MARINA NOVAES
Colaboração para a Folha Online
Em seminário organizado neste sábado (15) pelo diretório estadual do PT, em São Paulo, o presidente nacional do partido e deputado federal, Ricardo Berzoini (SP), confirmou a ministra do Turismo, Marta Suplicy, como favorita à candidatura petista pela Prefeitura de São Paulo em 2008, e disse acreditar em clima favorável à sua eleição com a cisão entre o PSDB e DEM.
"É obvio que, quando os adversários estão desunidos, é melhor para quem está montando uma estratégia eleitoral", afirmou Berzoini, quanto à possibilidade dos democratas e tucanos lançarem candidaturas próprias à prefeitura, mas ponderou: "Ainda não há um comunicado oficial sobre a sua candidatura".
Para o deputado e secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo (SP), que vinha sendo apontado pelo partido como um dos possíveis nomes para concorrer às eleições deste ano, a candidatura da ex-prefeita de São Paulo é quase certa. "Marta Suplicy é, sem dúvidas, a melhor candidata para o cargo. Estamos aguardando apenas sua decisão pessoal."
No seminário, que contou ainda com as participações dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Aloizio Mercadante (PT-SP) e acontece até o final da tarde de hoje, o clima era de campanha pró-Marta. Com adesivos estampando a frase "Volta Marta", membros do partido debatiam sobre as propostas do partido para a cidade e as estratégias para enfrentar a oposição nas eleições.
Para Mercadante, que também afirmou apoiar a candidatura da ministra do Turismo, os resultados das eleições de 2004 não devem se repetir este ano. "Estamos mais preparados agora, e o Brasil está melhor", disse, apoiando-se em números sobre a geração de empregos no país e o crescimento econômico brasileiro.
Em 2004, Marta Suplicy, que disputava a reeleição à prefeitura, foi derrotada pelo hoje governador do Estado, José Serra (PSDB). Questionados sobre as alianças do PT em torno da candidatura de Marta, Berzoini e Cardozo afirmaram estar articulando apoios. "O diálogo com partidos como PC do B, PSB e PDT, entre outros, é fundamental para não repetirmos os erros de 2004", concluiu o secretário-geral.
www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u382259.shtml
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