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22 de janeiro de 2009

Saída do Iraque em 16 meses está sendo 'estudada', diz Gates

Promessa eleitoral de Barack Obama para o fim do conflito é 'uma das opções', afirma secretário da Defesa

Agências internacionais

WASHINGTON - O plano do presidente americano, Barack Obama, para uma rápida saída do Iraque em 16 meses é uma das opções que estão sendo estudadas pelo Pentágono para o fim do conflito no país árabe, afirmou o secretário da Defesa Robert Gates nesta quinta-feira, 22. Em entrevista coletiva, Gates disse ainda que várias opções estão sendo analisadas e a promessa de campanha de Obama é uma delas.

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Na quarta-feira, o novo presidente disse a líderes militares que façam arranjos adicionais para a retirada das tropas americanas do Iraque. Antes do estouro da crise econômica, a guerra era a maior preocupação dos eleitores. "Durante a conversa, pedi à liderança militar que faça todos os planos adicionais necessários para fazer uma retirada responsável", disse Obama.

Nesta quinta, o novo presidente visitou o Departamento de Estado, para se encontrar com a nova chefe do departamento, Hillary Clinton, e seus principais conselheiros de segurança nacional.

Em seu discurso de posse na terça-feira, Obama já tinha anunciado que durante seu mandato daria início a uma saída "responsável" do Iraque, assim como uma solução para o conflito no Afeganistão. A Casa Branca também congelou as medidas aprovadas no fim do mandato do ex-presidente George W. Bush.

Irã

As agências americanas de inteligência devem buscar a colaboração dos líderes muçulmanos e de países como o Irã em questões de interesse mútuo, disse nesta quinta-feira ao Senado o indicado por Obama para o cargo de diretor de inteligência nacional.

Em audiência de confirmação pelos senadores, o almirante da reserva Dennis Blair também defendeu um rompimento com as políticas do governo Bush a respeito do tratamento dispensado a suspeitos de terrorismo.

"Enquanto os Estados Unidos devem caçar esses terroristas que buscam nos fazer mal, a comunidade de inteligência também precisa apoiar as autoridades que estão buscando oportunidades de envolver e colaborar com influentes líderes islâmicos que acreditam e estão trabalhando por um futuro progressista e pacífico para a sua religião e os seus países", disse Blair.

Sobre o Irã, ele declarou: "Enquanto as autoridades precisam entender os líderes, as políticas e as ações antiamericanas do Irã, a comunidade de inteligência também pode ajudar as autoridades a identificar e entender outros líderes e forças políticas, para que seja possível trabalhar por um futuro para ambos os nossos interesses."

O governo Bush tentou isolar o Irã por causa do seu programa nuclear e do suposto apoio ao terrorismo, embora tenha mantido contatos limitados. O ex-presidente também atraiu o ódio de muitos muçulmanos por causa da guerra no Iraque e dos abusos dos EUA contra suspeitos de terrorismo. Obama defende uma negociação com o Irã, e no seu discurso de posse prometeu melhorar as relações com o mundo islâmico.

www.estadao.com.br/noticias/internacional,saida-do-iraque-em-16-meses-esta-sendo-estudada-diz-gates,311382,0.htm

21 de janeiro de 2009

Exército israelense completa retirada da Faixa de Gaza

Soldados israelenses limpam suas armas, na fronteira entre Israel e Gaza

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JERUSALÉM (AFP) — O Exército de Israel concluiu nesta quarta-feira a retirada da Faixa de Gaza, quatro dias depois do fim de uma guerra iniciada em 27 de dezembro no território palestino contra o movimento radical Hamas que matou mais de 1.300 palestinos e devastou a região.

"O último soldado saiu da Faixa de Gaza esta manhã, mas o Exército permanece mobilizado na fronteira para reagir a qualquer eventualidade", declarou um porta-voz militar à AFP.

Os combates na Faixa de Gaza chegaram ao fim no domingo graças ao cessar-fogo unilateral decretado por Israel, que mais tarde foi seguido por outro cessar-fogo declarado pelos grupos armados palestinos, incluindo o Hamas, que controla o território.

O Hamas deu um prazo de uma semana a Israel para que ordenasse a saída de todas as tropas e abrisse as passagens de fronteira da Faixa, sob a ameaça de reiniciar as hostilidades.

Em Gaza, Fawzi Barhum, porta-voz do Hamas, movimento radical palestino que controla o território, considerou que a retirada não é suficiente para resolver a crise.

"Exigimos a suspensão total do bloqueio e a reabertura de todos os pontos de passagem para que nosso povo possa viver em paz e em segurança", declarou à AFP.

"Afirmamos claramente desde o início que o fim desta agressão, a suspensão do bloqueio e a reabertura dos pontos de passagem devem acontecer antes de qualquer discussão sobre os outros temas, incluindo uma trégua", acrescentou.

O Egito ainda tenta obter uma trégua formal para consolidar o cessar-fogo.

O Exército hebreu havia iniciado a retirada gradual da Faixa de Gaza logo depois do fim das hostilidades.

Pelo menos 1.315 palestinos morreram na ofensiva israelense, a maior da história na Faixa de Gaza, que ficou devastada pelos bombardeios e combates. Outras 5.200 pessoas foram feridas.

Do lado israelense morreram 10 militares e três civis.

O Escritório de Estatísticas Palestinas informou que 4.100 casas foram completamente destruídas e outras 17.000 atingidas na ofensiva.

Israel lançou a ofensiva em Gaza no dia 27 de dezembro, depois que o Hamas se negou a prolongar uma trégua de seis meses, acusando o Estado hebreu de não ter cumprido o compromisso de suspender o bloqueio.

No momento da retirada do Exército, testemunhas palestinas afirmaram que navios de guerra israelenses abriram fogo contra a zona litorânea do norte do território.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visitou na terça-feira o território palestino, onde acusou Israel de ter feito um "uso excessivo da força" durante a campanha de 22 dias para acabar com os lançamentos de foguetes contra o sul de seu território.

Oito grupos israelenses de defesa dos direitos humanos acusaram o Exército de ignorar as regras da guerra e pediram ao procurador-geral e ao conselheiro legal do governo que adotassem medidas sobre o caso.

O Exército de Israel iniciou uma investigação interna para determinar se os soldados do país dispararam armas com fósforo branco em zonas habitadas durante a ofensiva na Faixa de Gaza, o que representaria o uso ilegal desta substância química, informa o jornal Haaretz.

Uma fonte militar afirmou que Israel vetou a divulgação da identidade dos comandantes das unidades que participaram na ofensiva de Gaza por temer que sejam acusados de "crimes de guerra", em consequência dos depoimentos sobre as "atrocidades" cometidas contra os civis.

Em Washington, o recém-empossado presidente Barack Obama nomeará esta semana George Mitchell, ex-mediador para a paz na Irlanda do Norte, enviado especial ao Oriente Médio para começar a trabalhar de imediato no conflito israelense-palestino, informou o jornal Washington Post.

No entanto, Israel não espera mudanças significativas na política dos Estados Unidos no Oriente Médio com a chegada à Casa Branca do democrata Barack Obama, afirmou o vice-premier Chaim Ramon.

"A política geral dos Estados Unidos não mudará", disse Ramon à rádio pública israelense.

"Esta política tem dois princípios: a luta contra o terrorismo e a necessidade de alcançar a paz (entre israelenses e palestinos) com base em dois Estados", acrescentou.

www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jxL_HSNyCaCoG__IEnXsr5jD03Dw

20 de janeiro de 2009

Renascer pede doações para reconstrução de sede no Cambuci

Página na internet da igreja traz comunicado com a solicitação. Desabamento do teto no domingo deixou nove mortos.

Do G1, em São Paulo

A Igreja Renascer em Cristo já está pedindo aos fiéis doações para a reconstrução de seu templo na Avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, na Zona Sul de São Paulo. Com os dizeres "Doação para reconstrução do templo sede Renascer em Cristo", a solicitação, entre outros comunicados e avisos, está sendo veiculada por meio da página da igreja na internet. No site, constam o banco e os números da agência bancária e da conta corrente onde devem ser feitos os depósitos.

Veja a cobertura completa do desabamento do teto da Renascer

O teto do templo sede da igreja, com capacidade para 1.800 pessoas, desabou no início da noite deste domingo (18), resultando na morte de nove pessoas e deixando outras 113 feridas, de acordo com levantamento do Corpo de Bombeiros. Ainda há risco de desabamento das paredes laterais da edificação.

Segundo nota da assessoria da igreja desta terça-feira (20), “desde domingo foi formado um grupo de trabalho, reunindo engenheiros, arquitetos, técnicos de segurança, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnica e Científica, além da Defesa Civil, para avaliar a real situação do imóvel e os procedimentos necessários a partir de agora, dentro das condições de segurança e, ainda, das perícias que estão sendo realizadas, de forma a apurar a ocorrência. A partir disso, foi constatada a necessidade de preparação de um projeto de demolição e recuperação. A princípio, ficará a cargo da Igreja Renascer a solicitação de autorização da Prefeitura para seu início, a partir de recomendação expressa pela Defesa Civil”.
Ainda de acordo com a nota, “a partir daí, estabelecidas as bases, será contratada a empresa responsável. Tais decisões – dadas sua amplitude e envolvidos - não podem ser feitas de forma precipitada. Acreditamos que até o final dessa semana esse assunto estará decidido”.
Ao ser questionada pelo G1 sobre onde passariam a ser realizados os cultos que aconteciam no templo sede, no Cambuci, a assessoria informou que não haverá transferência de local e que os fiéis estão sendo orientados a procurar outras unidades da igreja na capital paulista.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL964712-5605,00-RENASCER+PEDE+DOACOES+PARA+RECONSTRUCAO+DE+ SEDE+NO+CAMBUCI.html
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19 de janeiro de 2009

Teto de Templo desaba sobre fiéis em São Paulo

Envie um e-mail para mim!
A Igreja Renascer, uma das maiores de São Paulo, congregada em seu Templo à Rua Lins Vasconcelos, no centro da cidade de São Paulo, desabou seu teto ontem, sobre os fiéis.
Diante do mau ocorrido com o desabamento do teto do templo, o melhor de tudo isso, foi que o desabamento aconteceu no horário entre um culto e outro no final da tarde de ontem.
As informações dão contas nesta manhã, de que os feridos são cerca de 96, que foram socorridos por 15 hospitais nas cercanias do local do acidente.
As informações são de que houve 8 mortes e todas eram mulheres, a mais nova tinha 15 anos e a de maior idade possuía 87.
Os bombeiros trabalharam à noite toda no resgate das vítimas com intensivo de 100 bombeiros que se revezaram durante a noite.
Os familiares de um Sr de nome Lázaro de 47 anos, compareceram informando que o mesmo saiu de casa para assistir ao culto e não retornou até esta manhã, dizem que possivelmente esteja debaixo dos escombros que ainda não foram removidos.
No ato do acidente, os bombeiros fecharam a avenida e imediatamente, as ambulâncias tomaram a rua para tomada dos socorros às vítimas, que para sorte, o fato aconteceu no intervalo entre uma reunião e outra. Este foi o motivo de haver poucas pessoas dentro do templo, do contrário o número de vítimas teria sido maior.
Costa

17 de janeiro de 2009

Israel declara cessar-fogo unilateral; Hamas o rejeita

Da EFE

Alberto Masegosa.

Jerusalém, 18 jan (EFE).- Israel anunciou na noite deste sábado que às 2h da madrugada de domingo (0h de Brasília) declarará um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, alguns minutos depois de o Hamas o ter previamente rejeitado.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e coloca fim, pelo menos provisoriamente, a 22 dias de ataques que deixaram 1200 mortos - mais da metade civis, e uma terça parte crianças e mulheres -, e 5000 feridos.

"As forças (israelenses) continuarão em Gaza e seus arredores", advertiu Olmert, embora tenha dito - sem estabelecer nenhum prazo -, que se retirariam da região em caso de o Hamas deter o lançamento de foguetes contra o sul de Israel.

O chefe do executivo israelense afirmou que foram cumpridos os objetivos fixados pela operação, iniciada em 27 de dezembro do ano passado, e justificou a cessação das hostilidades com o argumento de que o Hamas sofreu um duro golpe.

"(O Hamas) perdeu muitos de seus homens, os disparos de foguetes se reduziram e foram destruídos vários túneis que usava para o contrabando de armas", disse Olmert.

O primeiro-ministro de Israel fez estas declarações em entrevista coletiva após a decisão ser tomada em Tel Aviv no Conselho de Segurança, um órgão integrado por Governo, altos comandantes militares e chefes dos serviços inteligência.

Olmert não deixou passar a oportunidade de ressaltar que no cessar-fogo não foi levado em conta o Hamas. "Como outras organizações terroristas reconhecidas internacionalmente não deve fazer parte do acordo", assegurou.

O anúncio aconteceu minutos após de o Hamas ter rejeitado de antemão pela primeira vez, a partir de Gaza, uma trégua nessas condições.

"Nunca aceitaremos a presença de nenhum soldado (israelense) em Gaza, qualquer que seja o preço", disse Fawzi Barhoum, porta-voz do movimento islamita, em discurso perante as câmaras da televisão "Al Aqsa", controlada pelo Hamas.

Barhoum leu um manifesto no qual assegurou que a proposta do inimigo para um cessar-fogo unilateral significa que o conflito de Gaza foi unilateral e realizado contra seu povo.

O porta-voz do movimento islamita exigiu que Israel cesse suas agressões, se retire de Gaza, ponha fim a seu bloqueio (da região) e abra todas as passagens.

O Hamas tinha rejeitado do exterior da faixa uma trégua unilateral desde que o Governo israelense divulgou para a imprensa essa possibilidade.

A trégua coloca o movimento islamita em uma situação difícil, que enfrenta o dilema de continuar as hostilidades e arriscar-se a que Israel retome sua ofensiva, ou frear seus ataques, e dar a imagem de que o Estado judeu fixa para ele o seu calendário de atividades.

Em ambos os casos sua posição nas negociações propostas pelo Egito ficaria debilitada. Essas gestões prosseguem com o apoio dos líderes europeus para tentar um acordo para uma trégua estável.

Em linha com o que foi antecipado por Barhoum, e uma vez que Olmert fez o anúncio de cessar-fogo, o braço armado do Hamas, as "Brigadas de Ezzedin al-Qassam", assegurou já de madrugada em comunicado que continuará a luta armada junto a outras facções palestinas.

O braço armado do Hamas advertiu que não deterá seus ataques "enquanto houver um soldado israelense na região e o bloqueio a Gaza continuar"

Mas o representante do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, fez uma leitura propícia do anúncio israelense, o que indicaria que o movimento islamita procura uma fórmula política para sair da situação difícil em que se encontra.

Em declarações a redes de televisão árabes, Hamedan felicitou "seu povo por sua vitória", e assegurou que "o inimigo sionista matou civis e causou destruição, mas fracassou em romper a fortaleza da resistência". EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL960626-5602,00-ISRAEL+DECLARA+CESSARFOGO+UNILATERAL+HAMAS+O+REJEITA.html

16 de janeiro de 2009

Presidente do Senado abre Fórum em Maceió

Gazetaweb - reportagem de Bruno Soriano
O presidente do Senado e candidato à reeleição, Garivaldi Alves (PMDB-RN), participou do lançamento do Fórum de Integração do Legislativo, evento que teve início na manhã desta sexta-feira, no auditório do Maceió Atlantic Suítes, no bairro de Jatiúca. Na ocasião, Garibaldi voltou a elogiar o colega senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – já havia feito o mesmo em solenidade que marcou o início das obras de duplicação da AL-101 Sul nessa quinta-feira –, cobrando-lhe apoio ao pleito que se aproxima.
“Não sei se vou, ou se fico. O meu futuro está nas mãos de Renan”, brincou o senador, referindo-se ao líder de seu partido no senado e que esteve presente ao evento. A preocupação de Garibaldi gira em torno da possibilidade de o PMDB indicar o ex-presidente do Senado, José Sarney, à disputa com Tião Viana (PT-AC).
Na seqüência, o senador potiguar elogiou também o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que não compareceu ao lançamento do Fórum. “O Brasil precisa tomar conhecimento de uma nova Alagoas. Temos de lembrar a sensibilidade do presidente Lula para com o estado, assim como a bravura do povo alagoano, que não se dobrou à crise”, afirmou o senador, que espera contar com o voto dos colegas João Tenório (PSDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL).
Já com relação ao Fórum, Garibaldi afirmou que a preocupação do Interlegis – criado há 10 anos com o objetivo de promover a integração e a modernização das Casas Legislativas do país – é capacitar os vereadores, a fim de que os mesmos ‘possam exercer cada vez melhor as suas atribuições, tanto no tocante à fiscalização, quanto à questão da proposição de leis’.
“Com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, buscamos contribuir à busca por um melhor assessoramento desses vereadores, já que, até então, as casas legislativas não sabiam onde buscar esse aprimoramento”, emendou Garibaldi Alves, que anunciou, para fevereiro, o lançamento da TV Senado em canal aberto.
Já o senador Efraim Moraes, 1º secretário do Senado Federal, considerou positivo o encontro, ‘sobretudo àqueles que estão iniciando um mandato’. “O Interlegis em Alagoas representa o fortalecimento do legislativo no estado. Integrar as três esferas é de fundamental importância porque prepara o vereador a legislar e a fiscalizar”, comentou o senador, sobre o evento que debateu temas como ‘Uma visão da história política do Brasil: o papel dos municípios’, palestra ministrada pelo professor de História, Antônio José Barbosa.
O Interlegis disponibiliza tecnologia e informação, com computadores, impressoras e outros equipamentos, produtos e serviços, às Casas Legislativas. Pelo portal (www.interlegis.gov.br), o serviço mais usado desenvolve uma plataforma básica de operacionalização virtual de informações, que gera o portal personalizado de casa Casa na internet.
Também participaram do encontro o presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas, Fernando Toledo (PSDB), o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Dudu Hollanda (PMN), e o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB), além de deputados estaduais e dezenas de vereadores e prefeitos de municípios alagoanos.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=168520

15 de janeiro de 2009

Hermas Brandão quer “zerar” processos pendentes em 2009

Novo presidente do TC diz que pretende julgar todas as contas atrasadas até o final do ano

Ivan Santos
Franklin de Freitas
Hermas Brandão e Nestor Baptista, ontem na posse: 40% das contas são desaprovadas hoje
Hermas Brandão e Nestor Baptista, ontem na posse: 40% das contas são desaprovadas hoje
O ex-deputado estadual Hermas Brandão assumiu ontem a presidência do Tribunal de Contas prometendo “zerar” até o final do ano o julgamento de prestações de contas pendentes de municípios e órgãos estaduais. A promessa foi uma resposta à cobrança pela demora no julgamento de casos antigos, como o do deputado estadual e ex-prefeito de Londrina, Antonio Belinati (PP), que teve as contas de prefeito relativas a 1999 reprovadas pelo TC, mas obteve uma liminar em maio de 2008, às vésperas da eleição, que o permitiu concorrer novamente ao cargo. Belinati acabou tendo o registro da candidatura cassado pela Justiça Eleitoral, que convocou novas eleições e determinou a posse do presidente da Câmara Municipal como prefeito interino.
“Antes da Lei Orgânica acontecia dos processos ficarem engavetados. Hoje tem prazo”, justificou Brandão, referindo-se a Lei Orgânica do TC, que entrou em vigor em 2006, determinando que o tribunal tem prazo de no máximo um ano para julgar as prestações de contas de gestores municipais e estaduais. Segundo o novo presidente, o acúmulo de processos antigos pendentes ocorreu justamente por conta da falta de prazo para esses julgamentos, até a entrada em vigor da nova lei.
Autor do parecer aprovado pelos conselheiros, que deram liminar suspendendo a inclusão de Belinati na lista dos inelegíveis por irregularidades em um convênio entre a prefeitura de Londrina e o Estado, Brandão lembrou que assim como em outros tribunais, o TC permite que prefeitos e administradores possam recorrer até três vezes para suspender condenações por irregularidades em suas contas. “Temos todos os trâmites normais de outros tribunais”, alegou. Questionado sobre se o excesso de recursos não favoreceria manobras protelatórias de políticos condenados, com o objetivo de continuar disputando eleições, o conselheiro afirmou que esses recursos estão previstos em lei. “Não posso ferir a Constituição. Temos que cumpri”, disse. “O que podemos fazer é agilizar esses processos”, afirmou.
Segundo o presidente, o índice de desaprovação de contas de municípios gira hoje em torno de 40%. De acordo com Brandão, a maior parte dessas condenações ocorre por erros formais provocados por falta de documentação ou de capacitação dos técnicos das prefeituras. “90% dos problemas são erros técnicos, não de má-fé”, insistiu.
Questionado sobre as denúncias feitas pelos prefeitos que assumiram recentemente, de terem recebido municípios em situação de caos, com acúmulo de dívidas, salários atrasados, equipamentos e veículos comprometidos, o novo presidente do TC reconheceu, porém, que ela indica a prevalência de administradores inescrupulosos.
“Temos 10% de irresponsáveis”, afirmou, convocando os novos prefeitos a buscarem ajuda do tribunal para fazer o levantamento da situação de seus municípios e assim, responsabilizarem os gestores pelas eventuais irregularidades praticadas. Brandão, entretanto, relativizou as denúncias, afirmando que elas também fazem parte do jogo político. “Muitas vezes, por conta da disputa política, tenta se criar fatos graves contra os antecessores”, considerou.
O dirigente garantiu que o TC está atento, e já aplicou multas de R$ 300 milhões nos últimos anos contra administradores que praticaram irregularidades. Mas lembrou que a ação do tribunal está restrita as provas e documentos. “Analisamos o que está dentro do processo. Não temos como verificar se são falsos os documentos apresentados”, disse.
www.bemparana.com.br/index.php?n=93937&t=hermas-brandao-quer-zerar-processos-pendentes-em-2009

14 de janeiro de 2009

Violência no Brasil: 50 vezes mais mortos que na Faixa de Gaza

Human Rights Watch condena "crise de segurança pública" que resulta em 50 mil homicídios por ano. Para ONG, violações em presídios, tortura, trabalho forçado e ameaças a indígenas e sem-terra no campo continuam recorrentes

Por Repórter Brasil

A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch divulgou, nesta quarta-feira (14), o seu relatório anual que traça um panorama das violações dos direitos humanos no mundo. A "crise da segurança pública" - que, , segundo a entidade, afeta especialmente comunidades pobres de grandes cidades e é perpretada pela ação de gangues criminosas e pelo abuso policial - aparece como um dos principais destaques da seção sobre o Brasil.
"Aproximadamente 50 mil homicídios ocorrem a cada ano no Brasil", sublinha a Human Rights Watch. O relatório veio a público no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que mais de mil palestinos morreram e cinco mil ficaram feridos nos 19 dias de ataques israelenses na Faixa de Gaza. Dez soldados israelenses morreram em combate (cinco por "fogo amigo") e três civis perderam a vida por causa dos foguetes de grupos árabes que atingiram o território de Israel.
Além do problema da violência urbana, as condições dos presídios, a tortura, o trabalho forçado, as ameaças aos povos indígenas e camponeses sem-terra e a impunidade fazem parte do relatório da ONG internacional.
Violência urbana
No Rio de Janeiro, realça a entidade, centenas de comunidades de baixa renda estão sendo ocupadas e controladas por gangues rotineiramente envolvidas com tráfico ilegal de drogas, extorsão e crimes violentos. A violência policial foi definida como "um problema crônico". Dados oficiais repetidos no relatório mostram que a polícia foi responsável, no estado fluminense, por cerca de um em cada cinco mortes intencionais no primeiro semestre de 2008.
"A polícia alega que essas mortes ocorrem nos confrontos com os criminosos, e registram as ocorrências como ´ações de resistência´ - 757 mortes em decorrência de ação policial foram registradas no estado fluminense (uma média de quatro por dia) no período de janeiro a junho de 2008", detalha a ONG de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch.
O relatório cita ainda relatórios sobre ataques indiscriminados por parte da polícia do Rio de Janeiro nas chamadas "megaoperações" em favelas e casos de abusos de policiais fora do serviço. De todos os homicídios no estado de Pernambuco, promotores estimam que 70% são cometidos por esquadrões da morte. Acredita-se que policiais façam parte desses grupos.
O caso das milícias, que também conta com alguns policiais fora de serviço, também é lembrado. Numa das favelas do Rio controladas por milícias, um morador e três empregados do diário "O Dia", que trabalhavam na cobertura jornalística das atividades do grupo no local, foram sequestrados e torturados em maio de 2008. As vítimas sofreram agressões, sufocamento, choques elétricos, ameaças de violência sexual e de morte. Por causa da repercussão na mídia, pelo menos dois integrantes da milícia foram presos e aguardam julgamento - incluindo um dos supostos líderes, que é inspetor policial.
Presídios e tortura
"A tortura permanece como um problema sério no Brasil", avalia a ONG. O relatório oficial da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do sistema penitenciário, divulgado em junho de 2008 com base em evidências coletadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, concluiu que o sistema nacional de detenção está corroído pela "tortura física e psicológica".
Em seis estados - Rondônia, Piauí, Mato Grosso, Ceará, Maranhão e Goiás - "assim como em muitos outros", membros da CPI se depararam com "cicatrizes de torturas" em prisioneiros. A comissão constatou ainda que agressões "são rotina nas prisões brasileiras" e que abusos ocorrem nos centros de internação de adolescentes infratores.
"As condições desumanas, a violência e a superlotação que têm marcado historicamente os centros de detenção brasileiros continuam sendo um dos principais problemas de direitos humanos do país. Atrasos no sistema de Justiça contribuem para a superlotação", completa o documento.
De acordo com as estatísticas oficiais, o número de presos subiu para 440 mil (um crescimento de 40% em cinco anos). Aproximadamente 43% desses presos ainda não foram devidamente julgados. A ONG salienta que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, solicitou intervenção federal em Rondônia por causa das sucessivas violações de direitos humanos no Presídio Urso Branco, na capital Porto Velho (RO).
Trabalho forçado e violência agrária
A Human Rights Watch frisa que o governo federal brasileiro vem dando passos para erradicar o trabalho forçado desde 1995, com iniciativas como a criação do grupo móvel de fiscalização que monitora as áreas rurais. No entanto, a ONG lembra que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) coletou denúncias referentes a 8,6 mil pessoas submetidas a condições de trabalho forçado em 2007. No mesmo ano, houve 5.974 (o Ministério do Trabalho e Emprego depois corrigiu esse número para 5.999) libertações.
"O governo federal promoveu avanços positivos nos esforços de combate ao trabalho forçado, mas a responsabilização criminal pelo crime de exploração dos trabalhadores continua rara", analisa o relatório.
Povos indígenas e camponeses sem-terra continuam enfrentando ameaças e violências como resultado de conflitos agrários. Nas contas da mesma CPT, 28 pessoas foram assassinadas e 428 foram presas em 2007. Em março de 2008, Welinton da Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi ferido com um tiro na perna durante ocupação da Usina Hidrelétrica de Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins.
Segundo a ONG, defensores de direitos humanos, particularmente aqueles que trabalham com questões de violência policial e conflitos agrários, ainda sofrem intimidação e violência no Brasil.
Impunidade e direito reprodutivo
"Garantir a responsabilização pela violação de direitos humanos permanece como um grande desafio", atesta o relatório, que menciona o caso de Vitalmiro Bastos de Moura (Bida). O fazendeiro acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang em 2005 foi absolvido por júri popular em maio de 2008. Em outro caso, a investigação criminal com relação à morte do acampado Sétimo Garibaldi foi arquivada formalmente, sem que ninguém fosse responsabilizado pelo crime.
O Brasil continua sem submeter a julgamento os responsáveis pelas atrocidades cometidas durante o período de ditadura militar (1964-1985). Na visão da entidade estrangeira, "a Lei de Anistia de 1979 tem sido interpretada para barrar processos contra agentes do Estado"
O aborto, por sua vez, é legal apenas quando se trata de indicação médica por causa do risco de morte da gestante ou quando a gravidez é resultante de estupro. "Investigações criminais em clínicas de saúde femininas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul levantaram sérias preocupações com relação á privacidade", adiciona a ONG. No bojo de um processo criminal de 2007 que avança no Mato Grosso do Sul, registros médicos privados de milhares de mulheres - que foram inclusive indiciadas - se tornaram públicos em cumprimento à ordens judiciais.
www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1487

13 de janeiro de 2009

Médico de SP é suspeito de abuso sexual contra pacientes mulheres

Roger Abdelmassih é investigado pela polícia e pelo Ministério Público. Médico alega inocência; mais de 20 mulheres se queixaram dele.

Do G1, em São Paulo

Fachada da clínica de Roger Abdelmassih, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Eduardo Anizelli/Folha Imagem)

O médico Roger Abdelmassih, um dos maiores especialistas em reprodução assistida do Brasil, é alvo de uma investigação da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público, que apuram denúncias de atentado violento ao pudor supostamente feitas por ex-pacientes e uma ex-funcionária. Em nota divulgada pelo seu advogado, o médico informou que “é o maior interessado na elucidação total dos fatos".

As investigações começaram a ser feitas no início do ano passado quando algumas ex-pacientes procuraram o Gaeco, um grupo especial do Ministério Público. Desde sexta-feira (9), após as primeiras informações sobre o caso serem divulgadas, além das oito ex-pacientes que já haviam sido ouvidas, outras 14 entraram em contato com os promotores se identificando como vítimas do médico. Segundo o promotor José Reinaldo Carneiro, até a tarde desta segunda-feira (12), três dessas novas reclamantes já haviam sido ouvidas pela polícia.

O Ministério Público espera a conclusão do inquérito policial para poder denunciar o médico à Justiça. “São depoimentos extremamente coerentes, de pessoas que nunca se viram, que não se conhecem e que têm o mesmo conteúdo do ponto de vista de perfil de ataque sexual. Os depoimentos são extremamente graves”, afirmou o promotor.

As pacientes têm idades entre 30 e 45 anos e são de vários estados do país. O relato mais antigo, segundo o promotor, é de 1994 e há outros de 2005, 2006 e 2007. Algumas chegaram a procurar a polícia na época, mas a maioria só se manifestou após ver os relatos na imprensa.

De acordo com a Promotoria, os relatos das pacientes são muito parecidos quanto à forma de abordagem no consultório. Segundo o promotor, os ataques ocorriam quando as pacientes estavam voltando da sedação ou até mesmo sem estarem sedadas e em momentos quando não havia outra pessoa na sala. Os promotores tentaram denunciar o médico no ano passado, mas a Justiça não aceitou a denúncia justificando que os promotores não tinham poder para investigar. O caso foi encaminhado para a polícia, naquela ocasião.

O médico foi chamado para ser ouvido no Ministério Público em agosto do ano passado, mas pediu adiamento justificando motivo de doença dele e da esposa. Cerca de 15 dias depois foi chamado novamente e mais uma vez não se apresentou, segundo a promotoria.

Outro lado

Procurado pelo G1, o médico informou, por meio de nota assinada por seu advogado, Adriano Vanni, e enviada por sua assessoria de imprensa, que “é o maior interessado na elucidação total dos fatos, quando certamente será constatada a sua inocência”, diz o texto.

Ainda segundo a nota, a defesa do médico não conseguiu ter acesso integral ao conteúdo investigado pelo Ministério Público, apesar de ter requisitado isso vários vezes. “Evidentemente é impossível prestar esclarecimentos sem saber o exato teor das acusações”, diz o texto.

“A defesa do dr. Roger sequer conhece a identidade das pessoas que o denunciam, com exceção de uma ex-funcionária que confessadamente é autora de uma tentativa de extorsão”, acrescenta. O promotor diz que a informação não procede. "Desde o primeiro momento em que o médico foi chamado, tudo que o advogado pediu ele obteve, exceto a identidade das vítimas, que serão preservadas", informa a nota.

A nota diz ainda que o médico está indignado com as acusações: “O dr. Roger manifesta sua indignação com os relatos divulgados, que sem uma única prova tentam atingir a reputação de um médico com relevantes serviços prestados à sociedade, inclusive no campo da pesquisa científica, com mais de sete mil crianças nascidas após o trabalho de sua clínica”.
O G1 também entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública para comentar a investigação no âmbito policial. O órgão informou que havia casos sendo investigados no 78º DP, nos Jardins, e na 1ª e 2ª Delegacia da Mulher na capital paulista. A secretaria disse que não pode dar mais detalhes porque as investigações correm sob segredo de Justiça.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL952553-5605,00-MEDICO+DE+SP+E+SUSPEITO+DE+ABUSO+SEXUAL+CONTRA+ PACIENTES+MULHERES.html

12 de janeiro de 2009

Lula promete anunciar novas medidas anticrise este mês

ANNE WARTH - Agencia Estado

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que o governo vai adotar novas medidas para conter os efeitos da crise financeira internacional no País. Sem entrar em detalhes, Lula afirmou que o governo está trabalhando com governadores e prefeitos das capitais brasileiras e que vai anunciar novas ações ainda neste mês de janeiro, principalmente em relação a investimentos.
"Eu disse agora há pouco ali na minha fala que, em economia, muitas vezes a gente não pode ficar anunciando o que vai fazer, porque os efeitos podem ser nefastos na própria economia", disse, durante a abertura da 36ª Couromoda - Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, realizada no Parque Anhembi, em São Paulo.
"Mas estejam certos de que nós vamos tomar todas as medidas. Este mês de janeiro é um mês em que nós estamos trabalhando para que a gente prepare todas as medidas. Como nós anunciamos o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no dia 22 de janeiro de 2007, nós vamos ter medidas importantes para anunciar neste mês de janeiro, estamos trabalhando, preparando", afirmou.
"Neste mês ou no começo do próximo mês vamos ter uma reunião com alguns governadores de Estados para discutirmos, conjuntamente, o que pode ser feito entre o governo do Estado, o governo federal e as prefeituras, sobretudo das capitais. O momento está exigindo de nós mais competência, mais agilidade, e o que nós queremos, na verdade, é mais investimento", acrescentou.
Lula manteve o discurso otimista e rejeitou as previsões dos analistas econômicos consultados na pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada hoje, que reduziram suas expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 para 2% - na pesquisa divulgada na semana passada, a previsão era de 2,4%. "Vão errar. Podem ficar certos de que vão errar. Eu só estou dizendo que os economistas que estão apostando no crescimento de 2% vão errar. Agora, mesmo com esse pessimismo, veja a diferença do Brasil para os outros países", declarou.
"O problema é que no mundo desenvolvido eles estão discutindo a recessão, e nós estamos discutindo se vamos crescer 4, 3, 2 ou 5%. Nós, governo, vamos trabalhar para crescermos o máximo possível, e o governo continua trabalhando com a possibilidade de fazer com que o crescimento chegue a 4%", continuou.
Em seu discurso, disse que o compromisso com o crescimento econômico é também dos governadores e dos prefeitos. Na abertura do evento, estavam presentes os governadores tucanos José Serra (São Paulo) e Yeda Crucius (Rio Grande do Sul) e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM).
"E eu tenho certeza de que esse é o compromisso do Serra, do Kassab, da Yeda, de todos os governadores. Porque se nós não tomarmos a iniciativa de fazer as coisas acontecerem nesse primeiro trimestre, aí sim, nós poderemos correr o risco de fazer com que a crise chegue aqui mais forte do que deveria chegar", afirmou. Já ao se referir ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, Lula disse que ele "está com um pepino muito grande".
www.estadao.com.br/noticias/economia,lula-promete-anunciar-novas-medidas-anticrise-este-mes,306128,0.htm

11 de janeiro de 2009

Corrida pelo dinheiro do resgate mata seis piratas em naufrágio

Somália. Libertado superpetroleiro saudita
Pirataria de costa mantém 13 navios e 250 tripulantes como reféns
Seis piratas somalis afogaram-se ontem quando tentavam regressar à costa, após recolherem o resgate pela libertação do superpetroleiro saudita Sirius Star. O naufrágio, confirmado pelo líder dos piratas, Mohammed Said, terá sido causado por excesso de velocidade, pois o grupo fugia de navios de guerra ocidentais. Um décimo do resgate afundou com a embarcação.
Pouco antes deste incidente, o pagamento de três milhões de dólares (por um contentor enviado de pára-quedas, o que se pode ver na imagem) assegurara a libertação do superpetroleiro, o maior navio jamais capturado por piratas somalis. Aliás, o Sirius Star foi abordado bastante a sul, ao largo de Nairobi, o que equivale a dizer que as actividades de pirataria se estendem neste momento a um quarto do Oceano Índico, impossibilitando a vigilância da crescente frota internacional.
O navio ontem libertado foi capturado a 15 de Novembro. Tem 330 metros de comprimento e transportava dois milhões de barris de petróleo. Seguiu viagem, em rota não divulgada, com a sua tripulação de 25 homens. O Sirius Star pertence à Vela International, a companhia de transporte marítimo da petrolífera saudita Aramco.
Entretanto, foi igualmente libertado o Delight, um navio iraniano com pavilhão de Hong Kong, capturado a 18 de Novembro e que transportava 36 mil toneladas de trigo. Não se sabe se foi pago resgate.
O drama da libertação do Sirius Star e posterior afundamento da lancha rápida ocorreu em Harardhere, 300 quilómetros a norte de Mogadíscio, um dos principais portos onde operam os piratas. Contactado pela AFP, o líder local, Mohammed Said, explicou que outros oito tripulantes tinham sobrevivido ao naufrágio. A embarcação "tinha peso a mais e navegava a grande velocidade, com receio de estar a ser perseguida", explicou Said. Outra testemunha disse que os piratas "estavam eufóricos com o resgate e tentavam fugir de navios estrangeiros".
Com a libertação destes dois navios, os piratas têm agora 13 embarcações na sua posse, com um total de 250 tripulantes. Só em 2008, houve 111 ataques a navios e 42 capturas. Além do superpetroleiro (valor de 150 milhões de dólares, mais a carga de 100 milhões), os piratas apoderaram-se de um cargueiro ucraniano que transportava armas, incluindo carros de combate.
As autoridades marítimas estão preocupadas com a situação, que tem impacto nos seguros e nos preços dos transportes, sem mencionar os perigos para as tripulações. A marinha americana vai liderar uma nova frota internacional, mais poderosa, à qual se deverão juntar pelo menos 20 países, incluindo europeus.
http://dn.sapo.pt/2009/01/11/internacional/corrida_pelo_dinheiro_resgate_mata_s.html

10 de janeiro de 2009

Obama não trará ‘mudança dramática’ ao Oriente Médio, diz embaixador de Israel

Giora Becher diz que relações EUA-Israel são mais fortes que governos. Para ele, quem não respeita civis em Gaza é o Hamas.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

O embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

A posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo dia 20, não deve trazer nenhuma grande alteração nas negociações de paz no Oriente Médio, de acordo com o embaixador de Israel no Brasil.

“Não acredito que veremos uma mudança dramática nas políticas americanas em relação a isso [às negociações de paz no Oriente Médio]”, afirmou Giora Becher ao G1, em entrevista exclusiva. “Barack Obama foi sempre muito claro a respeito de seu apoio a Israel e à segurança de Israel”, declarou.

O embaixador da Palestina também não acredita que Obama mudará o panorama da região Becher afirma acreditar na possibilidade de um cessar-fogo, mas sob algumas condições. “Precisamos ter certeza de que qualquer cessar-fogo futuro não será, mais uma vez, apenas um tempo para os terroristas do Hamas se rearmarem e conseguirem novos mísseis”, explicou o representante israelense. “Assim que tivermos essas garantias, assim que tivermos certeza de que não seremos novamente atacados pelos terroristas do Hamas, então nós aceitaremos um cessar-fogo.”

O embaixador afirmou que os israelenses não queriam a guerra. “Desde o começo estamos dizendo: vamos à guerra, mas a guerra não é nosso objetivo. O objetivo é ter certeza que o povo de Israel, principalmente as pessoas que vivem no sul, estarão fora do alcance dos ataques terroristas.”

Civis em Gaza

Becher rebateu as críticas de autoridades palestinas e organizações humanitárias que afirmaram que os soldados israelenses não estão respeitando os civis envolvidos no conflito. “Quem não está respeitando os direitos da população civil em Gaza são os terroristas do Hamas. Eles a estão usando como escudo”, acusou o embaixador.

Embaixador palestino acusa Israel de não respeitar civis “Eles foram à guerra sabendo que quem ia sofrer mais seria a população civil. Foram eles que romperam o último cessar-fogo, não o estado de Israel. Eles disseram que era o fim do cessar-fogo, esperando que Israel invadisse a Faixa de Gaza”, afirmou o representante. “Nós deixamos muito claro que está guerra é uma guerra contra o Hamas, contra os terroristas. Não é uma guerra contra a população de Gaza. Nós temos feito três horas de cessar-fogo para ajuda humanitária. Esta não é uma guerra contra a população civil, e o responsável por todo esse sofrimento é a organização do Hamas”, disse Becher.

Imprensa

O embaixador também afirmou que não será possível permitir a entrada da imprensa internacional na Faixa de Gaza em um futuro próximo. “Não acho que no momento atual, com soldados lutando dentro da Faixa de Gaza, seja seguro para a imprensa internacional estar presente”, afirmou. “Existem jornalistas dentro de Gaza. Permitir que outros entrem a partir de Israel vai causar muitos problemas para nossos soldados lutando na área. Não estamos permitindo isso no momento porque não queremos que amanhã jornalistas sejam mortos porque, infelizmente, estavam em um local perigoso”, explicou.

Confira abaixo a íntegra da entrevista.

G1 - O senhor acredita que um cessar-fogo é possível? Giora Becher - Sim, é possível, mas precisamos ter certeza de que qualquer cessar-fogo futuro não será, mais uma vez, apenas um tempo para os terroristas do Hamas se rearmarem e conseguirem novos mísseis.

Assim que tivermos essas garantias, assim que tivermos certeza de que não seremos novamente atacados pelos terroristas do Hamas, então nós aceitaremos um cessar-fogo. Esse é nosso objetivo. Desde o começo estamos dizendo: vamos à guerra, mas a guerra não é nosso objetivo. O objetivo é ter certeza que o povo de Israel, principalmente as pessoas que vivem no sul, estarão fora do alcance dos ataques terroristas.

G1 - O senhor acredita que as negociações de paz podem mudar com a posse de Barack Obama nos Estados Unidos? Becher - Não acredito que veremos uma mudança dramática nas políticas americanas em relação a isso. Principalmente em relação a Israel. Barack Obama foi sempre muito claro a respeito de seu apoio a Israel e à segurança de Israel. Acredito que não seja uma questão de mudança de governo nos Estados Unidos. Esta é uma política dos dois partidos americanos. Tanto democratas quanto republicanos sempre manifestaram um forte apoio ao estado do Israel como algo necessário para a segurança e a paz em nossa região.

G1 - O Brasil pode ter um papel nas negociações de paz? Becher - O Brasil tem um papel importante no apoio do processo de paz e no apoio aos moderados no mundo árabe e a todos que estão a favor da paz em nossa região, da coexistência entre israelenses e palestinos e países árabes. Porque infelizmente, neste momento, estamos lidando com o Hamas, que é uma organização que não quer a paz em nossa região. Para eles, Israel não tem direito de existir no Oriente Médio.

G1 - As organizações humanitárias têm acusado Israel de não respeitar a população civil em Gaza. Como o senhor responde a essa acusação? Becher - Quem não está respeitando os direitos da população civil em Gaza são os terroristas do Hamas. Eles a estão usando como escudo. Eles foram à guerra sabendo que quem ia sofrer mais seria a população civil. Foram eles que romperam o último cessar-fogo, não o estado de Israel. Eles disseram que era o fim do cessar-fogo, esperando que Israel invadisse a Faixa de Gaza. E quando nós fizemos isso, eles reclamam do sofrimento da população civil.

Nós deixamos muito claro que está guerra é uma guerra contra o Hamas, contra os terroristas. Não é uma guerra contra a população de Gaza. Nós temos feito três horas de cessar-fogo para ajuda humanitária. Esta não é uma guerra contra a população civil e o responsável por todo esse sofrimento é a organização do Hamas.

G1 - Existe alguma possibilidade de permitir a entrada da imprensa na Faixa de Gaza em algum momento? Becher - Não acho que no momento atual, com soldados lutando dentro da Faixa de Gaza, é seguro para a imprensa internacional estar presente. Existem jornalistas dentro de Gaza. Permitir que outros entrem a partir de Israel vai causar muitos problemas para nossos soldados lutando na área. Não estamos permitindo isso no momento porque não queremos que amanhã jornalistas sejam mortos porque, infelizmente, estavam em um local perigoso.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL950225-5602,00-OBAMA+NAO+TRARA+MUDANCA+DRAMATICA+AO+ORIENTE +MEDIO+DIZ+EMBAIXADOR+DE+ISRAEL.html

9 de janeiro de 2009

Premiê paquistanês diz que situação na fronteira com Índia se tornou "frágil"

Da EFE
slamabad, 9 jan (EFE).- O primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gillani, disse hoje que a situação na fronteira com a Índia se tornou "muito frágil" e qualificou de "lamentável" que o país vizinho tenha decidido suspender o processo de diálogo com o Paquistão por causa dos recentes ataques em Mumbai.

Gillani fez estas declarações em um seminário realizado em Islamabad que contou com a presença de uma delegação de parlamentares britânicos, segundo um comunicado divulgado pelo escritório do chefe do Governo.

O primeiro-ministro paquistanês disse que seu Executivo deu muitos passos para "a normalização das relações" com a Índia, com o objetivo de avançar "na paz e no progresso no sul da Ásia".

No entanto, Gillani lamentou que a situação na fronteira entre Índia e Paquistão, "mais uma vez", tenha se tornado "muito frágil".

O chefe do Governo do Paquistão acrescentou que "a decisão da Índia de interromper o diálogo - iniciado pelos dois países em 2004 - é lamentável".

O líder paquistanês também disse que "os esforços realizados" pelo Paquistão dentro do processo de paz "tinham contribuído para uma melhora evidente na atmosfera entre os dois países".

Gillani lembrou que seu país está comprometido na luta contra o terrorismo, que qualificou como uma "guerra própria", e criticou que a Índia entre em um "jogo de acusações contra o Paquistão sem provas concretas".

A Índia acusa o grupo caxemiriano Lashkar-e-Toiba, com base em território paquistanês, pelos atentados no final de novembro em Mumbai, capital financeira da Índia, nos quais 179 pessoas morreram.

Desde então, Índia e Paquistão se envolveram em uma troca de acusações e exigências que se intensificaram esta semana, depois que o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, afirmou que os atentados devem ter contado com a ajuda de alguma agência oficial paquistanesa.

Ainda hoje, Gillani deve se reunir com o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joseph Biden, que se encontra em Islamabad em visita oficial. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL949156-5602,00-PREMIE+PAQUISTANES+DIZ+QUE+SITUACAO+NA+FRONTEIRA+COM+INDIA+SE+TORNOU+FRAGIL.html

7 de janeiro de 2009

Israel apóia a iniciativa egípcia para um cessar-fogo em Gaza

Da France Presse

JERUSALÉM, 7 Jan 2009 (AFP) - Israel apóia a iniciativa egípcia que visa pôr fim aos combates em Gaza, segundo o porta-voz do governo hebreu, Mark Regev.

"Israel agradece ao presidente egícpio (Hosni Mubarak) e ao presidente francês (Nicolas Sarkozy) por seus esforços para pôr fim às atividades terroristas em Gaza e ao contrabando de armas do Egito para Gaza", afirmou o porta-voz do Conselho, que é o gabinete do primeiro-ministro israelense.

"Israel considera de maneira positiva o diálogo entre egípcios e israelenses para avançar nesse aspecto", acrescentou.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, apresentou um plano de fim da crise em três pontos na noite de terça-feira, após uma reunião com o colega francês, Nicolas Sarkozy, em Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho.

A declaração do porta-voz do governo israelense contradiz a posição do presidente israelense, Shimon Peres, que, em uma primeira reação, disse que as propostas não são suficientes para chegar a um cessar-fogo imediato.

O plano egípcio prevê "um cessar-fogo imediato por um período limitado", que permita o estabelecimento de corredores humanitários e dêem tempo ao Egito de trabalhar para um cessar-fogo global e definitivo.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL946208-5602,00-ISRAEL+APOIA+A+INICIATIVA+EGIPCIA+PARA+UM+CESSARFOGO+EM+GAZA.html