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17 de dez. de 2008

Lula diz que é preciso esperar Obama para cobrar posição sobre Cuba

Bloqueio econômico sobre a ilha de Fidel já dura mais de 46 anos. Presidente boliviano havia sugerido retirada de embaixadores dos EUA.

Jeferson Ribeiro Do G1, em Salvador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (17), após o término da Cúpula da América Latina e Caribe, que é contra fazer pressão diplomática nos Estados Unidos para que seja suspenso o embargo econômico a Cuba, que já dura mais de 46 anos.

Mais cedo, durante a reunião plenária, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que se o bloqueio econômico não fosse suspenso os países membros do Grupo do Rio, ao qual Cuba integrou-se na terça-feira (16), deveriam chamar seus embaixadores para sair dos Estados Unidos.

“Eu sou mais cuidadoso do que o companheiro Evo Morales. O Obama [Barack, presidente eleito dos EUA] vai tomar posse em 20 de janeiro. Temos que esperar ele tomar posse e saber qual é a política de tratamento com a América Latina, com relação a Cuba e com o Oriente médio. Esse comportamento é que vai mostrar se houve ou não uma mudança de postura”, disse o presidente.

Segundo ele, depois que Obama começar a governar será possível ver o que ele fará “com o muro na fronteira com México”. “Eu sou esperançoso que mude. Na década de 60, havia luta armada, a guerra fria. Será impossível que ele não note que tudo que havia antes mudou. Temos que ter a prudência para que o Obama tome posse e faça sua política diplomática”, avaliou Lula.

O presidente disse ainda que não compreende o bloqueio econômico a Cuba e que a única explicação para isso seria “uma birra política”.

Morales tentou explicar sua posição durante a entrevista coletiva. “Com essas normas aplicadas pela OEA [Organização dos Estados Americanos] na década de 60 talvez nós que estamos aqui fossemos expulsos da OEA à época”, disse. O presidente boliviano disse que aguardará uma decisão dos norte-americanos e não gostaria que a atitude fosse tomada por pressões diplomáticas.

16 de dez. de 2008

Governo interdita 1,3 milhão de hectares no oeste do Pará

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Da Redação Agência Pará

Mais uma etapa das ações planejadas para o ordenamento territorial do conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns, no oeste do Pará, começa esta semana. Depois de iniciados os estudos sócioeconômicos, de fauna e de flora na área, o Governo do Estado promove, no dia 17 de dezembro, audiências públicas naquela região, envolvendo vários segmentos sociais dos municípios de Aveiro Itaituba, Juruti e Santarém.
As glebas Mamuru-Arapiuns fazem parte das Áreas de Limitação Administrativa Provisória (Alap), estabelecida pelo Decreto Estadual nº 1.149/08. As audiências serão realizadas em Santarém e são coordenadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente- Sema, Instituto de Desenvolvimento Florestal – Ideflor e Instituto de Terras do Pará – Iterpa.
O decreto assinado pela Governadora Ana Júlia Carepa, submete à interdição do Estado uma área equivalente a 1,3 milhão de hectares, abrangendo as glebas Nova Olinda, Nova Olinda II, Curumucuri e Mamuru, até que o governo decida que tipo de destinação dará a cada uma delas: se para a criação de novas unidades de conservação, uso comunitário ou concessão florestal.
O que se pretende com essa iniciativa é impedir o avanço do desmatamento e a invasão dessas áreas. Assim, não serão permitidas atividades que possam vir a causar degradação ambiental ou que visem a exploração dos recursos madeireiros e não-madeireiros, bem como as que impliquem no uso direto dos recursos naturais, exceto aquelas de uso sustentável por parte das comunidades tradicionais.
Ao todo, serão realizadas três reuniões, no dia 17, em Santarém. Às 10h, os movimentos sociais serão ouvidos, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém –STTR. Às 15h, na Prefeitura Municipal de Santarém, será a vez dos representantes de instituições públicas. E, às 19h, as organizações empresariais serão ouvidas, na Associação Comercial e Empresarial do município. "Vamos conhecer as propostas dos movimentos para a destinação das áreas. Depois, o governo organizará um documento, que alie os interesses de todos os envolvidos e que não prejudique as áreas", comenta Raimunda Monteiro, dretora geral do Ideflor.
A instalação de Alap é o mesmo mecanismo usado pelo Governo Federal em 2005, por ocasião do processo de ordenamento territorial da BR 163, quando cerca de oito milhões de hectares ficaram sob limitação administrativa da União por sete meses. "Ao interditar as glebas que estão sob pressão do uso ilegal dos recursos, o governo reedita o ordenamento territorial implantado e isso é uma revolução, pois antes as terras eram expostas aos interesses dos mais fortes. Agora, todos os setores serão ouvidos para uma proposta de desenvolvimento da região", analisa Monteiro.
Paof - O primeiro Plano Anual de Outorga Florestal (Paof) do Pará, documento de planejamento estratégico que se refere à gestão das florestas de domínio público do Estado, prevê áreas prioritárias no conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns que poderão ter unidades de manejo destinadas à concessão de uso dos produtos florestais e serviços. "Isso tudo vai subsidiar uma implementação de política de desenvolvimento para a região, com fortalecimento da economia comunitária, criação de Unidades de Conservação e destinação de áreas para a concessão florestal", destaca.
Adriana Martins - Ideflor

14 de dez. de 2008

Primeiro Prêmio em Design do Polo Joalheiro

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Belém PA, Mezanino da Casa do Artesão / Espaço São José Lliberto
Praça Amazonas, s/n, Bairro Jurunas
O 1º Prêmio em Design de Jóias do Pará será entregue neste domingo 14, no último dia da V Pará Expojóia - Amazônia Design, no Espaço São José Liberto. Após a premiação dos projetos vencedores, haverá a mostra “Do Traço ao Volume: Uma Exposição de Movimentos”, composta pelas 20 obras que concorreram ao prêmio. A iniciativa é do Sebrae do Pará, em parceria com o Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia (Igama).

Na última quinta-feira (11), a lista dos vencedores das duas categorias - Estudante e Profissional - foi divulgada no site do Sebrae do Pará. Das seis designers selecionadas por categoria, quatro estão vinculadas ao Pólo Joalheiro do Pará.

Os projetos premiados receberão diploma de finalista por candidato e troféu do I Prêmio em Design de Jóias do Pará por categoria (1º lugar Estudante e 1º Lugar Profissional).

Para a gestora do Projeto de Gemas e Jóias do Sebrae do Pará, Ana Lúcia Ferreira dos Santos, a premiação é a primeira do setor de designers de jóias da Região Norte e deve aquecer ainda mais o setor. “O prêmio vai valorizar os produtores e designers que trabalham com esse mercado”, ressalta Ana Lúcia.

Categoria Estudante

Celeste Heitmann (Pólo Joalheiro), Marília de Fátima Bittencourt e Simone Rodrigues de Sousa

Categoria Profissional

Eliete Cascaes, Maria das Graças da Silva Cardoso e Selma Montenegro – todas integrantes do Pólo Joalheiro

A classificação será conhecida dia 14/12/2008, durante a entrega do prêmio.

Sugestão de entrevista:

- Cláudio Ribeiro (diretor do Sebrae do Pará): 8846-7635

Costa

11 de dez. de 2008

Acidente de helicóptero, obriga piloto a fazer pouso forçado

Belém PA - O governo do Estado do Pará informou nesta quinta-feira 11, a respeito do acidente com um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar que ocorreu nesta quinta-feira 11, no rio Tocantins, região do município de Itupiranga, sudeste do Estado, que os cinco tripulantes foram levados para o Hospital Regional de Marabá e não correm risco de morte.
A equipe estava fazendo buscas na região a procura de bandidos que assaltaram uma agência bancária do município nesta quarta-feira 10, quando uma pane obrigou o piloto a fazer um pouso de emergência. Os tripulantes do helicóptero são: major Róbson Wilson dos Santos (piloto), capitão Ricardo Bruno de Freitas Almeida (co-piloto); os cabos Antônio Carlos Magalhães e Denílson Pereira Costa, e o major José da Costa e Silva Filho.
Após saber do acidente, a governadora Ana Júlia Carepa, que estava em Marabá cumprindo agenda, aproveitou para visitar aos militares no Hospital Regional do município. Eles receberam atendimento médico e estão em observação e sem complicações de saúde.
Costa

9 de dez. de 2008

Auditoria Geral do Estado completa dez anos

BELÉM PA, Acontecerá, nesta terça-feira 9, a partir das 18h30, no teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas. A Auditoria Geral do Estado (AGE) completa dez anos. A comemoração Nesta data também se comemora o Dia Internacional contra a Corrupção. A programação contará com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e da auditoria geral do Estado, Tereza Cordovil, além da equipe de auditores de finanças e controle.

A abertura do evento terá a participação do grupo da Fundação Carlos Gomes. Tereza Cordovil apresentará as ações da AGE ao longo de 2008, e os resultados positivos da gestão do governo do Estado. Como continuação do haverá pronunciamento do professor Sérgio Jund; mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenador acadêmico pela FGV para cursos de MBA em Orçamento, Gestão Pública e Auditoria Governamental. O discurso do Professor versará sobre a importância do controle interno.

O evento será sucedido por três dias de intensos trabalhos, onde os auditores de finanças e controle, participarão de capacitação sobre auditoria governamental ministrada pelo professor Sérgio Jund .

O encerramento da programação cultural, contará com um coquetel, que marcará a felicidade da Equipe pelo bom desempenho durante o exerciço no ano corrente.

Costa

5 de dez. de 2008

Executivo e Legislativo acordam sobre aprovação do ZEE – Zona Oeste

Da Redação Agência Pará

Depois de quatro horas de debates durante a audiência pública na Assembléia Legislativa nesta quinta-feira (4), executivo e legislativo estabeleceram consenso para aprovação do Projeto de Lei – PL nº 199/2008, que dispõe sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) – Zona Oeste, até o dia 15 de dezembro. Dezenas de instituições governamentais e não governamentais estiveram presentes na audiência pública, no auditório João Batista da Alepa.

O secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Marcílio Monteiro, diante do consenso das comissões de constituição de justiça e de meio ambiente para aprovação do ZEE, afirmou que o “próximo desafio do governo será a implementação, de fato, do ZEE”.

Marcílio ponderou que o governo concorda com as propostas apresentadas durante a audiência pública para o ajuste ao Projeto de Lei do ZEE. Citou como exemplo a proposta da Federação de Agricultura do Pará – Faepa, que defende a tese da agropecuária sustentável na área de várzea. Segundo Monteiro, a forma redacional no projeto pode ser revista e atender a tese dos produtores rurais.

“O ZEE é a peça principal para definirmos o desenvolvimento sustentável na região oeste do Pará”, disse o deputado federal Lira Maia (DEM). Maia enfatizou que o governo estava de parabéns pela iniciativa de apresentar o projeto do zoneamento ecológico-econômico para o Estado.

O deputado Alexandre Von (PSDB) defendeu a idéia que os estudos feitos por outras instituições sobre a biodiversidade na região de Santarém (oeste do Pará) devam ser considerados nos estudos feitos pelo ZEE e inseridos no Mapa de Subsídios a Gestão Territorial, oriundo dos estudos do ZEE feitos pelos órgãos governamentais.

O deputado Gabriel Guerreiro (PV), relator do projeto do zoneamento na Comissão de Meio Ambiente, disse que é importante a Lei do ZEE ter compromisso com a sustentabilidade na Amazônia. Guerreiro sustentou a tese de que o ZEE deverá ser o referencial da sustentabilidade na Amazônia. “Vamos aprovar com urgência a lei do ZEE para a zona oeste e, em seguida, para o ZEE da Calha Norte e da parte leste do Pará”.

Segundo o deputado João Salame (PPS), da Comissão de Meio Ambiente, os parlamentares das Comissões de Constituição de Justiça e de Meio Ambiente reúnem-se, na próxima terça-feira (9), para encaminhar parecer sobre a matéria.

Por Edson Gillet - Sepe