Por: efenetto
Por: efenetto
Venezuelano chamou Uribe de 'farsante, mentiroso e sem-vergonha'. Críticas foram feitas ainda na Argentina.
Do G1, em São Paulo, com informações do Bom Dia Brasil
O presidente venezuelano Hugo Chávez voltou a atacar o colega colombiano, Álvaro Uribe. Pouco antes de deixar a Argentina, Chávez chamou Uribe de “farsante, mentiroso e sem-vergonha”. Disse que o presidente colombiano acabou com o trabalho de três meses de negociações para libertar reféns em poder das Farc.
Antes, Chávez já havia chamado Uribe de “triste peão do império”.
A troca de críticas começou após Uribe decidir cancelar a mediação de Chávez para buscar um acordo humanitário com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no último fim de semana.
A justiça americana acusou o presidente Chávez de ter enviado uma mala com US$ 800 mil para a campanha da nova presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O caso da mala veio à tona em agosto com a apreensão de um venezuelano em Buenos Aires.
Agora, um promotor da corte federal da Flórida anuncia que o dinheiro era mesmo para ajudar a eleger a ex-primeira dama argentina.
Mais divergências
Cerca de 300 colombianos que solicitaram vistos de turismo no Consulado da Venezuela em Bogotá para viajar no fim de ano acusaram o escritório de adiar a entrega das permissões, com a alegação de falta de material de papelaria.
Os usuários do serviço consular explicaram aos jornalistas que, quando se aproximaram do escritório para recolher seus passaportes, foram informados de que os vistos estavam adiados até janeiro, porque não havia adesivos para colar as permissões nos passaportes.
Os dois países vivem uma crise diplomática desde o fim de novembro, quando o presidente colombiano, Álvaro Uribe, cancelou a mediação do seu colega venezuelano, Hugo Chávez, na busca da libertação dos seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Disseram que era por falta de material de papelaria", declarou à rádio "RCN" Marta Hernández, uma das afetadas pelo adiamento. O consulado da Venezuela em Bogotá afirmou que a expedição de vistos não está suspensa. E insistiu que o problema foi causado pelo alto número de solicitações.
do Site:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL216177-5602,00.html
Por Renato Andrade
SÃO PAULO (Reuters) - O governo vai ter que retirar do Congresso Nacional a proposta orçamentária de 2008 para recalcular receitas e despesas para o próximo ano, depois que viu a proposta de prorrogação da CPMF ser derrubada no plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira.
A elaboração de um novo projeto de lei praticamente inviabiliza a aprovação do texto até o final deste mês. Virando o ano sem um Orçamento, o governo terá que congelar investimentos e manter a máquina administrativa funcionado com apenas em um doze avos das receitas estimadas no projeto de lei, até que a nova proposta seja aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O atraso na votação do Orçamento terá impacto direto sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas a execução dos projetos definidos para 2007 já vinha sendo conduzida em ritmo lento, de acordo com o último balanço divulgado pela Casa Civil.
"Neste momento, todas as atividades orçamentárias ficam em suspenso, do ano que vem naturalmente... Provavelmente o Orçamento será retirado do Congresso para ser adequado às novas condições", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início da tarde.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que a retirada da atual proposto orçamentária do Congresso havia sido definida em reunião com Mantega e outros ministros, no Palácio do Planalto.
REFAZENDO AS CONTAS
Além de recalcular a previsão de receita, que não contará mais com os cerca de 40 bilhões de reais que seriam arrecadados com a cobrança do chamado imposto do cheque, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão terá que incluir na nova proposta as medidas prometidas pelo governo para a próxima semana, que têm como objetivo minimizar os efeitos da derrota da madrugada desta quinta no Senado.
Mantega não adiantou, entretanto, se as medidas serão focadas nas receitas -por meio do aumento de outros tributos- ou no corte de despesas.
A elaboração da nova proposta deve correr em paralelo à definição das medidas que serão anunciadas, mas isso não garante um cenário claro sobre o tempo de tramitação da proposta no Congresso.
Projetos de lei orçamentária precisam ser analisados e aprovados pela Comissão Mista do Orçamento antes de passar por uma votação conjunta de senadores e deputados.
DIVISÃO DE ESFORÇOS
Apesar de ter deixado claro que a meta fiscal não será alterada, a divisão do esforço fiscal entre governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais, pode sofrer modificações.
Pela proposta encaminhada pelo governo em agosto, o setor público consolidado terá que fazer uma economia para pagamento dos juros da dívida em valor equivalente a 3,80 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
No projeto, o governo central faria um superávit primário de 60,4 bilhões de reais, ou 2,20 por cento do PIB, enquanto que as estatais federais economizariam 17,8 bilhões de reais, o correspondente a 0,65 por cento.
Estados, municípios e as empresas controladas por essas esferas responderiam por um superávit de 0,95 por cento, completando assim os 3,80 por cento fixados como meta. Em termos de valor nominal, essa meta fiscal representaria 104,3 bilhões de reais.
(Edição de Alexandre Caverni)
do Site:
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/12/13/327585817.asp
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prometeu na quarta-feira rever a segurança das operações da entidade em todo o mundo, depois do ataque que matou pelo menos 11 funcionários na Argélia.
Os funcionários da entidade estavam entre as vítimas da explosão de dois carros-bomba diante de um prédio da ONU e um do governo, em Argel. O braço norte-africano da Al Qaeda reivindicou a autoria dos ataques, afirmando que eles tinham como alvo "os escravos dos Estados Unidos e da França".
Ban falou à Assembléia Geral da ONU por videoconferência desde Bali, na Indonésia, onde participa da conferência sobre o clima. Ele disse que as bombas foram um "ato repugnante contra indivíduos que servem aos mais elevados ideais da humanidade, sob a bandeira da ONU" e afirmou que se tratou "de um ataque contra todos nós".
O secretário-geral disse ter enviado Kemal Davis, chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que perdeu vários funcionários, à Argélia para supervisionar o apoio às vítimas e suas famílias.
"A segurança e o bem-estar da equipe da ONU está acima de tudo", disse Ban. "Vamos tomar todas as providências para garantir sua segurança, na Argélia e em todos os lugares, a começar por uma revisão imediata de nossas precauções e políticas de segurança."
Ban disse que a entidade já havia reforçado a segurança depois da explosão de uma bomba em Bagdá, em 2003, que matou 22 pessoas, além do chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
"Nossos corajosos homens e mulheres continuam fazendo seu difícil e perigoso trabalho," disse ele. "O ataque de Bagdá não vai nos deter. Nem o ataque mais recente," afirmou Ban à Assembléia Geral, depois do minuto de silêncio em homenagem às vítimas.
O sindicato de funcionários da ONU pediu na terça-feira uma investigação completa para "determinar se medidas de segurança adequadas estavam em vigor para impedir um ato tão hediondo."
Equipes de socorro ainda buscavam sobreviventes na quarta-feira. O ministro das Relações Exteriores da Argélia, Mourad Medelci, disse à TV Europe 1 que o número oficial de mortos estava em 30, mas na terça-feira uma fonte do Ministério da Saúde tinha falado em 67 mortos.
(Reportagem de Claudia Parsons)
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/12/12/327562564.asp
BRASÍLIA - O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), candidato à presidência do Senado, recebeu na noite desta terça-feira a carta com os pressupostos que o PSDB considera necessários para apoiá-lo no cargo. O documento foi entregue pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Garibaldi mais uma vez frisou a necessidade de união para recuperar a credibilidade do Senado.
- Uma coisa é clara: temos um compromisso com a Casa, e tenho certeza que em torno desta carta não vamos divergir - declarou o peemedebista.
A carta pede, além da recuperação da imagem da instituição, que o candidato, ao se eleger, se empenhe para que sejam feitas as reformas política e partidária. Dela consta a defesa de que o presidente da República cumpra as reiteradas promessas de encaminhar ao Congresso a proposta de reforma tributária e de defesa do pacto federativo.
Por César Illiano
BUENOS AIRES (Reuters) - Cristina Fernández de Kirchner recebeu na segunda-feira, entre lágrimas, a Presidência da República Argentina das mãos de seu marido, Néstor Kirchner.
Diante de líderes de todo o continente no Congresso, Cristina, de 54 anos, jurou "por Deus, pela pátria e os Santos Evangelhos" como primeira mulher eleita nas urnas para presidir a Argentina.
Usando um sóbrio vestido branco, a nova presidente se comprometeu a manter as políticas de seu marido contra a pobreza e disse que seguirá o exemplo de luta de Eva Perón.
"Sempre faltará a vitória definitiva até que haja um pobre na pátria", ressaltou ela no discurso improvisado e de tom severo, em que aproveitou também para estender a mão ao vizinho Uruguai, com quem a Argentina mantém uma disputa diplomática.
De carro, ela percorreu o trajeto que separa o Congresso da Casa Rosada, acenando pela janela a centenas de seguidores.
"Vai ser uma boa presidente, tem uma boa atitude, um caráter forte e vai lutar pelos pobres", disse a dona-de-casa Silvia Sergio, 59 anos, que vive no subúrbio de Buenos Aires.
Cristina chega à presidência depois de uma longa carreira na militância política e de quase duas décadas como parlamentar.
"Isso mostra a mudança de época, as mulheres por fim estão ocupando o lugar que merecem na história latino-americana", disse o presidente do Equador, Rafael Correa.
A nova presidente, que manterá a maioria dos ministros do marido, prometeu preservar o modelo voltado para o consumo doméstico, o que permite à Argentina crescer mais de 8 por cento ao ano desde 2003, embora tenha ressuscitado o risco de inflação, que beira os 9 por cento ao ano.
Segundo cifras oficiais, em cinco anos a pobreza caiu de mais de 54 por cento da população para 23 por cento.
Outro desafio do governo Cristina será o da infra-estrutura, especialmente energética.
AGENDA INTERNACIONAL
Com estreitas relações com o presidente esquerdista da Venezuela, Hugo Chávez, a nova presidente enfrentará o desafio de definir qual será sua relação com os Estados Unidos. O governo de Néstor Kirchner se caracterizou pela discrição em questões internacionais.
Em seu discurso, Cristina mostrou sua proximidade com Chávez ao afirmar que espera que em breve o Congresso brasileiro aprove a adesão da Venezuela ao Mercosul.
Ela também aproveitou a presença de seu colega uruguaio, Tabaré Vázquez, para mandar uma mensagem de conciliação a respeito da disputa entre os dois países por causa da construção de uma fábrica de papel no lado uruguaio da fronteira.
"[O Uruguai] não terá desta presidente um só gesto que aprofunde as diferenças que temos", disse ela. "Mas também com a mesma sinceridade quero lhe dizer que esta situação que hoje atravessamos não é imputável a nós."
A nova presidente também se comprometeu a colaborar com a Colômbia pela libertação de reféns da guerrilha Farc, entre os quais está a ex-candidata colombiana a presidente Ingrid Betancourt.
(Reportagem de César Illiano, com a colaboração de Karina Grazina, Damian Wroclavsky e Lucas Bergman, texto de Alejandro Lifschitz)
da Efe, em Bogotá
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, confirmou nesta segunda-feira em Buenos Aires a "vontade" de seu país de aderir ao Banco do Sul, cuja ata de fundação foi assinada este domingo na capital argentina.
"Nossa vontade é que a Colômbia se some ao Banco do Sul", disse o colombiano em entrevista coletiva após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uribe está em Buenos Aires para a posse de Cristina Fernández como presidente da Argentina. Ele se diferenciou da proposta de seus colegas da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, sobre a possibilidade que os membros do Banco do Sul contribuam com reservas depositadas no exterior.
"A Colômbia não pode fornecer dinheiro das reservas já que estas pertencem ao Banco Central, que é autônomo, mas deverá utilizar só dinheiro do orçamento", explicou Uribe.
Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela assinaram ontem em Buenos Aires a ata de fundação do Banco do Sul, que também terá o Uruguai. A instituição foi criada com o objetivo de fomentar o desenvolvimento regional da América do Sul.
A ata de criação da nova entidade --que terá sede em Caracas e sub-sedes em Buenos Aires e La Paz-- foi assinada pelos presidentes Lula, Correa e Chávez, assim como por seus colegas da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Nicanor Duarte, e o agora ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner.
Espera-se que o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, representado no ato por seu embaixador em Buenos Aires, Francisco Bustillo, assine a ata hoje.
A Nasa adiou mais uma vez o lançamento do ônibus espacial Atlantis, iniciativa que empurrou a missão para o início do ano que vem. O vôo deveria ter começado neste domingo (9), após dois adiamentos, mas uma nova falha em um dos sensores do tanque de combustível externo impediu a tentativa.
A agência espacial americana tem tido problemas com esses sensores -- responsáveis por indicar o nível de combustível no tanque -- desde o retorno aos vôos após o acidente do Columbia, em 2005.
Os engenheiros não fazem idéia do porquê das falhas constantes dos sensores (são quatro, no total). Em geral, elas acontecem de forma intermitente. Quando dois deles falharam durante o abastecimento na quinta-feira, a Nasa promoveu o primeiro adiamento. O segundo ocorreu no sábado, transferindo o vôo para o domingo -- quando uma nova falha de um dos sensores ocorreu.
O Atlantis tinha a responsabilidade de realizar a última missão dos ônibus no ano, levando o módulo-laboratório europeu Columbus à Estação Espacial Internacional. Agora, com o adiamento, a agenda da Nasa fica ainda mais apertada para concluir a montagem do complexo até o fim de 2010, data em que os veículos americanos serão aposentados.
da Efe, em Moscou
A Rússia opinou hoje que o relatório sobre o Kosovo entregue ontem à ONU é "objetivo" e não impõe recomendações, e criticou os Estados Unidos por tentarem promover a independência da região sérvia de maioria albanesa.
"Acho que o relatório expõe um quadro bastante objetivo e espero que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tire as conclusões pertinentes", declarou à imprensa o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
Ele acrescentou que "o relatório não predetermina nada, e contém apenas uma cuidadosa descrição" das negociações entre sérvios e albano-kosovares, durante 120 dias, sobre o futuro status do Kosovo. As conversas contaram com a mediação dos EUA, Rússia e União Européia.
Segundo Lavrov, "a parte albanesa foi rígida ao querer negociar apenas os parâmetros e termos da independência". A Rússia defende a postura sérvia, contrária à independência do Kosovo.
"Infelizmente, alguns países ocidentais, principalmente os EUA, promovem a independência do Kosovo e rejeitam estudar as alternativas. Por enquanto esse é o principal obstáculo para a busca de uma solução negociada", analisou.
O chefe da diplomacia russa assistiu ontem em Bruxelas a uma reunião do Conselho OTAN-Rússia. Ele conversou à parte com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, discutindo em particular o problema do Kosovo.
"A julgar por tudo, nossos parceiros americanos não nos ouviram", resumiu, segundo a agência russa "Interfax".
Rice afirmou ontem que a mediação no Kosovo chegou a seu fim e que é o momento de "dar um novo passo". Foi uma clara alusão a uma independência tutelada do Kosovo, contra a vontade da Sérvia e da Rússia.
Alessandra Saraiva
O governo tem a firme intenção de acelerar o andamento do programa nuclear brasileiro, que prevê a construção de seis a oito usinas até 2030. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, admitiu ontem que o programa, atualmente, é “modesto” - mesmo adjetivo usado pelo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, que está no Brasil.
“Estamos tomando medidas para aumentar a capacidade de enriquecimento de urânio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e explorar novas jazidas. O programa está modesto, mas é ambicioso e vai ser acelerado nos próximos anos”, disse. Em evento ontem na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Rio, o ministro informou que também se encontrou com o diretor-geral da AIEA. “O Mohamed tem toda a razão. Mas o programa está modesto porque ficou paralisado por 15 anos.”
O governo estaria preocupado com a formação de mão-de-obra qualificada, necessária para a construção das plantas. Rezende reconheceu que a formação de recursos humanos na área nuclear ficou parada durante muitos anos. “Por isso, nos próximos dias, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) lançará edital para concessão de bolsas de mestrado e doutorado para várias áreas estratégicas e a área nuclear é uma delas.”
“Agora, nós temos de ganhar o tempo perdido e vamos trabalhar para dar ao programa a dimensão que ele precisa ter”, completou. Rezende lembrou que o governo tem a meta de originar 5% da matriz energética do País de energia nuclear, em 2030.
FINEP
A Finep vai ampliar em torno de 16% seu quadro de funcionários, atualmente de 500 pessoas, e deve focar a alocação de recursos em grandes empreendimentos - além de informatizar todo o processo de tramitação de projetos. Essas são as algumas das mudanças previstas para entrarem em ação já em 2008, segundo o presidente da instituição, Luis Fernandes.
Ele comentou que as modificações são necessárias para uma movimentação eficaz do orçamento recorde previsto para o ano que vem, de R$ 2,8 bilhões. O orçamento de 2007, de R$ 2 bilhões, já foi completamente executado, de acordo com Fernandes.
da Folha de S.Paulo
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, aceitou ontem a criação de uma "zona de encontro" para definir um acordo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que leve à libertação de seqüestrados. Ele também anunciou um fundo de US$ 100 milhões (cerca de R$ 180 milhões) para recompensar rebeldes que soltem reféns.
O anúncio representa um recuo na posição histórica de Uribe ante as Farc, que condicionam as negociações para a soltura de reféns à criação de uma área sem a presença militar. O recuo se dá em meio à intensificação das pressões internacionais e domésticas pela negociação, no momento em que a imagem internacional de Uribe foi afetada pela escândalo que, neste ano, envolveu integrantes do seu governo com grupos paramilitares de direita.
Embora o colombiano tenha afirmado que não se trata exatamente de uma "zona de despeje" (desmilitarizada), como reivindicam as Farc, a área a ser criada deverá estar alocada em espaço rural onde não haja postos militares nem policiais.
Também deverá, preferivelmente, estar desabitada. De acordo com Uribe, observadores internacionais serão convidados a acompanhar as negociações. O anúncio do presidente foi feito em discurso diante de ministros e militares.
A aceitação por Uribe da proposta -feita pela Conferência Episcopal da Colômbia e pela Comissão Nacional de Conciliação- se dá um dia depois de o presidente rejeitar a criação de uma zona desmilitarizada que implicasse a retirada de tropas de parte do território nacional.
Área despovoada
O presidente disse que o modelo proposto pelas Farc, que querem a desmilitarização em área de 800 km2, que engloba os municípios de Pradera e Florida (sudoeste) e tem mais de 150 mil habitantes, poderia "maltratar" muitos cidadãos.
Segundo Uribe, a área deverá ter 150 km2. O ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, disse que ela existirá por tempo limitado de 30 dias. Nessa região, os negociadores da troca humanitária não poderão estar armados, acrescentou Santos.
Uribe disse que autorizou o alto comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo, a procurar as Farc e, dentro das especificações, encontrar a área. O grupo não havia reagido à proposta até o fechamento desta edição.
Sobre as recompensas, afirmou que o Ministério da Defesa destinará US$ 100 milhões para estimular o desarmamento de grupos das Farc que libertem seqüestrados.
As Farc têm em seu poder a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, que também tem nacionalidade francesa, três norte-americanos e dezenas de políticos, soldados e policiais que pretendem trocar por cerca de 500 de seus guerrilheiros presos.
O anúncio de Uribe foi recebido com reservas pelas organizações de solidariedade a Ingrid Betancourt. "A experiência dos últimos anos mostra que proposições unilaterais feitas através da imprensa, sem discussão prévia, com freqüência foram utilizadas pelo poder colombiano como um meio bastante eficaz para fechar as portas em vez de abri-las", afirmou, em comunicado, a federação internacional de apoio à franco-colombiana.
A atitude do presidente indica um novo rumo nas negociações, truncadas após o fim, no dia 21 de novembro, da mediação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que vinha insistindo num encontro entre Uribe e o chefe das Farc, Manuel Marulanda. Uribe afastou o colega por considerar que ele quebrara o protocolo ao telefonar para um militar colombiano. O afastamento deu início a uma crise diplomática entre os dois países.
do site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u352936.shtml
da Folha Online
A polícia da de Omaha (Nebraska) divulgou nesta sexta-feira três imagens de Robert Hawkins, 19, antes e durante o tiroteio que protagonizou em um shopping center da cidade.
O jovem matou na quarta-feira (5) oito pessoas na loja Von Maur do Westroads Mall e depois se suicidou, no que foi um dos tiroteios mais graves ocorridos este ano nos Estados Unidos.
Reuters |
Imagem da câmera de vigilância do shopping com Robert Hawkins, autor dos disparos |
Na primeira das fotografias, captadas pelas câmaras de segurança, é possível ver Hawkins entrando nas instalações do centro, com óculos e um casaco negro.
Seis minutos depois o jovem aparece em uma segunda imagem, chegando ao centro por outra porta decorada com motivos natalinos, com um volume debaixo da jaqueta.
Na terceira e última fotografia, Hawkins aparece disparando com um fuzil AK-47 contra um grupo de pessoas.
As imagens contradizem a primeira versão da polícia de que o jovem carregava um colete e um corte de cabelo de estilo militar.
Hawkins havia passado quatro anos em uma série de centros de tratamento após ameaçar matar sua madrasta, em 2002.
Em agosto de 2006, assistentes sociais, a Justiça e seu pais concordaram que o jovem poderia ser liberado --nove meses antes de fazer 19 anos.
Reuters |
Imagem de Robert Hawkins durante os disparos no shopping de Omaha, Nebraska |
Todd Landry, diretor estadual de serviços à família e à criança, disse que os registros da Corte não apontavam com precisão por que Hawkins foi liberado.
"Na minha opinião, não foi uma falha do sistema em providenciar os serviços apropriados", disse Landry.
Após rever a fita do sistema de segurança do shopping, o bilhete suicida e as últimas conversas com as pessoas próximas a Hawkins, a polícia disse não saber exatamente porque o jovem entrou na loja Von Maur do Westroads Mall e atirou em mais de 12 pessoas. Mas o ataque foi claramente planejado --ele foi ao local em um primeiro momento e voltou alguns minutos depois com uma arma em um casaco, de acordo com as autoridades.
Debora Maruca-Kovac, que aceitou que Hawkins morasse em sua casa por ele não ter outro lugar, disse ao "Omaha World-Herald" que, na noite antes do tiroteio, o jovem mostrou a ela um fuzil semi-automático. Ela disse ter pensado que a arma parecia velha demais para funcionar.
A polícia acredita que ele usou o mesmo fuzil mostrado a Maruca-Kovac, um AK-47, no ataque ao shopping. A polícia diz não ter encontrado relação entre o jovem e os seis funcionários da loja e os dois consumidores que ele matou.
"As vítimas do tiroteio foram escolhidas aleatoriamente", assim como o local do ataque, disse Thomas Warren, chefe da polícia de Omaha.
Tratamento
Em maio de 2002, ele foi enviado a um centro de tratamento de Missouri após ameaçar sua madrasta. Quatro meses depois, uma corte de Nebraska decidiu que os problemas de Hawkins eram sérios e que ele devia ficar sob tutela do Estado.
AP |
Robert Hawkins, identificado como o atirador que matou 8 em shopping |
Ele passou por uma série de instituições de Nebraska, de acordo com o progresso que fazia no tratamento.
Sob a lei estadual, disse Landry, o jovem foi libertado quando todos os lados --parentes, cortes e assistentes sociais-- concordaram que já era hora.
Questionado se o Estado deveria ter observado Hawkins após sua liberação, Landry disse: "quando nosso papel termina, tentamos sair".
Cerca de uma hora antes do tiroteio, Hawkins ligou para Marica-Kovac e disse ter escrito uma nota, disse Maruca-Kovac. No bilhete, o jovem dizia "pedir desculpas por tudo" e que não seria mais um peso para sua família. "Agora serei famoso", escreveu.
"Ele falou sobre como amava sua família e todos seus amigos e como lamentava ser um peso para todos durante sua vida inteira, que ele era um pedaço de merda e que agora seria famoso", disse Marica-Kovac à TV CBS.
Drogas e trabalho
Hawkins tinha passagens pela polícia por consumo de álcool e drogas.
O jovem foi preso por consumo de álcool apenas 11 dias antes de abrir fogo no shopping. Ele tinha 19 anos, e o consumo de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos é proibido para menores de 21 anos. O jovem era aguardado para uma sessão no tribunal em 15 dias.
Ele havia sido demitido nesta semana de seu emprego na lanchonete McDonald's, e recentemente havia terminado com sua namorada.
Segundo a ex-namorada, que não foi identificada, Hawkins telefonou na quarta-feira dizendo que havia escrito um bilhete, sem dar mais explicações. "Ele disse: agora é tarde demais".
Com Efe
As descobertas de gás e óleo leve anunciadas na noite de ontem pela Petrobras no campo de Camarupim, na Bacia do Espírito Santo, são mais relevantes pela qualidade do óleo encontrado e pelas potenciais reservas de gás - que apresenta déficit elevado no país - do que propriamente pelo volume encontrado no local, apesar de a Petrobras ainda não ter revelado os volumes da reserva, apontam geólogos e técnicos do setor.
O professor Giuseppe Bacoccolli, da UFRJ, destacou que na época de sua descoberta, o campo de Camarupim teve reservas anunciadas na faixa de 170 milhões de barris de óleo equivalente (considerando gás e óleo leve). "Isso está, é claro, muito longe do volume de 5 a 8 bilhões de barris e reserva encontrados em Tupi", lembrou, comentando que os resultados dos dois poços perfurados pela Petrobras vem confirmar boas perspectivas para a região, mas não mudam significativamente o quadro das reservas nacionais.
Situado ao Norte de Vitória, o campo de Camarupim já estava programado para entrar em operação em dezembro de 2008. O navio-plataforma FPSO (unidade que produz e armazena petróleo) Cidade de São Mateus foi afretado para produzir no campo 10 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, mais 35 mil barris de óleo por dia. A previsão, no entanto, é que a capacidade máxima da plataforma só seja atingida em 2010.
O campo, em que a El Paso também participa com 35%, está localizado exatamente ao lado de Golfinho, área em que a Petrobras também encontrou óleo leve e gás natural, e onde foram identificadas reservas potenciais de 450 milhões de barris de óleo equivalente (boe).Golfinho produz hoje em dois módulos, cerca de 150 mil barris por dia.
O maior perigo para a segurança mundial "é o material radioativo cair em mãos erradas, de terroristas, de extremistas", afirmou hoje o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, no seminário internacional "Energia Nuclear como Alternativa Sustentável? Um diálogo Europa-América Latina". De acordo com ele, "nenhum país pode dizer que seu programa é completamente seguro" e deve-se criar padrões internacionais mínimos de segurança a serem seguidos em cada país.
Além disso, há riscos de armas nucleares construídas por governos. "Eu queria dizer que estamos humilhados, oprimidos por governos, na falta de boa governança", afirmou. "Temos que criar um mundo livre de armas atômicas". Ele reconheceu, porém, que esse desejo é difícil de realizar. Apesar dos avanços recentes com o Irã e a Coréia do Norte no sentido de não levarem adiante planos de construção de armas nucleares, não há solução de curto prazo para fazer países com bomba nuclear como Índia e Paquistão aderirem a algum tratado de não proliferação de armas.
De acordo com ele, no Oriente Médio, Israel tende eliminar armas dentro das negociações de paz. Mas não vê um controle coletivo maior no horizonte. "Cada um dos países terá que achar as soluções", afirmou. O diretor da AIEA avaliou também que Brasil e Argentina podem constituir um centro pacífico de abastecimento de energia nuclear para outros países da América Latina.
Fonte: Agência Estado
Site:
http://jc.uol.com.br/2007/12/07/not_156020.php
Um problema nos sensores do tanque externo de combustível da nave Atlantis hoje fez a Nasa adiar em um dia o lançamento da nave que levará o laboratório europeu Columbus à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento estava previsto para hoje às 16h31 hora local (19h31 de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, no Estado da Flórida. A missão com destino a ISS terá duração de 11 dias. Em comunicado, a Nasa informou que a partida agora será amanhã, às 16h09 hora local (19h09 de Brasília), o que ainda será confirmado em reunião de especialistas marcada para as 13h (16h de Brasília). A bordo viajarão os astronautas Steve Frick (comandante); o piloto Alan Poindexter; Leland Melvin; Rex Walheim; Stanley Germany; e Hans Schlegel e Leopold Eyharts, da Agência Espacial Européia. A decisão de adiar a decolagem da nave, que já passou por problema similar em setembro de 2006, foi tomada às 9h56 hora local (12h56 de Brasília), por recomendação do diretor de lançamento Doug Lyons. A Nasa explicou que a decisão foi tomada depois de dois dos quatro sensores "LH2" do tanque externo não responderem aos testes feitos durante revisão habitual dos sistemas horas antes do lançamento. De acordo com os procedimentos da Nasa, três devem funcionar dos quatro sensores no momento da decolagem. Após a recomendação de Lyons de que não se deveria prosseguir, o diretor da missão, Leroy Cain, reuniu seus colaboradores e decidiu suspender o lançamento da Atlantis.
A bancada do PMDB se reuniu na tarde desta quarta-feira (5) para discutir a sucessão à Presidência do Senado Federal. Quatro candidatos foram apresentados: além de Garibaldi Alves Filho (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC), que já haviam posto seus nomes nesta terça-feira (4), quando o até então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou ao cargo, disputará a cadeira o senador Leomar Quintanilha (TO).
De acordo com o líder da bancada, Valdir Raupp (RO), outros candidatos podem ser lançados até a próxima terça (11), quando os membros do partido realizarão a eleição interna, a partir das 9h. A idéia, de acordo com Raupp, é que o partido tenha chegado a um consenso já na segunda-feira (10) à noite.
- Tenho conversado também com os líderes de outros partidos. O bom para a Casa, nesse momento, é que saia apenas um nome não somente da bancada do PMDB, mas de todas as bancadas - disse Raupp.
O líder do governo, Romero Jucá (RR), acrescentou que se empenhará junto às lideranças até a próxima terça-feira, para evitar uma eventual disputa. Jucá defende a construção de um acordo que leve ao adiamento das eleições para a Presidência, para que a sucessão não atrapalhe a votação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição (PEC 89/2007) que prorroga a cobrança da CPMF, que deverá acontecer na próxima terça-feira.
- Eu gostaria que a votação da CPMF fosse feita num clima de menos disputa. Uma discussão sobre a Presidência após essa votação seria feita em outros termos, seria mais calma. Se houver entendimento e não houver disputa, a eleição pode ser marcada para outro dia - disse o líder do governo.
Ainda que não acredite que a sucessão possa interferir na votação da CPMF, Raupp apóia a reivindicação de Jucá. De acordo com Raupp, a proposta do adiamento será apresentada aos partidos na reunião de líderes marcada pelo presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), para a tarde da terça-feira. Regimentalmente, as eleições teriam que ser realizadas na próxima quarta-feira (12).
- Acho que o prazo até quarta-feira é muito curto para se buscar um consenso entre todas as bancadas. Com um prazo mais elástico, poderíamos chegar a um candidato de todos os partidos - afirmou.
O PMDB tem a prerrogativa de indicar o candidato à Presidência do Senado por ser o partido com a maior representação na Casa. No entanto, regimentalmente, nada impede que outros partidos lancem candidatos à disputa.
O ex-presidente Renan Calheiros não participou da reunião.
Candidatos
Primeiro nome do PMDB a lançar seu nome na disputa pela Presidência do Senado, Garibaldi Alves Filho voltou a afirmar, em entrevista após a reunião da bancada, que está confiante na vitória.
- Agora que o número de concorrentes aumentou, vou intensificar minha campanha. Acho que serei o escolhido, porque comecei a minha campanha antes - disse ele.
Questionado sobre suas propostas, o senador disse que não fará promessas, mas que seu principal objetivo é a recuperação da imagem do Parlamento diante da opinião pública.
Garibaldi também foi questionado sobre a informação divulgada na imprensa segundo a qual aparece na declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2006 como dono de 30 mil cotas da rádio Cabugi do Seridó (RN). Ele também estaria registrado no cadastro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como dono de 190 mil cotas, no valor de R$ 190 mil, da TV Cabugi, também uma concessão pública.
- Fui cotista de uma emissora de rádio em 1979, mas é uma rádio que nunca funcionou, e, por falta de cuidado, ficaram contabilizando isso nas minhas prestações de conta. É uma coisa que nunca existiu. Foi um erro da contabilidade. Vou fazer uma retificação, para não responder por um pecado que nunca cometi - esclareceu.
Já o senador Valter Pereira disse acreditar que a unidade do partido é imprescindível nesse momento, como "ferramenta para reconstrução da credibilidade que a legenda sempre teve".
SÃO PAULO (Reuters) - Embora investidores mantenham cautela sobre o desempenho do mercado acionário no curto prazo, a Bolsa de Valores de São Paulo teve sua sexta alta consecutiva nesta terça-feira, descolando de Wall Street.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, encerrou o dia com valorização de 0,45 por cento, aos 63.481 pontos. O volume financeiro foi de cerca de 4,5 bilhões de reais.
Após iniciar a sessão em queda, indicando uma realização de lucros, o Ibovespa mostrou volatilidade e oscilou entre os terrenos positivo e negativo durante a sessão. Mas a alta prevaleceu no fim do dia.
Em 1 semana, o indicador acumula valorização de 7,5 por cento.
Nesta terça, a ação que registrou maior valorização desde o início dos negócios foi a preferencial da ArcelorMittal Inox Brasil, antiga Acesita, no dia em que o grupo ArcelorMittal divulgou que planeja fazer uma oferta pública para aquisição de 43 por cento da empresa, oferecendo 100 reais por ação preferencial ou ordinária.
Os papéis da produtora de aço inox terminaram o dia com avanço de 9,37 por cento na bolsa paulista, aos 97,49 reais. Na máxima do dia, os papéis chegaram a ser negociados a 97,90 reais.
O setor de energia elétrica foi outro destaque positivo: CPFL Energia subiu 4,11 por cento, para 36,70 reais, e Eletrobrás ganhou 2,66 por cento, a 25,90 reais.
A blue chip Petrobras ajudou a sustentar a alta do Ibovespa, encerrando o pregão com valorização de 1,78 por cento, cotada a 74,50 reais.
Nos Estados Unidos, os principais índice da bolsa de Nova York fecharam no vermelho. Os investidores voltaram a ficar receosos sobre o impacto da crise de crédito nos lucros de financeiras e na economia norte-americana como um todo.
A corretora JP Morgan reduziu suas estimativas de lucros de quatro grandes bancos de investimento, citando preocupações com baixas contábeis e perdas com empréstimos.
Para a corretora Ativa, o panorama no exterior e a crise de crédito global que teve origem com problemas no setor de hipotecas dos EUA exigem atenção.
"O ambiente econômico internacional ainda inspira cuidados, principalmente pela falta de clareza sobre os desdobramentos da crise financeira americana", recomendou a Ativa.
No entanto, sobre o mercado interno, a perspectiva é positiva para até 2008.
"Na parte corporativa começa a expectativa quanto ao fechamento dos resultados em 2007 e as perspectivas para 2008. Mantemos a visão de que as empresas voltadas ao consumo interno continuarão com performance crescente aproveitando o bom momento da demanda", destacou a corretora.
Prevendo um panorama parecido, o Merrill Lynch enxerga um mercado brasileiro menos suscetível a turbulências externas.
"Em 2008, achamos que o Brasil mostrará que pode sustentar o crescimento em meio a condições externas menos favoráveis", afirmaram analistas do Merrill Lynch em relatório.
(Por Rodolfo Barbosa)
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da Folha Online
Criminosos que mantinham reféns em uma loja do McDonald's no centro de Poços de Caldas (MG) desde a madrugada desta terça-feira libertaram por volta das 16h35 as três pessoas que permaneciam no local. Outros três reféns já haviam sido libertados. Os quatro acusados foram presos.
A gerente da loja sofreu ferimentos no rosto. A PM (Polícia Militar) informou que ela pode ter sido agredida a socos. Um outro homem mantido como refém sofreu queimaduras no corpo provocadas por gasolina que teria sido jogada pelos criminosos.
A ação começou por volta da 1h30. A PM afirma que seguiu para o local depois de recebeu uma denúncia sobre um assalto na lanchonete. Com a aproximação de uma equipe da corporação, um dos criminosos --que ocupava um Fiat Uno, acelerou e deixou o local. Ele, porém, fez a volta no quarteirão, retornou na contramão e jogou o carro contra um soldado, que ficou ferido na perna.
Em seguida, o criminoso perdeu o controle do carro e bateu contra a porta da lanchonete. Foi então que ele desceu do veículo e entrou na loja, onde já estavam os outros três acusados.
Reféns
Seis pessoas que estavam na loja foram rendidas. Por volta das 8h30, um dos suspeitos, que teria 17 anos, se entregou sob a alegação de que estava ferido por um tiro disparado em seu braço. Ele foi medicado na Santa Casa, foi liberado e ficou sob a responsabilidade da Polícia Militar.
Um dos reféns --um rapaz de 18 anos-- foi liberado por volta das 9h20. Às 12h30, uma refém que não se sentia bem também deixou o local. Antes das 16h, um terceiro refém foi libertado.
Os criminosos e os reféns devem passar por atendimento médico e, depois, serão encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Poços de Caldas. Segundo a Polícia Militar, uma das pessoas que foi mantida reféns --seria o namorado da gerente da loja-- estava com uma arma escondida na cueca.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) de Belo Horizonte começou a negociar com os criminosos por volta das 10h. Uma hora mais tarde, os policiais entraram na loja, e os criminosos se esconderam no depósito, onde foram mantidas as conversas.
Algumas ruas próximas da lanchonete tiveram de ser interditadas para o trabalho da polícia. Alguns comerciantes fecharam as portas.
SÃO PAULO, 4 de dezembro de 2007 - O PMDB já tem pelo menos três nomes oficializados para suceder Renan Calheiros na Presidência do Senado. Além de Garibaldi Alves (RN), primeiro que se declarou candidato, os outros são Neuto de Conto (SC) e Valter Pereira (MS).
O líder do partido, Valdir Raupp (RO), já marcou para quinta-feira (6) reunião da bancada para discutir e tentar um nome que seja, 'de preferência', consensual. Valter Pereira disse que se colocará à disposição do partido e dificilmente haverá consenso, uma vez que já existem três candidaturas apresentadas. Ele acha que o candidato a ser definido pela bancada 'tem que reunir o maior apoio do PMDB e ser palatável para todos os segmentos do Senado, não pode ser indigesto para ninguém, inclusive para o governo'.
Questionado sobre uma eventual candidatura de José Sarney (AP), afirmou que se trata de um nome forte dentro da bancada, mas que 'dificilmente encontra consenso na oposição'.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), afirmou que caso o PMDB apresente o nome de Sarney, ele próprio sairá candidato.
O líder do PSB, Renato Casagrande (ES), afirmou que com a renúncia de Renan, o governo agora tem que 'jogar com duas bolas, da sucessão e da CPMF'.
Ele defende que a proposta de prorrogação da CPMF seja votada ainda esta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que possa ir a plenário na terça-feira da próxima semana, um dia antes da eleição do novo presidente do Senado.
Quanto à sucessão de Renan, Casagrande afirmou que o PMDB 'não pode errar a mão'. Ele considera o nome de Garibaldi Alves o mais indicado, por ser o que tem mais trânsito no governo e na oposição. Sobre outro senador cotado, Edison Lobão (MA), o líder do PSB acha que ele bateria de frente com os oposicionistas. 'A oposição reagiria devido à proximidade dele com o Sarney'.
Outro potencial candidato, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), descartou hoje a possibilidade de disputar a presidência do Senado. Segundo ele, a Casa necessita de um nome que possa 'pacificar a situação atual' e também ter diálogo com o Palácio do Planalto.
"Eu teria que me eleger com voto do DEM, do PSDB e do PMDB. Isso eu não aceito. Tem que ser alguém que tenha diálogo aberto com o governo, pois aqui eu não tenho', afirmou Jarbas Vasconcelos, dizendo-se eleitor de Garibaldi Alves.
As informações são da Agência Brasil. (Redação - InvestNews) Do Site: http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx? Param=39%2C0%2C1172558%2CUIOU
CIRILO JUNIOR da Folha Online, no Rio
Ainda que as chuvas das últimas semanas tragam melhores perspectivas em relação às condições nos reservatórios locais, o abastecimento do Nordeste vem sendo acompanhado com atenção especial pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico Nacional).
Devido aos baixos níveis dos reservatórios atuais (28,82%) e à pequena diversidade de fontes de energia no local, o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, conta com a prometida oferta de GNL (Gás Natural Liquefeito) prevista pela Petrobras para que a região tenha maior segurança.
"Ainda tenho preocupação com o Nordeste, mas em condições mais favoráveis, porque o fenômeno climático mudou. Nesses últimos dez dias, ocorreram chuvas intensas", afirmou.
Reforço do GNL
Chipp lembrou que o Nordeste só possui uma bacia hidrográfica, a do São Francisco. Fora isso, os outros recursos são em menor escala, acrescentou. O principal reforço previsto, caso seja necessário, será o GNL que será importado pela Petrobras.
O produto será destinado, prioritariamente, às termelétricas. Chipp acrescentou que a previsão passada ao ONS indica que o Nordeste contará com o GNL no fim do primeiro semestre do ano que vem.
O diretor-geral do ONS disse ainda que os cálculos do órgão descartam risco de desabastecimento, no restante do País, no ano que vem.
"O atendimento está garantido em 2008. A gente ainda está olhando o Nordeste, esperando a configuração mais estável do período úmido. A tendência dos institutos especializados em previsão de clima e de tempo indicam um período hidrológico favorável nas regiões Sul e Sudeste, e agora também no Nordeste. Mas ainda estamos aguardando uma definição", observou.
Cenário para 2009
Chipp afirmou também que o cenário é tranqüilo em relação a 2009, mas ressaltou que, para um horizonte mais distante, é preciso expandir a oferta para que se tenha níveis mais seguros. Segundo ele, a avaliação do ONS leva em conta uma visão mais pontual, sem análise dos cenários e dos cálculos probabilísticos.
"À medida em que se vai para um horizonte ainda mais distante e se tem maior incerteza do que vai ocorrer, tem que se trabalhar com curvas de segurança e com medidas de expansão da oferta, para dar maior segurança nos anos mais distantes".