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2 de setembro de 2015

O mundo, a violência e a Bíblia




Miqueias capítulo 7

1, Ah! Que infelicidade a minha! Sou como um homem faminto que depois da colheita de verão procura figos nas figueiras e uvas nas parreiras, todavia não encontra mais nada porque todas as uvas e todos os figos maduros já foram tirados! (O profeta chega atrasado, não perca a sua vez, Deus estar disponível.)
    2, Eis que as pessoas piedosas desapareceram dessas terras; não há pelo menos um justo entre a humanidade; todos os homens estão à espreita, armando ciladas para derramar sangue; cada ser humano caça seu próprio irmão com um laço. (A violência campeia mundo, é assim, a ela também estar disponível a todos, mas, só uma pessoa piedosa e obediente a Deus despreza a violência. O tempo passará, coloque-se no lugar do profeta.)
    3, Todos estão com as mãos prontas para praticar o mal. O governo exige suborno e o juiz aceita agrados e presentes; os poderosos impõem o querem sobre a terra. Todos tramam em conjunto! (O mundo é assim em muitos lugares, o governo para se dar bem, oprime o necessitado, o trabalhador é oprimido com salários injustos, o povo sem a educação necessária não sabe se defender, também não o incomoda buscando os seus direitos. Assim o barco segue em plena bonança, o cego cai no barranco e o pobre morre de fome. Lembre-se, Deus é para todos e dar o justo salário a cada um segundo seus feitos dele ninguém escapa.)
    4, O melhor entre os meus irmãos é como um espinheiro; o mais justo é pior que uma cerca de espinhos. Ah! Eis que é chegado o dia profetizado pelas suas sentinelas: Peqûddâh, o Dia do castigo de Deus. E, portanto, desde agora reinará a confusão entre eles! (O que serve a Deus vê e sente assim. O justo entre aspas só quer se dar bem.)
    5, Não confieis nos vizinhos, tampouco acreditais nos amigos. Tende todo cuidado com o que dizeis e partilhais com aquela que te abraça! (São todos sem confiança, não há sinceridade.)
    6, Pois chegou o dia em que o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora se insurge contra a sogra; e os grandes inimigos do homem são os seus próprios familiares! (Não existe mais consideração, nem hierarquia, o respeito morreu entre eles.)
    7, Contudo, quando a mim, depositarei toda aminha confiança em Yahweh, o SENHOR; manterei minha esperança em Elohim, Deus: o meu Salvador. O meu Elohim, Deus, ouvirá a minha oração! (Assim faz o que serve a Deus, o Senhor que está sobre todos os que se julgam poderosos o Senhor é a salvação dos humildes, ele responde a oração destes.)
    8, Ó minha inimiga! Não te alegres com a minha desgraça! Embora eu tenha sim, caído, me reerguerei; ainda que eu esteja vivendo em trevas, Yahweh, o SENHOR, haverá de ser a minha‘Owr, Luz! (Esta é a esperança do pecador que sabe que necessita de Deus. A nação injusta odeia o maltrato aos pobres, mas, o ganancioso engorda às suas custas, rindo-se da sua falta de forças muscular. O fraco condenará no juízo ao seu opressor incontinente.)
    9, Compreendo que devido ao meu pecado contra Yahweh, devo suportar a sua ira até que ele apresente a minha defesa e estabeleça o meu direito. ( O Senhor que se ira contra o pecado, é o mesmo que justifica ao pecador arrependido.)
    10, Então, minha inimiga, tu haverás de ver tudo isso e ficarás coberta de confusão! Tu que me questionaste: “Onde é que está o SENHOR teu Deus?” Agora serão os meus olhos que a contemplarão a tua queda! Eis que ela será pisada como o barro das ruas. (A nação injusta, não só verá a confusão, ela mesma será confundida e não poderá questionar sua causa, cairá e será pisada pelo Todo-Poderoso, e salvador dos pobres de espírito.)
    11, Eis que o dia de reedificar os meus muros chegará, o dia em que as minhas fronteiras serão ainda ampliadas virá em breve! (O Todo-Poderoso libertará o pobre da opressão e lhe dará um prédio eterno em uma cidade de ouro e pedras preciosas.)
    12, Naquele dia virão a ti gente da Assíria e das cidades do Egito, e desde o Egito até o Nâhâr, o Rio, Eufrates; e de mar a mar, e de montanha a montanha. (Em quanto na terra, as nações que oprimiram a Israel virão prestar obediência em Jerusalém, ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.)
    13, Mas a terra será entregue à destruição por causa dos seus moradores, devido ao fruto de suas más ações! (A terra resquiçada do pecado, será destruída por causa das más obras dos seus moradores.)
    14, Pastoreia, pois, o teu povo com o teu cajado; o rebanho da tua herança que vive à parte numa floresta, em férteis pastagens no Carmelo! Permite-o pastar em Basã e em Gileade, como nos tempos de outrora. (Se os que chamam pelo nome do Senhor são cuidados com o cajado, o que sucederá aos que não são ovelhas rebanhadas pelo Senhor? Imagine você.)
    15, “Sim, como nos dias em que deixaste o Egito, ali Eu te revelarei as minhas maravilhas!” (Ainda estamos no deserto, Deus está revelando-se a todos Por Jesus o seu Cristo, aceita o seu Evangelho, não há mais segredo, aproveita o tempo!)
    16, As nações verão tudo isso e se envergonharão, despojadas de toda a sua glória e poder. Colocarão a mão sobre a boca e sobre os ouvidos de tanto pavor. (No dia da vinda do Senhor, todas as nações serão envergonhadas e desqualificadas de sua glória, e estupefatas, emudecerão de medo, pelo poder do Senhor.)
    17, Lamberão o pó da terra como a serpente, como animais que se arrastam pelo chão. Sairão tremendo dos seus esconderijos, e virão à presença de Yahweh, nosso Elohim, Deus, com grande temor e tremor, e tomadas de medo te reverenciarão. (O Senhor fará isso às nações, todas comparecerão tremendo diante dele, mas, todas virão.)
    18, Quem é, pois, comparável a ti, ó‘Êl, Deus, que perdoas todos os pecados e não mais relembra a transgressão do remanescente da tua herança? Eis que tu não permaneces irado para sempre, pelo contrário, teu prazer eterno é demonstrar o teu amor! (Deus perdoa e não relembra o pecado anterior ao perdão, seu interesse é o amor.)
    19, De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossa malignidades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar! (O mal do pecador arrependido cai no mar do esquecimento, diz o Senhor.)
    20, Mostrarás a tua lealdade a Jacó, e teu amor misericordioso a Abraão, conforme assim o prometeste sob juramento aos nossos antepassados, na antiguidade! (Deus perdoa tanto a judeu como gentil, igualmente por amor do seu nome.)

Comentado por Domingos Teixeira Costa

Min. do Evang. Domingos Teixeira Costa
 


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29 de agosto de 2015

A responsabilidade é individual

O homem neste mundo é responsável social e espiritualmente por todas as suas realizações em seu grupo ou fora dele, "de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus", por que haveremos de comparecer perante Deus a fim de que o justo juiz nos justifique ou nos declare sentenciados à condenação eterna.
 
O tempo que temos de vida na terra deverá ser bem utilizado para que nele possamos agradar a Deus, isto é a tolerância de Deus para com os fracos na fé e os que ainda não alcançaram a fé salvadora. A Salvação é um processo dinâmico, escolha individual e ato de fé. Fomos criados para sermos eternos. Para onde iremos nós? Vida eterna ou morte eterna?

Muitos de nós éramos caminhantes errantes, não sabíamos o caminho que trilhávamos, e nem onde iríamos chegar. E uma luz brilhou em nossas vidas, e tivemos a glória, não em nós, não nos homens, mas em Cristo Salvador. Em Jo 17:24, Cristo falou: "Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste, porque tu me hás amado antes da criação do mundo".

Então como somos nós mesmos que iremos prestar contas dos nossos atos a Deus, teremos que buscá-lo, andar pelo caminho da justiça e a cada momento buscar a santificação em Deus e sua graça, para  que tenhamos direito a arvore da vida em Cristo Jesus nosso Senhor.


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa


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21 de agosto de 2015

O Monte do Templo e o Santo dos Santos


O Monte do Templo é o lugar religioso de maior importância no Mundo para Judeus e Cristãos, e segundo a tradição muçulmana o terceiro lugar em importância para o mundo islâmico.

O Monte do Templo (em hebraico: הר הבית, transl. Har Ha-Bayit), em alusão ao antigo templo, pelos judeus e cristãos, e nobre Santuário (الحرام الشريف, transl. Al-Haram ash-Sharif) pelos muçulmanos.

É também conhecida como a Esplanada das Mesquitas pelos árabes, e considerado um lugar sagrado para muçulmanos e judeus e é um dos locais mais disputados do mundo. Muçulmanos e judeus da idade média acreditam que sob seus escombros está escondido o Templo de Salomão.

Os templos sobre as rochas que se encontram no local, foram construídos pelos muçulmanos e é o terceiro local mais sagrado do islamismo, com referência a viagem até Jerusalém e a ascensão de Muhammad ao paraíso, fora fruto apenas de uma visão em um sonho de Maomé.

O local é também associado a vários profetas judeus, sendo que os próprios muçulmanos consideram estes profetas judeus como muçulmanos. Lá localiza-se a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha, construídas ambas no século VII, uma das estruturas mais antigas do mundo muçulmano.

O Monte do Templo é o lugar mais sagrado do judaísmo, já que no Monte Moriá se situa a história bíblica do sacrifício de Isaac. O lugar da "pedra do sacrifício" (a Sagrada Pedra de Abraão), o local foi eleito pelo rei Davi para construir um santuário que abrigasse o objeto mais sagrado da fé judaica, a Arca da Aliança.

As obras foram terminadas por Salomão, o filho de Davi, no que se conhece como Primeiro Templo ou Templo de Salomão e cuja descrição só conhecemos através da Bíblia, resistindo no local por cerca de mais de 400 anos e sendo profanado e destruído por Nabucodonosor II em 587 a.C., dando início ao exílio judaico na Babilónia.

No Novo Testamento há também muitas e importantes passagens que relatam milagres e ensinamentos de Jesus na localização e dentro do Templo de Jerusalém.

Alguns anos depois foi reconstruído o Segundo Templo, que resistiu ali também por mais de 400 anos, sendo que voltou a ser destruído em 70 E.C. pelos romanos, afim de conter a revolta judaica. Com a exceção do muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, que ainda se conserva e que constitui o lugar de peregrinação mais importante para os judeus.

Segundo a tradição judaica, neste mesmo local deverá construir-se o terceiro e último templo nos tempos do Messias.

História Antiga do Monte do Templo

O Monte do Templo, conhecido como Monte Moriah é na realidade o local onde Abraão, o Pai da fé teria oferecido seu filho Isaque a Adonai, recebendo como resposta de que não havia necessidade do sacrifício e que um cervo havia sido lhe entregue em substituição.

Além deste fato, segundo as Escrituras Sagradas, no mesmo local ficava o celeiro de Araúna e seu campo de trigo, local onde o Rei Davi ofereceu o sacrifício ao Senhor afim de que a praga cessasse sobre a cidade de Jerusalém. Desta forma havia compreendido Davi de que este era o local que Adonai havia escolhido entre todas as tribos de Israel para pôr ali o seu nome e sua arca para sempre.

Neste mesmo local foram construídos posteriormente o Primeiro Templo sob o comando do Rei Salomão e o Segundo Templo sob o comando de Zorobabel que foi reformado e ampliado por Herodes o Grande.

Com a queda de Jerusalém e a Queima do Templo no ano 70 da e.C os  judeus perderam seu principal local de culto e foram proibidos de residirem em Jerusalém por centenas de anos, esse local caiu nas mãos dos romanos que construíram ali um templo a Zeus que posteriormente foi destruído e mais tarde no local foram construídas as duas mesquitas que resistem até os dias de hoje.

O Califa Omar ordenou a construção de uma mesquita ao lado sudeste do local, em direção a Meca, somente 78 anos após isto foi concluída a mesquita de al-Aqsa. A construção original ficou conhecida por ter sido feito de madeira.

Em 691 uma mesquita octogonal com uma cúpula foi construída sobre as rochas, chefiada pelo califa Abd al Malik, ficando o santuário conhecido como a Domo da Rocha (Qubbat as-Sakhra قبة الصخرة). Sua cúpula em si foi coberta de ouro somente em 1920.

Em 715, os omíadas liderados pelo califa al-Walid I, construíram um templo nas proximidades de Chanuyos, que deram o nome de al-Masjid al-Aqsaالمسجد الأقصى, a al-Aqsa ou traduzido "a mais distante mesquita ", correspondente à crença muçulmana da lendária jornada noturna no relato do Alcorão e hadith feita por Muhammad(Maomé). O termoal-Haram al-Sharifالحرم الشريف (Santuário Nobre) refere-se a toda a área que circunda a rocha, como foi chamado mais tarde pela mamelucos e Império Otomano.

Após o local ter sido conquistado pelos cruzados, Saladino reconquistou Jerusalém e os templos em 2 de outubro de 1187, através do Cerco a Jerusalém.

Antes da queda pelos cristãos, Saladino ofertou generosos termos de rendição, os quais foram rejeitados. Após o cerco ter iniciado, ele ofereceu 25% do reino de Jerusalém ao povo cristão, que também foi rejeitado, porém após a morte de uma série de muçulmanos (estima-se 5.000), as forças cristãs lideradas por Balião de Ibelin iniciaram a destruição dos locais sagrados muçulmanos localizados na Esplanada das Mesquitas, o que gerou a revolta entre os muçulmanos. Após a captura de Jerusalém, Saladino convidou os judeus a voltarem a cidade, sendo que estes anteriormente foram expulsos pelos cristãos. Os judeus de Ashkelon, uma grande população judaica, aceitaram este convite e voltaram a viver em Jerusalém.

História recente do Monte do Templo

Frequentemente o acesso aos templos é bloqueado por questões de segurança (o que algumas organizações vêem como violações aos direitos humanos), porém em determinadas ocasiões do ano o acesso de fiéis oriundos da Cisjordânia é liberado pelo exército israelense; durante o Ramadã de 2008, por exemplo, o então ministro da defesa do país, Ehud Barak, permitiu o acesso, durante as reuniões de sexta-feira, apenas de homens entre 45 e 50 casados, mulheres de 30 e 45 anos, além de homens com mais de 50 e mulheres com mais de 45 anos.

Segundo a ortodoxia judaica, os judeus não devem subir ao Monte do Templo porque o consideram um lugar sagrado profanado e porque poderiam, sem querer, violar o Santo dos Santos do antigo templo, isto é, a zona do mesmo cuja entrada só estava permitida ao Sumo Sacerdote.

Os conflitos na região ocorrem constantemente devido a falsas acusações dos muçulmanos de Israel põem em risco o local com escavações arqueológicas, mas no ano de 2007 foram os muçulmanos que fizeram escavações e construções ilegais, ampliando o número de mesquitas no local para três e causando a destruição de milhares de raridades arqueológicas que se encontravam no subsolo.

Possível Local do Santo dos Santos

Por cerca de 1800 anos, após a morte da primeira e segunda geração dos judeus que foram exilados, o local do Santo dos Santos caiu no anonimato, mas com o retorno dos judeus para a sua terra natal, cresceu o interesse para saber-se onde estava localizado o Santo dos Santos, e desta forma, condicionar a reconstrução do Templo em Jerusalém.

O local mais tradicional e aceito pela grande maioria das pessoas que já pensaram no assunto é exatamente onde se encontra a Cúpula Dourada ou o Domo da Rocha, local de uma importante mesquita para os árabes muçulmanos, e qualquer interferência no local pode incitar uma guerra mundial religiosa.

Nos últimos anos cresceram os números de teoria sobre a localização alternativa para o Templo de Salomão e de Herodes, alguns afirmam que talvez estivesse entre as duas mesquitas, onde hoje se encontra uma fonte de água, utilizada pelos muçulmanos para se "purificarem" antes de suas rezas.

A Cúpula dos Espíritos ou Domo de Salomão

Com a possibilidade de uma análise via satélite das coordenadas e o mapeamento exato de todas as principais portas do Monte do Templo, a teoria crescente pode ser a mais correta de todas, principalmente por causa de sua geografia, porém há ainda uma informação preciosa recebida dos muçulmanos que nos ajuda a lançar luz ainda mais na localização do Santo dos Santos sobre o Monte Moriah.

O relato completo sobre esta estória ou lenda contada pelos muçulmanos pode ser lido somente na Enciclopédia Vilnai de Jerusalém em Hebraico, e fazemos aqui um pequeno resumo informal das informações contidas nela.

A estória se passa logo após a conquista árabe de Jerusalém, no conhecido Cerco de Jerusalém.

O Domo da Rocha só foi concluído em 691 dC. Abdullah ibn Abi Quhaafah conhecido também pelo nome de Abu Bakr havia conquistado a Cidade Santa, mas somente seu sucessor, Umar, é quem tomou posse dela. O Califa Umar viajou para Jerusalém em pessoa para receber a submissão da cidade, mas no local só foi erguido realmente pelo califa omíada Abd al-Malik.

A história que se conta é de que Abd Al-Malik, ao chegar na região do Monte do templo encontrou uma grande lixeira com os restos do que havia sido destruído pelos romanos e todo tipo de lixo e detrito deixado pelos moradores bizantinos que proibiram os judeus de reconstruírem o templo.

Ao determinar a limpeza e a reconstrução do Domo da Rocha, encontraram onde hoje é o Domo dos Espíritos um grande buraco onde não se podia ver nada lá dentro, curiosos com a abertura foi ordenado que um operário descesse no local e ao voltar contasse aquilo que viu, o problema é que ele não voltou.

Foram ordenados que mais onze fossem enviados abaixo para tentar buscar os outros, mas segundo a lenda, ninguém voltou então o local foi bloqueado com detritos e marcado e a pequena cúpula foi erguida marcando o local no século XVI, o nome foi posto baseado na lenda acima.

Lenda ou não qual seria o motivo pelo qual os operários não voltarem? A tese mais provável é por que eles simplesmente foram consumidos por terem pisado em terra santa, o Santo dos Santos, pois segundo a própria bíblia, todo impuro que pisa em um lugar como esse certamente morre, dizem eles.

Para reforçar esta tese, o Dr. Asher Kaufman afirme que a pequena cúpula na vanguarda que é conhecida como a Cúpula dos Espíritos ou Cúpula das Tábuas é que marca o lugar do Santo dos Santos do Segundo Templo. A cúpula está ao noroeste do Domo da Rocha e está em uma linha direta leste / oeste a partir do pico do Mt. das Oliveiras através do portão oriental para o Monte do Templo.

De acordo com a Mishná, o Sumo Sacerdote deveria estar no cume do Monte das Oliveiras, e ao olhar para o Santo dos Santos, ele iria sacrificar a Novilha Vermelha e aspergiria o seu sangue em sua direção.

A origem do texto é o Site:
http://www.cafetorah.com/portal/o-monte-do-templo-e-o-santo-dos-santos

19 de agosto de 2015

O tempo




O tempo que dar tempo ao tempo, se eu pudesse, diria que ele era demasiadamente velho, considerando sua existência na eternidade. O tempo é desconhecido. O tempo que dá tempo ao tempo, não é divisível, o originado é conhecido, ele pode ser chato por demorar ir-se e parecer ser exagerado, mesmo sendo o necessário para a ação no tempo, ou por passar talvez rápido demais.

O tempo não espera por ninguém, é justo, vem sobre todos. Quando pecamos no tempo dizemos que ele é nosso inimigo, diz-se diante do desperdício, o tempo vem, e nós deixamos escapar. O tempo é o meio no qual ganhamos ou perdemos, é ou não aproveitado, o tempo que veio e passou expõe à responsabilidade individual a cada um, se é que exista alguém acima dele que possa fazer juízo: Existe.

Não precisamos fazer a pergunta, quem fez o tempo? Aquele que criou o universo, o fez irmão mais novo do tempo. Nada existe do nada, a matéria vem do tudo, ele é pai do tempo, do tempo. Nada sabemos quanto ao princípio do tempo, mas, o tempo é nosso. Nele fazemos ou deixamos de fazer, aproveite-o e faça, faça o bem, ele vem, e seremos julgados, não sejas encontrado em falta quando ele chegar.

Ele vem, o pai do nosso tempo, e dirá: dei-te tempo para veres que o tempo te deu tempo para fazer teu dever. Naquele tempo não haverá tempo para justificar-te, o tempo passará havendo te dado tempo para ganhar a graça da misericórdia, que o miserável necessita para ser justificado, no tempo que hás de dobrares os joelhos e confessares com tua língua, que o pai do tempo existe e justifica o humilde e condena o exaltado. Deixe que ele te justifique.

Levanta os teus olhos e te localiza no tempo, por que ainda há tempo, antes que passe o tempo do tempo que tens em tua vida. O tempo dela passará, e quando ela voltar não existirá tempo para ti, senão para receberes o salário do labor da vida mortal. Seja mais comprometido com o tempo racionalmente, você existe por que o pai do tempo também é teu pai, e que pai não quer o filho amado em seu convívio eternamente? Ouça sua voz em quanto há tempo.

O tempo vem. O tempo traz, o tempo vai, o tempo leva, e nós continuamos ou não! O tempo quando vem, traz responsabilidades aos indivíduos, esses aceitam ou não. O tempo vai e nós ficamos ou voamos, talvez, bem ou mal. Não se queixe, o tempo é cego, surdo e insensível, pode deixar-lhe: Insatisfeito, pobre, doente, quebrado, ferido, sarado, gordo, magro, rico, feliz, talvez saudável. Tudo é nosso, aceite a felicidade com Deus, ele fez o tempo, e no tempo você o verá, esteja de cabeça erguida e em pé, e possua um edifício de ouro, em uma cidade pavimentada com pedras preciosas, esse tempo chegará.


Min. do Evang. Domingos Teixeira Costa


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15 de agosto de 2015

Reino de Deus – I






O ministério de João Batista começa no deserto chamando as pessoas ao “arrependimento”. Ele sai da cidade para o deserto e o povo o acompanha para ouvi-lo, o gesto de sair do meio urbano, já parece apontar para um posicionamento futuro simbolicamente; o viver do arrependimento. Trataremos aqui sobre os diversos pontos do Reino de Deus ou dos céus como escreveu o evangelista Mateus.

Em Mateus (3.2,4), tanto João Batista quanto Jesus começam com o grito: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.” Grito esse que diz; vocês precisam mudar, pois o Reino de Deus segue em uma direção diferente da que vós andais. Arrepender-se é mudar de direção, o arrependido se volta para Deus considerando-o como Deus supremo, seu Senhor, Rei e Salvador.

O pregador em Mt (4.23) é o próprio Rei implantado o Reino, começou pelas sinagogas ensinando o evangelho do Reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. O Rei faz o que homem algum fez até então. O Reino de Deus se preocupa com a saúde curando os doentes, chamando os pecadores ao arrependimento, recomendado o cuidado com necessitados, assim ele inicia seu trabalho.

No capítulo 5 Mateus v 3,10,19,20 o Rei diz que o Reino dos céus é dos humildes de espírito e dos perseguidos por causa da justiça, e adverte que se deve cumprir e ensinar corretamente as Escrituras, pois esta é a forma de exceder a justiça dos fariseus, assim é necessário para entrar no Reino dos céus.

Está escrito no capítulo 6 de Mateus v 10,13,33 que na terra a vontade do Pai deve ser feita como nos céus, ele é o que livra os filhos do Reino, da tentação e não abandona ao que busca em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e não deixar faltar o que é necessário a este. Ao Pai pertence o poder.

Mateus 7 e verso 21adverte que o Reino dos céus é dos que fazem a vontade do Pai, que está nos céus, e não do que diz: Senhor, Senhor! E em (Mt 8.11,12) diz que à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no Reino dos céus, reclinar-se-ão, muitos que veem do oriente e do ocidente, enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. Esses são os filhos que apenas diziam: Senhor, Senhor.

O evangelho do Reino foi ensinado por Jesus nas cidades e aldeias, a partir das sinagogas, curando de toda sorte de doenças e enfermidades e dizendo: É chegado o Reino dos céus, onde o menor é maior que João Batista, e o Reino dos céus é tomado a força, desde João Batista (Mt 9.35; 10.7; 11.11,12).

O Reino dos céus começa conclamando aos homens para o arrependimento, Jesus curando todas as doenças e enfermidades entre o povo, dizendo que a vontade do Pai dever ser obedecida na terra como é nos céus, que o Reino dos céus é dos humildes de espírito e dos perseguidos por causa da justiça, e entrarão nele muitos do oriente e do ocidente enquanto que ficarão de fora os que dizem Senhor, Senhor, por faltarem com a sinceridade. No Reino dos céus não há lugar para a hipocrisia.


 
Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa


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26 de julho de 2015

O que Jesus disse sobre sua vinda?



Sobre o universo existem muitas teorias. Astrônomos, Cientistas, o Governo e a população de modo geral divergem entre si. Algumas vezes convergindo apenas em parte, ou até mesmo em nada.

Algumas teorias em parte batem com o que a Bíblia afirma, os cristãos concordam plenamente que Deus criou os céus e a terra e o que conhecemos da vida nela, após criar os seres viventes também criou o homem, e este não é permanente em sua existência: nasce cresce e morre. Isto porquê, segundo a Bíblia Sagrada, o homem foi criado para servir ao seu Criador e não para ser uma criação caída e servir de escravo ao pecado: obra de Satanás; anjo caído que deixou sua habitação por causa de suas pretensões contrárias a Deus que o criou. O pecado levará a humanidade rebelada à rebelião final, aí sim, a natureza descansará. A Bíblia diz que o lago de fogo é a estação definitiva da obra se Satanás, a segunda morte, o fim do pecado.

Deus providenciou seu filho como meio para resgatar o homem entregando-o ao mundo, exatamente para que todo aquele que nele crê, seja levantado da morte, mas quem não crer, permanece sob a ira de Deus. (João 3:36)

Deus é irado contra o mal que o homem contraiu por aceitar a proposta da serpente no Éden, por isso o pecado foi condenado na carne, esta é a causa de Deus fazer-se carne propositalmente para desfazer o pecado, através da morte de Cristo, o homem que crer em Jesus será salvo e viverá pela fé(Habacuque 2.4) (Gálatas 3.11).

1-As promessas deixadas por Jesus
Jesus falou para seus discípulos que voltaria para levar os seus. Disse ele; "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14.3) Jesus manifestou aos discípulos que virá buscá-los, e em outra ocasião deu informações referentes a sua vinda. Essas informações dizem como será o comportamento do mundo desde seu retorno para o céu, até que ele venha para levar os que o amam e guardam a sua palavra, esperando o Libertador dos filhos de Deus, “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. (Rm 8.19,21)

Jesus foi interrogado por seus discípulos no Monte das Oliveiras em função do que disse quando eles lhe mostram o Templo que estava muito lindo. Ele interagiu dizendo: “não ficará pedra sobre pedra”, eles queriam saber sobre isto, e mais ainda: “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”? É necessário antes saber que os discípulos haviam admirado a estrutura e beleza do Templo, e Jesus lhes havia dito que o Templo seria derrubado, e não ficaria pedra sobre pedra (Mt 24.3; Mc 13.3; Lc 21.5). A expressão “essas coisas” é referente ao que Jesus lhes havia dito a respeito do Templo. Em outras palavras: quando aconteceria a destruição do Templo que Herodes havia reformado, do qual Mateus fala da estrutura, Marcos das pedras e estrutura, e Lucas da beleza das formosas pedras e dádivas que ornamentavam o Templo. Jesus explica o tempo que “essas coisas” deveriam acontecer com o sinal mais perfeito possível para eles entenderem, e foi além dizendo como deveriam salvar suas vidas da morte durante os acontecimentos que alcançariam ainda aquela geração (Mt 24.15-22 Mc 13.14-20 Lc 21.20-24). Se Mateus e Marcos não são claros em suas informações quanto ao tempo e fatos, Lucas não deixa dúvidas sobre a que tempo e realizações essas informações fazem referência.

Os cristão resolveram escapar  fugindo para Pela, na Cisjordânia, enquanto o general Tito organizava o cerco final à santa cidade. Aquele dia era sábado 09 de Av no calendário hebraico, dia 25 de julho do ano civil, de 70 da era cristã, sobre o qual Jesus havia dito: Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado. Entre si haviam concordado que não pegariam em armas para se defenderem,  antes deviam aceitar o que Jesus  dissera no Sermão do monte (Dn 9.24 e Mt 24.15,16,20).

Após uma cuidadosa leitura em Lucas 21.20-24, não haverá quem, em sã consciência, possa dizer que Jesus falava unicamente do tempo de sua futura vinda, e não também, da queda de Jerusalém com o seu suntuoso Templo, ocorrida no ano 70 da era cristã, pelas forças romanas. Em função dos acontecimentos, os judeus foram espalhados para todas as nações como disse Jesus em Lucas 21.24, forçadamente, deixando sua terra em mãos dos gentios em prejuízo do direito de habitarem nela como cidadãos nativos que eram, restando-lhes somente o futuro direito de a possuírem como sua Pátria novamente nas dimensões do que disseram os profetas na Bíblia Sagrada (Is 66.8). Cumpre-se cabalmente a profecia de Jesus, no sermão profético e em Lucas (Lc 13. 34,35) “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.”. Portanto, não há mais espaço para outro cativeiro de Israel, além deste: o da Diáspora, tendo em vista que a Bíblia não menciona dois retorno de Israel para sua terra depois de voltar à Jerusalém vindo do cativeiro de Babilônia. Haverá uma terceira matança (Is 10.22; Ez 21.14; Ez 28.25,26), mas dessa vez não existirá cativeiro, porém, os que restarem habitarão seguros.

Na revelação de João, em Apocalipse 13.10, está escrito que no governo da besta haverá cativeiro para os que escaparem, foi exatamente o que aconteceu quando Jerusalém, o templo e a nação de Israel caíram. Os que conseguiram escapar da espada romana se refugiaram em todas as nações do mundo. O profetizado retorno de Israel à sua terra é o regresso do cativeiro originado com a queda de Jerusalém no ano 70 dC. A besta foi o governo romano. O Apocalipse diz que a besta que impôs o cativeiro foi a que subiu do mar, confirmando a profecia de Daniel. Ele escreveu o que viu dizendo: “Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.” (Impérios: babilônico; medo-persa; grego e romano) Dn 7.2,3. Em Daniel 9.24 não deixa dúvidas de que as setenta semanas profetizadas por Daniel fecharam-se no ano 70 da era cristã, sobre Jerusalém e Israel. Sobre o que escreve o profeta: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo”, fato confirmado em Lucas 4.16-20. Jesus, o próprio Santíssimo, declarou em Mateus 24.15-22, Marcos 13.14-20 e Lucas 21.20-24 que se tratava da entrega de Jerusalém aos gentios até os tempos desses se completarem. Em outras palavras, até ao tempo da vinda de Jesus (Lc 21.24).

1.1-A primeira parte da pergunta dos discípulos
Jesus antes de começar a responder a pergunta dos discípulos, como o Bom Pastor, alerta-os para que não se enganem e nem se deixem enganar (Lc 21.8). Jesus conhece todas as coisas, sabe que o homem é suscetível ao engano, podendo ser ludibriado pela ignorância, indução ou por outro meio, como por exemplo: o descuido com a leitura da palavra de Deus, muitos que se declaram cristãos não têm o hábito de ler a palavra de Deus, esses talvez não possam resistir ao poder do engano dos últimos tempos. Esta advertência é para todos os que se entregam a servir a Deus.

Em Mateus 24.5-8 Jesus diz: “muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Se levantará nação contra nação, e reino contra reino, haverá fomes, pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.”.

A lista de sinais acima dada aos judeus como antecedentes à queda de Jerusalém foi para que eles pudessem identificar a aproximação dos fatos preditos com antecedência por Jesus, e pudessem atender as formas de salvarem suas vidas, nela informadas.

Os vv 9,10 de Mateus 24, são referentes à perseguição iniciada com a morte de Estevam, e daí por diante todos os apóstolos foram perseguidos e mortos com a exceção de João (o evangelista) que sofreu prisão e até onde se sabe, não foi assassinado, (o evangelista). O Senhor Jesus, olhando para os doze disse a todos: “vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.”.

1.2-Segunda parte da pergunta dos discípulos de Jesus
Deixando para trás o tempo da perseguição à Igreja primitiva, Jesus começa a falar dos sinais futuros na vida da Igreja, através dos séculos. Eles culminarão com a vinda de Jesus com os anjos, na glória de Deus, para julgar as nações e galardoar sua Igreja com a vestimenta da imortalidade arrebatando-a para junto de si, como declara Jesus sua vontade em João 17. 24: "Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo." .

Jesus relaciona os sinais a seguir, relatados por Ele nos vv. 11-14 e 23- 28 de Mateus Cap.24, como antecedentes da sua vinda para julgar as nações eliminando os poderosos da terra e livrando o seu povo (a Igreja) da corrupção, revestindo de incorruptibilidade e introduzindo-o na sua Glória, eternamente como é a sua vontade, porém, antes acontecerá isto que ele mesmo disse: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.”. Diz o profeta Naum no cap. 1.15 “Eis sobre os montes os pés do que traz as boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.”.

Jesus disse que os dias antecedentes à sua vinda serão semelhantes aos anteriores ao dilúvio. Apesar de ouvirem Noé dizer que Deus estava prestes a destruir aquela humanidade com águas, ninguém acreditava e nem ao menos viam indício disto acontecer: Noé e sua família para eles eram apenas delirantes.

Os dias próximos ao da vinda de Jesus não demonstrarão praticamente diferença dos atuais, referente a este assunto, no mundo moderno, entre as nações.  O evangelista Mateus nos adverte (Mt 24 37-39) que para Israel não será necessariamente assim: as nações estarão cercando a cidade de Jerusalém, como profetizou em Ezequiel 38.2-6, 15-19, 22,23 “Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; e te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Virás, pois, do teu lugar, do extremo norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento, e exército poderoso, E subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que os gentios me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti, ó Gogue, diante dos seus olhos. Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor DEUS, que a minha indignação subirá à minha face. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR”.

O cerco a Jerusalém naquele dia será o fato que fará a diferença de Israel em relação às demais nações do mundo, que à distância verão muitos povos empenhados em destruir o povo judeu que não terá forças para salvar-se, enquanto que as demais nações estarão vivendo em plena atividade como disse Jesus que o dia da sua vinda será como foram os dias anteriores ao dilúvio, onde tudo fluía normalmente, até que as águas caíram e todos morreram, Israel será solvo, assim como foi Noé, milagrosamente pelo Senhor em sua vinda gloriosa.

1.3-Terceira parte da pergunta dos discípulos de Jesus 

Após Jesus falar dos sinais calamitosos menciona que a natureza sofrerá grandiosas alterações e os céus manifestarão grande revolta devido aos feitos da humanidade na terra, a qual será incapaz de reter nela, ainda, os filhos de Deus, pois todos serão ceifados (arrebatados) pelos anjos do Senhor, porém os ímpios, antes dos justos, serão ceifados (mortos) na vinda do Senhor Jesus. Os justos subirão ao encontro do Senhor, como diz Paulo e os mansos herdarão a terra como disse o próprio Jesus no sermão da montanha ( Mt 5.5).

Segundo o apóstolo Paulo: “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labaredas de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).

Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; (II Ts 1.7-10; 2.1-8). Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (I Co 15:52). Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (I Tes 4:16) depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (I Tes 4:17)”. João em Apocalipse fala: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos." (Ap 10:7).

Na visão do Apocalipse, o que Jesus revelou a João não altera nada do que Ele disse no sermão da montanha sobre sua vinda. Esses são os sinais mais pesados de todos: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”.

É impossível fechar este assunto com outras palavras que não sejam estas do apóstolo Paulo e do próprio Senhor Jesus Cristo: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, Jesus disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; “(II Ts 2:3; Mt 24.4).

Jesus manifestou aos doze discípulos seu desejo de ter junto de si os que creem em sua palavra, e passa a dizer-lhes: “tenho de voltar para meu Pai, mas não vos deixarei sós, voltarei para vós”. E acrescenta dizendo: “E rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”.

Judas (não o Iscariotes) sem compreender o que Jesus dizia, disse; SENHOR, de onde vens que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Isto, por que ele não entendia que Jesus falava de sua manifestação através do outro Consolador (o Espírito Santo) que haveria de vir e ficar com eles: aquele que o mundo não o ver e nem pode receber, por que não crer.

Muitos como Judas, dizem que Jesus está dizendo é que virá buscar sua Igreja e o mundo não tomará conhecimento disto imediatamente. Negando assim, que Jesus mesmo disse que sua vinda será vista por todos no mundo inteiro, quando estiver nas nuvens do céu. Mateus, Marcos e Lucas escreveram isto.

O profeta Isaias diz no capítulo 52.8-10: “Eis a voz dos teus atalaias! Eles alçam a voz, juntamente exultam; porque olho a olho verão, quando o SENHOR fizer Sião voltar. Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém; porque o SENHOR consolou o seu povo, remiu a Jerusalém. O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.”.

Apocalipse 1.7 diz: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.

Jesus quando disse que se manifestaria a eles, referia-se à vinda do Espírito Santo, pelo qual estaria com eles para sempre, e não da sua vinda para tomar seu povo deste mundo para está com ele para sempre.

Ninguém pode dizer que Paulo não foi revelado por Jesus sobre o que escreveu a respeito da vinda de Jesus aos coríntios e aos tessalonicenses. A Bíblia não fala de um arrebatamento da Igreja antecipado ao dia da vinda de Jesus, em sete, ou três anos e meio, devemos crer no que o próprio Jesus disse ensinando a todos.

Estejamos atentos ao que a Bíblia diz, e não o que dizem por ouvir de outros que também não leem a Escritura Sagrada sistematicamente. Examinemos nós mesmos a palavra de Deus, assim fizeram os bereanos, comparando o que ouviam com as santas Escrituras, dia após dia (At 17.11). Não devemos nos esquecer de que Jesus disse: “Vede que ninguém vos engane” (Mt 24.4)!
Que Deus nos abençoe e nos guarde. Assim seja, amem.



Min. do Evang. Domingos Teixeira Costa



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