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31 de dezembro de 2007
Incêndio destrói fábrica da Elma Chips em Curitiba
Filho de Bhutto será seu sucessor no PPP
ISLAMABAD - O opositor Partido Popular do Paquistão (PPP), que era liderado por Benazir Bhutto, escolheu ontem seu filho, Bilawal, 19 anos, como seu sucessor à frente da legenda, mas este só assumirá plenamente as funções quando completar seus estudos. O PPP também designou o vice-presidente da legenda, Makhdoom Amin Fahim, candidato a primeiro-ministro se o partido vencer as eleições de 8 de janeiro, das quais decidiu participar, informou o viúvo de Bhutto, Asif Ali Zardari.
Segundo Fahim, Benazir tinha designado seu marido, Zardari, como herdeiro na presidência do PPP, mas este designou o filho dos dois, Bilawal. A decisão final do PPP foi escolher uma espécie de co-presidência temporária na qual Zardari liderará o partido até que seu filho termine os estudos na Universidade de Oxford. Bilawal explicou que, apesar de assumir a presidência do PPP, seguirá com seus estudos e que será seu pai quem se “ocupará do partido” até que ele possa fazê-lo plenamente.
A decisão foi adotada em reunião do comitê central executivo do PPP realizada na casa da família de Bhutto na província de Sindh. O filho de Bhutto, que quase não tomou a palavra durante a entrevista coletiva e foi o único a falar em inglês, agradeceu a confiança depositada nele pela direção do partido. “A longa e histórica luta do partido pela democracia continuará com vigor renovado”, afirmou o jovem presidente. “Minha mãe sempre disse que a democracia é a melhor vingança”.
Benazir foi assassinada em um atentado após um comício eleitoral no dia 27, em Rawalpindi, no nordeste do Paquistão. Segundo seu viúvo, ela tinha deixado por escrito um testamento político. Zardari, que pediu à imprensa que não fizesse perguntas a Bilawal, disse que o testamento não se tornará público. Ele pediu à Liga Muçulmana do Paquistão-N, do opositor Nawaz Sharif, que também participe do pleito, depois que representantes do partido disseram ontem que reconsiderariam sua decisão de boicotar as eleições se o PPP não concorresse.
Zardari afirmou que os filhos de Bhutto decidiram adotar o sobrenome da mãe, por isso de agora em adiante o novo presidente do PPP se chamará Bilawal Bhutto Zardari. Ele disse que pedirá à ONU uma investigação internacional do atentado que matou sua esposa, após acrescentar que desconfia da que está sendo realizada pelo governo paquistanês. O viúvo também se negou a exumar o corpo de Bhutto para fazer uma autópsia. Zardari ainda pediu aos seguidores do PPP que mantenham a calma, após os distúrbios dos últimos dias, nos quais pelo menos 38 pessoas morreram.
Perfis - Bilawal Bhutto Zardari nasceu em 21 de setembro de 1988 e passou a maior parte de sua vida em Dubai, onde estudou num colégio particular de prestígio, e em Londres, onde cursa a Universidade de Oxford. O filho de Benazir revelou inúmeras vezes sua revolta em relação às acusações de corrupção contra sua mãe e seu pai. Numa rara entrevista em 2005, ele afirmou à cooperativa de jornais Press Trust da Índia que seu objetivo era ajudar a população de seu país.
Número de mortos em protestos no Quênia já chega a 125
da Folha Online
O número de mortos durante os protestos pós-eleitorais no Quênia já chega a 125, informaram nesta segunda-feira autoridades locais. Os distúrbios ganharam força no país especialmente após o anúncio da vitória do presidente, Mwai Kibaki, nas eleições da última quinta-feira (27).
As forças de segurança do Quênia afirmaram ter recebido ordens de atirar para matar, caso necessário, para conter os milhares de manifestantes pró-oposição. Eles afirmam que o processo eleitoral --que levou Kibaki a seu segundo mandato-- foi fraudado.
A reação contra o resultado eleitoral desencadeou também uma batalha entre as tribos rivais Luo e Kikuyu. Segundo o chefe da Cruz Vermelha para o Quênia, a violência étnica provocou uma boa parte das mortes.
Nos bairros mais pobres da capital Nairóbi, os policiais usavam bombas de gás lacrimogêneo, jatos de água, e atiravam para o ar para reprimir os manifestantes.
Alex Busisa, 22, disse que a polícia atirou quando ele saía de sua casa, próxima ao local de uma manifestação. Ele falou do hospital, depois de uma operação para tratar um ferimento a bala.
"Enquanto os políticos se dão ao luxo de pegar um avião, homens como eu sofrem aqui", afirmou Busisa.
Mwai Kibaki derrotou o líder da oposição Raila Odinga, do Movimento Democrático Laranja (ODM, na sigla em inglês), em um resultado questionado e cujo anúncio provocou muitos distúrbios em Nairóbi.
Kibaki recebeu 4.584.721 votos contra 4.352.993 de Odinga, anunciou ao vivo na televisão pública o presidente da comissão eleitoral queniana (ECK), Samuel Kivuitu, neste domingo. O presidente prometeu reforçar a segurança para "lidar com aqueles que querem acabar com a paz".
Os Estados Unidos manifestaram nesta segunda-feira preocupação em relação à contagem dos votos. Nos primeiros resultados, Odinga aparecia com uma ligeira vantagem sobre o adversário. Ele comparou Kibaki a um ditador militar, que "toma o poder nas armas".
O Quênia é um dos países africanos mais desenvolvidos, com uma das maiores taxas de crescimento do continente. Analistas mantinham a esperança de que as eleições desta quinta poderiam consolidar a democracia no país.
28 de dezembro de 2007
Dívida do governo cai para 42,6% do PIB, menor desde 1998
Queda no indicador reflete revisão do PIB feita pelo IBGE, segundo chefe do Depec do Banco Central
Fernando Nakagawa e Fabio Graner, da Agência Estado
BRASÍLIA - A dívida líquida do setor público consolidado fechou novembro em 42,6% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 1,127 trilhão, segundo informou nesta sexta-feira, 28, o departamento econômico do Banco Central. O resultado é o menor desde dezembro de 1998, quando o indicador ficou em 38,9%.
Veja também:
Economia do governo para pagar juros supera meta para 2007
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, explicou que a queda desse indicador na comparação com outubro reflete a revisão do cálculo do PIB feita após a divulgação dos dados do terceiro trimestre e já inclui a projeção de crescimento da economia de 5,2% para 2007, como anunciado na quinta-feira no Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central.
Segundo o relatório divulgado pelo BC nesta sexta, "o efeito da desvalorização cambial sobre os ativos indexados ao dólar" também ajudou na redução da relação.
A nota observa ainda que a dívida caiu 2,1 pontos porcentuais no acumulado do ano. "Contribuíram favoravelmente para essa redução o superávit primário, com 4,3 pontos porcentuais do PIB, e o efeito do crescimento do PIB valorizado, com 4,4pp. Em sentido contrário, contribuíram a apropriação de juros nominais, com 5,6pp, e o ajuste decorrente da valorização cambial, de 16,6% acumulada no ano, com 1pp."
Angola:Sociedade civil diz «sim» à data, coloca um «mas»
«Sim, mas...» é a melhor expressão para traduzir a forma como a sociedade civil angolana recebeu o anúncio feito na quinta-feira pelo Presidente da República quanto à data das eleições legislativas, a 05 e 06 de Setembro de 2008.
«Sim», é o comentário da generalidade dos representantes da sociedade civil ao anúncio de José Eduardo dos Santos, porque é uma oportunidade há muito esperada para normalizar a vida democrática no país.
«Mas», diz o analista e jornalista Ismael Mateus, com base na lei eleitoral angolana quanto aos dois dias escolhidos para a votação em vez de um só.
Em declarações à Agência Lusa, Ismael Mateus sublinha a «boa decisão» do presidente José Eduardo dos Santos, «porque permite retirar toda a pressão que havia sobre o processo eleitoral» com o constante protelamento da sua realização.
«Os partidos políticos reclamavam a marcação da data das eleições para possibilitar a programação das tarefas eleitorais», aponta Mateus, adiantando que esse problema está agora ultrapassado.
No entanto, o analista aponta um «novo problema» relativamente aos dois dias de votação, uma vez que «a lei eleitoral aponta apenas um dia para o pleito» e que já mereceu a recusa da UNITA, o maior partido da oposição angolana, que pediu ao chefe de Estado para rever a sua posição, no sentido de conferir maior transparência ao acto eleitoral.
A plataforma de organizações da sociedade civil para as eleições, que aglutina diversas associações, defende que «o ideal» era a realização das eleições legislativas em apenas um dia, como acontece em vários países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Segundo Onésimo Setukula, dirigente desta plataforma, é preciso agora discutir e concluir se as eleições devem ser feitas em dois dias ou apenas num único dia.
«Se recorrermos à experiência de alguns países da SADC, como a República Democrática do Congo, que possui mais eleitores e tem mais dificuldades do que Angola, este país conseguiu realizar as eleições em apenas um dia», lembrou Setukula.
Já o Centro Nacional de Aconselhamento (CNA), considera o anúncio das legislativas «um passo» para levar a credibilidade a todo o processo eleitoral.
De acordo com Reis Luís presidente do CNA, «a data indicativa é bem-vinda, mas o facto de ser em dois dias é algo questionável».
«O anúncio em si é bastante importante para a credibilidade do próprio processo eleitoral, mas o Presidente da República deve honrar a sua palavra em nome da nação que espera pela realização das eleições legislativas», frisou.
«Manifestamos a nossa preocupação face à opção pelos dois dias, uma sexta-feira e um Sábado, porque a lei eleitoral não prevê isso», aponta Reis Luís.
E diz que podem enfrentar-se consequências bastante negativas porque, no sábado, todos os que integram a igreja do Sétimo Dia apenas se dedicam à actividade religiosa e não irão votar. Contrariamente às primeiras eleições realizadas em Angola, em 1992, as legislativas realizam-se agora separadamente das presidenciais, previstas para 2009.
Nas eleições gerais de 1992, o MPLA venceu as legislativas, mas as presidenciais não passaram da primeira volta, tendo, entretanto recomeçado a guerra civil no país, que só terminou em 2002, depois da morte em combate de Jonas Savimbi, líder da UNITA.
As eleições de 1992 foram convocadas no âmbito do Acordo de Bicesse, assinado entre o MPLA e a UNITA, em Lisboa, a 31 de Maio de 1991.
Na primeira e única volta das presidenciais, José Eduardo dos Santos conseguiu cerca de 49% dos votos enquanto Savimbi obteve perto de 41%. Para vencer à primeira volta um dios concorrente teria de arrecadar mais de metade dos votos (50% mais um).
Diário Digital / Lusa
Novas regras para uso de capacete entram em vigor dia 1º
Do CorreioWeb
A partir do primeiro dia de 2008, os usuários de motocicletas e veículos similares deverão redobrar os cuidados com o capacete. É quando uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), feita em 2006 e que estabelece regras sobre o uso do aparato de segurança, passa a vigorar. As normas valem em todo o País, para motoristas e passageiros, e serão fiscalizadas com rigor no próximo ano.
A resolução reforça que é obrigatório o uso do capacete para todos que utilizarem motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclo e quadriciclos motorizados em circulação nas vias públicas. A primeira mudança das regras de utilização diz respeito à obrigatoriedade do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro.
O novo modelo deverá ter também um adesivo refletivo nas laterais e na traseira, para que o usuário seja notado a longas distâncias. A proteção dos olhos poderá ser feita de duas maneiras. Pela viseira, que não pode mais ter película escura, ou por um óculos especial, parecido com o utilizado na prática de motocross. Óculos de sol e de grau só serão permitidos por baixo da viseira. À noite, a proteção só poderá ser transparente.
O supervisor comercial, Luís Ottávio Caixeta de Araújo, 26 anos, utiliza motocicletas há oito anos e seu capacete já está adaptado às novas regras. “Acho importante essas normas porque tem gente que usa praticamente uma casca de ovo na cabeça”, comenta. Porém ele acredita que a simples regulamentação não é satisfatório para impedir que haja danos à vida do condutor. “O Estado é eficiente para criar medidas de arrecadação de dinheiro, mas não para evitar acidentes, como a manutenção das vias”, reclama. “Se eu bater ou cair e quebrar o pescoço, o capacete não vai adiantar nada”.
O que pode acontecer com quem não respeitar as regras:
• Usar capacete sem o selo ou o adesivo refletivo: infração grave – 5 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH), multa de R$ 127,69 e retenção do veículo, até a troca do capacete por um regularizado;
• Estar sem o capacete ou com um que não tenha viseira ou óculos especial de proteção ou ainda utilizar viseira com película: infração gravíssima - suspensão da CNH, multa de R$ 191,54 e retenção do veículo;
• Utilizar capacete com viseira escura à noite: infração gravíssima - suspensão da CNH, multa de R$ 191,54 e retenção do veículo. Confira a resolução do Contran:
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/Resolucao203_06.pdf
27 de dezembro de 2007
Americanos matam 11 militantes dissidentes no Iraque
Agencia Estado
Soldados dos Estados Unidos mataram hoje 11 integrantes de um grupo dissidente do Exército de Mahdi, a milícia xiita iraquiana liderada pelo clérigo radical Muqtada al-Sadr, informaram funcionários norte-americanos. O Exército dos EUA também anunciou ter detido outros dois suspeitos de capturarem três soldados americanos há alguns meses.
Um dos suspeitos teria "facilitado" o seqüestro dos soldados americanos capturados durante uma emboscada em maio, perto de Yusufia, cerca de 20 quilômetros ao sul de Bagdá, e ter usado sua casa para esconder os soldados seqüestrados, afirmou o Exército dos EUA em comunicado. Uma arma que pertenceu a um dos soldados foi encontrada na residência de outro suspeito.
Os homens foram detidos na segunda-feira e na terça-feira desta semana, em Ramadi. Presume-se que os soldados americanos estejam mortos. Os combates de hoje ocorreram em Kut, 160 quilômetros ao sudeste de Bagdá, disse um agente da polícia local que falou sob anonimato porque não está autorizado a falar com a imprensa.
Já o Exército iraquiano anunciou hoje a captura de um importante integrante da rede terrorista Al-Qaeda. Ahmed Turki Abbas, ministro da Defesa do grupo islâmico Estado do Iraque (vinculado à rede liderada por Osama bin Laden), foi preso em uma operação no sul de Bagdá.
Risco Paquistão sobe após assassinato de Benazir
Por Renato Martins
Agência Estado Os preços dos títulos da dívida dos países emergentes caíram, em dia marcado pelo aumento da aversão ao risco, motivado pelo assassinato da líder oposicionista paquistanesa Benazir Bhutto. Medido pelo índice EMBI Global Diversified, do JP Morgan, o risco Paquistão, medido pelo spread entre os títulos soberanos do país e os títulos equivalentes do Tesouro dos EUA, teve uma alta de 41 pontos-base, para 451 pontos-base; o spread do EMBIGD, por sua vez, subiu 4 pontos-base, para 251 pontos-base.
Os swaps de default de crédito da dívida soberana do Paquistão foram negociados entre 460 pontos-base e 510 pontos-base, de cerca de 400 pontos-base antes de ser divulgada a notícia do assassinato. As informações são da Dow Jones.
Angola marca eleições legislativas para setembro de 2008
Luanda, 27 dez (Lusa) - O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, anunciou nesta quinta-feira para 5 e 6 de setembro de 2008 a realização das eleições legislativas, pedindo que aconteçam em "clima de paz, harmonia e fraternidade".
O chefe de Estado, dirigindo-se ao país numa mensagem de fim de ano, lida aos microfones da Rádio Nacional de Angola, destacou a importância de afastar do período eleitoral "a violência verbal ou física", pedindo "respeito pela opinião e pelas idéias alheias".
"A vontade do povo angolano deve exprimir-se com verdade e sem limitações nos dias 5 e 6 de setembro de 2008, nas eleições legislativas que serão oportunamente convocadas", disse José Eduardo dos Santos.
Para que as eleições decorram no clima apontado pelo Presidente angolano, este diz que "é fundamental que seja completamente garantida a segurança dos cidadãos e a proteção dos seus bens, pois a ordem pública é uma condição indispensável", apelando à Polícia Nacional que seja o "garante da ordem".
José Eduardo dos Santos, no seu discurso lembrou ainda o "bom momento" que o país atravessa, destacando que Angola é um dos países cuja economia mais cresce no mundo.
Sendo, por isso, este "um momento de grande esperança e de grande confiança" para o povo Angolano.
Mas lembrou igualmente que "as dificuldades que o país ainda vive são imensas", embora "os resultados alcançados neste curto período de paz - cinco anos - mostram que Angola pode garantir uma vida digna a todos os cidadãos no futuro".
"A nossa economia precisa crescer durante muitos anos mais do que cresce a nossa população. Assim criaremos mais riqueza para distribuir, e poderemos combater a pobreza de modo mais eficaz e garantir melhores condições sociais dos cidadãos".
José Eduardo dos Santos afirmou que "o governo está a fazer a sua parte", mantendo a "inflação sob controle", e a gestão das finanças públicas "está melhor articulada com a gestão da moeda e das reservas internacionais detidas pelo país".
O Presidente da República garantiu ainda que os recursos mobilizados para a área social nestes últimos três anos "privilegiaram a reintegração social e produtiva dos desmobilizados e das pessoas deslocadas durante a guerra".
Disse ainda que esses recursos "priorizaram o melhoramento da prestação dos serviços sociais básicos, a promoção da harmonia social e a redução significativa da fome e da miséria".
"Acredito por essa razão que estamos no bom caminho mas ainda é imenso o que está por fazer, sobretudo nas periferias das cidades e nas zonas rurais", disse, adiantando que o governo "deverá prestar mais atenção às famílias que vivem nestas áreas".
"O povo angolano tem sabido assumir com maturidade e espírito solidário as suas responsabilidades históricas", disse.
José Eduardo dos Santos saudou a "atitude patriótica" dos angolanos e o seu "senso crítico" sobre a realidade de Angola, que "permite apontar os erros dos governantes" para que estes "colham os caminhos mais certos".
Garantiu ainda que o governo vai continuar a trabalhar para, "entre outros", assegurar "o direito de propriedade, o respeito aos contratos, os direitos dos consumidores, a defesa da concorrência e a regulação dos serviços públicos e operadores privados".
A continuação da política de crédito adequada e a aposta na qualificação da mão-de-obra nacional foram ainda temas abordados pelo chefe de Estado na sua mensagem de ano novo.
26 de dezembro de 2007
Menina que sobreviveu a queda de avião é resgatada no Panamá
O avião de pequeno porte no qual ela viajava caiu na meta do vulcão Baru
Maddie: centenas de chamadas com informações
Centenas de chamadas com informações chegaram à linha especial criada pelos McCann para receber pistas sobre o paradeiro de Madeleine, noticia a Sky News. Os telefonemas foram a reacção do público ao apelo em vídeo feito por Kate e Gerry no primeiro Natal desde que a filha desapareceu.
As novas informações serão agora investigadas pelos detectives privados contratados pelos McCann.
No vídeo, o casal divulgou ainda imagens de Maddie entusiasmada a abrir os presentes no Natal passado.
No blog, Gerry escreveu que Madeleine «não deveria passar o Natal longe da família». «A pessoa que a levou tem o poder de acabar com o nosso sofrimento e apaziguar a sua consciência, sabendo que fez o que estava certo, especialmente nesta altura do ano», adiantou.
Gerry quis ainda agradecer a todos os que «tiraram tempo nesta altura do ano tão ocupada para nos escrever e mostrar que a Madeleine e a nossa família ainda estão nos seus pensamentos e orações». Os McCann receberam centenas de cartões de boas festas e presentes para Maddie e para os gémeos.
24 de dezembro de 2007
Mortos em tempestades de neve chegam a 11 nos EUA
da Folha Online
Ao menos 11 pessoas morreram em decorrência de acidentes em estradas causados pelas tempestades de neve que há dias atingem a região central dos Estados Unidos.
Ao menos três pessoas morreram em acidentes ocorridos em Minnesota, três no Wyoming, três no Wisconsin, uma no Texas e uma no Kansas.
No Texas, a morte registrada ocorreu após um engavetamento de mais de 50 carros na interestadual 40, segundo a polícia. Ao menos 16 pessoas foram levadas a hospitais.
Muitos dos envolvidos no engavetamento eram turistas, entre eles famílias com crianças.
A neve e os fortes ventos diminuíram nesta segunda-feira, mas as condições nas estradas permanecem prejudicadas. "As estradas não estão mais tão cobertas de neve, mas ainda aconselhamos os motoristas a evitá-las", disse o sargento Tim Elve do Condado de Dane. "A rodovia interestadual continua escorregadia, e as estradas rurais estão muito ruins".
A tempestade avançou pelo Colorado e Wyoming na sexta-feira (21), e em seguida espalhou-se para o Texas e o Wisconsin. Satélites mostram neve atingindo o Wisconsin e o leste do Minnesota neste domingo e se movendo para partes do Michigan e de Indiana.
Ventos de mais de 80 km/h arrancaram árvores em regiões do Michigan. Na área do lago Michigan, a velocidade dos ventos chegou a 142 km/h, com rajadas de 109 km/h em Chicago, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.
Companhias aéreas cancelaram mais de 300 vôos no aeroporto internacional O'Hare, em Chicago, segundo o Departamento de Aviação.
Segundo autoridades municipais, os ventos arrancaram cerca de 170 semáforos, e mais de 500 árvores foram arrancadas.
Mais de 11 mil casas e comércios ficaram sem eletricidade no Wisconsin devido à neve e aos ventos. No Michigan, cerca de 31 mil pessoas estavam sem energia nesta segunda-feira.
No Illinois, outros 15 mil consumidores ficaram sem luz.
Maria Paula desmascara Ferraço em "Duas Caras"
da Folha Online
Após seguir os passos de Marconi Ferraço (Dalton Vigh), Maria Paula (Marjorie Estiano) finalmente vai acertar as contas com o empresário na novela "Duas Caras".
Divulgação |
Maria Paula (Marjorie Estiano) finalmente vai desmacarar Ferraço na novela "Duas Caras" |
Ela vai invadir a festa promovida pelo ex-marido para comemorar dez anos de sua empresa no ramo da construção e irá desmascará-lo na frente de seus convidados.
Depois do discurso de Ferraço para anunciar seu noivado com Sílvia (Alinne Moraes) e a fábrica de cimento que vai inaugurar ao lado da favela Portelinha, Maria Paula grita que ele roubou tudo o que era dela e que é um mentiroso.
Ferraço diz que ela é louca e, sob a ordem de Bárbara (Betty Faria), os seguranças do empresário a retiram do local, o que não impede que Maria Paula continue dizendo que vai colocá-lo na cadeia.
As cenas serão exibidas a partir desta terça-feira (25), depois do "Jornal Nacional".
Dom Luiz Cappio critica presidente Lula
23 de dezembro de 2007
Com dois de Cristiano Ronaldo, Manchester vence no Inglês
da Folha Online
Com muita dificuldade, o Manchester United venceu o Everton por 2 a 1, neste domingo, pela 18ª rodada do Campeonato Inglês. Com o vitória em casa, o time do brasileiro Anderson foi a 42 pontos e continuou na perseguição do líder Arsenal, que tem 43.
O português Cristiano Ronaldo, num belo chute do fora da área, colocou o time de Manchester de United na frente do placar aos 22min do primeiro tempo. Mas cinco minutos depois, Tim Cahill empatou.
No final da segunda etapa, aos 43min, Giggs foi derrubado na área. Pênalti que Cristiano Ronaldo bateu e marcou o seu segundo gol no jogo.
Sábado
Arsenal 2 x 1 Tottenham Aston Villa 1 x 1 Manchester City Bolton 3 x 0 Birmingham Fulham 1 x 1 Wigan Athletic Liverpool 4 x 1 Portsmouth Middlesbrough 1 x 2 West Ham Reading 2 x 1 Sunderland
Domingo
Manchester United 2 x 1 Everton Newcastle x Derby County Blackburn x Chelsea
do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u357634.shtml
Olmert diz que "guerra" contra militantes em Gaza continuará
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, excluiu no domingo a possibilidade de um diálogo com os militantes do Hamas que controlam a Faixa de Gaza e disse que o exército vai continuar a atacar os que disparam foguetes contra Israel.
"Esta guerra vai continuar", afirmou Olmert a ministros do governo, referindo-se aos ataques israelenses intensificados que mataram 20 militantes palestinos na Faixa de Gaza na última semana.
O premiê israelense pareceu indicar que são pouco prováveis as perspectivas de um acordo de cessar-fogo com o Hamas, que tomou o controle da Faixa de Gaza em junho, depois de expulsar do território as forças leais ao presidente palestino Mahmoud Abbas.
"O Estado de Israel não tem interesse em negociar com aqueles que se recusam a aceitar os princípios básicos do Quarteto", acrescentou Olmert, referindo-se às exigências apresentadas pelo Quarteto de mediadores no Oriente Médio.
"Isso se aplica ao Hamas, à Jihad Islâmica e a qualquer outro grupo. Aquele que aceita os princípios do Quarteto é parceiro em conversações, mas aquele que não está disposto a aceitá-los não é parceiro, e nossa política não vai mudar."
O Hamas desprezou as exigências do Quarteto -composto por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas- de que reconheça Israel, renuncie à violência e obedeça aos termos dos acordos de paz interinos.
O Hamas não excluiu a possibilidade de um cessar-fogo se Israel primeiro suspendesse seus ataques à Faixa de Gaza.
"Se a ocupação se comprometer a suspender todas as formas de agressão contra nosso povo, então, e apenas então, as facções poderão discutir essa questão. Mas até lá, não haverá discussão entre as facções sobre uma calma", disse Sami Abu Zuhri, um representante do Hamas.
Os líderes do Hamas ofereceram uma trégua de longo prazo com Israel em troca de um Estado palestino viável na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza.
O grupo islâmico continua a dizer que não vai reconhecer Israel formalmente, e sua carta fundadora, de 1988, pede a destruição do Estado judaico.
(Por Joseph Nasr, com reportagem adicional de Nidal al-Mughrabi em Gaza)
20 de dezembro de 2007
Pressão internacional sobre Uribe deve crescer
Segundo analistas, ao presidente colombiano restam duas alternativas: ou aceita exigência das Farc ou pede volta de mediação de Hugo Chávez
Renata Miranda e AFP
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, está sendo pressionado por todos os lados para que coloque em andamento o acordo humanitário com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após a guerrilha ter anunciado na terça-feira que pretende entregar três pessoas do grupo de 46 reféns políticos que estão sob seu poder para o presidente venezuelano, Hugo Chávez. “O anúncio das Farc cria uma grande ansiedade em todos os países que estão envolvidos no tema”, afirmou ao Estado, por telefone, o cientista político Gabriel Murillo, da Universidade dos Andes, em Bogotá. “O problema dos seqüestrados foi internacionalizado e agora Uribe será pressionado por outros governos para que negocie com a guerrilha.”
Desde que assumiu a presidência francesa em maio, Nicolas Sarkozy está envolvido pessoalmente na questão dos reféns das Farc. Em junho, ele conseguiu a libertação do guerrilheiro Rodrigo Granda - o “chanceler” das Farc - para ajudar nas negociações com a guerrilha e tentar conseguir a libertação da ex-candidata presidencial franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada em 2002. Em agosto, foi a vez de Chávez juntar-se a Sarkozy na mediação do acordo. No entanto, no mês passado, Uribe colocou um fim na ajuda de Chávez, o que provocou protestos dos parentes dos reféns e do governo da Venezuela.
Segundo analistas, apesar de não haver nenhuma evidência clara, é possível que o governo do presidente americano, George W. Bush, tenha uma parcela de culpa no fim da mediação de Chávez no conflito. “O governo Bush ficou feliz com o fim da mediação porque agora Uribe está livre da possível ingerência que a Venezuela poderia exercer sobre a Colômbia”, disse Murillo. “Washington poderia ter pressionado Uribe para encerrar a mediação porque não interessa ao governo americano que Chávez torne-se, cada vez mais, um forte protagonista na América Latina”, afirmou o analista político Alejo Vargas, da Universidade Nacional da Colômbia. “Nesse momento, Chávez é absolutamente indispensável porque a própria guerrilha já deixou claro que quer ele como mediador”, disse. “Uribe tem duas opções se quiser que as negociações saiam da estaca zero: ou ele aceita a criação da zona desmilitarizada ou convida Chávez de volta para ser mediador.”
Para Olga Lucia Gomez, diretora da Fundação País Livre, que dá assistência às famílias dos reféns, o anúncio das Farc é mais uma estratégia para atrair atenção mundial para o conflitono país. “O grupo de reféns políticos é a última carta da guerrilha para conseguir algum protagonismo político”, disse Olga. Ontem, a Fundação aumentou para 46 o número de pessoas consideradas reféns políticos porque um capitão da polícia foi incluído no grupo em junho. Uma corte colombiana sentenciou ontem o primeiro parlamentar envolvido no escândalo da “parapolítica”. Erik Morris foi sentenciado a 6 anos por ter vínculos com paramilitares.
CRONOLOGIA DA CRISE
4/6: Presidente colombiano, Álvaro Uribe, aceita pedido de presidente francês, Nicolas Sarkozy, e liberta o ‘chanceler’ das Farc, Rodrigo Granda, para mediar negociações para libertar reféns em poder da guerrilha
15/8: Uribe nomeia a senadora da oposição Piedad Córdoba como “facilitadora” do acordo humanitário com as Farc
17/8: Presidente venezuelano, Hugo Chávez, aceita proposta de Piedad para ajudar no diálogo
20/8: Chávez recebe, em Caracas, parentes de reféns
26/8: Farc aceitam Chávez como mediador2/11: O jornal El Nacional, de Caracas, anuncia encontro de Chávez com Granda
7/11: Chávez revela que o líder máximo das Farc, conhecido como “Manuel Marulanda”, ordenou que os guerrilheiros dêem uma prova de vida dos reféns
20/11: Chávez reúne-se em Paris com Sarkozy e diz que Farc entregarão em 40 dias prova de que Ingrid Betancourt está viva
22/11: Colômbia põe fim à mediação, depois de Chávez telefonar para comandante do Exército sem autorização de Uribe
25/11: Chávez chama Uribe de mentiroso e ‘congela’ relações com Colômbia. Uribe o acusa de querer instaurar na Colômbia um governo das Farc
28/11: Caracas rompe relações com Bogotá30/11: Colômbia apresenta prova de vida de reféns, incluindo de Ingrid Betancourt
10/11: Na posse de Cristina Kirchner como presidente argentina, líderes latino-americanos e premiê francês reúnem-se para discutir questão dos reféns das Farc
Terça-feira: Farc anunciam que entregarão três reféns a Chávez, sem exigir nada em troca
Líder de partido sul-africano deve ser acusado de corrupção
Procuradoria diz que tem provas suficientes para processar Jacob Zuma, provável futuro presidente do país
Agências internacionais
POLOKWANE, África do Sul - A Procuradoria da África do Sul afirmou nesta quinta-feira, 20, que existem evidências suficientes para processar o novo líder do partido do governo, Jacob Zuma, de corrupção. O alto-procurador Mokotedi Mpshe afirmou que uma decisão final contra o provável futuro presidente do país é "iminente".
O Congresso Nacional Africano, maior partido da África do Sul, elegeu na terça-feira Zuma como líder, derrotando o presidente Thabo Mbeki. A vitória praticamente garante a Zuma o cargo de presidente do país, embora a eleição seja em 2009. A maioria da população negra sul-africana vota em bloco no CNA, que simboliza a luta contra o apartheid. Como o partido tem uma fatia cativa de 60% do eleitorado, Zuma seria eleito sem sobressaltos.
As acusações contra o novo líder do partido envolvem a compra ilegal de armas. Zuma, de 65 anos, nega ter feito qualquer coisa de errado. Segundo o repórter da BBC Will Ross, a declaração do procurador surpreendeu muitas pessoas.
Zuma foi afastado da vice-presidência do país em 2005 pelo presidente Thabo Mbeki, depois de ser envolvido em um escândalo que condenou o seu ex-conselheiro financeiro Schabir Shaik por fraudes e corrupção. Zuma também foi absolvido de uma acusação de estupro. Ele disse que ambas as acusações tiveram motivação política.
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18 de dezembro de 2007
Parlamentares resistirão a cortes nas emendas, diz Comissão
Senador José Maranhão afirma que resistência será generalizada no Congresso. Comissão de Orçamento espera receber informações sobre cortes do governo até o dia 11.
Maranhão sugeriu ainda que os três poderes encaminhem à Comissão de Orçamento até o próximo dia 11 de janeiro as sugestões de cortes em cada setor da administração federal. Neste caso, conforme a previsão do relator do orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), a comissão teria um mês para trabalhar com os números.
Ele negou que tenha recebido qualquer sinalização de resistência aos cortes dos chefes dos demais poderes, principalmente do judiciário.
O senador destacou que há um entendimento disseminado entre os três poderes de que todos terão que colaborar para recompor o orçamento. "Até porque, qualquer resistência seria inócua. Nós estamos democratizando a discussão. Mas quem decide onde serão feitos os cortes é a comissão", advertiu.
Na reunião da Comissão de Orçamento desta terça-feira está prevista a votação de relatórios setoriais de áreas como turismo, infra-estrutura e integração nacional. "Não há problema de se votar esses relatórios. Os ajustes deverão ser feitos sobre o relatório geral, que só será votado em fevereiro", explica.
Alguns parlamentares da comissão, como Ricardo Barros (PP-PR), permanecem defendendo a votação do orçamento ainda em 2007. A decisão de adiar a votação da matéria para o ano que vem foi tomada, sem o consentimento dos integrantes da comissão, pelos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), em reunião com o presidente e o relator da Comissão de Orçamento.
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http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL228981-9356,00
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Ministra diz que gás deve ser usado na indústria, não em carros
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) criticou nesta terça-feira, durante audiência na Câmara dos Deputados, a política de expansão do GNV (gás natural veicular) adotada no governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. Para ela, o gás, considerado combustível nobre, deve ser destinado apenas para a indústria.
"Não precisamos esquentar casa [referindo-se ao sistema de calefação nos EUA e Europa] (...). Ele dá maior produtividade à indústria. É lá que ele tem que ser implementado. Um país que tem o etanol e o biocombustível não tem que fazer do GNV uma política de expansão."
Para ela, cabe ao governo dar um uso adequado ao gás, sem subsídios e sem expansão do GNV. A ministra ressaltou, no entanto, que a atual estrutura para o GNV são será alterada.
Como solução para o aumento do fornecimento de gás às empresas, ela afirmou que é preciso concluir o Plangás (Plano Nacional de Gás Natural), com uma rede de gasodutos.
De acordo com Dilma, o gás deve ser um complemento do setor elétrico, sendo utilizado quando os reservatórios de águas ficam abaixo de determinado nível. A ministra ressaltou ser preciso monitorar o consumo, e quem precisar consumir, mais deve pagar o preço do mercado internacional.
Conversão
Em novembro, o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, desaconselhou novas conversões de carros para o uso de GNV. À época, ele afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que seja garantido o gás para quem já fez a adaptação, mas ressaltou que o governo estuda políticas para desestimular a expansão do uso de gás em veículos.
Hubner negou que o governo Lula tenha incentivado o consumo de gás natural por veículos e indústrias e disse que houve políticas de incentivo por parte dos Estados e das próprias distribuidoras. Segundo ele, a prioridade para o uso do insumo é das termelétricas.
Alguns Estados, nos últimos anos, promoveram incentivos fiscais para estimular a conversão. No Rio, por exemplo, o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) é 75% mais barato para quem tem o motor adaptado para uso de gás. Em São Paulo, o desconto no IPVA é de 25% e no Paraná, de 60%.
Além disso, no Rio o gás conta com um valor menor de ICMS que em outros Estados. Na semana passada, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, classificou o incentivo como "deliberado". "Isso é muito popular, mas não é racional. Isso dá voto à beça", afirmou.
17 de dezembro de 2007
Presidente do STF foi receptiva a cortes, diz relator do orçamento
José Pimentel pediu apoio de Ellen Gracie para compensar prejuízo com fim da CPMF. Relator garante que cortes nos três poderes não afetarão prioridades.
ROBERTO MALTCHIK Do G1, em BrasíliaO relator geral do orçamento de 2008, deputado José Pimentel (PT-CE), saiu otimista da reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, na qual pediu que o Judiciário também corte gastos para reestruturar a previsão de despesas públicas do ano que vem. "Ela foi muito simpática, acolhedora. Ela pediu que o corte seja proporcional ao orçamento de cada Poder", explicou o relator. O Judiciário responde por 6% do Orçamento Geral da União, que, sem a CPMF, passou a contabilizar, na estimativa de receitas, R$ 665 bilhões para 2008. De acordo com o pedido de Ellen Gracie, o poder Executivo responderia pelo corte mais significativo, seguido do Judiciário e, finalmente, do Legislativo, que responde por 2,5% dos gastos federais, segundo o relator. Pimentel disse, no entanto, que a presidente do Supremo não ofereceu qualquer prazo para indicar quais despesas que o Judiciário poderia cortar para equilibrar o orçamento, sem os R$ 40 bilhões da CPMF. "Ela falou que vai trabalhar ao longo de janeiro. Nós temos até o dia 11 de fevereiro, quando este relator apresentará o texto."
O relator disse que está descartada qualquer proposta para que o orçamento tenha cortes lineares nos três poderes, de modo que cada parte – ou Poder - tivesse o mesmo índice de prejuízo nos gastos previstos para 2008. "Ele [o corte linear] é extremamente injusto. Faz cortes em áreas vitais e deixa gastos que poderiam ficar para 2009. O relator geral não trabalha com esta hipótese. Ela está superada", garantiu. O deputado petista ainda ressaltou que se chegou a pensar na possibilidade de que o orçamento fosse votado neste ano, com a previsão de receitas e despesas até novembro e que os gastos de dezembro de 2008 passassem a ser analisados posteriormente. "Isso seria se tivéssemos que votar o orçamento neste ano. Como isso não vai acontecer, não será necessário", afirmou.
Pimentel conversa ainda nesta segunda-feira com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raphael de Barros Monteiro Filho, para tratar dos cortes no orçamento do Judiciário. O relator do orçamento confirmou a possibilidade, levantada pelo próprio ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que uma das áreas afetadas pode ser os recursos incluídos no orçamento a partir de emendas de bancadas. As emendas coletivas (ou de bancadas) respondem por R$ 13 bilhões do orçamento, e as emendas individuais, R$ 4,8 bilhões.
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Bispo entra no 21º dia em jejum com saúde debilitada
Tiago Décimo, de O Estado de S. Paulo
Veja também:
Especial sobre a transposição do rio São Francisco
Governo leva ao Vaticano projeto do São Francisco
Bispo rejeita apelo do Vaticano e mantém greve
Governo aproveita parada para negociar
"A proposta do governo de parar as obras não é uma política do executivo, mas uma decisão judicial - contra a qual, inclusive, o governo já entrou com pedido de suspensão", justifica o bispo, referindo-se à liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal de Brasília, no dia 10, determinando a paralisação das obras. A efetiva paralisação do projeto ocorreu na sexta-feira. Segundo a assessoria da Presidência da República, as tropas que estão tocando as obras estão de recesso até o dia 7.
O religioso, agora, concentra suas atenções na apreciação, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), do projeto de transposição, prevista para quarta-feira, a partir das 10 horas, em Brasília. "Nossas esperanças se voltam para o Judiciário, que diante de tantas ilegalidades cometidas pelo executivo no afã de impor este projeto, tem a chance de restabelecer a Justiça e o Direito", afirma, em nota enviada aos ministros do STF.
O relator do processo é o ministro Menezes Direito, um dos onze que formam o pleno do STF. Segundo informações da Articulação São Francisco Vivo, está prevista uma grande mobilização de organizações sociais, na capital federal, para acompanhar a apreciação. Cappio está confiante que o Supremo suspenda as obras - nessa situação, a greve de fome poderia ser interrompida.
Saúde
O bispo, que ingeria apenas soro caseiro desde a primeira semana de jejum, começou a receber, nesta segunda-feira, atendimento médico constante. Clínico geral com especialização em medicina natural, o frei Klaus Finkam foi pessoalmente convidado por Cappio para acompanhar sua evolução clínica.
Já no primeiro dia de acompanhamento, Finkam, que mora no Maranhão, pediu uma série de exames laboratoriais e suspendeu a ingestão de soro caseiro pelo bispo. "Ele não está desidratado", justificou. Assim, Cappio volta a ingerir apenas água e a beber soro caseiro apenas quando houver necessidade.
Apesar disso, o bispo passou a ter crises de hipotensão e de cefaléia por causa do prolongado jejum, que já o fez perder oito quilos. Segundo boletim médico emitido no fim da tarde desta segunda, o estado geral de saúde de Cappio apresenta "certa fragilidade" e a pressão arterial do bispo varia entre 80 / 110 mmHg - considerada normal - e 60 / 70 mmHg, baixa para os padrões de um homem adulto. O médico, porém, ressalta que o bispo está lúcido, não apresenta sintomas neurológicos e tem todas as funções fisiológicas normais.
Greve em 2005
Em 2005, Cappio ficou conhecido no País por ficar 11 dias em greve de fome contra as mudanças no curso do rio. Ele chegou a perder quatro quilos. À época, o protesto surtiu efeito e o governo decidiu suspender a transposição, embora provisoriamente. A obra também havia sido inviabilizada por meio de liminares na Justiça. Mas, como é uma das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto de transposição voltou a ser tocado.
Após o acordo com Lula há dois anos, Cappio disse preferir aguardar os acontecimentos e que, se o acordo não fosse cumprido, voltaria para Cabrobó e para a greve de fome, reiniciando a luta. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Santa Sé criticaram Cappio quando da primeira greve de fome. Em resposta, o religioso disse em entrevistas que não temia ameaças, especialmente do Vaticano.
Cappio foi visitado por romeiros e fiéis e teve sua imagem reproduzida em santinhos confeccionados pela prefeitura de Barra e distribuídos em Cabrobó, trazendo a frase de sua autoria: "Quando a razão se extingue, a loucura é o caminho." Camisetas também foram distribuídas por religiosos. O gesto de d. Luís atraiu a atenção internacional.
Do Site:
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac97432,0.htm
16 de dezembro de 2007
Oposição desafia governo de Evo
Departamentos apresentam estatutos de autonomia, mas presidente boliviano adverte contra planos de secessão
Ruth Costas
Governo e oposição mediram forças ontem na Bolívia. À tarde, milhares de manifestantes compareceram a comícios nos departamentos (Estados) de Beni, Tarija, Pando e Santa Cruz - região mais rica do país e reduto da oposição - para a apresentação de estatutos autonômicos, espécie de Constituição regional. O objetivo é garantir a independência em relação a La Paz em questões tributárias, administrativas e de segurança, além de criar assembléias departamentais com poder de legislar.
Em La Paz, simpatizantes do governo, altos comandos das Forças Armadas e representantes de 80 movimentos sociais estiveram presentes em um comício que marcou a entrega da nova Carta, aprovada sem a presença da oposição no dia 9, para o presidente Evo Morales. "A autonomia é usada como pretexto para dividir o país, mas não permitiremos nenhuma divisão da Bolívia", afirmou o presidente. Na quarta-feira, Evo havia advertido a oposição de que mobilizaria as Forças Armadas contra qualquer plano de secessão.
Em um grande parque em Santa Cruz, a multidão empunhou cartazes pró-autonomia e bandeiras verde e branca - as cores do departamento. A manifestação ocorreu num clima de celebração, com bandas de música e barracas de doces. Não havia forças policiais nacionais. "Era previsto que o governo não mandaria forças oficiais. O povo não suportaria outro episódio como o de Sucre (em que três pessoas morreram em confrontos com a polícia)", disse ao Estado um dos seguranças contratados pelo comitê cívico.
A violência se resumiu à explosão de uma bomba no sexto andar do Palácio de Justiça - ninguém se feriu - e a agressões físicas entre partidários de Evo e opositores em distrito de Santa Cruz.
Durante a semana, lideranças locais denunciaram um suposto plano do governo para intervir militarmente nas regiões em resposta ao movimento, mas Evo negou que tenha planos de declarar estado de sítio.
As elites políticas e econômicas dos quatro departamentos resolveram declarar autonomia unilateralmente, após parlamentares governistas aprovarem a nova Carta numa manobra política polêmica. O texto fala em autonomias departamentais, mas também em autonomias indígenas, municipais e regionais - o que para os líderes opositores significa nenhuma mudança na prática.
O projeto da nova Carta, que ainda precisa ser aprovado por referendo, amplia o controle do Estado sobre a economia, estabelece eleições diretas para juízes e permite uma reeleição presidencial consecutiva.
O vice-presidente Álvaro Garcia Linera assumiu o desafio de conseguir dois terços dos votos dos deputados para aprovar o referendo, apesar de a oposição ser contra o projeto. Linera disse ainda que o governo analisa a possibilidade de que embaixadores europeus favoreçam uma negociação com os líderes dos departamentos opositores.
BRASIL, CHILE E BOLÍVIA LANÇAM CORREDOR INTEROCEÂNICO
LA PAZ, 16 DEZ (ANSA) - Os presidentes da Bolívia, Brasil e Chile lançam hoje o projeto para a construção de um corredor interoceânico de 4.700 quilômetros, que interligará o Atlântico com o Pacífico, em um dos projetos mais ambiciosos de integração sul-americana.
O documento será firmado esta noite em La Paz por Luiz Inácio Lula da Silva, Michelle Bachelet e Evo Morales e incluirá não apenas o compromisso de executar a obra, mas também os investimentos financeiros de cada país e um cronograma de execução do projeto.
Espera-se que o corredor seja inaugurado em 2009.
A presidente chilena chegará a La Paz às 17h (21 GMT) apenas para assinar o documento e retornará logo ao seu país. Lula chegará uma hora e meia depois e permanecerá na Bolívia até segunda-feira, com uma agenda cujo tema fundamental é a integração energética.
O corredor interoceânico que unirá os portos de Santos (Brasil), Iquique (Chile) através do território boliviano permitirá que os custos de transporte entre ambos oceanos sejam mais baratos e menos demorados, segundo estudos do projeto.
Calcula-se que levar entre ambos portos um contêiner custará US$ 1.200,00 e demorará quatro dias contra os atuais US$ 1.900,00 e até 45 dias que demoram atualmente por via marítima.
A Bolívia se tornará assim o ponto de comunicação e completará o vínculo viário entre as regiões andina e amazônica.
A visita da presidente Bachelet a La Paz marcará também outro avanço no processo à normalização das relações diplomáticas entre a Bolívia e Chile, interrompidas desde 1978.
Durante sua curta estadia em La Paz, a presidente será declarada hóspede ilustre e receberá as chaves da cidade.
Bolívia e Chile atualmente mantêm um diálogo bilateral baseado em uma agenda de 13 pontos em busca do restabelecimento das relações marcadas por uma divergência marítima datada de 1789, quando a Bolívia perdeu seu litoral sobre o Pacífico após uma guerra que envolveu também o Peru.
A visita de Lula, por sua vez, relançará os projetos de integração energética que haviam ficado congelados após a nacionalização dos hidrocarbonetos e a devolução ao Estado boliviano de duas refinarias que a Petrobras tinha na Bolívia.
Lula e Morales firmarão acordos pelos quais a Petrobras retomará seus investimentos para aumentar a produção em pelo menos oito milhões de metros cúbicos ao dia nos campos em atual exploração.
Os investimentos estimados em US$ 750 milhões estarão destinados também à exploração e exportação em sociedade com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
Entre os acordos está o compromisso da petroleira brasileira de pagar à boliviana, com retroatividade para maio, US$ 180 milhões pelos componentes propano e butano que inclui o gás natural que compra a Bolívia.
Os presidentes firmarão também um acordo de intenções para a criação da primeira empresa de industrialização de gás natural na Bolívia, entre as empresas Brasken do Brasil e a YPFB.
Na segunda-feira, o presidente Lula receberá de seu anfitrião El Cóndor de Los Andes, a máxima condecoração que entrega o governo boliviano, e retribuirá a atenção com uma semelhante medalha concedida pelo Brasil.
Ambos presidentes também disputarão uma partida de futebol. No encontro, programado para segunda às 15h40 locais (19.40 GMT), o presidente jogará como local, pois a quadra de dimensões reduzidas onde ocorrerá o jogo fica na sede da residência do embaixador brasileiro em La Paz. (ANSA)
15 de dezembro de 2007
CCJ aprova lei que proíbe estrangeirismos
Um antigo projeto de lei do deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP) foi aprovado nesta quinta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara: a proibição do uso de estrangeirismos no Brasil. Depois e muito insistir, o parlamentar comunista – palavra que vem de "comuna", um galicismo – parece que conseguiu convencer uma pequena comissão de deputados que sua idéia tem algo a acrescentar ao país.
De acordo com o projeto, toda palavra ou expressão escrita em língua estrangeira e destinada ao conhecimento público no Brasil virá acompanhada, em letra de igual destaque, do termo ou da expressão correspondente em português. Ou seja: caso a proposta vire lei, o brasileiro terá de se acostumar a abrir uma revista e dar de cara com expressões como "fazer as compras de natal no Shopping Center Centro de Compras" ou "ligar o computador para ler os seus e-mails correio eletrônico".
Meios de comunicação de massa, mensagens publicitárias e informações comerciais terão de ser adaptados. No caso de documentos da administração pública, o uso do português é obrigatório. Ao menos por enquanto, não foi estabelecida uma punição para os infratores. Mas como o projeto já foi aprovado pelo Senado, e só precisa agora passar pelo plenário da Câmara, nosso guardião da língua portuguesa – essa que só se mantém viva devido ao acréscimo diário de novas palavras, entre elas os estrangeirismos – já deve ter uma espécie de multa em mente.
Musharraf suspende estado de emergência no Paquistão
A Única Razão do Natal
Por: efenetto