A Comissão Independente de Queixas à Polícia (IPCC) criticou chefe da Scotland Yard.Entre a série de erros, o documento destacou falhas na 'estrutura de comando'. Da EFE
A Comissão Independente de Queixas à Polícia (IPCC) criticou nesta quinta-feira (8) o comissário-chefe da Scotland Yard, sir Ian Blair, por adiar a investigação sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros por agentes que o confundiram com um terrorista etíope.
Segundo o relatório, foram destacados 16 erros da polícia inglesa no caso do brasileiro, morto em 22 de julho de 2005 dentro de uma estação do metrô londrino.
Entre a série de erros fatais cometidos na operação, o documento apontou falhas na “estrutura de comando” da polícia, no caso Ian Blair, que na quarta-feira (7) recebeu uma moção de desconfiança da Assembléia de Londres justamente pela morte de Jean Charles.
O relatório diz ainda que a polícia precisa ter um “controle das operações com armas de fogo” e que é necessário melhorar seu sistema de rádios para garantir melhor as atividades de segurança. Durante o processo, foi constatado que vários policiais envolvidos não estava conectados diretamente com os chefes da operação.
No último dia 1º, a Scotland Yard foi considerada culpada pela morte de Jean Charles pelos jurados do caso. O juiz instrutor do processo, Richard Henriques, impôs o pagamento de uma multa de 175 mil libras (cerca de R$ 632 mil) e dos custos judiciais, de 375 mil libras (aproximadamente R$ 1,3 milhões).
A família de Jean Charles de Menezes ficou feliz com a condenação da Scotland Yard, mas espera mais. Para eles, a "justiça ainda não foi feita" (clique aqui para ler mais).
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