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25 de set. de 2007

Alonso teria oferta da Ferrari de quase R$ 76 milhões por ano

Espanhol teria até aceitado a oferta, de acordo com jornal inglês, mas problema é multa para sair da McLaren

Arquivo/AE

Oficialmente, equipes e piloto negam contatoLONDRES - O destino de Fernando Alonso para a temporada 2008 está cada mais agitado. Segundo o jornal inglês News of the World, o piloto bicampeão mundial já teria acertado um acordo com a Ferrari, onde receberia cerca de 29 milhões de euros (quase R$ 76 milhões) por temporada dos italianos. O problema para o negócio se concretizar seria pagar a multa de 14 milhões de euros (cerca de 37 milhões de reais) para a McLaren, onde ele tem contrato atualmente.

A ida de Alonso para a Ferrari estaria também condicionada à saída de Felipe Massa, que estaria acertando com a Toyota, segundo o Daily Mail, numa negociação que estaria sendo conduzida por Nicholas Todt, filho de Jean Todt, diretor esportivo do time italiano. Outra dificuldade para o acerto é o fato de que a McLaren não estaria disposta a liberar o piloto espanhol facilmente, apesar dos problemas que vem tendo com ele.

Para sair da McLaren, os advogados de Alonso estariam estudando uma forma de romper o contrato utilizando como argumento o escândalo de espionagem que a equipe está envolvida, por causa do ex-engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, que repassou informações técnicas sigilosas aos ingleses por não ter conseguido a promoção de cargo que esperava, no final do ano passado.

Outro interessado em contratar o piloto espanhol é o chefe da Renault, Flavio Briatore, que já o teria procurado para "abrir as portas da equipe para seu retorno", pois foi pela escuderia francesa que Alonso foi bicampeão mundial entre 2005 e 2006. Oficialmente, as equipes envolvidas negam todas as mudanças até o momento.

24 de set. de 2007

Lula reencontra Bush mais próximo de acordo comercial

Nunca antes na história recente das relações entre Brasil e EUA os dois países estiveram tão perto de chegar a um acordo para ajudar a destravar a Rodada Doha de comércio exterior quanto na reunião da tarde desta segunda-feira de Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, no luxuoso hotel Waldorf Astoria, em Manhattan.

Será o terceiro encontro bilateral de 2007 e, talvez ouvindo o que disse o presidente brasileiro nas duas primeiras reuniões, no começo e no final de março, seu colega norte-americano colocará na mesa a oferta que mantinha "no bolso do colete", como brincou Lula. Essa começou a tomar forma na semana passada.

Bush acenará reduzir os subsídios que seu governo dá à agricultura. Em troca, pedirá que o Brasil aceite liderar o bloco dos países emergentes ao aceitar reduzir suas tarifas de importação no setor industrial. Esses são dois dos principais entraves atuais da rodada de liberalização comercial no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC), bloqueada desde o ano passado.

Se EUA e Brasil derem o primeiro passo, avaliam técnicos envolvidos nas negociações, é provável que a União Européia, de um lado, e os outros países emergentes, do outro, os sigam. Segundo diplomatas de ambos os países, há uma nova inflexão para o acordo, amparada pela urgência em ambos os lados.

Bush é um presidente em final de mandato que tem de lidar com um Congresso dominado pela oposição democrata, que vem se mostrando protecionista em questões comerciais. Já Lula não quer ser visto como um dos empecilhos de uma audaciosa negociação de comércio exterior que precisa recomeçar a andar em outubro.

Há alguns dias, Lula disse que pretendia ainda abordar na reunião a crise imobiliária que ameaça contaminar a economia norte-americana. Afirmou que pediria ao amigo que "resolvesse a crise", para que essa não chegasse ao Brasil. É pouco provável que o tema encontre ressonância no encontro bilateral, que de resto seguirá a agenda dos anteriores.

Segundo o divulgado pelos dois governos, Lula e Bush tratarão ainda de energia renovável -a ONU sedia a partir de hoje um encontro sobre meio-ambiente; a Casa Branca faz o seu no final dessa semana, em Washington.

No começo do ano, os dois países assinaram memorando de entendimento sobre o etanol, mas a colaboração vem se dando mais no aspecto técnico; é mínima a chance de os EUA derrubarem a tarifa que cobram do biocombustível brasileiro, hoje de US$ 0,54 por galão importado. Mesmo que Bush cedesse à demanda do governo brasileiro, o Congresso quase certamente a barraria.

A chegada de Lula a Nova York estava prevista para o começo da madrugada de hoje. O encontro do brasileiro com o norte-americano será às 17h55 (18h55 de Brasília), com participação do chanceler Celso Amorim e da negociadora Susan Schwab, dos EUA. Amanhã, fará o discurso de abertura da 62¦ Assembléia Geral da ONU.

Lula: números do PAC são mais do que positivos

Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira um balanço dos dados de execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e disse que "os números são mais do que positivos". Lula destacou que apenas 9,7% das ações do PAC foram classificadas pela coordenação do programa como preocupante e, em relação a abril, a parcela de obras com andamento normal aumentou, assim como a quantidade de ações acompanhadas.

Há cinco meses, 52% das obras estavam num ritmo adequado. Hoje, esse índice chega a 80%. As ações acompanhadas pelo governo aumentaram para 2.014. Segundo o presidente, quase 500 ações a mais do que em maio. "[Isso] significa que o PAC está andando dentro daquilo que nós tínhamos programado. É um acompanhamento sistemático, um acompanhamento envolvendo a imprensa, envolvendo a sociedade para que o PAC comece, a partir do ano que vem, a funcionar 100% a todo o vapor", afirmou em seu programa de rádio 'Café com o Presidente'. "Algumas obras já estão andando muito bem, outras obras vão começar a andar.

"O presidente ainda disse ter a expectativa de que, em fevereiro do próximo ano, quase todas as obras de saneamento básico do PAC já estejam iniciadas. "São praticamente R$ 40 bilhões em quatro anos", explicou.

Quanto aos recursos do Orçamento da União para as obras, o presidente disse que, para este ano, estão previstos R$ 14,771 bilhões. Desse total, quase 10% já foram pagos, mas ressalvou que "muito mais já foi empenhado". Lula disse que, até o final do ano, deve haver uma participação maior de pagamento. "Acho que vamos entrar o próximo ano com o PAC a todo o vapor.

""O PAC, na verdade, é um desafio. Não apenas para o governo, mas um desafio para a participação da iniciativa privada junto com o governo na construção da infra-estrutura que falta para o país", disse Lula, ao destacar que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o aumento do salário, a queda do desemprego, o crescimento do consumo das famílias brasileiras são aspectos que estão intimamente ligados ao PAC.

Renan é 'excluído' de reunião entre líderes partidários no Senado

Do Diário OnLine

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi ‘excluído’ da reunião que será realizada nesta terça-feira entre os líderes partidários na Casa, já que no momento o peemedebista não tem canal de diálogo aberto com as legendas de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O encontro, cujo principal objetivo será chegar a um entendimento para destravar a pauta de votações do plenário do Senado, será comandado pelo líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR).

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), já avisou que qualquer tipo de acordo para liberar a pauta só será aceito pelos oposicionistas caso a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que acaba com votações secretas em qualquer tipo de sessão realizada no Congresso Nacional seja colocada como prioridade na pauta de votações.

A pauta do Senado hoje está trancada por cinco MPs (Medidas Provisórias) devido ao protesto encabeçado pelo PSDB e pelo DEM, que exigem o afastamento imediato de Renan Calheiros do seu cargo. O parlamentar alagoano responde a três acusações por quebra de decoro.

Processos – A semana para o presidente do Senado promete mais uma vez ser conturbada. Na manhã desta quarta-feira, o Conselho de Ética volta a se reunir para tomar uma decisão do futuro dos processos contra o parlamentar. Existe a possibilidade de as três representações contra Renan serem unificadas.

Na primeira delas, o peemedebista é acusado de ter revertido uma dívida de cerca de R$ 100 milhões da Schincariol com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e com a Receita Federal, para que em troca a cervejaria comprasse uma fábrica do seu irmão, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), acima do preço de mercado.

Das três representações, esta é a considerada mais ‘fraca’. O relator do caso no Conselho, senador João Pedro (PT-AM), já antecipou que seu relatório pedirá o arquivamento do processo por falta de provas.

Na segunda, o parlamentar do PMDB é suspeito de ter utilizado ‘laranjas’ para adquirir meios de comunicação no Estado de Alagoas. Na terceira, ele é acusado de ter participado de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios comandados pelo seu partido.

Absolvição – No último dia 12, Renan Calheiros foi absolvido no plenário do Senado do primeiro processo que corria contra ele no Congresso Nacional, sob a suspeita de ter contas pessoais pagas pela Construtora Mendes Júnior – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.

Pela mesma acusação, ele havia sido considerado culpado pelo Conselho de Ética e pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas, com a absolvição no plenário, a decisão destes órgãos se tornaram nulas.

23 de set. de 2007

Ex-mulher prefere Salvatore Cacciola na Itália

da Folha Online

Casada durante dez anos com o ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, Adriana Oliveira torce para que o ex-marido, preso em Mônaco há oito dias, consiga voltar para a Itália, informa neste domingo reportagem da Folha (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL).

Em entrevista à Folha, ela afirmou que estava em Porto Alegre visitando os pais quando soube da prisão do ex-banqueiro pela Interpol em Mônaco. Disse ter ficado em choque.

Sobre a possibilidade de extradição de Cacciola ao Brasil, Adriana afirmou à reportagem que ele nunca mais pensou em voltar para o Brasil. "Espero que ele não venha para cá, que volte para a Itália. Lá, ele só se dedicou a reconstruir a vida e a ser feliz."

Cacciola era dono do banco Marka e foi condenado, pela Justiça do Rio de Janeiro, a 13 anos de prisão, em 2005, pela prática dos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta do banco.

O governo brasileiro teve um prejuízo de R$ 1,6 bilhão no episódio, quando injetou dinheiro no Marka e no banco FonteCindam sob a justificativa de evitar uma crise de todo o sistema bancário. Cacciola estava foragido desde 2000.

O Ministério da Justiça providencia o pedido de extradição do ex-banqueiro, que será analisado pelas autoridades de Mônaco.

Chanceler alemã recebe Dalai Lama e apóia autonomia para o Tibet

A chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu Dalai Lama neste domingo, em um encontro histórico apesar das pressões da China, durante a qual a chefe do governo alemão ofereceu seu apoio ao projeto de autonomia cultural para o Tibet.

"A chanceler reverenciou Dalai Lama como líder religioso e garantiu a ele seu apoio para tentar preservar a identidade cultural do Tibet e sua busca pacífica pela autonomia cultural e religiosa", informou o porta-voz de Merkel, Ulrich Wilhem.

A reunião durou quase uma hora e foi a primeira vez que o líder espiritual foi recebido por um chefe de governo alemão.

Dalai Lama, de 72 anos e prêmio Nobel da Paz em 1988, explicou a Merkel seu papel como autoridade espiritual do Tibet, ocupado por forças chinesas desde 1950.

Segundo o porta-voz, Dalai Lama insistiu que não pedia a independência, mas sim uma autonomia.

O encontro suscitou tensões com o governo chinês, que considera o religioso como um separatista.

ef/pg