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16 de julho de 2016

A linha do tempo de Adão a Cristo - Cronologia da história bíblica

    
  
O CALENDÁRIO DO ANTIGO TESTAMENTO
Julho – 2016
Domingo
Seg-feira
Ter-feira
Qua-feira
Qui-feira
Sex-feira
Sábado
3
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Esta publicação é o fruto de uma pesquisa sobre os anos que houveram entre Adão e Cristo, a primeira parte vai de Adão até secarem as águas do Dilúvio. Depois vem o tempo desde a saída de Noé da Arca, até o Nascimento de Abraão. A terceira parte, é o período de Abraão até o fim do Cativeiro de Judá. E por fim, vem o tempo chamado inter bíblico, que vai do cativeiro de Judá até o Nascimento de Cristo. Conferindo o tempo conforme indicado no texto a baixo.

Gn 5.1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
1 - Gn 5.3 Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.
(130 anos)
2 - Gn 5.6 Sete viveu cento e cinco anos, e gerou a Enos.               
(105 anos)
3 - Gn 5.9 Enos viveu noventa anos, e gerou a Quenã.
(90 anos)
4 - Gn 5.12 Quenã viveu setenta anos, e gerou a Maalalel.
(70 anos)
5 - Gn 5.15 Maalalel viveu sessenta e cinco anos, e gerou a Jarede.
(65 anos)
6 - Gn 5.18 Jarede viveu cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
(162 anos)
7 - Gn 5.21 Enoque viveu sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
(65 anos)
8 - Gn 5.25 Matusalém viveu cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
(187 anos)
9 - Gn 5.28 Lameque viveu cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, (Noé)
(182 anos)
10 - Gn 5.32 E era Noé da idade de quinhentos anos; e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé.
(500 anos)
De Adão Até o nascimento dos 3 filhos de Noé: Foram 1.556 anos + 100 + 1 = 1.657 anos, e a duração das águas sobre a terra até a saída de Noé da Arca, é de um ano e dez dias (Gn 7.6,11,12; 8.13,14).

Obs.: 1556+100 + 1 = 1657 anos, de Adão até o fim do dilúvio.  Gn 8.13

As gerações de SEM
1 - Gn 11. 10 Estas são as gerações de Sem. Tinha ele cem anos, quando gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
(100 anos 
2 - Gn 11. 12 Arfaxade viveu trinta e cinco anos, e gerou a Selá.
(35 anos +2 = 37)
3 - Gn 11. 14 Selá viveu trinta anos, e gerou a Eber.
(30 anos)
4 - Gn 11. 16 Eber viveu trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue.
 (34 anos)
5 - Gn 11. 18 Pelegue viveu trinta anos, e gerou a Reú.
(30 anos)
6 - Gn 11. 20 Reú viveu trinta e dois anos, e gerou a Serugue.
(32 anos)
7 - Gn 11. 22 Serugue viveu trinta anos, e gerou a Naor.
(30 anos)
8 - Gn 11. 24 Naor viveu vinte e nove anos, e gerou a Tera.
(29 anos)
9 - Gn 11. 26 Tera viveu setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor e a Harã. Gn 11.26

Obs.: O pai de Abrão (Abraão) faleceu aos 205 anos de idade, e como a Bíblia não diz que sejam gêmeos; Abrão, Naor e Harã, possivelmente Abrão seja o mais novo dos filhos,  e quando ele nasceu Terá teria 130 anos de idade e não 70 quando Abrão nasceu, mas quando o primeiro dos três filhos nasceu, (70 + 60 a diferença = 130 + 75 idade de Abraão quando entrou em Canaã = 205 anos quando Terá morreu) Gn 11.32, isso depende ainda de Abraão ter chegado em Canaã no mesmo ano em que morreu seu pai, por que Abraão era já de 75 anos de idade (Gn 12.4,5). quando veio para Canaã.

Obs.: O total de anos do fim do dilúvio até o nascimento de Abrão  são 357 anos. Abraão nasceu no ano 2.014 d.A. e 2.174 a.C. e não no ano de 1948 a.C. como muitos dizem.

De Abraão até o cativeiro de Judá
Núm
Personagem
Idade
Histórico
Ref.Bíblica
01
Abraão
100
Quando Isaque nasceu
Gn 20.5
02
Isaque
60
Jacó nasceu
Gn 21.5; 25.26
03
Jacó
130
Quando chegou no Egito com sua família por causa da fome que assolava a terra. Jacó deixou Canaã e foi para o Egito, José seu filho, já governava com Faraó.
Gn 47.8,9
Gn 15.3; Ex 12.40, At 7.6
04
A Peregrinação no Egito
430
Israel viveu 30 anos no Egito sem cativeiro, e 400 anos sob trabalhos forçados no forno de ferro.
Gn 15.13,14,16; Ex 12.40,41,51;  At 7.6 Gl 3.17 I Reis 8: 51

05
O 4º ano do reinado de Salomão
480
Foi no ano 4º do reinado de Salomão, ano 480 depois que Israel saiu do Egito, Salomão começa a construção do Templo em Jerusalém.
I Rs 6.1
06
Reinado de Salomão
36
Salomão reinou 40 anos em Jerusalém, 4 anos estão inclusos nos 480 anos mencionados no livro dos reis sobre a construção do Templo de Salomão.
I Rs 6.1
07
Roboão
17
Anos reinou em Jerusalém
I Rs 11.43; 14.21
08
Abião
03
Anos reinou em Jerusalém
I Rs 14.31; 15.2
09
Asa
41
Anos reinou em Jerusalém
I Rs 15.8-10
10
Josafá
25
Anos reinou em Jerusalém
I Rs 15.24; II Cr 20.31
11
Jorão
08
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 21.1,5; 22.20
12
Acazias
01
Ano reinou em Jerusalém
II Cr 22.1,2
13
Atalia
06
Anos reinou em Jerusalém (mãe de Acazias)
II Cr 22.12
14
Joás
40
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 23.3,10,11; 24.1
15
Amazias
29
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 24.27; 25.1
16
Uzias
55
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 26.1,3
17
Jotão
16
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 26.23; 27.1
18
Acaz
16
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 27.9; 28.1
19
Ezequias
29
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 28.7; 29.1
20
Manassés
55
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 32.33; 33.1
21
Amom
02
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 33.20,21
22
Josias
31
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 33.25; 34.1
23
Joaquim
11
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 33.25; 34.1
24
Eliaquim
03
Meses reinou em Jerusalém
II Cr 36.8,9
25
Zedequias
11
Anos reinou em Jerusalém
II Cr 36.10,11
Lembrando que Saul foi o primeiro rei de Israel e Davi o segundo, e cada um deles reinou 40 anos sobre Israel.

Obs.: O total de anos desde Abraão até o cativeiro de Judá, foram: 1.632 anos quando Nabucodonosor levou para Babilônia o rei Joaquim filho de Neústa, filha de Elnatã (II Rs 24.8) e levou Joaquim e milhares de pessoas presas para o Cativeiro (II Rs 24.16, 17), levou as riquezas do Templo deixando em Judá a Zedequias com rei sobre o povo pobre.


O reinado de Israel começou com o rei Saul, no ano 396 depois de Israel ter saído do Egito, e foi encerrado no reinado de Zedequias por Nabucodonosor, no ano 1.602 depois de Abraão que corresponde ao ano 3.657 d.A.

Resumo desta pesquisa bíblica:

Obs.: Este resumo está em ordem crescente no sentido Adão à Cristo.

De Adão à saída de Noé da Arca, passaram-se 1.657 anos, e era ano 2.531 a. C.
Da saída de Noé da Arca até Abraão, houveram 357 anos quando nasce Abraão no ano 2.014 d. A . e 2.174 a. C.
De Abraão até o cativeiro de Judá existiram 1.632 anos, e era o ano 3.646 d. A. e 553 a. C.
Somam-se um total de anos, segundo registros encontrados na Bíblia Sagrada, de Adão até o fim do reinado de Israel (Judá), são: 3.646 anos d. A. e 542 a. C. 

O fim do cativeiro de Judá e do reino.
Quanto o tempo de duração do cativeiro de Judá em Babilônia, segundo a profecia de Jeremias, o cativeiro duraria 70 anos (II Cr 36.21),  seu começo foi no ano 3.646 depois de Adão, onze anos depois o reino de Judá foi encerrado por Nabucodonosor em 3.657 d.A. quando Nabucodonosor levou Joaquim rei de Judá e também alguns vasos do Templo para Babilônia (II Cr 36.7,8), portanto, o cativeiro começou 11 anos antes do fim reinado de Judá.                                                                                                                                                           O cativeiro de Judá terminou no ano 3.675 depois de Adão, e 483 a. C. (II Cr 36.10). O último rei de Israel foi Zedequias, II Cr 36.17-19 O fim do cativeiro aconteceu como profetizaram Isaías e Jeremias (II Cr 36.20-23; Is 44.28; 45.1-3; Jr 25.9,11,12; 26.6,7; 29.10). Mais uma vez a Bíblia revela-se como registro da palavra incontestável de Deus. Ciro deu a Ordem sobre o fim do cativeiro dos judeus (Is 44.28; 45.1-3) em seu primeiro ano de reinado (Ed 1.1-11).

O tempo contado segundo a Bíblia, com referências como acima indicadas, até o fim do cativeiro de Judá. Quanto ao tempo posterior ao cativeiro, não encontramos mais suporte para isso, a não ser nas visões de do Profeta Daniel, na visão das 70 (setenta) semanas (Dn 9.24), e para isto só podemos aproveitar as 7 (sete) semanas e 62 (sessenta e duas) semanas, elas conduzem o tempo até a Cristo Jesus, e também fazem-nos saber que ele será morto depois da semana sessenta e nove, quanto a semana setenta não nos é útil nessa defesa.

Para fechar o calendário até o Messias com as informações da Bíblia, precisamos nos valer do que profetizou Daniel no capítulo nove, versículos vinte e três até o vinte e seis. No versículo vinte e cinco está escrito: “sabe e entende isto: Desde quando partir o decreto real para restaurar e para reedificar Jerusalém até que o Mashïah, Ungido, o líder escolhido por Deus, venha, transcorrerão um tempo de sete shâbuâh, semanas, e sessenta e duas semanas. Então a Cidade será reconstruída com ruas, praças, muros e trincheiras, mas em tempos árduos e hostis”. O texto é claro em afirmar que as sessenta e nove semanas eram o limite para a vinda do Messias à Israel.

Para quem não sabe como são formadas essas semanas, é necessário saber que quando o povo de Israel saiu do Egito para Canaã, Moisés ordenou espias para olharem a terra prometida e seus atuais habitantes, os espias passaram 40 dias e quando retornaram, Deus converteu esses dias em anos e determinou que a quantidade de dias passados pelos espias na missão de espionar terra, representariam os anos de peregrinação no deserto, e realmente passaram 40 anos no deserto entre o Egito e Canaã.

O Profeta Ezequiel também em uma experiência profética sobre Israel, faz ver que Deus outra vez converteu dias em anos (Nm 14.34,35; Ez 4.5,6).

Na visão de Daniel Deus não mudou, apenas agrupou cada dia em grupo de sete dias, o que chamamos de semana de anos, considerando que esse tempo determinado em 69 semanas durou exatamente 483 anos, conforme o texto de Daniel capítulo 9 versículos 25 e 26. Sete semanas foram estipuladas para a reconstrução do Templo que fora queimado por Nabucodonosor, restado um grupo de sessenta e duas semanas para a chegada do Messias em Belém de Judá , e depois disto o Messias seria morto, ficando  entendido que passadas as sessenta e duas semanas de anos, o Messias nasceria em Israel, os judeus esperaram ansiosamente, e os pastores que guardavam no campo seus rebanhos, viram os anjos cantarem dizendo: “Gloria a Deus nas alturas e paz na terra”, conforme escreveu o evangelista Lucas (Lc 2.8-15), era isto o anúncio do nascimento do Messias naquela noite. As sessenta e nove semanas profetizadas por Daniel, estavam cumpridas em seu tempo e hora marcados por Deus.

A visão das setenta semanas menos uma, cobrem o tempo de 483 (quatrocentos e oitenta e três) anos até o nascimento de Cristo (Dn 9.25,26). A semana setenta, cobre o tempo dos judeus e gentios; Igreja do Eterno Deus na terra, até à vinda de Cristo para julgar as nações e vingar-se do que fizeram seus inimigos.

As sessenta e duas semanas encerradas, trazem-nos o cumprimento das profecias e o nascimento do Messias, completado o ano 4.188 depois de Adão, abrindo o espeço para o nascimento do Cristo de Deus como homem no mundo, segundo o que diz a Bíblia Sagrada.
                                                                                                                         Obs: O reinado de Israel avançou onze anos dentro do cativeiro, com o reinado de Zedequias.

O cativeiro de Judá foi de 70 anos, iniciado no ano 553 a. C. e encerrado em 483 a. C. 

Matematicamente fica assim: 3.646 - 11 = 3.635 + 70 = 3.705 que foi quando acabou o cativeiro de Judá. Somando-se o tempo contido na profecia do profeta Daniel temos: 3.705 + 483 = 4.188 anos, até o nascimento do Messias.

Alguns dos eventos mais importantes da história bíblica.

Obs.: Estes eventos estão impressos na ordem crescente na direção de Cristo à Adão.

Adão existiu conscientemente desde o ano 4.188 a.C.
Enoque nasceu em 3.566 a.C.
Noé nasceu no ano 3.132 a.C.
O dilúvio veio sobre a terra no ano 2.532 a.C. e secaram-se as águas em 2.531 a.C.
Abraão nasceu no ano 2.174 a.C.
Isaque nasceu no ano 2.074 a.C.
Isaías viu ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono no ano 713 a. C. 
Ezequias morreu no ano 652 a. C.
Jacó nasceu no ano 2.014 a.C.
Jacó e sua família entram no Egito no ano 1.884 a.C.
Moisés nasceu no ano 1.534 a.C.
Israel sai do Egito 1.454 a.C.
Israel entra em Canaã no ano 1.414 a.C.
Saul sobe ao trono real em 1.058 a.C.  
Davi sobe ao trono real em 1.018 a.C.
Salomão sobe ao trono real em 978 a.C.
Salomão começa a construção do Templo no ano 974 a.C.
Roboão subiu ao trono em 938 a.C.
Abião subiu ao trono em 921 a.C.
Asa subiu ao trono em 918 a.C.
Josafá subiu ao trono em 877 a.C.
Jorão subiu ao trono em 852 a.C.
Acazias subiu ao trono em 844 a.C.
Atalia subiu ao trono em 843 a.C.
Joás subiu ao trono em 837 a.C.  
Amazias subiu ao trono em 797 a.C.
Uzias subiu ao trono em 768 a.C.        
Jotão subiu ao trono em 713 a.C.
Acaz subiu ao trono em 697 a.C.
Ezequias subiu ao trono em 681 a.C.
Manassés subiu ao trono em 652 a.C.
Amom subiu ao trono em 597 a.C.
Josias subiu ao trono em 595 a.C.
Joaquim subiu ao trono em 564 a.C.
Eliaquim subiu ao trono em 553 a.C. Só reinou 3 meses
Zedequias subiu ao trono em 553 a.C.

A história em nosso Planeta até 2016 possui 6.204 anos conferidos da criação, já estamos no ano do descanso, no sétimo dia da humanidade.  

Nabucodonosor rei de Babilônia, sobe ao trono em 561 a. C. (II Rs 24.18; 25.1,2,8) seu reinado foi de 45 anos, o império durou 78 anos, Nabonido como sucessor de Nabucodonosor reinou 17 anos segundo a Wikipédia, e 16 anos para Belsazar, o ultimo rei de Babilônia, neto de Nabucodonosor.
Nabucodonosor morre no ano 516 a. C. e seu filho Evil-Merodaque, reina e nesse mesmo ano tira Joaquim, rei de Judá cativo da sua prisão de 37 anos (II Rs 25.27 ; Jr 27.7).
O reino de Israel foi encerrado em 542 a.C. quando Nabucodonosor levou o rei Zedequias preso para Babilônia com o resto dos vasos do Templo, configurando assim o fim do reino de Judá.  

O cativeiro de Judá começou em 553 a. C. e terminou no ano de 483 a.C. Segundo registros citados pelo Antigo e Novo Testamentos, o cativeiro de Judá terminou no ano 483 a.C. e conclui-se que o Messias nasceria no ano 1º da era cristã. Segundo análise que se pode fazer sobre a profecia de Daniel (Dn 9.25,26), esta profecia prever exatamente 483 anos, zerando a era anterior a Cristo, com o nascimento do Messias, daí, começa a era cristã.
  
O Calendário gregoriano não ocultou nenhum ano entre Adão e Cristo, portanto não se pode dizer que Cristo nasceu no ano 7,6 ou 4 antes da era cristã, esta pesquisa segundo as referências a cima citadas, única e exclusivamente foi realizada na Bíblia Sagrada, o livro mais lido no mundo e o primeiro impresso por Gutemberg, garante a fidelidade de todos os fatos e eventos nela encontrados, como também confirma que o calendário gregoriano foi posicionado corretamente quanto o início da era cristã, acabando com toda e qualquer dúvida existente sobre anos supostamente não contados antes da era cristã. Só a Bíblia Sagrada tem as condições apropriadas para confirmar o tempo decorrido entre Adão e Cristo.

Esta pesquisa serviu para eliminar uma curiosidade que me incentivou a conferir o tempo decorrido entre Adão e Cristo, por sempre ver a expressão afirmando que Cristo nasceu no quatro antes da era cristã. Isto é uma declaração de que o Calendário gregoriano não é confiável por supostamente haver suprimido de sete a quatro anos no espaço do tempo entre Adão e Cristo.

Estou satisfeito com o poder e a vontade de Deus, por que sei que o Criador dos céus a da terra, nada deixa passar despercebidamente neste mundo, e que os homens nada podem fazer para eliminar ou torcer o projeto de Deus referente as profecias bíblicas, e por isso o calendário atual (gregoriano) está correto, mesmo que tenha sido feito na incerteza de datas, mesmo assim Deus não permitiu que houvesse erros suprimindo anos, felizmente, hoje todos tomam conhecimento disto.


Belém PA, 16 de Julho de 2016 



Pr. Domingos Teixeira Costa                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
                                                                                                          

11 de junho de 2016

Aniversário da Libertação de Jerusalém

        
        
Guerra dos seis dias
A primeira vez que a Bíblia faz referência ao monte Moriá é quando Deus manda que Abraão sacrifique seu unigênito filho. O idoso Abraão se dirige para o local onde seria o suposto sacrifício. Deus na verdade só queria testar a fé de Abraão, tanto é que quando este ergue o cutelo para imolar a Isaque, o anjo disse-lhe não faças tal ação, agora provastes que temes a Deus e Abraão volta com o jovem para sua tenda.
 
O povo judeu descende de Abraão, Isaque e Jacó que é pai de 12 filhos e com eles entrou no Egito, havendo grandemente sofrido na pessoa de José, que antecipado a essa hora fora vendido por seus irmãos ao Egito. Depois e depois de 400 anos, peregrina no deserto entre o Egito e a terra de Canaã por 40 anos.

         Saindo Israel do Egito aproximadamente em 1.442 a. C. toma posse de Canaã em 1.402. Após 680 anos assentado em sua terra, no ano 722 a. C. por falta de obediência a Deus, pelo uso de idolatria, 10 tribos são levadas para o exílio por Sargão II imperador Assírio.

Por não exemplar-se pelo que aconteceu às 10 tribos, as 2 que ficaram na terra; Judá e Benjamim, em 586 completaram o número  dos que foram levados cativos por Nabucodonosor rei da Babilônia, enquanto isso a terra ficou em descanso por 70 anos até as 2 tribos retornarem à sua terra.  

         Logo depois de 535 os judeus retornaram para Jerusalém e trataram de reconstruir o Templo e a Cidade, sofrendo perseguições por parte dos inimigos, mas Deus era com eles.

          Em 167 a.C. Antíoco, que regressava de uma campanha contra o Egito, conquistou Jerusalém, e esta perde os seus privilégios e passou a ser permanentemente controlada por soldados sírios.

         Em 63 a. C. Roma domina os judeus, e nos dias de Jesus, os habitantes de Jerusalém utilizaram-se dos romanos para executarem aquele que fora tido por eles, como um falso Cristo.

         No ano 70 da era cristã, o General Tito por causa das constantes revoltas dos judeus, invade Jerusalém e destrói o Templo, Israel perde o que tinha de mais precioso religiosamente, os judeus foram espalhados entre as nações e dissolvida ficou a nação hebraica.

         Em 136 da e.C., após a Revolta de Bar Kochba, o Monte do Templo foi arrasado pelos romanos e desta vez Jerusalém foi mais tarde reconstruída por seus destruidores como uma cidade pagã, tendo o seu nome trocado para Aelia Capitolina,  na qual os judeus tinham a sua entrada proibida.

         Ao longo do tempo Jerusalém como cidade do mais forte, foi dominada de 63 a. C. - 324 e.C.) pelos romanos, e bizantinos de  (324-614), os persas de (614-638), os árabes muçulmanos de (638-1099), os cruzados europeus de (1099-1291), os mamelucos de (1291-1516), turcos otomanos de (1516-1917) e britânicos de (1917-1948) e. C. Quando  as Nações Unidas cumpriram uma ordem divina de devolver a Pátria judaica que marcava presença e a íntima ligação com Jerusalém, que foram constantes e duradouras. Desde 1844 (quando se realizou o primeiro recenseamento público oficial), os judeus sempre constituíram o maior grupo étnico da cidade.

O povo hebreu rende neste 12 de junho de 2016, graças a Deus, pale misericórdia recebida do Criador dos céus e da terra, quando aos 19 anos de residirem em sua própria terra, algumas nações árabes se organizaram encabeçados pelo Egito com uma “campanha anti-Israel, em todo o Oriente Médio, durante os meses de abril e maio de 1967. Em 15 de maio, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser ordenou a retirada das Forças de Paz Emergenciais das Nações Unidas estacionadas no Sinai, e logo a seguir, fechou o Estreito de Tirã à navegação de Israel, desafiando as leis internacionais. Em 31 de maio, o Egito havia deslocado 100.000 homens, 1.000 tanques de guerra e 500 peças de artilharia pesada para o Sinai. O Egito e a Jordânia tinham assinado um acordo militar de defesa e a Síria, Jordânia e Iraque haviam convocado seus exércitos. O Kuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia tinham enviado tropas e armamentos. Israel viu-se cercado por um contingente de cerca de 250.000 soldados, mais de 2.000 tanques e 700 aviões de combate. O Presidente Aref, do Iraque, declarou: "Nosso objetivo é claro: varrer Israel do mapa". Porém em 4 de junho, Israel defrontava-se com o inimigo em três frentes.

“Na manhã de 5 de junho, a Força Aérea de Israel, antecipando-se a qualquer ação do inimigo, destruiu praticamente toda a Força Aérea Egípcia. Os tanques israelenses cruzaram o Sinai até a margem oriental do Canal de Suez. Em 5 de junho, a Jordânia atacou Israel”.

         “A 7 de junho, os soldados israelenses derrubaram as muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. Correndo cegamente, esses soldados dirigiram-se ao Muro das Lamentações, chorando como crianças ao abraçar suas pedras ancestrais. Após escalar o Muro, soaram as palavras eletrizantes do Comandante Motta Gur: "O Monte do Templo está em nossas mãos! O Monte do Templo está em nossas mãos!"

Assim resolveu-se a guerra dos seis dias entre judeus e árabes, e Jerusalém passou a ser dominada pelos judeus com o monte do templo. O domínio de sua Capital retornou depois de 2.030 anos ininterruptos; de 63 a. C. à 1.967 da e.C. em mãos dos seus inimigos, total e parcialmente.



Pr. Domingos Teixeira Costa