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30 de nov. de 2007
Loterias da Caixa podem pagar mais de R$ 30 milhões
'CPMF é um imposto justo', diz Lula
Sem CPMF, 'quem sairá prejudicado é o povo', afirmou. Governador do Rio, Sérgio Cabral, também defendeu o tributo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta sexta-feira (30), durante assinatura de contratos da Transpetro com o Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), a aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
Em um discurso inflamado, Lula afirmou que os que são contra o tributo "são as pessoas que não querem o sucesso do país". "Eles são contra a CPMF porque é um imposto justo, para combater sonegadores", disse.
Lula destacou que, no caso de não aprovação do tributo no Senado, "quem sairá prejudicado é o povo". O presidente também voltou a negar que esteja em seus planos um terceiro mandato em 2010. "Não sou mais candidato. Mas, toda vez que o país está indo bem aparece alguns para prejudicar. O Brasil está vivendo um momento extraordinário, com crescimento da economia sem aumento da inflação. A casa está arrumada, os trabalhadores voltaram para a fábrica. Os empresários voltaram a acreditar e a investir no país. É preciso acabar com essa inveja, soberba e mesquinhez de poucos. Temos a oportunidade de transformar o Brasil, no século XXI, numa grande potência econômica", disse. O governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, também defenderam a aprovação da CPMF em seus discursos. "Esta é uma questão que está acima do Lula, do Mané, do Joaquim. O governo não pode se dar ao luxo de abrir mão de uma receita de R$ 35 bilhões anuais", disse Cabral.
Nesta sexta-feira, Lula já havia falado sobre a votação da CPMF no Senado. Depois de visitar o arquiteto Oscar Niemeyer em Copacabana, no Rio, ele afirmou que está tranqüilo com relação à aprovação da CPMF por uma questão de responsabilidade.
Ele insistiu que nem o governo federal, nem governos estaduais nem municípios podem prescindir de R$ 40 bilhões do tributo. Para ele, o que acontece neste momento no Congresso é que os partidos estão se deixando influenciar pelo discurso da oposição, em especial do DEM (ex-PFL).
“O governador do DEM é nosso aliado. Temos 26 governadores que querem a CPMF, e o PSDB que tem governos em estados importantes, como São Paulo, onde os governadores também querem a CPMF. Não podem os partidos políticos ficar reféns do discurso de um partido como o PFL [atual DEM], que não tem nada a perder. Quem tem responsabilidade neste país, sabe que precisamos desse dinheiro para o PAC”, disse Lula.
do Site:
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL200188-5601,00-CPMF+E+UM+IMPOSTO+JUSTO+DIZ+LULA.html
Reféns em escritório de campanha de Hillary são libertados nos EUA
Duas pessoas feitas reféns por um homem que dizia possuir uma bomba no escritório de campanha da pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton em Rochester, New Hampshire, foram libertadas nesta sexta-feira, informou a CNN. Nenhum dos dois reféns se feriu no incidente, de acordo com a rede de TV local WCVB.
Segundo a imprensa local, Hillary --que não estava presente no local, cancelou um discurso que faria em Vienna, na Virgínia, de acordo com informações do Partido Democrata.
Não ficou claro de imediato se o homem teria feito exigências. A liberação dos reféns se deu após uma negociação com unidades de especialistas que foram enviadas ao escritório.
De acordo com testemunhas, o homem, que aparentava ter cerca de 40 anos, invadiu o escritório por volta das 13h (16h de Brasília) e permaneceu por cerca de duas horas no local.
"Uma jovem mulher com um bebê veio correndo até nossa loja e disse para chamarmos a polícia, porque alguém teria invadido o escritório de campanha, aberto o casaco e mostrado o que seria uma bomba presa ao seu peito com fita adesiva", disse Lettie Tzizik à WMUR TV.
Anthony Ejarque, 42, dono de um restaurante localizado na mesma rua do escritório, afirmou que a polícia retirou os cerca de 30 ou 40 clientes que estavam no estabelecimento.
"Eles vieram até aqui e pediram que todos os clientes e funcionários saíssem", disse Ejarque à rede WMUR TV. "Há equipes de especialistas em explosivos em frente ao escritório".
Segundo a polícia local, o escritório do também pré-candidato democrata à Presidência, Barack Obama, localizado na região e vários comércios foram esvaziados por precaução.
Clinton e Obama são os principais nomes para a candidatura democrata à Casa Branca em 2008. O escritório de Hillary não comentou imediatamente o episódio, mas o responsável pela campanha em New Hampshire, Bill Shaheen, confirmou que um homem invadiu o local.
Localizada 120 km ao norte de Boston, Rochester tem cerca de 30 mil habitantes e abriga um dos 16 escritórios de Hillary no Estado, segundo o site da campanha.
29 de nov. de 2007
Americanos querem acordo para a despedida de Bush
Gerald Herber / ap Décadas de apertos de mão tornam cépticos os mais optimistas
Pedro Olavo SimõesIsraelitas e palestinianos traçaram, em Annapolis, uma meta ambiciosa negociar um tratado até ao fim do ano que vem. Embora as máquinas de propaganda, em especial a dos EUA, não poupem loas ao êxito, a verdade é que daqui para a frente só pode esperar-se trabalho duro. Se deve reconhecer-se a importância de a Administração Bush ter relançado um processo que descurou nos últimos sete anos, há sempre de ter em conta que o verdadeiro acordo entre as duas partes passará por questões muito pouco consensuais, como o desmantelamento dos colonatos judaicos na Cisjordânia, a definição de fronteiras , o estatuto de Jerusalém e a sorte de quatro milhões de refugiados que tiveram de deixar Israel.
Traçar o fim de 2008 como linha de meta é, claramente, resultado da vontade de Washington, que pretende o brilharete antes do fim do mandato de Bush. Porém, também o presidente americano terá muito que pedalar para que tal objectivo se cumpra. Caber-lhe-á, ao longo do próximo ano, o esforço de tentar forçar israelitas e palestinianos a cedências mútuas em questões que, desde 1979, têm encravado sistematicamente todas as esperanças de acordo.
"Encontrámo-nos para lançar as fundações do estabelecimento de uma nova nação um Estado palestiniano democrático, que viverá ao lado de Israel em paz e tranquilidade", disse Bush, em Annapolis, perante os representantes de 49 países. Porém, todas as circunstâncias têm vindo a demonstrar a demagogia desse tipo de declarações. O Hamas disse, logo à partida, que ignoraria tudo o que sucedesse nesta conferência de paz. Na rua, tem-se vivido o resultado dessa clivagem entre palestinianos: incidentes violentos na Cisjordânia e multidões em protesto também na Faixa de Gaza, zona que o movimento islamista domina.
A encenação norte-americana (é disso que se trata sempre) valerá, portanto, menos pelos resultados relativos ao conflito israelo-palestiniano do que pelo objectivo de isolar o Irão, hoje em dia a verdadeira besta negra de Washington. A presença em Annapolis de um membro da família real saudita e as preocupações expressas, por países árabes, relativamente à crescente influência da república islâmica foram, afinal, a chave do êxito.
Embora faça parte do quarteto para o Médio Oriente (a par das Nações Unidas, dos EUA e da Rússia), a União Europeia está, nesta fase do processo, resignada a deixar que Washington tome as rédeas. A delegada geral da Palestina junto da UE, Leila Chahid, diz mesmo, em declarações à France-Presse, que Bruxelas está totalmente "fora" das negociações de paz. Tal circunstância, nota uma analista da agência noticiosa francesa, deve-se à circunstância de Israel confiar nos Estados Unidos, mas não na Europa. As próprias instâncias europeias estão bem cientes dessa realidade, e a alternativa de protagonismo poderá ser encontrada no apoio à criação de um Estado palestiniano. Segundo Javier Solana, alto representante da UE para a política internacional, "a União Europeia aguarda impacientemente estar implicada, de forma estreita, em todos os aspectos do período posterior a Annapolis".
Austrália assina Protocolo de Kyoto
SÃO PAULO, 29 de novembro de 2007 - Um dia após se eleger, o primeiro ministro australiano Kevin Rudd se encontrou com os oficiais do governo para discutir a ratificação do Protocolo de Kyoto, o pacto internacional para cortar a emissão so gases causadores do efeito estufa. [...]Rubb também aceitou o convite de comparecer na conferência climática das Nações Unidas em Bali, Indonésia.
SÃO PAULO, 29 de novembro de 2007 - Um dia após se eleger, o primeiro ministro australiano Kevin Rudd se encontrou com os oficiais do governo para discutir a ratificação do Protocolo de Kyoto, o pacto internacional para cortar a emissão so gases causadores do efeito estufa.
11 anos de poder dos conservadores ao derrotar Jonh Howard, que era aliado do presidente dos século no país fez com que os aspectos ambientais se tornassem prioridade na campanha eleitoral.
A Austrália apresenta grande quantidade per capita de emissão de gases causadores do efeito estufa, porém os 2007, mas países em desenvolvimento são isentos das restrições do Protocolo de Kyoto. Cerca de 170 nações já assinaram o tratado. (Redação com Agências Internacionais - InvestNews)
Agora civil, Musharraf inicia o 2º mandato
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, deu início nesta quinta-feira ao seu segundo mandato, desta vez como chefe de estado civil. Um dia antes, ele entregara sua farda e abandonara o status de chefe das Forças Armadas. Ao ser novamente empossado, nesta quinta, Musharraf disse que seu país vivia um "dia histórico" e pediu uma grande "reconciliação política" -- o país vive uma profunda crise institucional.
Musharraf conquistou o segundo mandato no início de outubro, numa eleição legislativa de legitimidade contestada pela oposição. Seu primeiro mandato, iniciado em 1999, foi conquistado à força, num golpe de estado em 1999. Desta vez, ele apareceu para a posse trajando uma vestimenta tradicional ao invés da farda. Musharraf insisitiu em dizer que as eleições parlamentares de janeiro não serão adiadas, atendendo assim aos pedidos da oposição.
Falta, porém, cumprir outra exigência dos adversários: encerrar o estado de exceção declarado pelo presidente no início do mês. Fortemente pressionado pela comunidade internacional, ele aceitou largar o comando das forças militares, encerrando assim uma perigosa concentração de poder. Mas Musharraf resiste aos chamados pelo fim do estado de emergência, dizendo que é necessário mantê-lo por algum tempo.
Enquanto o presidente era empossado, cerca de 200 advogados protestavam contra Musharraf em Lahore. Eles entraram em confronto com a polícia e doze ficaram feridos. No seu discurso, Musharraf garantiu ser a favor do fortalecimento dos valores democráticos e dos direitos humanos em seu país. "Mas faremos isso da nossa forma, no nosso ritmo. Entendemos nossa sociedade melhor que qualquer um no Ocidente."