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8 de nov. de 2007

Relatório aponta falhas de chefe da polícia no caso Jean Charles

A Comissão Independente de Queixas à Polícia (IPCC) criticou chefe da Scotland Yard.Entre a série de erros, o documento destacou falhas na 'estrutura de comando'. Da EFE

A Comissão Independente de Queixas à Polícia (IPCC) criticou nesta quinta-feira (8) o comissário-chefe da Scotland Yard, sir Ian Blair, por adiar a investigação sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros por agentes que o confundiram com um terrorista etíope.

Segundo o relatório, foram destacados 16 erros da polícia inglesa no caso do brasileiro, morto em 22 de julho de 2005 dentro de uma estação do metrô londrino.

Entre a série de erros fatais cometidos na operação, o documento apontou falhas na “estrutura de comando” da polícia, no caso Ian Blair, que na quarta-feira (7) recebeu uma moção de desconfiança da Assembléia de Londres justamente pela morte de Jean Charles.
Reprodução Jean Charles de Menezes (Foto: Reprodução)
O relatório diz ainda que a polícia precisa ter um “controle das operações com armas de fogo” e que é necessário melhorar seu sistema de rádios para garantir melhor as atividades de segurança. Durante o processo, foi constatado que vários policiais envolvidos não estava conectados diretamente com os chefes da operação.
No último dia 1º, a Scotland Yard foi considerada culpada pela morte de Jean Charles pelos jurados do caso. O juiz instrutor do processo, Richard Henriques, impôs o pagamento de uma multa de 175 mil libras (cerca de R$ 632 mil) e dos custos judiciais, de 375 mil libras (aproximadamente R$ 1,3 milhões).
A família de Jean Charles de Menezes ficou feliz com a condenação da Scotland Yard, mas espera mais. Para eles, a "justiça ainda não foi feita" (clique aqui para ler mais).
Do Site:

Finlândia veste luto por vítimas de massacre em escola

Por Tarmo Virki

HELSINQUE, Finlândia (Reuters) - Bandeiras tremulavam a meio mastro na quinta-feira, na Finlândia, em sinal de luto pelas oito pessoas mortas por um estudante de 18 anos em uma escola, horas depois de ele ter colocado um vídeo no site YouTube anunciando um massacre no local.

Seis alunos do Colégio Jokela, o diretor do estabelecimento e uma enfermeira foram mortos quando o estudante Pekka-Eric Auvinen abriu fogo com uma pistola calibre .22 durante o horário das aulas. Depois, Auvinen disparou um tiro contra a própria cabeça.

O agressor, que se interessava pela história das guerras e por movimentos extremistas, morreu horas mais tarde, ainda na quarta-feira.

Na quinta-feira, a polícia disse que um dos mortos era uma enfermeira do colégio de Tuusula, uma cidade de 35 mil habitantes localizada a 60 quilômetros de Helsinque. Inicialmente, acreditou-se que sete estudantes e um funcionário da escola tinham sido mortos.

"Isso parece ser tão surreal", disse a professora de jardim da infância Charlotta Andersson, de Helsinque. "A gente ouve falar de casos desse tipo nos EUA, mas não na Finlândia."

Uma tragédia de tal magnitude em um país normalmente tranquilo como a Finlândia fará com que os finlandeses repensem sua campanha de oposição a um projeto da União Européia (UE) para tornar mais rígidas as leis de porte de arma em relação a pessoas jovens, disse à Reuters um membro do gabinete de governo.

"Na minha opinião, deveríamos reconsiderar isso bastante seriamente", afirmou o ministro finlandês do Comércio, Mauri Pekkarinen. "Acredito que devemos repensar de forma crítica a postura adotada pela Finlândia. Estou pronto para levantar esse assunto dentro do governo." Apesar de o país possuir o terceiro maior índice de armas per capita do mundo, os incidentes fatais com esse tipo de armamento são raros.

Do Site

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRB86096020071108

7 de nov. de 2007

Polícia se confronta com advogados pelo 3º dia no Paquistão

da Folha Online

Advogados se confrontaram com policiais nesta quarta-feira nas ruas do Paquistão, no terceiro de protestos contra o estado de emergência declarado pelo presidente, Pervez Musharraf, no último sábado (3). As manifestações vêm sendo reprimidas com violência.

Cerca de 80 advogados foram impedidos de se reunirem perto da principal corte judicial de Rawalpindi, segundo Mohammed Khan Zaman, membro da associação local de advogados.

Em Islamabad, cerca de 200 advogados protestaram dentro e ao redor da corte distrital, cantando slogans como "Fora Musharraf" e "Não a Musharraf".

Adrees Latif/Reuters Manifestante é detido após chegar a Suprema Corte de Justiça para protestar; policiais se confrontam com advogados pelo terceiro dia

A maior motivação da oposição dos advogados ao presidente foi a prisão do líder da Suprema Corte do Paquistão, Iftikhar Mohammed Chaudhry, juiz independente que Musharraf tentou demitir no ano passado. Em setembro último, no entanto, ele teve o cargo restituído.

Após a declaração do estado de emergência, Chaudhry está sob prisão domiciliar em Islamabad, mas conseguiu se comunicar por celular com os advogados, pedindo que eles fossem às ruas. "Nós precisamos levar essa mensagem às ruas, para que se decida, de uma vez por todas, se será o Exército ou o povo que irão governar no Paquistão", disse Zaman.

Também hoje, o partido da ex-premiê Benazir Bhutto prometeu realizar na sexta-feira (9) uma grande manifestação perto da capital paquistanesa para protestar contra o estado de emergência declarado no país pelo presidente, Pervez Musharraf, no último sábado (3).

No entanto, autoridades locais dizem que a polícia diz que irá reprimir o protesto. O prefeito de Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, afirmou que se usará a força, se necessário, para impedir que manifestantes cheguem ao parque onde Bhutto deve falar a partidários.

"Nós garantiremos que eles não violem a proibição a atos públicos e, se o fizerem, o governo irá tomar as ações necessárias de acordo com a lei", disse o prefeito, Javed Akhlas.

Mas os partidários de Bhutto prometem que irão realizar a manifestação de qualquer forma.

"Nós somos contrários ao estado de emergência e certamente chegaremos a Rawalpindi para protestar", afirmou Babar Awan, um dos líderes do Partido Popular do Paquistão (PPP).

Segundo Akhlas, há uma "forte ameaça" de um segundo ataque suicida contra Bhutto.

A ex-premiê escapou ilesa de uma explosão que atingiu seu comboio em Karachi em 18 de outubro último, dia que voltou ao país após um exílio de quase nove anos. Ao menos 140 pessoas morreram na ação.

EUA

Assim como a oposição, os Estados Unidos e outros doadores internacionais pressionam Musharraf a realizar eleições livres no país.

Eles também exigem que o general cumpra sua promessa de deixar seu posto de chefe militar do Paquistão --sua real fonte de poder.

"Para que as eleições sejam livres, os líderes de partidos políticos devem ser liberados da cadeia ou da prisão domiciliar. A imprensa deve ser livre para relatar os acontecimentos e dividir sua opinião com a população", disse a embaixadora americana, Anne Patterson.

Musharraf afirma que suspendeu a Constituição e declarou estado de emergência porque a Justiça estava "impedindo" os esforços para deter o terrorismo no país ao liberar suspeitos.

Mas opositores o acusam de ter realizado uma manobra política para manter-se no poder.

O presidente retirou o poder da Suprema Corte no momento em que deveria ser decidida a legalidade de sua reeleição a presidente no próximo mês.

A Justiça também pressiona pelo retorno do ex-premiê exilado Nawaz Sharif.

Ele voltou para ao Paquistão recentemente, após um exílio de sete anos na Arábia Saudita, mas foi deportado poucas horas depois.

Do Site:

TAM começa a aceitar bilhetes já emitidos da BRA

A empresa aérea TAM vai aceitar a partir de hoje (7) bilhetes já emitidos pela BRA para destinos domésticos e internacionais, desde que haja disponibilidade de assentos nos vôos. A decisão foi divulgada por meio de nota, em que a TAM afirma atender à solicitação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A BRA suspendeu suas operações a partir de hoje. A empresa informou que os passageiros terão que remarcar os bilhetes em outra empresa ou exigir o dinheiro de volta. Os reembolsos seriam pagos num prazo de 30 dias.

A assessoria de imprensa da BRA diz que a interrupção dos vôos anunciada ontem (6) foi necessária para concretizar um novo aporte financeiro. Em dezembro do ano passado, a empresa anunciou a entrada da Brazil Air Partner como sócia, afirmando que receberia “um aporte de capital para impulsionar uma nova fase de crescimento nos mercados nacional e internacional”.

A BRA tem uma frota de dez Boeings, sendo oito 737 e dois 767. De janeiro a setembro deste ano, a empresa transportou 2 milhões de passageiros para 26 destinos nacionais e três internacionais.

O telefone da companhia aérea para atendimento é (11) 3583-0122.

Da Agência Brasil

6 de nov. de 2007

Com coroa de diamantes, safiras e rubis, Elizabeth II anuncia plano de Brown

Rainha chegou ao Parlamento de carruagem e usando um longo abrigo de arminho branco.No discurso, premiê anunciou os planos para frear a imigração. Do G1, com informações

A luta contra o terrorismo e a imigração e medidas de ajuda aos jovens são os principais pontos do primeiro programa de Governo do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apresentado, como todos os anos, pela rainha Elizabeth II na pomposa abertura formal do Parlamento (clique aqui para ler a continuação desta reportagem).

Com a coroa, a rainha Elizabeth II lê o discurso de abertura na Câmara dos Lordes, marcando a abertura da sessão do Parlamento, em Londres (Foto: Alastair Grant/AP)

Usando um longo abrigo de arminho branco e sua pesada coroa de diamantes, safiras e rubis (clique aqui para ver a coroa), Elizabeth II, de 81 anos, chegou ao Parlamento britânico na companhia de seu marido, Philip, após um breve passeio de carruagem como manda a tradição. O discurso lido pela rainha acomodada num trono instalado na câmara alta de Westminster definiu a agenda política do governo para os próximos 12 meses (clique aqui para ler a continuação desta reportagem).

A rainha Elizabeth II chega com carruagem ao Parlamento, em Londres (Foto: Kirsty Wigglesworth/AP)

Tropa da cavalaria recebe última limpeza se preparando para a cerimônia de abertura com a chegada da rainha (Foto: Adrian Dennis/AP)

Integrantes da cavalaria recebem ordem para colocar o capacete antes da chegada da rainha Elizabeth II (Foto: Adrian Dennis/AP)

Saiba mais

» Grã-Bretanha oferece dinheiro para presos aceitarem deportação » Al-Qaeda recruta crianças para realizar atentados na Grã-Bretanha » Vogue coloca rainha Elizabeth entre as mais "glamourosas" do mundo » Elizabeth II é a primeira monarca britânica a celebrar bodas de diamante

Em seu discurso, Brown anunciou 23 projetos legislativos, que incluem o fortalecimento de medidas contraterroristas e os planos para frear a imigração.

Anunciou também reformas do sistema de justiça, saúde, aposentadorias, educação e do financiamento dos partidos.

Mas deu ênfase às medidas para combater o desemprego entre os jovens, melhorar os serviços para crianças carentes e estimular o acesso à moradia, com que Brown espera recuperar a iniciativa política e a simpatia com que contava quando assumiu o poder em junho passado, substituindo Tony Blair.

Segundo as pesquisas mais recentes, as semanas de intensas especulações sobre uma eleição que não chegou a se concretizar deterioraram a imagem de Brown, cuja popularidade caiu muito nas últimas semanas.

A coroa usada pela rainha Elizabeth II (Foto: Dylan Martinez/Reuters)

Do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL171012-5602,00-COM+COROA+DE+DIAMANTES+SAFIRAS+E+RUBIS+ELIZABETH+II+ANUNCIA+PLANO+DE+BROWN.html

CPMF: PMDB diz que governo não precisa negociar ‘favores’

Segundo Valdir Raupp, partido já está sendo contemplado por obras do PAC.Planalto estaria negociando nos bastidores apoio a governadores tucanos.

Roberto Maltchik

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse nesta terça-feira (6) que o governo não precisa discutir o atendimento de pleitos regionais, como investimentos nos estados dos parlamentares do partido, para aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. “Independente da CPMF, [o atendimento das reivindicações] já está acontecendo. Uma coisa não está atrelada à outra”, garantiu.

No entanto, de acordo com governistas, o Planalto trabalha nos bastidores para conquistar votos da oposição com a promessa de facilitar o trabalho de governadores tucanos, como Yeda Cruisus (RS) e Teotônio Vilela Filho (AL), que sofrem com a crise financeira dos estados.

Outra carta na manga, e que beneficiaria diretamente os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), é a ampliação dos recursos destinados aos estados por conta do chamado “imposto da gasolina” (CIDE). A contribuição é paga sobre o valor do combustível e a arrecadação deve ser utilizada em investimentos rodoviários.

A mesma negociação vem sendo travada nos bastidores com alguns governadores da base aliada, de acordo com um líder governista.

Descontentamento

A negociação entre governo e PSDB, no entanto, provoca ciúmes em parte da base aliada. Nesta terça-feira, por exemplo, o senador Osmar Dias (PDT-PR) reclamava que o Planalto dá muita atenção aos tucanos e se esquece da base aliada. “Eles só falam com o PSDB. E o PDT? Nós temos quatro votos”, contabiliza.

O líder do PMDB disse que os aliados já estão sendo contemplados pelos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele contabiliza a aprovação da CPMF independente da posição que será adotada pelo PSDB. O PMDB é o maior partido no Senado, com 20 parlamentares.

O PSDB, que tem 13 senadores, adiou para a semana que vem a decisão sobre o apoio ou não à proposta do Palácio do Planalto, que inclui desonerações tributárias em outros setores da economia e o abatimento de CPMF para uma faixa de contribuintes. O abatimento estudado pela equipe econômica poderá ser feito tanto pelo Imposto de Renda quando pela contribuição para o INSS.

O Ministério da Fazenda já bateu o martelo sobre a isenção de CPMF para quem tem renda de até R$1.642 por mês. A base aliada do governo é composta, na teoria, por 53 parlamentares.

Para aprovar a emenda constitucional da CPMF são necessários os votos favoráveis de 49 dos 81 senadores. A votação acontece em dois turnos. Do Site: