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17 de março de 2008

Cobertura completa: a revolta no Tibete

Do G1, em São Paulo
Foto: Arte: G1
Arte: G1
Mapa mostra o Tibete e a China (Foto: Arte: G1)

A notícia da prisão de monges budistas que realizavam passeata para lembrar um levante tibetano deu início a uma série de protestos contra o domínio chinês na região, e a vários confrontos entre manifestantes e a polícia. A China buscar admite que pelo menos dez pessoas morreram nos choques, mas o Tibete fala em mais de 80 mortos.

Entenda os protestos no Tibete

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A população da região autônoma do Tibete reivindica sua independência do governo chinês, que alega questões históricas para manter o comando do local. A economia também motiva a disputa, já que o Tibete alega uma crescente migração de chineses para a região.

Os protestos atuais tiveram início em 10 de março, quando monges que celebravam 49 anos de um levante contra o domínio chinês.

Os manifestantes aproveitam a visibilidade internacional da china, por conta da proximidade dos Jogos Olímpicos de Pequim para potencializar os protestos em todo o mundo.

No Nepal, centenas de pessoas criticaram a realização das Olimpíadas na China, um país que eles dizem não respeitar os direitos humanos. Houve confronto com policiais e prisões. Na Índia, a ação foi pacífica.


Por conta dos confrontos violentos em Lhasa, capital histórica da província, o Exército chinês fechou as fronteiras do Tibete.

O líder Dalai Lama pediu que o governo chinês pare de usar a força e comece a dialogar. Ele protestou contra a censura à imprensa no país, que é pesada até mesmo contra redes de TV internacionais. Nem BBC e CNN escapam.


Os confrontos entre chineses e tibetanos já deixaram ao menos dez mortos, segundo dados do governo.

A TV estatal chinesa divulgou algumas das imagens dos protestos contra o governo de Pequim. Assista ao lado.

O governo tibetano no exílio pediu que ONU envie um representante para investigar a violação dos direitos humanos em Lhasa.


Depois do registro de mortos nos confrontos entre manifestantes pela independência tibetana e a polícia chinesa, o Dalai Lama acusou a China de cometer genocídio cultural no Tibete.

A China reconhece apenas dez mortos nos protestos de sábado contra o domínio de Pequim no Tibete, mas o líder Dalai Lama afirma que este número pode passar de 80.

As manifestações na China ganharam apoio de ativistas do mundo inteiro, que passaram a protestar contra a violência na região.


Por conta da reação internacional, o governo chinês passou a tentar evitar novos conflitos no Tibete até Olímpiadas.

Em Pequim, estudantes começara a segunda semana de protestos com uma manifestação pacífica em uma universidade.

Depois de uma semana, chegou ao fim o prazo dado pela China para que dissidentes envolvidos em processos na capital do Tibete se entregassem às autoridades.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL353879-5602,00- COBERTURA+COMPLETA+A+REVOLTA+NO+TIBETE.html

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