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16 de março de 2008

EUA não libera testemunha-chave do escândalo Spitzer

'Delatora', a prostituta Andréia Schwartz não estava no vôo que trouxe 10 deportados de volta ao Brasil

Maria Rehder, do Jornal da Tarde

Acordo permitiu a extradição de Andréia

Reprodução

Acordo permitiu a extradição de Andréia

SÃO PAULO - A prostituta Andréia Schwartz não estava no vôo 951, que veio de Nova York e trouxe dez deportados ao Brasil, segundo o delegado da Polícia Federal, Fabio Muniz. Testemunha-chave no escândalo sexual que levou o ex-governador de Nova York Eliot Spitzer a renunciar na quarta-feira, a volta de Schwartz ao País estava prevista para este sábado, após um acordo de extradição com a Promotoria dos Estados Unidos pela colaboração que permitiu o desmantelamento da rede de prostituição com que Spitzer foi vinculado, disseram familiares da prostituta ao estadao.com.br.

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Andréia Schwartz, presa desde 2006 nos Estados Unidos por exploração da prostituição, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, fez um acordo com o FBI para passar informações em troca de uma pena mais branda.

Segundo o jornal New York Post, Andréia teria relatado o método usado por Spitzer para remunerar o clube, afirmando que ele faria depósitos na conta de uma empresa fantasma, a QAT Consultoria, ligada à Emperors. A Promotoria americana ainda investiga os movimentos ilegais na conta do governador e a possibilidade dele ter usado verba de sua campanha e até mesmo pública para financiar os encontros - prática considerada crime, pois implica em usar esse tipo de recursos para fins pessoais.

O jornal afirma ainda que Andréia trabalhou para a Emperors antes de abrir a sua própria agência de encontros. Segundo o processo, ela teria sido presa quando afirmou a um policial à paisana com gravador e microcâmera que liderava a rede de prostituição desde 2001. Ela também foi acusada de tentar comprar um andar inteiro do Hotel Plaza, na 5.ª avenida, com dinheiro da máfia italiana.

www.estadao.com.br/internacional/not_int141162,0.htm

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