Acossado por recentes declarações desastrosas de uma assessora e por derrotas para Hillary Clinton, o pré-candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, busca recuperar o impulso de sua campanha nas convenções partidárias do Estado de Wyoming, que acontecem neste sábado.
Obama ainda tem a dianteira no total de delegados à convenção nacional do partido, mas Hillary deu nova vida a sua candidatura na terça-feira, com grandes vitórias no Texas e em Ohio, bem como na primária de Rhode Island. Obama venceu em Vermont.
Com os totais atuais de delegados de cada candidato - e o pequeno número de convencionais ainda em disputa - nenhum dos candidatos será capaz de garantir a indicação do partido para disputar a Presidência dos EUA em novembro. Isso significa que corridas com a de Wyoming, com seu prêmio de 12 delegados, ganham importância.
A caminho de Wyoming, e para o próximo confronto no Mississippi, na próxima terça-feira, Hillary tentou moderar as expectativas de seus apoiadores, dizendo que Obama tem melhores chances.
"Eu disse, 'bom, quer saber, vou ao Wyoming de qualquer jeito, mesmo sabendo que é morro acima, estou consciente disso'", afirmou ela a uma audiência de 1.500 pessoas em uma faculdade comunitária de Cheyenne, Wyoming. "Mas eu sou uma lutadora e acho que vale a pena lutar pelos votos de vocês".
Ela deu um tom semelhante à campanha no Mississippi, onde há 33 delegados em disputa.
Mas Obama está lutando para superar uma controvérsia depois que sua principal conselheira de política externa, Samantha Power, se referiu a Hillary como "monstro" em entrevista a um jornal escocês. A assessora, que renunciou a seu posto na campanha na sexta-feira, também já havia dito que Obama poderá não ser capaz de cumprir a promessa de tirar todas as tropas do Iraque em um ano.
Fonte: Agência Estado
http://jc.uol.com.br/2008/03/08/not_162842.php
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