos eles se curvariam em um futuro muito próximo. O fato cumpriu-se no Egito, diante da fome que atingiu a África e Oriente Médio.

No segundo sonho, José via que o sol, a lua e as estrelas, se curvavam a ele. Seus irmãos desde o sonho anterior já ficaram enciumados, e logo entenderam que seu pai era representado pelo sol, sua mãe pela lua, e eles pelas estrelas. Como se fosse possível evitar o futuro, imaginaram tirar a vida do sonhador, como se isso fosse a solução que evitaria o cumprimento do que já estava determinado por Deus, porém, o sonho não foi uma criação de José, veio de Deus, como aviso, e querendo o Senhor, quem poderá impedi-lo? Ninguém o poderá.

Certo dia Seu irmãos decidiram matar a José, mas a ideia não era igual em todos, porém, precisavam livrar-se do rapaz que já era de dezessete anos de idade (Gn 37.2). Então resolveram vede-lo. O jovem foi parar em uma prisão no Egito, os sonhos se cumpriram e José salvou a eles e seu pai, da fome que veio sobre os povos da época, e a descendência de Abraão prosperou e habitou no Egito durante quatrocentos e trinta anos (Ex 12.40,41), e tornou-se uma grande nação sobre a terra, como projeto de Deus para o mundo, de geração em geração, até ao fim da humanidade.

Em Apocalipse capítulo doze estar escrito: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz.” Quanto a este texto, entendo que a mulher durante certo tempo represente a nação de Israel, e depois o simbolismo seja duplo: O povo hebreu e a Igreja do Deus Eterno.

Se tratando de Israel como nação; vai desde a saída do Egito até o triunfar de Jesus sobre a morte. Daí até a volta de Jesus, se trata da Igreja.

A mulher vestida do sol, em Apocalipse doze, não se pode negar que não seja a nação de Israel. Criada por Deus para trazer luz ao mundo, para revelar as grandezas de Deus a todas as nações da terra, a fim de que os povos conhecessem através deles a vontade do Deus eterno para com a  humanidade.

Seu posicionamento tendo a Lua debaixo dos pés, isto indica o propósito de Deus de formar a nação, firmada na lei e no conhecimento dos mandamentos e promessas de Deus. Tendo-se em mente que a Lua não tem luz própria e apenas reflete a luz que recebe do Sol, assim era a lei de Moisés, considerando-se o que escreve o autor da carta aos hebreus: "PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam." (He 10.1). As doze estrelas sobre a cabeça da mulher; simbolizam a nação, que é formada por doze tribos geradas dos doze filhos de Jacó, são eles as estrelas da nação descendente de Abraão como promessa de Deus em Canaã. A nação foi estabelecida e protegida por Deus, em especial, entre as demais da terra, para que por ela a luz de Deus brilhasse, e o mundo conhecesse seu Criador.

O texto diz que a mulher estava grávida, e gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz Ap 12.2. No verso 5 a mulher dar a luz conforme está escrito: “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.”

Quando contextuamos o tema, não encontramos dificuldade alguma diante do que estar escrito no salmo 2.6-9 “Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.”

Em Oséias 5.2-4 o profeta diz: ”Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra.”

Estar registrado em Ap 2. 25-27 “mas o que tendes, retende-o até que eu venha.  Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com vara de ferro as regerá, quebrando-as do modo como são quebrados os vasos do oleiro, assim como eu recebi autoridade de meu Pai;” o nosso Senhor dar direito aos santos de juntamente com ele também regerem as nações com vara de ferro (I Co 6.2 Ap 3.21). "E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso." (Ap 19. 15).

O verso 5 diz que a mulher deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. Isto é certo, o filho da mulher é Jesus, ele após a ressurreição realmente voltou para seu trono e de lá voltará para arrebatar sua Igreja e imediatamente com ela ao seu lado julgará as nações pelas impiedades que cometeram, rejeitando o Evangelho da salvação.

A mulher permaneceu grávida até o nascimento de Jesus, o Messias de Deus. Quando o filho da mulher retorna para seu trono, finda a primeira parte da história da nação de Israel. A ida da mulher para o deserto depois que o filho dela volta para Deus, é o começo da segunda parte da história do povo de Israel, por que a salvação vem dos judeus (Jo 4.22). Ela vai para o deserto cumprindo parte do processo determinado por Deus a respeito dela.

A segunda parte desta história consta também de outro sinal que surge no céu. Era um grande dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres e sete diademas. A calda dele lançou por terra um terço das estrelas do céu, e parou diante da mulher, para devorar seu filho ao nascer. O diabo enganou-se, Jesus nasceu e não foi devorado polo dragão, fez a obra recomendada por seu Pai, indo ao Calvário, ofereceu-se por mim, e por ti também. Esta perseguição aconteceu do início da nação hebráica e foi até a ascensão de Jesus para seu trono celestial.

Deste ponto em diante, diz o versículo seis que a mulher fugiu para o deserto, onde já havia lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Depois da ascensão do Senhor Jesus para o Pai o povo do príncipe que há de vir (da besta) Dn 9.26, veio e destruiu o templo e Jerusalém e a Diáspora expulsou Israel de sua terra até o ano de 1948. Esta foi a fuga da mulher para o deserto, e que deserto! De repente, ficar sem pátria sendo expulso para o meio de todas as nações da terra. Acabou-se a perseguição à nação, o povo hebreu estava agora sem pátria, guardado conforme os versículos 6 e 14, fora da vista da serpente sustentada e guardada por Deus. No verso 15 diz que a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente. Entendo que isto significa; que a serpente incitou as nações a destruir o povo hebreu, como entre outros casos, sito o mais próximo; a segunda guerra mundial que eliminou da terra a vida de milhões de hebreus e cristãos. O domínio dessa situação, veio pela mão das nações vencedoras da segunda guerra mundial, em 1945, e quase três anos mais tarde, em maio de 1948, o povo hebreu tem o seu território de volta. O versículo 16; diz que a terra abriu sua boca e tragou o rio que a serpente lançara atrás da mulher; a perseguição a um povo sem pátria. Terminada esta fase, e vem a terceira parte da história de Israel.

A terceira e ultima parte da história de Israel, é também a última desta dispensação do mundo. Começa com Israel possuindo e administrado novamente sua Pátria. Como o dragão sempre imprimiu ataques e carnificina a Israel, agora inclui também à Igreja de Deus, o corpo de Cristo na terra.

Cristo nunca deixou de ser perseguido aqui na terra (At 9.4,5). Enquanto durar esta dispensação, sempre haverá perseguição, guerras, e opressão aos mais fracos, e aos pobres, por isso o profeta diz: “E este será a nossa paz. Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar em nossos palácios, então suscitaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens. Esses consumirão a terra da Assíria à espada, e a terra de Ninrode nas suas entradas. Assim ele nos livrará da Assíria, quando entrar em nossa terra, e quando calcar os nossos termos. E o resto de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho da parte do Senhor, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem aguarda a filhos de homens. Também o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leão novo entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre. A tua mão será exaltada sobre os teus adversários e serão exterminados todos os seus inimigos”. (Mq 5.5-9).

O verso 17 diz que o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela. Desta vez, a guerra não é só contra o povo hebreu, mas alcança também a Igreja de Deus, por professar o nome de Jesus o nazareno, e guardar os mandamentos de Deus, e manterem o testemunho de Jesus. Ele mesmo disse: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.” Adoramos a Jesus e resistimos o reinado do anti-cristo, o príncipe que virá segundo a eficácia de satanás, esse é oitavo rei Ap 17.11), ele tem apoio no mundo inteiro, mas não alcançará a todos, em todas as nações, porque quando Jesus chegar à terra matará todos os ímpios, e os que receberam a marca da besta, e de todas as nações da terra muitas pessoas serão galardoadas com o direito de continuar com vida, para ingressar no Milênio, e só os que não receberam algum sinal ou marca da besta, serão agraciados com o direito de continuarem com a vida sobre a terra e ingressarão na nova dispensação. Ao contrário, todos os que receberem a marca, nome ou sinal da besta serão mortos pela espada que sai da boca do Cordeiro que foi morto, mas, está vivo. Ele, no fim da grande tribulação arrebatará sua Igreja e ao seu lado governar as nações com vara de fero verso 5, porém, antes limpará da terra a maldade de todos os tempos.
     
Este é um simples relato histórico, para a humanidade tomar conhecimento de uma realidade que nunca quis saber, onde tudo é decidido pela justiça divina, o juízo será praticado pelo homem Jesus, o qual foi o mais injustiçado nesta terra.

A nova dispensação começa no fim desta, com as pessoas que passaram no crivo da justiça para entrarem e viverem na nova dispensação, com o dever se cultivar a terra e servir a Deus, bem distante das maldades que existiram nas dispensações anteriores, qualquer coisa parecida com elas, é morte certa, as pessoas nesse tempo viverão coma as arvores.

Não haverá mais guerra entre as nações, satanás estará preso, e não poderá afetar os homens com seu mau. O desejo da humanidade será servir àquele que os preservou com vida para ele mesmo.

Quanto ao Milênio, é a última dispensação da humanidade na terra. Quando chegar o tempo do fim, satanás será solto e tentará novamente a humanidade e enganará a muitos dos habitantes da terra, e pelo fogo que desce de Deus o Eterno, eliminará os que cederem ao engano de satanás. E Deus fará novo céu e nova terra, onde habita a justiça para sempre, eternamente.



Domingos Teixeira Costa




5 de agosto de 2017

Os necessitados


Neste mundo não há quem não tenha cem por cento de necessidade. A necessidade é como uma casa que possui muitas portas, e quando uma é fechada outra se abre automaticamente.

O funcionamento de cada necessidade é perfeitamente gerador de outras necessidades, quando um necessitado é abastecido, sua necessidade desaparece, porém, outras virão ao mesmo que já não tem mais aquela, outra virá e lhe exigirá algo.

Vamos conduzir o tema no campo espiritual, e veremos isto se é assim mesmo, se for realmente, de fato somos muito necessitados, precisamos fazer algo para solucionar o problema que verificamos possuir.

Comumente as pessoas têm dificuldade de assumir suas culpas, sempre procuram alguém por perto para tentar desculpar-se, transferindo a responsabilidade para aquele, transformando-o em um bode expiatório. As pessoas nem sempre pesam suas palavras e chegam a penetrar tão profundo a ponto de até se atrever a culpar o próprio Deus. Tanto é que podemos comprovar isto na pessoa de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3.12-19). Mas o Senhor Deus, conhece cada detalhe da vida dos seres viventes e humanos. A queda de Adão foi o maior problema do universo, quando confrontados por Deus,  Adão culpou Eva por haver lhe trazido o fruto, a Deus por lhe ter dado Eva, e esta, por sua vez, culpa a serpente por lhe enganar. Eva não assumiu que mentiu para a serpente (Gn 2.17; 3.1-3), Adão não assumiu que foi negligente ao comer o fruto, nessas alturas, a serpente possivelmente estivesse soltando fumaças pelas narinas, só de ira, porque nada podia dizer ou fazer pois estava diante de Deus, todos ali mesmo foram sentenciados imediatamente. Se você ainda não conhece este fato, faça a leitura das referências a cima e comprove.

Há uma coisa muito importante em tudo isso, Deus imediatamente anuncia aos três, o plano de restauração para o casal e sua descendência que haviam caído e agora o casal estava sobrecarregado pelo pecado e sujeito à morte. O seu pecado os obrigava a serem expulsos do Jardim do Éden para que também não comessem da árvore da vida e vivessem eternamente em pecado. A expulsão lhes garantiu a isenção de cometerem outro erro, pois se agora comessem do fruto que não lhes era antes proibido, seriam pecadores sem esperança de salvação. A árvore da vida agora também estava proibida para eles, por isso foram expulsos.

A expulsão deles, confirma  que uma necessidade gera outra, o lugar que Deus deu para Adão morar e trabalhar fechou-se e outra habitação por certo, apareceu para eles fora do Jardim.

No tempo determinado Deus manifestou seu Filho ao mundo, aquele que foi revelado em promessa a Adão, o Filho de Deus manifestou-se ao mundo quatro mil anos depois, para tirar os nossos pecados originados na humanidade a partir de Adão.

Cristo veio dizendo, arrependei-vos, por que o reino de Deus é chegado. Cada indivíduo necessita arrepender-se, o perdão de Deus só existe se houver arrependimento por parte do pecador, do seu pecado, não faça como Adão, se você assumir que é pecador e crer em Jesus e tomar sobre si a sua cruz em cada dia, Ele é fiel e justo para perdoar os teus pecados, como Senhor e Salvador de todo o que Nele crer, e te dá o direito de comer da árvore da vida a qual já não lhe é mais proibida, a vida eterna em Cristo que é a nossa vida. Conheça-o, e assim você  herdará a vida eterna, e será livre de toda condenação e não entrará em juízo, mas passará da morte para a vida, por que Jesus Cristo foi condenado e morto em teu lugar, e ressurgiu de entre os mortos ao terceiro dia, como havia dito. Creia somente e será salvo tu e tua casa.

Como consequência de solução da primeira necessidade, vem a outra, agora você creu em Cristo como Senhor e Salvador de sua alma, então empregará forças para ser fiel à Palavra de Deus até a morte e ninguém tomará a tua salvação. Amém.



Domingos Teixeira Costa  






7 de junho de 2017

O apóstolo Paulo fala da vinda de Jesus aos tessalonicenses



O apóstolo Paulo, chamado por Jesus para ser apóstolo dos gentios na Igreja de Deus, informou à igreja dos tessalonicenses, ensinando-os cuidadosamente referente a vinda de Jesus, para que eles não tivessem nenhuma dúvida diante de futuras informações indevidas que pudesse chegar à Igreja de Deus (II Ts 2.2).
O servo do Senhor Jesus, diz: “Quanto ao retorno do nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele”, suplicamos que não permitais que o vosso modo de crer seja influenciado por ensinos estranhos ao que já vos tenho ensinado, dizia ele. Paulo sabia que apareceria alguém ensinando falsamente a palavra profética à Igreja, e que irmãos menos informados poderiam ficar confusos, pensando que o Dia do Senhor já tivesse chegado(II Ts 2.2,6).

A Igreja segundo o ensino de Paulo, jamais poderá ser arrebatada antes da apostasia do filho da perdição, quando ele se manifestar fará grandes milagres e enganará aos que não quiserem aceitar o Evangelho do amor de Deus, para serem salvos (II Ts 2.10), mas aceitarão a operação do erro como verdade, e por isso  perecerão no dia da vinda do Senhor Jesus ( II Ts.2.11,12).
O dia do Senhor no tempo de Paulo, não podia ser visto como estando perto, o tempo ainda não era chegado, e Paulo sabia disto, conhecia muito bem as profecias. Sabia que a iniquidade já operava, mas o oitavo reino ainda estava longe, pois nada indicava a presença desse tempo naqueles dias. Paulo possivelmente reconhecia que a estátua do sonho de Nabucodonosor registrada no livro do profeta Daniel, nesse tempo não possuía ainda as duas pernas, portanto era impossível que aquele já fosse o tempo do fim ( II Ts2.2,6). A Igreja precisava saber muito bem isto, era o que estava na mente de Paulo.

Não vos deixes enganar de forma alguma por ninguém, dizia o apóstolo Paulo: é necessário que antes seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, ele se opõe e exalta-se acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, a ponto de se assentar no santuário de Deus (no coração do homem ), apresentando-se como Deus. Acrescenta ele; lembrai-vos que eu costumava compartilhar convosco acerca desses acontecimentos? Vós sabeis o que o está detendo nesse momento para que ele seja manifestado no seu devido tempo( II Ts 2.5). 
Não venha dizer que a Igreja e o Espírito Santo tenham de ser afastados da terra para que o filho da perdição ( a besta) se manifeste, tendo em vista que está escrito que o filho da perdição há se manifestar antes da vinda de Jesus ( II Ts 2.7,8):
1º - no tempo do oitavo reino(Ap 17.11) (o tempo da besta), os filhos de Deus em todas as nações, estarão na tribulação, sendo perseguidos por causa da Palavra de Deus e da fé em Jesus, pela ordem da besta ( Ap 14.12,13). Sabendo-se que a ressurreição dos mortos que descansam em Cristo, realizar-se-á segundo a Bíblia, só no dia da vinda do Senhor (I Ts 4.14-17). 
2º - Paulo disse que a ressureição dos que dormem em Cristo, e a transformação dos vivos, acontecerá no dia da vinda de Jesus e reunir-se-ão com o Senhor nos ares,  imediatamente ao toque da última trombeta, e não em outra ocasião antecipada ou posterior a esta ( Zc 9.14; II Tes 2.1; I Ts 4.16; I Co 15.52).                                                                                                                                                             3º -  O Espírito Santo segundo Jesus, estará para sempre com a Igreja de Deus, até a consumação dos séculos (Jo 14.16), e Paulo diz que a igreja está na terra esperando pela vinda do Senhor, pois ainda não foi arrebatada. Já que estamos falando de um tempo anterior ao aparecimento do filho da perdição, é importante que si diga que Jesus receberá sua Igreja nas nuvens e em seguida  será o momento do juízo divino ser derramado sobre as nações, destruído todos os ímpios da terra, restando somente os manso que herdarão a terra para viverem o milênio (ITs4.15,17).                                                                                                                                                             4º - No dia da vinda de Jesus a besta será eliminada pela espada que sai da boca do Senhor, e o reino será entregue ao povo santo, como profetizou Daniel ( Ap 19.20,21; Dn 2.44; 7.13,14; Lc 21.32).
Diante de tudo isto, a Igreja na ótica de Paulo, atravessará a grande tribulação desde os dias dos apóstolos até o tempo do fim da besta na terra. Jesus não negou que a tribulação começaria com a perseguição aos seus discípulos e seguiria até o tempo fim (Lc 11.49; 18.33; 21.16; 23.27-31).
Paulo temia que alguém se deixasse enganar, e por isso dizia: lembrem-se, que quando eu estava convosco, compartilhava isto com vocês? Ele ensinava que o tempo é o que impede o filho da perdição de entrar em cena no mundo antes da hora certa, quem o detém é Deus através do tempo, pelo tempo, ele só será manifestado no tempo certo, o tempo é o único neste contexto que será afastado para dar lugar ao tempo desses fatos, é ele que vem e vai, e sempre estará impedindo algo de acontecer antes da hora certa, lembre-se disto; o Espírito Santo é Deus, e ninguém o poderá afastá-lo deste mundo, por nada e para nada, o tempo anterior sim, será tirado e virá o iníquo no tempo certo ( II Ts 2.6-8).
Todos os filhos de Deus têm o dever de aceitar o que a Bíblia registra, ela é a palavra de Deus e também digna de inteira aceitação. Com disse o apóstolo Paulo. por isso devemos lê-la-á e não torcermos o sentido da palavra escrita. leiamos e deixemos de dar ouvidos à interpretações antigas, fora da realidade. Estejamos sempre seguros da verdade e tenhamos sempre a hombridade de admitirmos quando erramos. Não somos perfeitos ainda, sempre estejamos prontos para seguir a verdade até mesmo quando tenhamos de admitir  que seja necessário até mesmo mudar algo que ensinamos incorretamente, em tempos passados. Precisamos fazer correções sim. 

Domingos Teixeira Costa


28 de maio de 2017

A ira de Deus


Trataremos aqui um pouquinho sobre o que é a ira de Deus que há de manifestar-se na hora da vinda de Jesus sobre os ímpios. A tribulação da Igreja começou sobre sua cabeça; Cristo. A vinda de Jesus e quem é o povo do Milênio.

Sem detalhes sobre a vida da população eliminada pelas águas do dilúvio, por haver provocado a ira do Todo-Poderoso, foram todos destruidos. Desta vez a ira de Deus se manifesta também sobre Balaão, que desprezando a ordem do Senhor em troca de riquezas perecíveis, saiu para amaldiçoar o povo de Deus no deserto (Nm 22.22).
Está registrado no livro de Jó capítulo 20 algumas causas pelas quais se manifesta a ira de Deus: Ela vem sobre os arrogantes, os que fazem da maldade seu manjar preferido, o que oprime ao necessitado, e o que não conhece limite para sua cobiça. A herança desses está com o Senhor e Ele entregará a cada um no dia da sua ira o salário de cada pessoa (Jó 20. 6,12,19,20,28,29).
O Salmo 78 trata um pouco da vida de Israel no deserto, caminhando para a terra prometida, por haverem provocado ao Senhor que os tirou da servidão de Faraó, e os conduziu pelo deserto salvando-os do duro trabalho escravo no forno de ferro no Egito, e mesmo assim, muitos não ficaram impunes, sofreram à ira de Deus e morreram possivelmente milhões de pessoas no deserto por pecarem contra o Senhor durante quarenta anos, os que não quiseram arrepender-se dos seus pecados (Sl 78.31).
Segundo Jesus, Deus está irado contra o pecado desde  o princípio, e o pecador ainda não crer no Filho de Deus, o resultado do tal, é perecer (Jo 3.36). A ira de Deus vem do céu como o direito do transgressor; é o pagamento que lhe cabe por sua impiedade; injustiça e troca da verdade em mentira, a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, à vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; são todas estas coisas abandonadas pelos que estão em Cristo. diz o apóstolo Paulo: ”andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”, para que Ele em sua santidade  possam receber aos que animados aguardam a sua segunda vinda de Jesus (Rm 1.18; 12.19 Ef 5.2,6 Cl 3.6).

A tribulação que antecede a vinda de Jesus, não pode ser considera como a ira de Deus, por que ela é para todos os habitantes da terra, e entendo que a Igreja não é diferente daqueles foram perseguidos pelo império romano que até hoje permanece e decepa cabeças no Oriente Médio, como o tempo de provação e teste de resistência à maldade que se levanta contra o povo santo. Deus começou a separar para si um povo santo, libertando a Israel do cativeiro egípcio, transformando os ex-escravos em uma nação poderosa, separando-a como reino sacerdotal e povo santo (Ex 19.6) e no fim dos dias da humanidade, Israel ainda será o povo de Deus e reino sacerdotal sobre aterra, e a Igreja servirá  a Deus como os anjos(I Pe 2.9).

A nação de Israel é formada pelos descendentes de Abraão, mas biblicamente existe um novo Israel; este é formado pela graça de Deus, por pessoas de todas as nações da terra, e este é o verdadeiro POVO SANTO, agora separado não segundo uma origem sanguínea, mas espiritual, cuja pátria está no céu. Como povo santo de Deus, ele é formado pela fé em Deus e professa a Jesus Cristo como seu Senhor, rei e salvador.  Este povo tanto descende de Abraão segundo a carne, como dos gentios, de forma que todos creem em Deus e foram feito membros do corpo de Cristo pela morte de Jesus na cruz do Calvário, eles guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus, ele é chamado de os escolhidos de Deus (I Cr 1.28 Jo 8.39 Rm 8.33; 11.17; 9.6-8,24-27 Gl 3.7; 6.16 II Tm 2.10 Ap 14.12; 15,1).

Há ainda outro estágio da ira de Deus que se cumprirá com o ato da eliminação do pecado, é quando Deus lançar no lago de fogo as almas de todos os ímpios para se cumprir o que desse Jesus: temei ao que pode matar o corpo e lançar a alma no inferno, porque o corpo será destruído no dia da vinda do Senhor, a alma no dia que cair no lago de fogo, onde nunca mais haverá uma oportunidade (Mt 10.28 Ap 14.10; 19.20; 20.10,14,15).

A ira de Deus se resume na destruição de todos os ímpios por haverem desprezado a verdade do Evangelho da graça salvadora de Deus em Cristo Jesus, serão destruídos na hora que Jesus se manifestar trazendo na glória do seu poder, os ressuscitados e os transformados que encontrarão ao Senhor nas nuvens, como disse o apóstolo Paulo, falando do dia da vinda de Jesus. Isto será assim, para se cumprir o que disse o profeta Isaias quanto a esse momento, como também o profeta Malaquias (Is 26.21; 27.1 Ml 4.3).

O profeta Daniel disse que Deus levantaria nos dias dos quatro grandes reinos da terra, um reino eterno, e o povo santo consumiria os reinos do mundo, conforme o profeta Amós e os apóstolos (Dn 2.44; 8.24; 12.7; Am 9.8-15; At 15.14-18).

Nos dias de João Batista ele dizia é chegado o reino dos céus. Jesus também começa o seu ministério dizendo: é chegado o reino dos céus (Mt 3.2; 4.17). O reino de Deus implantado na terra por Jesus, é a sua Igreja este reino. Este é o povo santo e esses santos receberão o galardão só no dia da vinda gloriosa de Jesus, como também os que temem o teu nome (Ap 11.18). Entendo aqui sobre a expressão “os que temem o teu nome”, se trata dos que reconheceram a Jesus só na hora da sua vinda, por saberem o que o Senhor faria na sua vinda, mas precisaram ver para crê, os tais não adoraram a besta, e em nada se comprometeram com ela, por isso não puderam fazer parte do corpo da Igreja até o dia da vinda do Senhor. Creio que esses não são os santos, e sim, os que não fizeram parte da Igreja. Seu galardão é escaparem com vida como escolhidos por Deus entre todas as nações, como o restante delas, o Senhor não os matou por ocasião da sua vinda. O Senhor não os considerou como ímpios ou dignos de morte, são esses que Jesus chamou mansos, eles herdarão a terra no milênio, para viverem e servirem a Cristo sem serem tentados por Satanás, e renderem louvor ao Rei dos reis. A Igreja foi tentada por Satanás em todo o tempo da sua existência na terra, porém nos dias do milênio ela estará ao lado de Jesus em sua glória, isenta de qualquer sofrimento e dor, eternamente.

O povo do milênio no ofício de servir a Deus será livre das tentações da Antiga serpente porque ela estará aprisionada por mil anos (o tempo de duração do milênio). Porém não será assim por todo tempo, no fim do milênio satanás será solto, e pela última vez poderá por à prova o povo do milênio, e levará a muitos com ele à destruição,  no seu ajuntamento será destruído com o fogo de Deus. E o tentador nunca mais poderá fazer nada, seu fim será no lago de fogo (Ap 11.18; 20.6-10). A partir de então, se cumprirá o que escreveu o apóstolo Paulo à Igreja da cidade de Corinto (Mt 5.5 I Co 15.24-26,54,55).

A Igreja de Deus começou a sofrer pela cabeça, Jesus Cristo foi perseguido, preso julgado, condenado e morto. Depois disso, a Igreja foi envolvida por perseguições, e assim será até o fim. Jesus foi claro quando disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai entes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?” Pedro escreva à Igreja: “já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento”, Paulo diz; Deus não poupou seu próprio Filho ( Lc 23.27-32; Rm 8.32 I Pe 4.1). A tribulação é para a Igreja. Ela é perseguida desde o seu princípio, será colhida de uma só vez, no dia da vinda de Jesus em glória, e não em parcelas, como muitos ensinam. Como corpo de Jesus, ela não será fatiada em pedaços, Ele mesmo não o foi, mas, a Igreja subirá ao encontro de Jesus completa e de uma só vez, e imediatamente será vista ao lado do Filho do homem, pelo mundo inteiro, vitoriosa e glorificada por Deus em Cristo. Agora sim, agora sim, chegou a hora da ira de Deus, e será derramada sobre os inimigos do Todo-Poderoso. Esta é a hora deles receberem o salário do pecado, a morte. A Igreja já está com seus pés sobre as cinzas do ímpios como diz o profeta Malaquias( Is 57.1; Mq 4.3; Mt 24.28; Lc 17.37; Rm 6.23; Ap 22.12).



Domingos Teixeira Costa




10 de abril de 2017

A incerteza na CGADB aguarda pela justiça


Esperamos em Deus que a CGADB alcançará ainda a liberdade e será uma entidade limpa e transparente como deve ser.

Diante do que se tem visto a respeito da CGADB na justiça, é descabida a frase de autoria dos atuais comandantes da entidade a cima citada  “A vitória é do povo de Deus”.  Uma vez que o povo de Deus é separado dos truques do mundo, na verdade o povo de Deus que eu conheço não usa de artimanhas para burlar ninguém, desrespeitar as leis e à justiça.

O povo de Deus aguarda pela ação de Deus, que certamente virá pela justiça dos tribunais dos diversos Estados da nação brasileira. Considere o que diz a Bíblia Sagrada: “Todos devem sujeitar-se às autoridades superiores; porquanto, não, há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Ele. Portanto, quem se recusa a submeter-se à autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Porque os governantes não podem ser motivo de temor para os que praticam o bem, mas para os que fazem o mal. Não queres sentir-se ameaçado pela autoridade? Faze o bem, e ela o honrará. Pois ela serve a Deus para o teu bem. Mas, se fizerdes o mal, teme, pois não é sem razão que traz a espada. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é imprescindível que sejamos submissos às autoridades, não apenas devido à possibilidade de uma punição, mas também por causa da consciência. Por esta razão, igualmente pagais impostos; porque as autoridades estão a serviço de Deus, e seu trabalho é zelar continuamente pela sociedade. Dai a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra” (Rm 13.1-7). Diante disto, para o que crê em Deus, nada tem a discutir sobre esta verdade, salvo, se as autoridades estiverem agindo fora dos seus deveres para os quais foram levantadas.

Tenho a certeza que toda a verdade será estabelecida e a justiça colocará cada parte no seu devido lugar e toda dúvida será eliminada, cada insatisfeito encontrará a paz na sociedade da CGADB e a vergonha que está sucumbindo aos assembleianos, dará lugar à confiança que existia a algum tempo como quando a entidade foi criada.


Domingos Teixeira Costa 



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