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11 de janeiro de 2008

Libertação de reféns das Farc foi paga, diz analista

da Folha Online

A analista política colombiana Natalia Springer afirmou nesta sexta-feira que "existe alguma certeza" de que os governos da Venezuela e da França pagaram ao grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para obter a libertação da advogada Clara Rojas e da ex-parlamentar Consuelo Perdomo, realizada nesta quinta.

"Não sei se as Farc receberam o dinheiro, mas existe alguma certeza sobre a negociação da transação, que passaria por algumas contas especiais, inclusive se falou que alguma pessoa dentro do governo Chávez teria se oposto de modo muito importante a esse pagamento. Isto é o último que sei", disse Natalia Springer à rádio CNN.

"Na realidade, foi acordada uma transação não apenas do governo venezuelano, mas também do governo da França, o qual é compatível com o comportamento do governo francês em outros casos", afirmou.

No caso da Venezuela, haveria um interesse enorme em concretizar esta entrega em meio a uma situação política muito difícil para o presidente Chávez.

Springer é analista política e tem uma coluna de opinião no jornal "El Tiempo", onde mencionou o tema como uma hipótese.

"O tema do pagamento é muito delicado. Me deu muito trabalho publicar a informação que recebia das fontes, mas me pareceu importante publicá-la, ainda que sob forma de hipótese", disse, acrescentando que "as fontes, especialmente na Venezuela, são muito insistentes neste tema e eu não teria razões para desejar esta hipótese".

"Este é o pior cenário possível", disse a analista em relação ao eventual pagamento e ao fato que as Farc estejam dialogando como chefes de Estado estrangeiros sem a participação do governo colombiano.

Para a analista, "cada um tem um interesse diferente". Springer afirmou que "a situação do presidente Chávez estava muito apertada e as Farc passam por muitos problemas econômicos neste momento".

A analista política também questionou se "alguma vez as Farc demonstraram um ato de generosidade como esse, (...) ainda mais em um momento tão difícil economicamente para eles".

Libertação

O avião com Rojas e González chegou nesta tarde a Caracas, onde as duas reencontraram familiares e estiveram com o presidente venezuelano. González estava em cativeiro desde 10 de setembro de 2001.

A nova operação de resgate, que teve início às 6h do horário local [9h em Brasília], foi autorizada nesta quarta-feira pelo governo colombiano.

O anúncio da nova missão veio uma semana após o fracasso da operação anterior, planejada para resgatar Gonzáles, Rojas e seu filho Emmanuel.

No último dia 31, as Farc suspenderam a entrega dos reféns, sob alegação de que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram o processo.

Dias depois, porém, descobriu-se que a libertação não ocorreu porque o garoto Emmanuel não estava mais em poder da guerrilha.

A criança encontra-se sob custódia da Colômbia em um orfanato estatal em Bogotá.

No dia 18 de dezembro as Farc anunciaram que iriam libertar Rojas, Emmanuel e Gonzáles como um "ato de desagravo" ao presidente Chávez, que havia sido afastado do papel de mediador da negociação que pretendia trocar cerca de 45 reféns das Farc por 500 guerrilheiros presos.

Com Ansa

do site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u362612.shtml

10 de janeiro de 2008

Lágrimas explicam recuperação de Hillary nas prévias?

Reuters/Brasil Online

Por Andrea Hopkins

CINCINNATI (Reuters) - A surpreendente volta por cima realizada por Hillary Clinton, nesta semana, na corrida pela Presidência dos EUA fez com que o país saísse à procura de respostas.

As mulheres uniram-se para apoiá-la devido a um sentimento de culpa? Ou as lágrimas despejadas pela senadora renderam-lhe um certo montante de empatia?

Enquanto os especialistas tentam descobrir o que aconteceu nas prévias de terça-feira em New Hampshire para garantir a vitória de Hillary sobre seu maior rival, Barack Obama, entrevistas realizadas com eleitoras em todo o país revelaram um traço em comum - as lágrimas da ex-primeira-dama provocaram comoção.

"Não há nada de mal se ela der mostras de alguma humanidade", afirmou a professora aposentada de enfermagem Madelyn Levy, 61, enquanto bebia um café em Cincinnati. "Meu coração ficou ao lado dela. Ela é um ser humano."

"Como ela chorou, as mulheres identificaram-se com ela", afirmou Kate O'Grady, 35, contadora, que estava no mesmo café.

A resposta emotiva de Hillary a uma pergunta lançada por um eleitor de New Hampshire na segunda-feira viu-se dissecada de cabo a rabo.

A senadora pelo Estado de Nova York, que, se eleita, se tornará a primeira mulher a ocupar a Presidência dos EUA, chorou quando questionada sobre como continuava a fazer campanha.

O abalo emocional foi algo genuíno ou um gesto calculado para mostrar um lado menos duro da senadora? Seria esse um sinal de fraqueza? A derrota inesperada sofrida por Hillary nas prévias de Iowa abalou a determinação da pré-candidata?

Um dia depois, em New Hampshire, Hillary obteve uma vitória apertada sobre Obama, o senador de Illinois que concorre para tornar-se o primeiro presidente negro do país. As pesquisas projetavam uma vitória de Obama, que também tinha ficado em primeiro lugar nas prévias de Iowa, realizadas no dia 3 de janeiro.

A própria candidata afirmou que vários presidentes do sexo masculino já demonstraram suas emoções, mas que tal atitude seria mais arriscada no caso de uma mulher.

"Claro que nós sabemos o que as pessoas dirão. Mas talvez eu tenha nos libertado para permitir verdadeiramente que as mulheres sejam seres humanos na vida pública", disse Hillary em uma entrevista concedida ao canal Fox News.

A senadora Dianne Feinstein, uma democrata do Estado da Califórnia, não se mostrou tão segura de que a recuperação de Hillary deveu-se a um único momento lacrimoso, mas disse que o apoio das eleitoras havia sido crucial.

"Acho que há um grande elo emocional entre as mulheres e Hillary. Se o determinante foi aquele único momento ou se foram outras coisas, eu não sei dizer. Mas acho realmente que isso aconteceu", afirmou Feinstein em uma entrevista coletiva concedida por telefone.

Enquanto Obama recebeu um apoio maior do eleitorado feminino em Iowa, o apoio das mulheres a Hillary em New Hampshire colocou a pré-candidata à frente. As mulheres formaram 57 por cento do eleitorado, e a senadora conquistou 12 pontos percentuais a mais desses votos, segundo o Emily's List, que ajuda as candidatas democratas favoráveis ao aborto.

Uma grande campanha de mobilização de eleitoras realizada pelo grupo, campanha essa apoiada por Hillary, pode ter sido tão decisiva para a vitória da senadora quanto o momento emotivo dela.

Susan Stevens, 48, uma democrata ainda indecisa de Heartland (Wisconsin), disse que o lado "menos duro" de Hillary ajudou. "Acho que ela mostrou seus sentimentos pessoais e acho que é isso o que as pessoas desejam ver", afirmou Stevens. "Foi por isso que ela perdeu em Iowa - as pessoas não sabiam dizer exatamente quem ela era. Mas Hillary humanizou-se" em New Hampshire.

Ainda assim, as lágrimas não ganharam uma aprovação unânime. "Acredito que todo esse episódio do choro a enfraqueceu um pouco. As pessoas têm dito que não se pode confiar nela. E essa atitude não me pareceu muito sincera", afirmou Anya Sutton, 42, gerente de risco para uma corretora de ações em Kansas City (Missouri).

do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/10/lagrimas

explicam_recuperacao_de_hillary_nas_previas_-327954411.asp

Kofi Annan é novo mediador de crise política no Quênia

Agencia Estado
O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan será o novo mediador na disputa sobre as eleições presidenciais no Quênia depois do fracasso da última tentativa, que não conseguiu nem promover um encontro entre o presidente Mwai Kibaki e seu rival Raila Odinga.
A disputa em torno das eleições, supostamente fraudadas, deflagrou conflitos que já causaram a morte de mais de 500 pessoas e o êxodo de cerca de 250 mil habitantes que temem a violência - mulheres e crianças em sua maioria. As negociações diplomáticas estão paralisadas há dias. Mas ao deixar o país, o mediador da União Africana e presidente de Gana John Kufuor fez comentários positivos: "Os dois lados concordam que é preciso pôr um fim à violência".
O comunicado da União Africana diz que Kufour conseguiu que Kibaki e Odinga se comprometessem a participar de discussões sobre as últimas eleições de dezembro com autoridades africanas lideradas por Annan.
Esta manhã mulheres do partido de Odinga protestaram gritando "Sem paz não há justiça! Kibaki é um ladrão". A polícia reprimiu a manifestação com gás lacrimogêneo, advertindo que manifestações estão proibidas desde o começo da violência. A Aliança Quenianos para a Paz com Verdade e Justiça, que reúne várias organizações civis e formada depois das eleições, apresentou hoje para a polícia uma lista de acusações contra autoridades. Os grupos civis pediram que todos os 22 membros da Comissão Eleitoral e outros funcionários, incluindo os apuradores de voto, sejam julgados. Mas o presidente Kibaki disse ontem em discurso que considerava a questão dos votos "encerrada".
do site: http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=823234

Entenda a negociação para libertar os reféns das Farc

Clara Rojas e Consuelo Gonzáles de Perdomo foram libertadas nesta quinta-feira (10).
Veja a cronologia do processo de negociação com as Farc.
Do G1, com agências
Foto: Daniel Munoz/Reuters
Três soldados colombianos fazem guarda em ponte em San Jose Del Guaviare. Exército do país teve que ficar longe do local do resgate (Foto: Daniel Munoz/Reuters)

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram nesta quinta-feira (10) a ex-candidata a vice-presidente da Colômbia Clara Rojas e a ex-deputada Consuelo Gonzáles de Perdomo. Elas foram as duas primeiras reféns de um grupo de mais de 40 seqüestrados pela guerrilha a terem o resgate negociado pelas Farc em troca da libertação de 500 guerrilheiros presos.

Leia aqui: Chávez e Cruz Vermelha dizem que Farc libertaram reféns

O processo de libertação foi longo e envolveu sete países, além do Brasil, e da Cruz Vermelha. No dia 31 de dezembro de 2007, primeira data prevista para a entrega de Rojas, Perdomo e de Emmanuel - filho de Rojas com um guerrilheiro -, as Farc anunciaram o cancelamento da entrega por considerarem que a zona estava com "excesso de operações militares".

A negociação foi adiada para esta semana e foi anunciada nesta quinta pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, e pela chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Barbara Hintermann.

No dia 4 de janeiro, um exame de DNA feito em uma criança que está sob proteção do governo colombiano, revelou que havia grande chance do menino ser Emmanuel. Nesta quinta (10), exames efetuados na Espanha também apontaram para a possibilidade.

As Farc reconheceram em comunicado que o Emmanuel está em Bogotá, "seqüestrado" pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe.

O processo de libertação das duas reféns e do prometido garoto que agora está em mãos do governo colombiano teve início em agosto. Acompanhe os principais acontecimentos:

4 de junho de 2007 - Álvaro Uribe aceita libertar o guerrilheiro Rodrigo Granda, considerado o "chanceler" das Farc, a pedido do presidente francês, Nicolas Sarkozy, para trabalhar sobre o acordo humanitário. Dias depois, libertou mais de 100 guerrilheiros num gesto "unilateral", pedindo que as Farc correspondam.

18 de junho - Granda vai a Havana, com autorização do governo de Uribe.

28 de junho - As Farc informam a morte de 11 dos 12 deputados do departamento de Valle del Cauca, que estavam seqüestrados desde 2002. Segundo um comunicado da guerrilha, os políticos morreram no dia 18 de junho, "no meio do fogo cruzado quando um grupo militar não identificado até o momento atacou o acampamento onde eles se encontravam".

15 de agosto - Uribe pede que a senadora de oposição Piedad Córdoba inicie "trabalhos de facilitação" na busca do acordo humanitário com as Farc.

20 de agosto - Chávez, numa reunião em seu escritório com parentes dos reféns, e por iniciativa de Piedad Córdoba, anuncia a sua disposição de mediar com as Farc.

26 de agosto - As Farc anunciam que aceitam Chávez como mediador.

31 de agosto - Chávez e Uribe "oficializam" a mediação.

3 de outubro - A senadora Córdoba anuncia o adiamento de uma reunião prevista para o 8 de outubro em Caracas entre Chávez e um delegado das Farc "por falta de garantias".

5 de outubro - Córdoba vai a uma prisão do Texas (Estados Unidos) para se reunir com Anayibe Rojas, a "Sonia" das Farc, para discutir o acordo humanitário.

31 de outubro - A parlamentar colombiana vai a uma prisão de Washington para conversar com Ricardo Ovidio Palmeira, o "Simón Trinidad", guerrilheiro das Farc.

31 de outubro - Vagem do "chanceler" das Farc, Rodrigo Granda, de Havana a Caracas.

2 de novembro - O jornal "El Nacional" de Caracas anuncia a reunião do presidente Chávez com Granda no dia seguinte.

3 de novembro - Paris e Caracas anunciam o encontro dos presidentes Sarkozy e Chávez para falar do acordo humanitário.

4 de novembro - Chávez revela que delegados das Farc estão na Venezuela para se reunir com ele.

7 de novembro - Chávez fala da sua primeira reunião com um representante das Farc. Mais tarde, aparece ao lado de "Ivan Marquez", da cúpula das Farc, e Rodrigo Granda.

9 de novembro - Uribe e Chávez se reúnem em Santiago do Chile durante a Cúpula Ibero-americana.

20 de novembro - Chávez se reúne em Paris com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e revela que Uribe estaria disposto a se encontrar com chefes das Farc. O governo colombiano responde, contrariado, que a informação era secreta e que a condição seria a libertação de um grupo de reféns. Horas depois, o alto comissário para a Paz da Colômbia, Luis Carlos Restrepo, marca a data de 31 de dezembro para que a gestão de Chávez mostre "avanços significativos".

21 de novembro - Uribe avisa que as Farc podem aproveitar as gestões para dilatar o processo.

31 de dezembro - Farc dizem a Chávez que entrega de reféns 'é impossível agora' devido à quantidade de operações militares na zona em que ocorreria a libertação.

02 de janeiro - O ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, pediu que as Farc cumpram sua promessa de libertar os reféns.

03 de janeiro - O chefe da guerrilha das Farc, Manuel Marulanda, conclamou uma "ofensiva geral" em 2008, segundo a Agencia Boliviariana de Prensa (ABP), entidade ligada ao grupo.

04 de janeiro - Um teste de DNA revelou com um alto grau de probabilidade que uma criança que está sob proteção do governo colombiano é Emmanuel, o filho da política Clara Rojas que as Farc prometeram entregar à Venezuela junto com Rojas e com uma ex-congressista.Os guerrilheiros reconheceram em comunicado que o menino Emmanuel — filho da refém Clara Rojas, com um guerrilheiro — está em Bogotá, "seqüestrado" pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe.

07 de janeiro - As Farc voltaram a dizer que soltariam Clara Rojas e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, como havia sido prometido ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

do site:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL254596-5602,00-ENTENDA

+A+NEGOCIACAO+PARA+LIBERTAR+OS+REFENS+DAS+FARC.html

9 de janeiro de 2008

Milhares de palestinos protestam em Gaza contra "vampiro" Bush

GAZA (Reuters) - Com cartazes mostrando o presidente norte-americano, George W. Bush, como um vampiro sugando o sangue muçulmano, milhares de manifestantes do Hamas protestaram em Gaza na quarta-feira contra a visita dele a Israel e à Cisjordânia ocupada.

Cerca de 20 mil integrantes do grupo islâmico, que é considerado terrorista por muitos países do Ocidente por se recusar a renunciar a táticas violentas, incendiaram bandeiras dos EUA e de Israel. Segundo eles, Bush é um "carniceiro", e sua primeira viagem à Terra Santa desde que se tornou presidente só tem a intenção de ajudar Israel.

"Em suas primeiras palavras Bush falou sobre Israel, sua segurança, sua democracia e o direito dos EUA e de Israel a se defender", disse a repórteres Mahmoud al-Zahar, um dos líderes do Hamas, durante o ato. "Ele não falou dos assentamentos nem dos ataques contra nosso povo."

Em Jerusalém, famílias judaicas deram as boas-vindas a Bush com bandeirinhas israelenses e norte-americanas. Bush quer que a visita colabore para seu esforço de fim de mandato para obter um acordo de paz entre Israel e os palestinos.

O Hamas, que domina Gaza desde que rompeu com a facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, prometeu combater o empenho para chegar a um acordo.

Há um mês e meio, Olmert e Abbas se comprometeram, em Annapolis, nos EUA, a reiniciar as negociações de paz, mas as conversas estão paralisadas por causa de uma disputa sobre os assentamentos judaicos.

Muitos palestinos estão totalmente pessimistas com as chances de paz. Bush não vai a Gaza.

Desde a conferência de Annapolis, forças israelenses reforçaram as operações em Gaza para conter o ataque com foguetes disparados por militantes em direção a seu território. Alguns integrantes do Hamas afirmam acreditar que Bush vai aprovar represálias mais duras.

Ainda na quarta-feira, homens que diziam pertencer a um grupo que antes era chamado "Exército da Nação" afirmaram em uma entrevista coletiva que iam tentar matar Bush durante a viagem. O grupo disse adotar uma ideologia ao estilo da Al Qaeda, mas afirmou não manter relações oficiais com a rede de Osama bin Laden.

8 de janeiro de 2008

Farc voltam a prometer libertação de duas reféns

da Folha Online

A guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) voltou a dizer nesta segunda-feira que soltará a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo, como havia sido prometido ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez..

Em entrevista ao telejornal colombiano "Noticias Uno" o porta-voz das Farc, Raúl Reyes, ressaltou os planos de soltar as reféns, detidas há quase seis anos.

"As Farc não mudam de opinião, não mentem e nem manipulam", disse o porta-voz, o qual afirma que as duas mulheres "sob sua responsabilidade" serão entregues.

Nas respostas, datadas de 4 de janeiro, Reyes também confirmou que Emmanuel, 3, filho de Clara Rojas com um guerrilheiro, está sob a custódia do governo colombiano.

Desmilitarização

Segundo o telejornal, os rebeldes insistem que para iniciar conversas sobre a troca dos outros seqüestrados é preciso desmilitarizar Pradera e Florida, duas localidades de Valle del Cauca. O governo colombiano se nega a aceitar a imposição.

Nesta segunda, o governo colombiano disse que não aceitará novas comissões internacionais humanitárias como a que participou, no final de dezembro, da fracassada operação de entrega de três reféns, anunciou o chanceler Fernando Araújo.

"Esperamos que as Farc cumpram com sua palavra de fazer a entrega de Clara Rojas e Consuelo González. Neste caso, facilitaremos a entrega, mas sem aceitar a presença de comissões internacionais humanitárias", disse Araújo em entrevista à rádio Caracol.

O chanceler colombiano explicou que a decisão foi tomada em razão da falta de credibilidade que os delegados internacionais que foram à Colômbia deram à posição do governo do presidente Alvaro Uribe.

O grupo guerrilheiro anunciou que libertaria Gonzáles, Rojas e Emmanuel no último dia 18, como um "ato de desagravo" Chávez, que foi afastado das mediações para um acordo humanitário entre o governo colombiano e o grupo guerrilheiro.

Em nenhuma resposta, segundo a TV colombiana, as Farc explicam por que prometeram ao presidente da Venezuela que entregariam três reféns, quando pretendiam soltar apenas duas. As Farc repetiram que Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo ainda não foram entregues devido às intensas operações do Exército colombiano.

"Sem confiança"

Ainda nesta segunda, o governo da Colômbia afirmou que "não há confiança" para negociar com as Farc.

O ministro do Interior e Justiça colombiano, Carlos Holguín Sardi, declarou que ficou provado que "não se pode negociar nem com os enganadores nem com os mentirosos".

O ministro do Interior pediu, em entrevista à radio Caracol, que "exijam das Farc que libertem a todos os seqüestrados, porque já não há confiança para negociar com esse grupo".

"Por isso já não há mais acordos ou mais missões humanitárias para que as Farc brinquem com todos, com a comunidade internacional", declarou.

Sardi considerou que aos rebeldes do grupo guerrilheiro "já não resta nem território nem capacidade operacional, salvo alguns incidentes terroristas que venham a atender a seu afã demencial de provocar danos, e por isso não se pode ter consideração (com eles) de nenhuma natureza".

do site:

Prévias em New Hampshire começam com favoritismo de Obama e McCain

da Folha Online

Os eleitores de New Hampshire --Estado predominantemente branco e cada vez mais rico-- terá nesta terça-feira as primeiras prévias para as eleições presidenciais norte-americanas.

A senadora e ex-primeira-dama, Hillary Clinton, enfrenta o risco de ver sua campanha --que antes parecia praticamente imbatível-- sofrer um novo abalo, cinco dias após a derrota no "caucus" (assembléia de eleitores) de Iowa.

De acordo com algumas pesquisas eleitorais, Hillary fica atrás de seu principal adversário, Barack Obama, por uma diferença de dois dígitos. Ontem, ela teve de fazer um esforço para transmitir a seus eleitores a mensagem de que continua forte.

Para Obama, uma nova vitória em New Hampshire iria solidificar sua vantagem no Partido Democrata.

Do lado republicano, lidera o senador pelo Arizona John McCain, que colocou dezenas de milhões de dólares dos seu próprio bolso nas campanhas. Ele, porém, aparentava favoritismo em Iowa, onde acabou em segundo lugar na disputa, atrás do ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee.

Os resultados da disputa em New Hampshire devem ser conhecidos no final da noite desta terça, provavelmente já de madrugada no Brasil.

Os oficiais que atuam nas eleições prevêem que haverá um número recorde de eleitores em New Hampshire. As campanhas deste ano nos Estados Unidos são consideradas as mais abertas em 50 anos --sem que um atual presidente ou vice-presidente esteja na disputa.

Nas últimas horas desta segunda-feira, os candidatos tentavam reforçar suas mensagens aos eleitores e incentivá-los a participar das prévias.

"Alguns de nós vamos até lá e fazemos [as campanhas], contra a todas as dificuldades, porque nos importamos com este país. Mas alguns de nós estão certos e outros estão errados", afirmou, de forma emocional.

Obama em destaque

As câmeras de TV registram cada movimento dos candidatos durante campanhas, mas as maiores expectativas recaem sobre Barack Obama, que poderá tornar-se o primeiro negro da história dos EUA a chegar à Casa Branca.

Obama lidera sete das dez pesquisas eleitorais divulgadas recentemente. Já o ex-senador da Carolina do Norte, John Edwards, aparece na frente em duas delas.

Do lado republicano, McCain lidera quatro das sete sondagens. Atrás dele, aparece Mitt Romney --que ganha duas-- e o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, que lidera uma.

Para McCain, este também é um momento crucial. Caso vença, sua campanha ganhará impulso nacional. Nos últimos tempos, seus esforços eram considerados infrutíferos --o apoio à guerra no Iraque o deixou em uma posição de pouca popularidade.

No entanto, a redução da violência no país e a percepção de que os Estados Unidos estão na direção certa, podem fortalecer seu discurso.

do site

EUA condenam ‘provocação’ do Irã

O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, confirmou nesta segunda-feira a informação de que embarcações da Guarda Revolucionária do Irã executaram ações "hostis" contra três navios da Marinha dos Estados Unidos durante o fim de semana. O incidente teria ocorrido no Estreito de Ormuz, importante rota petrolífera próximo à costa iraniana, quando cinco embarcações do Irã se posicionaram a cerca de 180 metros dos navios americanos – que estavam em águas internacionais. A seguir, os iranianos fizeram ameaças pelo rádio: "Estamos indo na sua direção e vamos fazer vocês voarem em dois minutos", teriam dito, segundo a agência de notícias EFE.

O porta-voz do Pentágono classificou as ações do Irã de "descuidadas, negligentes e potencialmente hostis". Já o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe, advertiu o Irã sobre "ações provocativas, que poderiam ter levado a um incidente perigoso".

Segundo as autoridades dos EUA, diante da ameaça dos iranianos, os marinheiros americanos posicionaram seus armamentos e chegarem perto de abrir fogo – o que não aconteceu porque as embarcações do Irã se afastaram. O incidente ocorreu na véspera da viagem do presidente americano, George W. Bush, ao Oriente Médio. Na semana passada, o presidente teria dito que um dos objetivos da viagem era justamente conter as ambições do Irã na região.

Petróleo – O preço do petróleo subiu após a divulgação da notícia pela rede CNN. O barril para entrega em fevereiro avançou 0,30 dólares, chegando a 98 dólares. Antes da notícia, a cotação registrava queda em face dos temores de uma recessão nos EUA. Na semana passada, o preço do barril quebrou o recorde histórico de 100 dólares.

do site:

7 de janeiro de 2008

Incêndio pára produção da maior refinaria do Iraque

Agencia Estado

A maior refinaria de petróleo do Iraque, localizada na cidade de Beiji, suspendeu sua operação após um incêndio, conforme informou um funcionário. "As causas da explosão e do incêndio ainda não são conhecidas", disse Assem Jihad para a Dow Jones Newswires por telefone. Jihad acredita que o incêndio deve durar alguns dias antes de ser apagado. Dez pessoas sofreram queimaduras, segundo informou a polícia e um engenheiro da refinaria.

O incêndio começou por volta de 14 horas locais em uma unidade de produção que passou recentemente por manutenção, afirmou o engenheiro. Ele informou que o trabalho de manutenção foi realizado em unidades produzindo petróleo e gás líquido e que as chamas podem ter sido causadas por um problema técnico assim que uma das unidades retomou a produção.

Beiji atua também como ponto-chave de transferência para a exportação de petróleo do Iraque por meio do porto turco de Ceyhan. O petróleo produzido nos campos do norte é normalmente enviado para Beiji e o petróleo extra é enviado para Ceyhan para exportação. A refinaria de Beiji tem capacidade de 300 mil barris por dia, segundo autoridades iraquianas, mas tem operado a menos de metade de sua capacidade, devido a atos de sabotagem contra oleodutos que a abasteciam com petróleo bruto. As informações são da Dow Jones.

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Fidel é o líder mais estiloso, diz Chávez em entrevista

Agencia Estado

Em entrevista à top model Naomi Campbell para a revista inglesa GQ, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que considera o líder cubano Fidel Castro um ícone da moda, gosta do príncipe Charles e acha o presidente americano George W. Bush um louco. Trechos da entrevista foram divulgados hoje.

Tenaz opositor de Bush, Chávez disse que o presidente americano é "completamente louco, mas está indo embora". O presidente venezuelano insistiu que as autoridades americanas querem matá-lo e disse que a supremacia dos EUA está declinando. "Estamos vendo o final do império... Como no conto de fadas, o imperador está nu", teria dito. Chávez perguntou a Naomi se ela conhece o príncipe Charles. "Gosto do príncipe", ele disse. "Agora ele tem a Camilla, sua nova namorada. Ela não é muito bonita, né?

"Ao ser pedido para nomear o líder mundial mais estiloso, Chávez escolheu seu aliado regional, Fidel Castro. "Fidel, claro! Seu uniforme é impecável. Suas botas são polidas, sua barba é elegante", teria dito Chávez. Naomi perguntou se ele apareceria sem camisa em fotos, como o presidente russo, Vladimir Putin. "Por que não?" reagiu. "Veja meus músculos!

"Naomi escreveu na revista que ela sabia que a entrevista poderia ser controversa, mas que ela procurou entender "o homem Hugo Chávez". "Eu o descobri corajoso, mas não ameaçador ou exagerado", disse ela. "Espero que as relações da Venezuela com os EUA melhorem rapidamente". A revista inglesa informou que Naomi irá entrevistar outros líderes da política, esportes e entretenimento. Seu próximo entrevistado será o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton. A entrevista completa de Chávez vai estar no número de fevereiro da edição inglesa, que será distribuído na quinta-feira.

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Bush viaja ao Oriente Médio em busca de acordo de paz

Agencia Estado

O presidente dos EUA, George W. Bush, deixa Washington amanhã para começar na quarta-feira uma viagem de oito dias por seis países do Oriente Médio. A prioridade na agenda do presidente - que visitará Israel, Kuwait, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito - será a negociação de um acordo para o conflito entre israelenses e palestinos. A Casa Branca afirmou hoje que, apesar de o presidente ter sido ameaçado pela rede terrorista Al-Qaeda, Bush não vai mudar os planos de sua viagem. No domingo, o americano Adam Gadahn, que atua como porta-voz da Al-Qaeda, pediu a militantes que recebam o presidente dos EUA no Oriente Médio com "bombas em vez de flores ou aplausos".

Durante os dias que passará em Israel, Bush deve continuar seguindo a direção pautada pela conferência de paz realizada em novembro em Annapolis, nos EUA. Na reunião, israelenses e palestinos anunciaram a criação de um comitê de coordenação das negociações de paz, liderado pelos dois lados e supervisionado pelos americanos. Na quarta-feira, Bush dará seqüência às conversas e se reunirá com o premiê israelense, Ehud Olmert, e com o presidente de Israel, Shimon Peres. Já na quinta-feira, o presidente americano encontrará o presidente palestino, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro Salam Fayyad. Antes de partir para o Kuwait, na sexta-feira, Bush vai se reunir com o ex-premiê britânico Tony Blair, atual enviado de paz do Quarteto para o Oriente Médio, grupo formado pelos EUA, Rússia, União Européia e ONU.

Outro tema que estará presente na viagem de Bush a Israel é o das colônias judaicas na Cisjordânia. O porta-voz de Olmert, Mark Regev, afirmou hoje que, durante a visita de Bush à região, o governo israelense dirá ao presidente americano estar comprometido a desmantelar as colônias ilegais. Segundo o jornal israelense Haaretz, as autoridades do país se negam a tornar público um relatório oficial sobre a colonização na Cisjordânia por temerem que seus resultados tenham um efeito negativo nas relações internacionais. Na semana passada, o ministério da Defesa israelense pediu ao tribunal do distrito de Tel-Aviv que dê respaldo à decisão de não tornar o relatório público que, em sua opinião, pode causar danos "à segurança do Estado". Para a comunidade internacional, todas as colônias israelenses em territórios ocupados desde junho de 1967 são ilegais - mesmo as que tiveram aprovação oficial do governo de Israel.

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6 de janeiro de 2008

Bhutto teve responsabilidade em sua morte, diz Musharraf

Por Randall Mikkelsen

WASHINGTON (Reuters) - O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, admitiu que um atirador pode ter atingido Benazir Bhutto, mas disse que a líder oposicionista se expôs ao perigo e tem responsabilidade por sua morte, afirmou a CBS News no sábado.

Segundo a emissora, Musharraf também disse ao programa "60 Minutes", que irá ao ar pela CBS neste domingo, que seu governo fez tudo o que pôde para garantir a segurança de Bhutto, morta na semana retrasada num atentado suicida e ataque a tiros, depois de um comício.

"Por ter ficado de pé fora do carro, acho que ela é a única a ser culpada. Ninguém mais. A responsabilidade é dela", Musharraf disse na entrevista, gravada no sábado de manhã.

O governo do Paquistão tem dito que Bhutto morreu ao bater com a cabeça no teto solar de seu carro --uma alegação amplamente refutada no Paquistão, onde muitas pessoas suspeitam da cumplicidade do governo de Musharraf. O governo também atribuiu o ataque à rede Al-Qaeda.

A CBS, que divulgou trechos da entrevista, também perguntou a Musharraf se um atirador poderia ter causado o ferimento mortífero na cabeça de Bhutto. Ele respondeu: "Sim, sim".

O entrevistador depois perguntou: "Então, ela pode ter sido atingida por tiros?".

E Musharraf respondeu: "Sim, claro, sim, possivelmente".

A CBS também perguntou a Musharraf se ele acredita que o governo fez todo o possível pela segurança dela. "Certamente", disse ele.

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José Alencar deixa hospital e diz que reforma tributária é urgente

Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil

São Paulo - O vice-presidente da República, José Alencar, ressaltou neste domingo, 6, que o governo deve se comprometer com a urgência da reforma tributária.

"Ela precisa sair. O governo já está preparando, por ordem do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] e através do Ministério da Fazenda. Essa proposta tem que ser discutida na esfera do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária], do qual participam os secretários de Fazenda de todos os estados”.

As declarações foram dadas na porta do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, de onde recebeu alta. Alencar estava internado desde a última quinta-feira (03) para tratamento quimioterápico.

Segundo ele, a intenção do governo é "simplificar o sistema tributário nacional” e recriá-lo de uma forma a não prejudicar nenhum dos estados brasileiros.

“Obviamente que essa simplificação traz mudanças que devem ser adaptadas para não prejudicar determinados estados”, afirmou, acrescentando que se a reforma tributária for feita de maneira simples, vai estimular o crescimento econômico.

Para Alencar, somente a reforma poderia “consertar as coisas erradas do sistema tributário brasileiro”.

“No momento em que se chegar a um acordo com relação a isso, será mandada para o Congresso Nacional em forma de mensagem do Executivo, provavelmente com o aval dos 27 governadores, para que o Congresso vote o mais rapidamente possível”.

Sobre as medidas anunciadas pelo governo na semana passada para compensar o fim da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF), Alencar disse ser preciso tratar da reforma tributária como um todo. “Tudo isso que se faz são remendos".

Mas lembrou que a ação foi tomada porque a falta da CPMF representou para o governo um rombo de R$ 40 bilhões no orçamento.

"Um dos fatores mais importantes de estabilidade monetária é o equilíbrio orçamentário. Não se pode brincar com o orçamento. Daí a razão pela qual a responsabilidade fiscal tem sido um fator de maior relevância no controle da inflação".

Sobre o seu estado de saúde, disse que está “tudo bem” e que se encontra em tratamento por causa de um tumor abdominal. O tratamento será retomado após três semanas, quando Alencar deve retornar ao Hospital Sírio Libanês para uma nova etapa. Amanhã cedo (7), ele segue para Brasília para retornar ao trabalho.

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Polícia quer apreender diário de mãe de Madeleine

da Ansa, em Londres

A um passo de acusar formalmente os pais de Madeleine McCann, desaparecida desde o último dia 3 de maio no sul de Portugal, a Polícia Judicial portuguesa pediu a apreensão do diário pessoal da mãe da garota como evidência para um julgamento contra ela.

Segundo informou neste sábado o jornal inglês "The Sun", acredita-se que o diário, escrito por Kate McCann durante os dias em que sua filha desapareceu, pode demonstrar a teoria segundo a qual ela assassinou Madeleine.

Os agentes portugueses haviam copiado algumas páginas do diário, que devolveram aos McCann, no entanto, agora querem o caderno como evidência concreta contra o casal.

Sob a lei portuguesa, apenas documentos originais podem ser utilizados em julgamento como evidência.

A imprensa portuguesa publicou partes do que acredita ser a evidência "fundamental" que implica Kate, de 39 anos, no assassinato de sua filha.

Algumas partes do diário pessoal indicam que a médica estava "histérica" com o comportamento de Madeleine e que dizia não poder mais tolerar ter de cuidar de seus filhos.

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5 de janeiro de 2008

Barça passa pelo Mallorca fora de casa

Time catalão joga bem o segundo tempo e diminui distância para o Real Madrid GLOBOESPORTE.COM

Sem poder contar com os craques Ronaldinho Gaúcho e Lionel Messi, o Barcelona derrotou o Mallorca fora de casa, por 2 a 0, pela 18ª rodada do Campeonato Espanhol. O zagueiro Rafa Márquez e o atacante camaronês Eto'o marcaram os gols da vitória catalã e diminuiu para quatro pontos a diferença para o Real Madrid. O líder enfrenta o Zaragoza, no domingo.

O jogo começou morno, no Ono Estadi. Os dois times se estudando. Mas o primeiro ataque perigoso foi do Mallorca. Aos oito minutos, Güiza fez boa jogada, passou fácil por Milito, mas bateu cruzado para fora. O Barça deu o troco com Iniesta. O meia invadiu a área inimiga pela esquerda, chutou rasteiro à esquerda do goleiro Lux. A partida seguia equilibrada, apesar do Barcelona ter a maior posse de bola.

Os donos da casas voltaram a arriscar. Desta vez, Basinas chutou de longe. A bola passou perto do gol de Váldes. O jogo seguiu com poucos lances de perigo. Eto’o fez boa jogada, cruzou rasteiro para dentro da área, mas Xavi mandou longe da meta do Mallorca.

Barça melhora na etapa final

A partida continuava sem emoção na etapa final. Após receber passe de Arango, Jonas arriscou de fora área com força, mas errou a pontaria. O Barça voltou ao ataque. O camaronês Eto’o chutou com perigo, a bola desviou na defesa do Mallorca e quase enganou o goleiro Lux.

O Malorca era mais presente no campo adversário, mas o time do técnico Frank Rijkaard levava perigo no contra-ataque. Aos 17 minutos, o Barcelona ganhou um escanteio. Bola levantada na área, Xavi ajeitou e Rafa Márquez abriu o placar para os visitantes. Barça 1 a 0. Após o gol, o técnico Rijkaard mexeu na equipe e tirou o jovem Giovani dos Santos para colocar o atacante Henry. Em seguida, o brasileiro Edmilson entrou no lugar de Touré Yaya.

O Barca melhorou em campo e por muito pouco não aumentou o placar. Milito, de cabeça, testou para fora. Logo depois, Henry mandou para as redes aos 29, mas o árbitro assinalou impedimento do atacante francês. Em seguida, Henry invadiu a área e bateu cruzado, mas a bola passou raspando o poste esquerdo de Lux.

No final da partida, Eto’o recebeu na entrada da grande área, soltou a bomba no canto do goleiro argentino Lux e aumentou o placar para o Barcelona. O Malorca nada pode fazer no jogo, pois o time catalão já tinha garantido a vitória.

Confira os jogos da 18ª rodada do Campeonato Espanhol:Mallorca 0 x 2 Barcelona Espanyol x Villarreal (em andamento)

Domingo

Getafe x Valladolid

Recreativo x Almería

Deportivo x At. Madrid

Valencia x Levante

Murcia x Osasuna

Racing x Athletic

Real Madrid x Zaragoza

Sevilla x Betis

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Sonhando com Juve, Van der Vaart recusa contrato com Hamburgo

Como já era esperado, o meia Rafael van der Vaat rejeitou neste sábado a extensão de contrato oferecida pelo Hamburgo, clube no qual não deverá continuar por muito tempo. Sondado pela Juventus, o holandês de 24 anos disse não a uma oferta de 3,4 milhões de euros anuais (quase R$ 8,8 milhões) até 2012 e ainda disse que o seu time, único que jamais disputou a segunda divisão do Campeonato Alemão, não é grande o suficiente para ele.

“Não vou assinar e não vou renovar meu contrato”, disse Van der Vaart, que tem contrato com o Hamburgo até 2010. “Tenho um desejo enorme de jogar em um clube grande e ficar até 2012 aqui seria tempo demais para mim. Ouvi que a Juve está interessada em mim e até já me imagino jogador lá”, disparou.

Mas não é apenas a Velha Senhora que está de olho no meia holandês O Valencia chegou a oferecer 22 milhões de euros para ter Van der Vaart, mas o Hamburgo declinou a oferta. Especula-se que a Juventus estaria disposta a abrir mão de ‘apenas’ 17 milhões de euros para ter o atleta dos Países Baixos.

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Kibaki disposto a Governo de unidade nacional

A oposição diz que o presidente queniano ocupa o Governo de forma ilegal.

O presidente Kibaki diz estar pronto a formar um Governo de unidade nacional no Quénia. Numa primeira reacção, os opositores insistem que Kibaki ocupa a chefia de estado de forma ilegal. Um eventual acordo está a ser negociado com uma diplomata enviada pelos Estados Unidos, que reuniu com o presidente Kibaki e o líder da oposição, Raila Odinga.

A posição de Mwai Kibaki foi assumida num comunicado de poucas palavras. O presidente queniano disse, na manhã deste sábado, estar pronto para formar um Governo de unidade nacional, num apelo à união das diferentes etnias. Um processo de reconciliação que pode pôr termo à onda de violência que tem varrido o Quénia.

O discurso é uma volta de 180 graus por parte de um presidente eleito sob forte suspeita de fraude e bastante contestado pela oposição, liderada pelo partido de Odinga, o Movimento Democrático Laranja.

O comunicado de Kibaki não impediu, no entanto, que a onda de violência prosseguisse neste sábado. As Nações Unidas emitiram um relatório com números que ilustram bem da violência dos últimos dias no Quénia. A ONU fala em 250 mil deslocados, meio milhão de pessoas afectadas pelo conflito e, numa região a norte do país, 100 mil quenianos precisam de ajuda imediata.

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4 de janeiro de 2008

Jovem que matou casal em Embu-Guaçu (SP) pode ter matado mais dois

da Folha Online

Equipes do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) buscam uma ossada em um terreno que fica na divisa de Embu-Guaçu e Juquitiba, ambas na Grande São Paulo, nesta sexta-feira. Ontem (3), outra ossada foi encontrada no local. Trata-se da mesma região em que os namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé foram mortos, em 2003.

Essas novas investigações começaram por conta de uma denúncia segundo a qual o jovem que liderou o seqüestro e assassinato do casal matara outras duas pessoas anteriormente e as enterrara naquela área. O jovem foi recentemente interditado pela Justiça de São Paulo por ser "incapaz" e permanece internado em uma unidade da Fundação Casa (ex-Febem).

O autor da denúncia tem a identidade preservada pelos policiais. Em depoimento, ele teria confessado ter ajudado o jovem a cometer os dois crimes anteriores à morte do casal.

Quatro homens cumprem pena por terem ajudado o jovem a seqüestrar, torturar e matar Liana e Felipe. A maior pena aplicada a um dos réus foi de 124 anos a Antônio Caetano da Silva. Conforme a legislação, o condenado fica, no máximo, 30 anos na prisão.

A Folha Online não publica o nome nem o apelido do jovem porque o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) não permite que sejam divulgadas identidades de menores envolvidos em crimes. Na época da morte do casal, ele tinha 16 anos.

Crime

Os namorados foram rendidos enquanto acampavam em Embu-Guaçu. Os estudantes mentiram sobre a viagem para os pais --Liana havia dito que iria para Ilhabela (litoral de São Paulo), com um grupo de jovens da comunidade israelita. A família de Felipe disse que sabia que o rapaz iria acampar, mas acreditava que ele estaria com amigos.

No dia 2 de novembro de 2003, um dia após o casal ser abordado pelos criminosos, Felipe foi assassinado com um tiro na nuca. Ele estava em uma área de mata fechada, com um dos acusados presos --Pernambuco--, enquanto Liana estava com um jovem, que na época tinha 16 anos. A menina foi morta pelo adolescente a facadas, no dia 5 do mesmo mês.

Hillary e McCain lideram em New Hampshire, mostra pesquisa

Por Steve Holland

MANCHESTER, Estados Unidos (Reuters) - A democrata Hillary Clinton e o republicano John McCain mantêm a liderança em New Hampshire quatro dias antes de o Estado realizar as primárias para a eleição presidencial dos EUA, revelou pesquisa Reuters/C-Span/Zogby divulgada na sexta-feira.

A pesquisa foi realizada antes da votação ocorrida em Iowa, na quinta-feira, quando o democrata Barack Obama e o republicano Mike Huckabee venceram com facilidade a primeira batalha da campanha para escolher os candidatos do Partido Republicano e do Partido Democrata para o pleito de novembro.

Na pesquisa realizada em New Hampshire, Hillary, senadora pelo Estado de Nova York e ex-primeira-dama, está à frente do senador Obama com 32 por cento das intenções de voto contra 26 por cento. O ex-senador John Edwards, outro dos pré-candidatos democratas, aparecia com 20 por cento. Nenhum outro nome atingiu dois dígitos.

"A vitória de Obama em Iowa fortalecerá sua campanha em New Hampshire", afirmou John Zogby, um especialista em pesquisas.

"Certamente, as pressões maiores estarão sobre Hillary, que tem de preservar a viabilidade de sua candidatura."

Entre os republicanos, McCain, senador pelo Estado do Arizona, aparece em primeiro para as prévias de New Hampshire, a 4 pontos de distância do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney -- 34 por cento contra 30.

Huckabee, ex-governador de Arkansas e ministro batista, aparecia com 10 por cento das intenções de voto em New Hampshire, que não conta com um número tão grande dos eleitores evangélicos responsáveis por ajudá-lo a vencer em Iowa.

"McCain já aparece em uma posição vantajosa aqui. E Romney saiu realmente ferido por seu desempenho em Iowa", afirmou Zogby. "Huckabee deve fortalecer-se um pouco em New Hampshire."

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3 de janeiro de 2008

Ambulatório do HC tem fila desde a madrugada desta quarta

Pacientes começam a chegar o mais cedo possível para tentar evitar prováveis transtornos

Eloá Orazem e Solange Spigliatti, do estadao.com.br Wether Santana/AE

Pessoas aguardam por atendimento na porta do Hospital das Clínicas, Zona Oeste da capitalSÃO PAULO - Nesta quinta-feira, 3, segundo dia útil do Hospital das Clínicas, o atendimento aos pacientes apresentava os mesmos problemas detectados no dia anterior: filas e burocracias que atrapalhavam a vida de quem tentava remarcar consultas e exames.

O Hospital já apresentava filas desde o início desta madrugada, quando algumas dezenas de pessoas chegaram ao hospital para tentar evitar maiores transtornos.

Segundo a assessoria do Hospital das Cínicas, o fluxo de pacientes é normal, bem como o funcionamento de todas as áreas da instituição.

INCÊNDIO

O incêndio aconteceu na segunda-feira, 24, e obrigou o Hospital das Clínicas a interditar metade do prédio de ambulatórios.

Segundo os bombeiros, as chamas teriam começado no subsolo do imóvel por conta de um curto-circuito.

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Sul-coreano Choi, campeão mundial de boxe, morre após luta

SEUL (Reuters) - O boxeador sul-coreano Choi Yo-sam, que sofreu uma hemorragia cerebral durante decisão do título mundial na semana passada, morreu nesta quinta-feira após o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo, informou um funcionário do hospital.

"Os órgãos de Choi, incluindo seu coração, foram doados a seis pessoas", disse o porta-voz do Centro Médico Asan, hospital de Seul onde o lutador estava internado desde que entrou em coma após a luta em 25 de dezembro.

Choi, de 33 anos, manteve o título mundial da categoria mosca da Organização Mundial de Boxe (OMB) ao derrotar Heri Amol por decisão unânime dos juizes, mas o desafiante indonésio dominou o 12o round e mandou Choi à lona com um direto no queixo.

Choi manteve-se de pé, mas desmaiou pouco após a luta e foi retirado do ginásio de maca. Ele teve a morte cerebral declarada na quarta-feira.

A morte de Choi relembra a decisão do título mundial dos pesos leve de 1982, em Las Vegas, entre o norte-americano Ray "Boom Boom" Mancini e o sul-coreano Kim Duk-koo, que morreu devido aos ferimentos sofridos na luta.

(Reportagem de Mee Hyoe Koo)

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Famílias de presos mortos em incêndio em MG devem ir à Justiça

da Agência Folhada Folha Online

As famílias dos oito presos mortos no incêndio da cadeia de Rio Piracicaba (MG), na noite de terça-feira (1º), devem entrar com uma ação conjunta contra o Estado, segundo Raimundo Rodrigues, pai de Jaider Martins, 21, autuado por tráfico de drogas. Ele afirma que o filho, mecânico, sairia da cadeia em 7 de janeiro, por falta de provas.

Sairiam também Rodrigo Luciano dos Santos, 18, e Everson Barbosa Ferreira, 18, presos pelo mesmo motivo de Jaider. Segundo a Polícia Militar, os três eram suspeitos de serem donos de oito pedras de crack.O irmão de Everson, Edson Ferreira, conta que o irmão, detido aos 14 anos por posse de drogas, era usuário, mas estava parando. Os três eram solteiros e sem filhos.

Além deles, morreram também Donizete Gomes, 41, solteiro, que tinha seis filhos e foi condenado por tráfico de drogas; o pedreiro Raimundo Anastácio de Moura, 35, três filhos e condenado por furto; Anderson dos Santos, 23, condenado por furto e Marlon Fernandes, 24, condenado por tentativa de homicídio.

"Meus sonhos foram queimados", disse Magda Aparecida Pena Lima, 34, companheira de Juarez de Jesus Santos, 28, preso por furto e morto no incêndio. Os dois planejavam abrir um salão de beleza depois que fosse solto. Ele, que era pedreiro e tinha dois filhos, também sabia cortar cabelos.

OAB

Segundo a OAB, existem em Minas Gerais 15.739 presos em cadeias públicas. O número é parte de um estudo da OAB-MG, que será enviado à OAB federal neste mês, obtido com exclusividade pela Folha.Do total de presos em cadeia pública em Minas Gerais, 4.400 estão condenados em regime fechado, ou seja, deveriam estar em penitenciárias, segundo a entidade. Outros 986 estão condenados em regime aberto.

Incêndio

Os oito presos morreram intoxicados pela fumaça. O carcereiro --único do plantão que tinha a chave das celas-- não estava na delegacia quando o fogo começou, o que dificultou o resgate dos presos. Apenas um policial militar estava no local no momento. Não foi informado o nome do carcereiro nem onde ele estava.

Segundo a polícia, antes do incêndio atingir a cela, os presos tinham sido advertidos a apagar um pequeno foco de incêndio que haviam provocado. O foco estaria próximo a uma das camas.

Uma ligação clandestina de energia elétrica feita para instalar lâmpadas dentro da cela 1 da cadeia pode ter causado um curto-circuito e originado o incêndio, de acordo com a Polícia Militar. Relatos ouvidos pela polícia indicam que as chamas se espalharam rapidamente pelos colchões de espuma.

Dois PMs teriam tentado abrir um buraco na parede dos fundos da cela, mas os presos morreram antes. Um caminhão-pipa de prefeitura foi ao local combater as chamas, mas não conseguiu evitar as mortes. A cidade, de pouco mais de 14 mil habitantes, não tem Corpo de Bombeiros.

Dois delegados da Corregedoria da Polícia Civil foram enviados para a cidade de Rio Piracicaba. Edson Serafim Camargos e Everson Santos, vão apurar responsabilidades no caso. O laudo pericial que apontará a origem exata das chamas deve ser concluído nos próximos dias. A cadeia pública de Rio Piracicaba possui quatro celas e capacidade para abrigar 18 detentos. No momento do acidente, havia 22 presos no local, entre eles albergados. Ainda no final da noite de ontem, sete presos foram transferidos para João Monlevade e sete ficaram no albergue de Rio Piracicaba.

Recursos

Depois da tragédia, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), teria determinado a "agilização", segundo nota do governo, do Programa de Ampliação e Reforma de Cadeias Públicas, iniciado em 2007, que tem recursos de R$ 20 milhões.

do site:

2 de janeiro de 2008

Balança comercial fecha 2007 com superávit de US$ 40,039 bilhões

Valor Online

BRASÍLIA - A balança comercial acumulou de janeiro a dezembro de 2007 um superávit de US$ 40,039 bilhões, uma queda de 13,8% ante saldo positivo de US$ 46,456 bilhões em 2006. O resultado final ficou dentro da mediana das expectativas dos analistas de cem instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) em seu relatório de mercado, que era de superávit comercial de US$ 40 bilhões no ano passado.

No período, as exportações somaram US$ 160,649 bilhões e as importações, US$ 120,610 bilhões. As informações são Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em 2006, as exportações de US$ 137,807 bilhões e importações de US$ 91,351 bilhões.

Em dezembro de 2007, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,636 bilhões. Foram US$ 14,231 bilhões em exportações. As importações somaram US$ 10,595 bilhões.

Somente na quarta semana do mês final de 2007 (dias 24 a 30), o saldo comercial foi positivo em US$ 1,322 bilhão, fruto de exportações de US$ 2,874 bilhões e importações de US$ 1,552 bilhão. Na quinta semana, com apenas um dia útil, o superávit comercial correspondeu a US$ 319 milhões, decorrente de vendas externas de US$ 365 milhões e de compras de US$ 46 milhões.

do site: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/01/02/327843520.asp

Vulcão no Chile leva centenas a fugir de suas casas

Governo decreta estado de alerta, mas diz que ainda não é preciso remover toda a população

Associated Press

O Llaima cospe fogo em erupção que pôs o Chile em alerta

EFE

O Llaima cospe fogo em erupção que pôs o Chile em alerta

SANTIAGO - Centenas de moradores da região próxima a um vulcão no sul do Chile fugiram de suas casas e passaram a noite ao relento depois que a montanha passou a cuspir lava e cinzas, mas as autoridades afirmam que não será necessário, por enquanto, realizar uma remoção em massa da população.

A diretora do escritório de emergências do governo chileno, Carmen Fernandez, diz que o estado de alerta segue em vigor na região do vulcão Llaima, 650 km ao sul de Santiago, mas que as áreas povoadas ainda não foram afetadas.

Na terça-feira, 1º, autoridades retiraram 150 turistas e funcionários do Serviço Nacional de Florestas do Parque Nacional de Conguillo, onde fica o vulcão.

Carmen disse que 53 pessoas continuam isoladas no parque, e serão retiradas de helicóptero.

Centenas de moradores da cidade de Melipeuco, próxima ao vulcão, deixaram suas casas e passaram ao noite ao relento ou em dois abrigos abertos pelo governo, mas as autoridades insistem que ainda não é preciso proceder uma retirada em massa da população.

O Llaima é um dos mais ativos dos vulcões chilenos, e teve sua última erupção em maio. No entanto, não sofre uma grande explosão desde 1994.

do site http://www.estadao.com.br/internacional/not_int103408,0.htm

50 pessoas são queimadas vivas em igreja do Quênia

Corpos e destroços se espalham pelas ruas do Quênia, enquanto as potências ocidentais pressionam o presidente Mwai Kibaki a permitir uma auditoria independente sobre sua contestada reeleição, que desde a quinta-feira desencadeou confrontos que já deixaram mais de 250 mortos e 70 mil pessoas expulsas de suas cidades. No mais bárbaro episódio da onda de violência, 50 pessoas que se escondiam numa igreja foram queimadas vivas por uma multidão da etnia luo, revoltada com a reeleição, sob suspeita de fraude, do presidente Kibaki, que é da etnia rival quicuio.
Kibaki foi declarado vencedor no domingo, mas até sexta-feira o candidato da oposição, Raila Odinga, um luo, liderava a apuração por mais de um milhão de votos.
Nesta terça-feira, a União Européia (UE) confirmou que há evidências de fraude eleitoral e pediu uma apuração independente. O governo do Quênia negou o pedido e alertou que reagirá com rigor a “qualquer violação da lei e da ordem”. Comícios também foram proibidos.
"Cerca de 25 crianças e quatro idosos morreram. As pessoas que tentaram impedir o ataque foram espancadas", disse uma testemunha do ataque.
A violência que começou nas favelas de Nairóbi se espalhou pelo país, alcançando das cidades da costa do Oceano Índico aos tranqüilos povoados das savanas. Ontem, algumas regiões de Nairóbi pareciam ter recupe$alguma normalidade, com postos de gasolina reabrindo e a presença de soldados nas ruas. Porém, nas favelas, acirradas batalhas entre gangues de etnias rivais continuavam. Em algumas áreas, caminhões com militares percorriam um cenário devastado, com carcaças de carros queimados e casas abandonadas. Grupos de jovens armados montavam barricadas separando bairros quicuios dos de luos.
A eleição de Kibaki fez emergir um perigoso ressentimento de luos contra os quicuios, grupo étnico privilegiado do Quênia que domina os negócios e a política do país desde sua independência, em 1963.
Testemunhas disseram ontem que gangues pararam carros e obrigaram os passageiros a descerem e a se identificarem para determinar se eram quicuios — o que normalmente pode ser descoberto pelo sobrenome. Se fossem, eram linchados.
A luta mais intensa, no entanto, ocorreu no Quênia ocidental, reduto de Odinga, onde uma mistura de baderna, protesto político e violência étnica provocou a morte de dezenas de pessoas. A polícia reagiu atirando contra os manifestantes e estabelecendo toque de recolher em Kisumu, impedindo que as pessoas deixem suas casas à noite e proibindo a reunião de mais de duas pessoas durante o dia. O ministro de Segurança do Quênia proibiu a transmissão ao vivo de programas de TV de audiência nacional porque, segundo ele, a cobertura da crise estava incentivando novas rebeliões. A União Européia e o Japão apelaram a Kibaki e Odinga a agirem para pôr fim à matança.
Muitos quenianos, orgulhosos de um país dos mais prósperos da África, disseram-se envergonhados.
"Voltamos aos dias da ditadura", disse Maina Kiai, presidente da Comissão Nacional do Quênia para Direitos Humanos.
Muitos, no entanto, ainda crêem na democracia. Centenas de pessoas de uma favela de quicuios e luos fizeram uma marcha pela paz.
Da Agência O Globo do site: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp? materia=200812080725&assunto=18&onde=1

1 de janeiro de 2008

Prazo para adesão ao Supersimples começa nesta quarta-feira

Martha Beck - O Globo

BRASÍLIA - Começa nesta quarta-feira o prazo para que micro e pequenas empresas informem ao governo se querem aderir ao regime tributário simplificado, o Supersimples. Essa opção precisa ser feita até o dia 31 de janeiro, caso contrário, os empresários terão que aguardar mais um ano para fazer a adesão. Podem optar pelo Supersimples ascompanhias com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões e que não tenham débitos com a União, estados e municípios.

O novo sistema entrou em vigor em julho unificando oito tributos federais, estaduais e municipais. Ele é composto pelo Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre Lucro líquido (CSLL), PIS/ Cofins e contribuição previdenciária - todos esses tributos federais - além do ICMS, cobrado pelos estados, e do ISS, cobrado pelos municípios.

As alíquotas do regime variam entre 4% e 17,42%, de acordo com o faturamento. Empresas fora desse regime especial arcam com uma carga tributária mais elevada.

O Supersimples já conta hoje com a adesão de 2,8 milhões de micro e pequenas empresas. Aquelas que não quiseram ou não puderam fazer essa opção no ano passado têm agora mais uma chance. A adesão ao sistema precisa ser feita por meio da página do Fisco na internet (www.receita.fazenda.gov.br). A expectativa do governo é que cerca de 200 mil companhias optem, agora, pelo novo regime simplificado.

A adesão começa às 8h e termina às 20h de 31 de janeiro. Esse também é o prazo para a empresa que quiser, ou precisa, ser excluído do Supersimples. Esse trâmite é necessário, por exemplo, para aquela que ultrapassou o teto de faturamento anual de R$ 2,4 milhões permitido para fazer parte do Supersimples.

No processo de adesão, a empresa receberá um aviso sobre eventuais pendências com o Fisco. O débito precisará ser regularizado até o dia 31 de janeiro. Sem essa regularização, o pedido será indeferido.

As micro e pequenas empresas que iniciarem as suas atividades no decorrer do ano têm um prazo específico para aderir ao Supersimples. Elas terão dez dias após conseguir as inscrições no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e as inscrições estadual e municipal, caso exigíveis, para fazer o pedido de adesão. Após esse prazo, a opção somente poderá ser feita em janeiro do ano seguinte.

do site:

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/01/01/327839009.asp

Oito pessoas morrem em meio às celebrações do aniversário do Fatah

Saud Abu Ramadan Gaza, 1 jan (EFE).- O movimento islâmico Hamas responsabilizou hoje os nacionalistas do Fatah, que comemoram o 43º aniversário de sua fundação, devido às oito mortes nos confrontos que começaram nesta segunda-feira à noite e continuavam ainda hoje.

"Os partidários do Fatah são os responsáveis pelos distúrbios em Khan Yunes (no sul da Faixa de Gaza), e pelas mortes de um oficial de segurança, do imame de uma mesquita e de uma criança", afirma o Hamas em comunicado.
O diretor de emergências do Ministério da Saúde, Moaweya Hassanein, funcionário do Governo liderado pelo primeiro-ministro deposto Ismail Haniyeh, informou hoje que, além dos oito mortos, mais de 30 pessoas ficaram feridas.
Fontes hospitalares afirmavam que o número de feridos por armas de fogo e agressões era de mais de 70.
As comemorações, que também acontecem na Cisjordânia ocupada pelo Exército israelense, começaram ontem à noite em Belém e em Ramala, cidade onde fica a sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Os militantes do Hamas, entre os quais sete foram detidos nesta madrugada pela polícia palestina leal ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, estão proibidos de se exibir com armas nas ruas.
Outros 85 ativistas e simpatizantes do Fatah foram detidos pelas forças de segurança do Hamas, que controlam este território desde junho, quando tomaram o poder das forças leais a Abbas.
As prisões dos militantes do Fatah na Faixa de Gaza aconteceram porque eles queriam comemorar o aniversário do grupo com fogos de artifício e tiros para o alto, como é habitual em dias festivos, apesar de uma proibição expressa das autoridades islâmicas.
A Força Auxiliar do Hamas, responsável pela segurança em Gaza, que tem 1,5 milhão de habitantes, abriu fogo contra partidários do Fatah que protestavam contra Haniyeh - que proibiu esse tipo de manifestação - em 11 de novembro, matando oito nacionalistas e ferindo outros 85.
A proibição imposta aos filiados do Fatah foi uma resposta à ANP, que reteve militantes e simpatizantes do Hamas na Cisjordânia em 15 de dezembro, quando comemorariam o 20º aniversário da fundação do movimento na Faixa de Gaza.
Os confrontos das últimas 24 horas começaram ontem à noite entre milicianos do Hamas e clãs familiares armados leais a Abbas nos bairros de Sabra e Seyayie, na Cidade de Gaza. Nestes enfrentamentos, uma pessoa morreu e várias casas tiveram danos.
O Fatah foi criado no Kuwait em 1958 por Yasser Arafat, que trabalhava como engenheiro no país, e por um grupo de militantes palestinos.
O aniversário do Fatah em 1º de janeiro também marca a primeira operação contra Israel, uma sabotagem em seu aqueduto nacional, que usa a água do lago de Tiberíades, reivindicado pelo braço armado do grupo Al-Asifa.
Abbas, também presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), pediu ontem aos dirigentes do Hamas a devolução do controle da Faixa de Gaza, a retomada do diálogo entre os dois movimentos para o restabelecimento da unidade e a antecipação das eleições.
"Renovo a opção de antecipar as eleições e prometo fazer tudo para assegurar que o pleito será o produto de um profundo e fraterno entendimento" entre as duas partes, disse Abbas.
"Pôr fim ao negro golpe militar (alusão ao Hamas, que governa Gaza) para voltar à mesa do diálogo é muito mais fácil do que repeli-lo com tolos argumentos", completou Abbas.
O porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Fawzi Barhoum, disse que "o diálogo pode ser retomado, mas sem pré-condições", como a de devolver o controle do território a Abbas e ao Fatah. EFE sar-ez wr/an
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Presidente luso mostra insatisfação com resultados de 2007

Lisboa, 01 Jan (Lusa) - O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, afirmou estar insatisfeito com os resultados obtidos em 2007 na economia, educação e justiça, fazendo um apelo ao diálogo do governo para "reduzir conflitos e tensões" em 2008.

Um ano depois de ter pedido resultados ao governo, Cavaco Silva aproveitou a mensagem de ano novo para concluir que 2007 "não foi fácil para muitos portugueses".

"Todos gostaríamos que a evolução da situação econômica e social do país tivesse sido mais positiva e que os sinais de recuperação fossem agora mais fortes", disse o presidente luso na tradicional mensagem de Ano Novo.

Segundo Cavaco Silva, para vencer problemas e desafios "seria altamente vantajoso o aprofundamento do diálogo" entre os agentes políticos e os "poderes públicos e os grupos e parceiros sociais".

"O aprofundamento do diálogo permitirá, certamente, melhorar a compreensão das políticas, reduzir a conflitualidade e as tensões e criar uma envolvente mais favorável ao desenvolvimento do país", disse.

Economia

Em sua mensagem, o presidente português fez uma análise de 2007 nas áreas da economia, educação e justiça - as mesmas em que pediu resultados no ano anterior.

Para Cavaco Silva, em 2007 "melhorou o crescimento da economia", mas "não são ainda seguros os sinais" de "uma aproximação sustentada ao nível de desenvolvimento médio dos países mais avançados da Europa".

Destacando "progressos" no controle das finanças públicas e de recuperação do investimento, o presidente português disse que o desemprego "atingiu níveis preocupantes", com muitas famílias enfrentando "sérias dificuldades".

Cavaco Silva afirmou que é necessário o Estado atar "com eficiência e rigor" e que os fundos da União Européia sejam "aplicados com verdadeiro sentido estratégico e geridos com eficiência e transparência".

Educação

Na área da educação, o governante citou os sinais positivos apontados há uma semana pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em relação ao "aumento do número de alunos no ensino secundário e superior e a redução do insucesso e do abandono escolares".

Apesar disso, Cavaco Silva disse que há "ainda muito por fazer para reduzir o atraso de qualificação" dos jovens portugueses, em comparação com "a maioria dos países da União Européia".

A receita para ultrapassar os problemas passa pelo "empenho e dedicação" dos professores, dos pais, "sem dispensar a exigência para com os alunos".

Questões sociais

Em relação à inclusão social, Cavaco Silva questionou se "os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores".

O presidente português lembrou ainda dois "problemas graves": a baixa natalidade, que é preciso responder com "políticas ativas de natalidade", e o número de mortos nas rodovias, defendendo que "não se pode transigir com quem põe em risco a sua vida e a dos outros".

O acesso à saúde é "uma inquietação", merecendo algumas linhas da mensagem de Cavaco Silva. "Seria importante que os portugueses percebessem para onde vai o país em matéria de saúde", disse.

Os elogios presidenciais foram, mais uma vez, para a Presidência semestral portuguesa da União Européia, que terminou em 31 de dezembro, "tarefa exigente e de grande responsabilidade" desempenhada pelo governo e que "prestigiou o país".

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