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15 de mai. de 2007

Acumulação de reservas não tem limites, diz Meirelles

O presidente do BC disse ainda que nível das reservas tem sido observado pelas agências de classificação de risco como fator positivo para a economia do País
Adriana Chiarini
RIO - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira, 15, que "a política de acumulação de reservas não tem os limites que muitos querem lhe atribuir". De acordo com ele, a volatilidade do câmbio está caindo.
Meirelles ressaltou que o atual nível de reservas está sendo observado pelas agências de rating como um fator que dá solidez à economia brasileira. "Estamos com esse nível de reservas que acho que é algo que tem que ser levado em conta e as agências de ratings estão levando", afirmou.
As declarações foram feitas em palestra na posse do novo presidente da Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Murray. Meirelles lembrou, além disso, que o saldo comercial "constantemente surpreende" os analistas e está acumulado em US$ 47 bilhões nos 12 meses até abril.
Ele afirmou em sua apresentação que, "no passado recente, a economia brasileira já sofreu surpresas negativas e este é um dos motivos pelos quais as taxas de juros são tão altas". No momento, ele mostrava um gráfico com a inflação nos anos anteriores. Segundo Meirelles, o que é necessário para os juros continuarem caindo é, basicamente, manter a inflação na meta.
Meirelles lembrou também das trajetórias favoráveis de alguns outros indicadores, como a queda da relação Dívida/Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com ele, "em três ou quatro anos, vamos ter déficit nominal zero (do setor público)".
O déficit nominal representa a diferença entre as receitas e as despesas do governo, após os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.
O presidente do BC afirmou também que o déficit público atual de 2,46% do PIB é confortável e estaria dentro dos parâmetros da União Européia. Meirelles louvou a estabilidade como condição para o crescimento econômico, para a expansão do crédito e o aumento do investimento.
Segundo ele, indicadores externos como a dívida externa líquida e a dívida externa em relação às exportações já mostraram grande queda e são favoráveis.
Meirelles afirmou ainda que o crédito em relação ao PIB no Brasil cresceu muito, mas ainda é pequeno em relação a outras economias. "Isso mostra que temos muito espaço para crescer. Vejo como uma notícia positiva", disse. Ele destacou "o grande espaço de crescimento do crédito habitacional". O presidente do BC destacou ainda a demanda doméstica como a maior responsável pelo crescimento do PIB, embora tenha citado também o grande papel das exportações.
O presidente do Banco Central afirmou ainda que a economia está em trajetória sólida, crescendo com base em uma pauta de exportações diversificada e com destinos variados e também com base no mercado interno. Ele concluiu sua apresentação declarando: "não estamos vendo desorganizações ou desequilíbrios na economia que possam vir a comprometer estes resultados".
Costa

Robert Murat diz que está a ser <>

• MADELEINE
Em declarações à Sky News, Robert Murat, até agora o único arguido na investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, diz que está a ser o «bode expiatório» por algo que garante não ter cometido.
Murat acrescenta ainda que tudo o que se está a passar está a arruinar-lhe a vida e que a única maneira de sobreviver é o verdadeiro raptor ser detido pela polícia.
«Fui feito bode expiatório por algo que não fiz. Isto está a arruinar a minha vida e a da minha família (...). A única maneira de sobreviver a isto é o raptor ser detido pela polícia», disse Murat nas suas primeiras declarações depois de ter sido constituído arguido.
Fontes não citadas pela Sky News avançaram à estação de televisão britânica que Murat alegou ter um álibi para a noite em que Madeleine desapareceu.
As mesmas fontes revelaram que durante as buscas ao domicílio de Murat a polícia investigou um tanque com água junto à piscina da propriedade e duas viaturas.
Robert Murat foi ouvido na segunda-feira nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão, depois de buscas na casa em que vivia, a 100 metros do aldeamento de onde desapareceu, há 12 dias, Madeleine McCann.
Costa

EUA e Rússia tentam diminuir tensões

Agencia Estado
No último dia de visita à Rússia, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o presidente russo, Vladimir Putin, diminuíram a intensidade do bate-boca que vinham mantendo há alguns dias, mas não conseguiram esconder as gigantescas diferenças de pontos de vistas sobre questões estratégicas.
Condoleezza chegou a dizer que ninguém vai impedir os EUA de instalar um escudo antimíssil na Europa. ?Não permitiremos que qualquer país do mundo impeça os objetivos de segurança dos EUA?, afirmou Condoleezza, após encontro com Putin nos arredores de Moscou. A declaração é um claro recado aos russos, que se opõem ao projeto.
Depois da reunião, em coletiva aos jornalistas, ela e o chanceler russo, Serguei Lavrov, concordaram em amenizar o discurso. ?O presidente Putin entende o lado americano e concordou em abaixar o tom dos discursos e concentrar-se em avanços concretos?, afirmou Lavrov. O russo, contudo, não perdeu a chance de cutucar a americana. ?Seria melhor se considerássemos essas declarações como um convite a um diálogo mais franco e justo?.
Costa

Lula diz a FHC que ex-presidente deve ser discreto

Agencia Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez várias críticas ao comportamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso hoje, durante a entrevista coletiva que concedeu a jornalistas no Palácio do Planalto. Para Lula, um ex-presidente da República deve ser discreto. "Você se recolhe, vai cuidar da família, vai cuidar dos netos, vai fazer conferência, vai fazer alguma coisa", disse Lula. Para Lula, um ex-presidente da República não pode ficar dando palpites.
"Se for chamado para alguma coisa, diga o que pensa, mas ele precisa parar. Depois que você chegou aqui, você não tem nada mais alto do que isso, é o máximo. Eu penso assim." Lula comentou as queixas de Fernando Henrique, segundo as quais não é chamado para conversar. "De vez em quando, eu vejo o presidente Fernando Henrique Cardoso dizer que eu não o convidei. É importante lembrar que ele também só me convidou depois que eu fui derrotado em 1998, e eu sempre tive relação de amizade com o Fernando Henrique."
Lula disse que não tem motivos para não conversar com ele. E deixou no ar a possibilidade de chamá-lo para o diálogo. "Se ele acha que eu errei em não convidá-lo, não será por falta de convite que a gente não vai conversar." Depois, Lula lembrou que a eleição presidencial ocorreu recentemente e que conversas agora podem ser mal interpretadas.
Migalha
Mesmo dizendo-se candidato ao diálogo com seus adversários, Lula deu pequenas estocadas em Fernando Henrique. Ele disse que hoje o País está muito bem na economia, que tem reserva de U$ 125 bilhões e que, no governo passado, não era assim. "Veja que interessante, acabou o tempo em que os homens da economia deste País precisavam correr todo final de ano para Washington para conseguir uma migalhazinha do FMI para fechar a nossa conta."
Lula disse ainda que em 2010 quer subir no palanque para fazer campanha para um candidato da coalizão de governo. Isso, disse, é diferente do governo anterior, já que o ex-presidente não foi para o palanque defender seus candidatos. "Eu posso garantir que a base do governo terá candidato e eu espero estar com saúde plena e com credibilidade na sociedade para fazer campanha em palanques espalhados por este País afora."
Costa

14 de mai. de 2007

Consórcio diz ter equação financeira definida para comprar ABN

Por Steve Slater
LONDRES (Reuters) - O consórcio de bancos liderado pelo Royal Bank of Scotland informou ter assegurado recursos para financiar sua proposta de 71 bilhões de euros (96 bilhões de dólares) de aquisição do holandês ABN Amro, e disse que seu acordo teria menos risco e não causaria tantos cortes de empregos como a oferta rival.
O ABN, contudo, afirmou que não teve qualquer contato com o consórcio desde que rejeitou a proposta do grupo em 6 de maio.
O banco holandês concordou em ser comprado pelo britânico Barclays por cerca de 63 bilhões de euros em ações. O Royal Bank of Scotland, o Santander e o Fortis estão tentando desemanharar esse acerto.
Após semanas de reivindicações, o regulador do mercado acionário holandês AFM forçou o ABN Amro e o consórcio a publicarem cartas, um memorando e outras correspondências recentes.
O consórcio confirmou intenção de propor 38,4 euros por ação do ABN, sendo 27 euros em dinheiro e o restante em ações do Royal Bank of Scotland. O trio de bancos poderia ajustar a oferta, mas a parcela a ser paga em dinheiro seria de pelo menos 26 euros por ação do ABN.
Pelos termos da operação, os ativos do ABN seriam repartidos entre os três compradores proponentes. Os negócios de banco de varejo no Brasil e na América Latina, por exemplo, ficariam com o espanhol Santander, de acordo com o memorando do consórcio de 5 de maio.
O ABN tem forte presença no Brasil, onde comprou os bancos Real e Sudameris.
As conversas entre o ABN e o consórcio foram colocadas de lado em 6 de maio, quando o trio informou que sua oferta era condicional à compra da subsidiária norte-americana do ABN, o LaSalle.
O trio propôs pagar 24,5 bilhões de dólares pelo LaSalle, superando a oferta de 21 bilhões de dólares pelo Bank of America, mas o ABN não aceitou o maior valor.
Em cartas dos dias 3 e 5 de maio, o consórcio confirma que o Fortis e o Santander iriam emitir ações para levantar recursos. O Royal Bank of Scotland emitiria ações diretamente em nome dos acionistas do ABN.
O Merrill Lynch --que aconselha o trio de bancos-- seria o subscritor de todas as ações.
(Reportagem adicional de Clara Ferreira-Marques, Mark Potter e Dan Lalor)
(Costa)

Apesar de reforma, movimento é normal em Congonhas

Começou hoje a reforma da pista principal do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, o mais movimentado do País. O movimento é tranqüilo na manhã de hoje, apesar da garoa fraca que cai sobre a região. Com a reforma, 106 vôos comerciais foram cancelados e 51 vôos transferidos para o Aeroporto Internacional André Franco Montoro, en Cumbica, Guarulhos. A companhia aérea mais afetada é a TAM, com 41 vôos transferidos. As operações de pousos e decolagens serão feitas pela pista auxiliar, que foi reaberta na semana passada após a reforma.
O superintendente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aéreo Portuária (Infraero) em São Paulo, brigadeiro José Carlos Pereira, disse hoje que a recuperação total da pista levará cerca de 45 dias. "Inicialmente, faremos a fresagem, depois a remoção de toda a superfície e a correção do nível da pista. Por último, virá o recapeamento. Deveremos levar 45 dias para fazer isso", afirmou.
A pista principal precisa ser reformada porque tem problemas de drenagem. Toda vez que chove forte e há acúmulo de água superior a 3 mm, as operações são interrompidas em razão do risco de derrapagem. No último ano, quatro aviões derraparam em Congonhas. Num dos casos, um avião da BRA ultrapassou a pista e por pouco não atingiu a avenida Washington Luiz. Durante as obras, Congonhas irá funcionar, de segunda-feira à sexta-feira, das 5h30 à meia-noite. Aos sábados, as operações ocorrerão das 6 horas às 23 horas e, aos domingos, das 7 horas à meia-noite. As informações são da TV Globo.
Fonte: Agencia Estado - Paulo R. Zulino
(Costa)