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31 de outubro de 2007

Monges de Mianmar protestam pela primeira vez desde a repressão

(Arquivo) Monges caminham em Yangon após receberem donativos

YANGUN (AFP) — Quase 100 monges fizeram uma passeata nesta quarta-feira, na região central de Mianmar, pela primeira vez desde a violenta repressão por parte da junta militar que governa o país contra as manifestações pró-democracia de setembro, informaram testemunhas.

Os religiosos caminharam durante 30 minutos na cidade de Pakokku (500 km ao norte de Yangun) recitando orações, mas sem gritar frases que pudessem ser consideradas hostis ao regime.

"É muito estranho. Estes monges estavam marchando pela primeira vez desde a repressão", afirmou uma habitante da cidade.

A junta birmanesa ordenou a repressão violenta, no fim de setembro, das manifestações de protesto contra o regime lideradas por monges budistas. Pelo menos 13 pessoas morreram.

Do Site:

http://afp.google.com/article/ALeqM5hYLVzq2xMggWzV0z56GZDYSYhnDg

Sarkozy intercede por ONG suspeita

Líder francês quer evitar que ativistas sejam condenados no Chade por seqüestro de 103 crianças

Andrei Netto

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse ontem que seu governo e o Chade precisam encontrar um acordo para retirar as acusações de seqüestro contra os seis ativistas da ONG francesa Arca de Zoé detidos na quinta-feira, quando tentavam levar 103 crianças africanas para a Europa.

Os ativistas 'agiram errado', disse Sarkozy. 'Paris condena essas atividades', prosseguiu, assinalando ter dito isso ao presidente do Chade, Idriss Deby, por telefone. 'Vamos tentar acertar um acordo para que ninguém neste caso fique mal', acrescentou. 'Precisamos saber por que e para que essas crianças foram pegas.

'A Arca de Zoé é acusada pelo governo do Chade de liderar uma operação de 'seqüestro de crianças' em Darfur, região do Sudão em guerra civil. O governo chadiano acusa os seis ativistas franceses de seqüestro e tráfico de seres humanos. Se condenados, podem pegar de 5 a 20 anos de prisão com trabalho forçado. Dois chadianos, três jornalistas franceses e sete tripulantes espanhóis do avião que transportaria as crianças do Chade para a França são acusados de cumplicidade. Antes do telefonema de Sarkozy, Deby havia pedido duras punições e sugerido que as crianças poderiam acabar sendo vendidas para uma rede de pedofilia ou de tráfico de órgãos.

Na noite de ontem, a ministra francesa de Direitos Humanos, Rama Yade, disse na Assembléia Nacional que não abandonará os ativistas. As declarações da ministra e de Sarkozy representam uma reviravolta na posição francesa em relação ao caso. Na segunda-feira, o embaixador Bruno Foucher havia defendido que o julgamento dos acusados ocorresse no Chade. Na manhã de ontem, um conselheiro do chanceler Bernard Kouchner revelou que a maioria das 103 crianças - com idades entre 3 e 10 anos - é do próprio Chade, negando tratar-se de órfãos de Darfur, como afirmam os ativistas. A porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Annette Rehrl, também disse acreditar que não se trata de órfãos.

O novo porta-voz da Arca de Zoé, Christophe Letien, e o advogado de defesa Gilbert Collard convocaram uma entrevista coletiva em Marselha para expor sua versão. Collard descreveu a atitude da ONG como 'desrespeito anárquico' à lei, em nome da sobrevivência das crianças. Letien disse que a 'ação de resgate' foi organizada para 'salvá-las da morte' na guerra civil. Na França, os supostos órfãos de Darfur seriam entregues a famílias previamente contactadas, que teriam contribuído para a operação. Em média, cada uma das 258 famílias envolvidas teria doado 2,4 mil à Arca de Zoé. Letien negou que as doações representassem 'compra' de crianças. 'As acusações de pedofilia e de tráfico que sofremos são grotescas', disse.

Carole Montillet, ex-campeã de esqui francesa e amiga do fundador da Arca de Zoé, Eric Breteau - um dos presos no Chade -, defendeu a organização. 'Eric é uma boa pessoa. É preciso que todos lembrem que ele ajudou a salvar crianças asiáticas na época do tsunami', disse ao Estado.

Em Paris, o presidente da Liga de Direitos Humanos, Jean-Pierre Dubois, pediu uma atitude imparcial do governo. 'Há grande desinformação sobre o caso. Nós partimos do pressuposto de que todos são inocentes até que se prove o contrário. O governo deveria defender o direito de seus cidadãos, mas em vez disso os recrimina', disse ao Estado.

Do Site:

Explosão em ônibus mata oito no centro da Rússia

Da Associated Press

Uma bomba explodiu em um ônibus de passageiros em Togliatti, no centro da Rússia, matando ao menos oito pessoas e ferindo outras 48, informaram autoridades locais.

Investigadores russos tentam determinar se os explosivos eram transportados por um passageiro ou se foram deixados em algum local do ônibus, segundo agências russas.

A explosão ocorreu no momento em que o veículo passava por um movimentado ponto de ônibus no centro da cidade, em um momento em que muitas pessoas iam para o trabalho.

Não ficou claro se os feridos incluem pessoas que não estavam dentro do ônibus.

Andrei Derbenev, porta-voz dos serviços de emergência de Togliatti, disse à agência ITAR-Tass que a força da explosão fez quebrar as janelas de edifícios residenciais próximos.

Localizada no centro da Rússia, Togliatti é uma cidade da região do rio Volga conhecida por ser sede da AvtoVAZ, a principal montadora de automóveis russa.

O município tem a reputação de ser alvo da violência entre grupos que disputam o controle do lucrativo negócio.

Do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u341333.shtml

30 de outubro de 2007

Autoridades acusam 16 europeus de rapto e fraude

Dezasseis europeus foram acusados de rapto e fraude pelas autoridades chadianas. Em causa está uma tentativa de transferir 103 crianças africanas para a Europa, uma operação da responsabilidade de uma organização não-governamental francesa. As autoridades do Chade acusaram nove franceses e sete espanhóis de ilegalmente fazerem sair do país 103 crianças africanas entre os três e os dez anos de idade. Estes 16 europeus, acusados de rapto e de fraude, foram presos na quinta-feira quando tentavam colocar estas crianças, de nacionalidade sudanesa e maliana, num avião que as conduziria a França. Os cidadãos franceses, seis membros da organização não-governamental francesa Arche de Zoé e três jornalistas, arriscam-se a penas que podem variar entre os cinco e os 20 anos de trabalhos forçados. Já os cidadãos espanhóis, todos da tripulação do avião que deveria transportar as crianças, foram acusados de cumplicidade nesta suposta tentativa de rapto, acusação que foi lançada também contra outros dois cidadãos do Chade. Os acusados deverão, entretanto, ser transferidos de Abeché, no leste do Chade, onde estavam alojadas as crianças, para a capital chadiana, N'Djamena, alegadamente devido a razões de segurança. O presidente do Chade, classificou esta situação como «crime contra crianças», tendo Idriss Deby exigido penas duras contra estes europeus que poderiam estar envolvidos na venda de crianças a pedófilos ou em redes de comércio de órgãos humanos. Deby foi ainda mais longe ao considerar que os europeus tratam os africanos «como animais». «Então esta é a imagem da salvadora Europa, que dá lições aos nossos países. Esta é a imagem da Europa que ajuda os africanos», afirmou o presidente chadiano, citado pelo site da sua presidência. A organização Arche de Zoé, cuja actuação foi já criticada pelas autoridades francesas, pretendia levar órfãos do Darfur para a Europa, aliviando assim estas crianças do sofrimento que há muito afecta esta região sudanesa. A ministra francesa da Justiça, Rachida Dati, já indicou que por agora não vai ser activado o convénio que permite à França pedir ao Chade para tratar do caso. «O sistema de justiça chadiano é soberano», acrescentou. Entretanto, as autoridades espanholas já manifestaram o seu desacordo pela detenção dos seus cidadãos, tendo já exigido a sua libertação.

Crítica a eleitorado portenho antecipa tensão da 'era Cristina'

Ministro kirchnerista causa reação furiosa da oposição ao dizer que Buenos Aires vota como 'uma ilha' SÃO PAULO - Um dos focos de tensão que prometem conturbar o governo de Cristina Kirchner na Argentina ganhou força nesta terça-feira, 30, com as críticas de um alto funcionário da Casa Rosada ao eleitorado que não escolheu a governista como sua represenante nas eleições presidenciais de domingo. A disputa acontece menos de dois dias após a confirmação da vitória da primeira-dama e a pouco mais de um mês antes da posse, no dia 10 de dezembro. A polêmica começou na segunda-feira, 29, depois que o chefe-de-gabinete do governo, Alberto Fernández, chamou o eleitorado de Buenos Aires de "soberbo" por votar majoritariamente na candidata da oposição, Elisa Carrió. Nesta terça, ao explicar sua declaração, ele voltou a dizer que a capital não integra um "projeto integrado de país". "Outro dia me fez rir esta idéia de que os maiores soberbos desse país estejam reivindicando a Cristina sua condição de soberba", disse Fernández à Rádio América. Em seguida, ele recomendou "que a cidade se integre, seja parte do país e deixe de votar como uma ilha". Apesar da vitória histórica e arrasadora (Cristina obteve aproximadamente 45% dos votos do eleitorado argentino, um resultado que não acontecia em anos), a presidente eleita foi derrotada por Carrió em Buenos Aires e outros centros urbanos, num claro sinal de que seu governo dificilmente contará com a simpatia das classes alta e média do país. Mais do que um fato isolado, o resultado em Buenos Aires é a confirmação de uma tendência. Há quatro meses, o ministro da Educação de Kirchner, Daniel Filmus, perdeu as eleições para o governo da capital para o líder oposicionista Mauricio Macri. As declarações de Fernández geraram forte reação na oposição. Já na segunda-feira, a chefe de campanha de Carrió, Patricia Bullrich, classificou o chefe-de-gabinete de Kirchner de "intolerante". "As declarações de Fernández demonstram cabalmente seu espírito intolerante e irreflexivo. Não podemos permitir que faltem com o respeito aos portenhos, qualificando-os de soberbos. A sociedade não precisa de funcionários que se dediquem a gozar os que pensam diferente", disse Patricia em declarações ao Clarín. Segundo ela, o resultado na capital, que se repetiu em "outras localidades", coloca o partido de Carrió, a Coalizão Cívica à frente da oposição argentina. Mais barulho O acirramento das tensões entre governo e oposicionistas continuou nesta terça-feira, com a "tréplica" de Fernández, que rejeitou as interpretações de suas declarações de segunda como uma afronta à população portenha. Ele destacou ser ele mesmo um cidadão de Buenos Aires, e disse "amar a cidade". Ainda assim, ele voltou a insistir que os "portenhos sistematicamente" votam "diferente do resto do país". "O que expressei foi um pensamento pessoal meu. Me encantaria ver alguma vez a cidade de Buenos Aires se juntar a um projeto integrado de país", explicou o chefe-de-gabinete de Kirchner. Carrió também se pronunciou pessoalmente nesta terça-feira sobre as declarações de Fernández. Segundo ela, "as grandes classes médias argentinas" que a apoiaram não tiveram um voto soberbo, mas sim pronunciaram-se contra um "estilo (de governo) que implica em corrupção, nepotismo, falta de justiça social e de desenvolvimento econômico". Ela destacou ainda, em entrevista à rádio 'La Red', que a mensagem das urnas de Buenos Aires é de que as classes média e alta argentinas não querem uma "república de bananas". Para ela, seus eleitores "não votaram contra o crescimento", mas sim porque "simplesmente disseram aos poderosos: 'queremos ser como nos ensinaram nossos avós'".

29 de outubro de 2007

Tentativa de rapto em África

Presidente francês condena actuação de organização humanitáriaO Presidente Nicolas Sarkozy condenou a actuação duma organização humanitária francesa que tentou retirar ilegalmente mais de cem crianças da região de fronteira entre o Chade e o Sudão. O caso está a provocar uma polémica internacional.

SIC Uma organização humanitária tentou retirar ilegalmente do continente africano mais de cem crianças

À primeira vista parecia uma operação humanitária destinada a dar uma vida melhor a mais de cem crianças órfãs. Nove cidadãos franceses recolheram as crianças na zona de fronteira entre o Chade e a região de Darfur, no Sudão.

Fretado um avião duma companhia de baixo custo espanhola, as crianças seriam levadas para França e entregues para adopção.

A operação levantou suspeitas e as autoridades do Chade seguiram os movimentos da organização. No momento em que as crianças se preparavam para embarcar a polícia deteve os nove franceses e oito elementos da tripulação espanhola.

Afinal as crianças não serão órfãs e terão sido raptadas ou compradas. O Presidente do Chade afirma ainda que a organização francesa pretendia vender as crianças a redes de pedofilia ou de tráfico de órgãos.

O Governo francês já condenou a actuação da organização humanitária. Nicolas Sarkozy foi mais longe e afirmou que este tipo de missão é ilegal e inaceitável. O Presidente francês já prometeu todo o tipo de ajuda para esclarecer todos os contornos do caso.

Do Site:

Diplomata da UE critica sanções de Israel contra Gaza

A comissária de relações exteriores da União Européia (UE), Benita Ferrero-Waldner, criticou hoje a decisão israelense de impor cortes no fornecimento de combustível e de energia elétrica à Faixa de Gaza, qualificando a represália de Israel como punição coletiva. De acordo com os palestinos, Israel reduziu ontem em 30% o fornecimento de combustíveis, apesar de militares israelenses terem alegado que a redução ficou entre 5% e 11%, dependendo do tipo de combustível.

A comissária da UE manifestou sua preocupação durante visita a Jerusalém. A diplomata reconheceu a "aflição" provocada pelos disparos de foguetes palestinos, mas acredita que "a punição coletiva jamais serve como solução".

Israel alega que as novas punições têm como objetivo forçar o Hamas a impedir o lançamento quase diário de foguetes rústicos na direção das cidades israelenses. Os habitantes de Gaza dependem de Israel para ter acesso a todo o combustível e a metade da energia elétrica consumidos no território.

Em setembro, Israel declarou Gaza uma "entidade hostil" e aprovou um plano de sanções com o objetivo de interromper os disparos de foguete. O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, aprovou a implementação das sanções na semana passada.

Ontem, dez grupos de defesa dos direitos humanos ingressaram na Suprema Corte de Israel contra as sanções. A máxima instância judicial do país deu ao Estado cinco dias para apresentar seus argumentos, disse Sari Bashi, representante do Gisha, um dos dez grupos que assinaram a petição.

Em episódios de violência ocorridos hoje em Gaza, um militante e um civil palestinos e um soldado israelense morreram durante uma breve incursão promovida pelo Exército de Israel contra o território litorâneo. Outro militante palestino morreu num incidente distinto. Fonte: Agencia Estado - AE-AP

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Marcos Paulo assume namoro com modelo em festa da Globo

PATRÍCIA DANTASda Folha Online

Após muitas especulações, Marcos Paulo assumiu publicamente o namoro com a atriz e modelo Cibele Dorsa na festa de lançamento da novela "Desejo Proibido" neste domingo (28), no Memorial do Imigrante, em São Paulo.

Divulgação Marcos Paulo assumiu namoro na festa da novela "Desejo Proibido"

O diretor de núcleo da nova trama das seis da Globo chegou ao evento acompanhado das filhas e de Cibele, tornando-se alvo da imprensa.

"Nos conhecemos hoje, foi amor à primeira vista. Ela é incrível. A gente não está, a gente é", brincou Marcos, tentando despistar sobre o namoro de longa data.

João Sal/Folha Imagem A modelo e atriz Cibele Dorsa é a nova eleita do diretor

Expectativa para estréia

Marcos Paulo aposta no sucesso de "Desejo Proibido", que estréia na próxima segunda-feira (5), no lugar de "Eterna Magia", por três motivos.

"Em primeiro lugar, o texto é do Walther Negrão, excelente. Junto com isso, o elenco é maravilhoso, tem nomes de peso. E em terceiro, está sendo um prazer fazer essa novela, o clima nos bastidores está ótimo. Esse é um tripé muito legal para começar", comentou.

O diretor diz acreditar no potencial de Fernanda Vasconcellos e Grazi Massafera em papéis de destaques na trama.

"Acho que elas têm talento. A Grazi tem um dos olhares mais lindos do Brasil. Se tiver carisma, ajuda, mas só carisma não suplanta o talento. Talento é talento".

Personagens

Na trama, ambientada na década de 30, Grazi interpreta Florinda, uma moça do interior desesperada para subir ao altar. Ela é filha de Viriato (Lima Duarte), prefeito da cidade de Passaperto, no interior de Minas Gerais.

"Talento é uma coisa que a gente desperta com muita força de vontade. Estou tentando chegar lá, me dedicando muito. Me sinto em uma escola trabalhando com Lima Duarte, Nívea Maria, Eva Wilma. É fantástico, um grande aprendizado", disse a atriz, que chegou à festa acompanhada do namorado, Cauã Reymond.

Após o papel de Nanda em "Páginas da Vida", Fernanda Vasconcellos interpreta a personagem Laura e se envolverá em um triângulo amoroso com Henrique (Daniel Oliveira) e o padre Miguel (Murilo Rosa).

"Ela vai se pegar na dúvida se gosta ou não do Henrique, que foi prometido a ela em casamento desde pequena, e vai se encantar por Miguel. Ela não sabe que ele é padre e tentará, a todo custo, descobrir o segredo dele", resumiu Fernanda.

Escrita por Walther Negrão, a novela ainda conta no elenco com atores como Júlia Lemmertz, Pedro Paulo Rangel, Marcos Caruso, Paulo César Grande, Letícia Sabatella, Alexandre Borges, Camila Rodrigues e Fernanda Paes Leme.

Do Site:

28 de outubro de 2007

Cartum declara trégua durante as negociações de paz

Cartum - O governo sudanês declarou, sábado, cessar-fogo imediato em Darfur, durante a abertura de negociações de paz que visam encerrar quatro anos e meio de violência na região.

«Comprometemo-nos a respeitar este cessar-fogo unilateral», adiantou Nafie, adjunto do presidente sudanês, na abertura das conversações de paz que estão a decorrer em Syrte na Líbia.

As negociações decorrem na cidade libanesa de Syrte e ficam marcadas pela ausência de alguns grupos rebeldes importantes, o que coloca em causa quaisquer conclusões que resultem da reunião.

Na véspera da abertura das negociações, mediado pela União Africana e pelas Nações Unidas, dois grandes grupos insurgentes disseram que não participariam. A decisão foi comunicada depois de outro chefe rebelde, Abdel Wahed Mohamed el-Nur, fundador de um terceiro grupo, o Exército de Libertação do Sudão (SLA, em inglês), afirmar que não viajaria à Líbia para as conversações.

A ausência destes grupos rebeldes coloca em causa quaisquer conclusões que saiam da reunião.

secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, convocou, de Nova York, os rebeldes a comparecerem «Como demonstração de seu interesse genuíno em acabar com o sofrimento das pessoas em Darfur e em chegar à paz».

Do Site:

http://jornaldigital.com/noticias.php?noticia=15027

Parcelamento fez consumo explodir

Carlos Santos/DN A comerciária Andriana Silva disse que conseguiu um melhor planejamento financeiro com os

O aquecimento provocado pela baixa renda é percebido principalmente no Nordeste, onde esse público é responsável por 52% do volume faturado pela indústria na região. Em estados como Bahia, Pernambuco e Ceará o número representa 60% ou mais. No Rio Grande do Norte é menos, 48% (veja infográfico com outros dados). O percentual engloba potiguares como a comerciária Adriana Silva, citada no início da matéria. Aos 35 anos de idade, casada e mãe de três filhos, ela enxerga nos cartões que possui a chance de comprar o que antes talvez não pudesse e que certamente pesaria bem mais no bolso se tivesse de pagar à vista. Ganha por mês R$ 600 numa loja que vende produtos alimentícios. O marido, cerca de R$ 650 trabalhando como segurança.

A comerciaria diz já ter comprado de tudo com os cartões, entre eles, pelo menos quatro de lojas e supermercados. As aquisições mais recentes foram uma estante e uma televisão 21 polegadas. No pacote também entram material escolar, outros eletrodomésticos, alimentação, roupas e sapatos. Mas o produto mais caro, foi um relógio de R$ 800, “dividido em 12 vezes sem juros e exatamente do jeito que o marido queria”. A taxa mais baixa ou inexistente encabeça a lista de vantagens que aponta para a forma de pagamento. Mas cita mais, entremeando a fala com sorrisos.

“Não preciso andar com dinheiro em espécie na bolsa, assim o risco de prejuízo com assalto, por exemplo, é menor. Também tenho a possibilidade de planejar melhor meus gastos no mês, comprando com a certeza de que não vou fugir do meu orçamento. Quem inventou o cartão devia ganhar um prêmio”. Ao analisar o perfil de consumo dos dois grupos - alta e baixa renda - a pesquisa divulgada pelo Itaú, parte de uma maior chamada “Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento”, elaborada mensalmente pela Itaucard, mostra que a participação da baixa renda nas compras em supermercados, padarias e farmácias chega a ser o dobro do apresentado pela alta renda.

Em compras parceladas, a diferença também é significativa, chegando a ser 4,5 vezes maior que as compras à vista, com tíquetes médios de R$ 182 e R$ 40, respectivamente. Na alta renda a diferença entre as compras parceladas e à vista é de 3,8 vezes, com tíquetes médios de R$ 339 e R$ 90, respectivamente.

O parcelamento ocorre, em geral, na aquisição de produtos como eletrônicos, materiais de construção e móveis, setores em que o público de baixa renda responde por 51% do faturamento, contra 22% de participação da população com renda superior à R$ 2.500. Para Adriana, quando a compra for acima de R$ 100 a saída geralmente é o cartão. “Isso se não tiver acréscimo. Faço de tudo para fugir dos juros”, acrescenta ainda.

Do Site:

http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=5&idmat=164387

27 de outubro de 2007

Ministério prepara mudanças na fiscalização do leite

Medidas devem começar a valer daqui a 15 dias.Fiscais deverão ser treinados pela polícia.

O Ministério da Agricultura, junto com a Polícia Federal e o Ministério Público, está preparando mudanças no processo de fiscalização da produção do leite. O sistema é considerado ineficaz. A reformulação vai acabar com o fiscal fixo nas empresas. Ele será substituído por uma equipe com três ou quatro profissionais que vão ser treinados pela polícia.

As medidas do Ministério da Agricultura só devem começar a valer daqui a 15 dias, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela fiscalização do produto do transporte às prateleiras dos supermercados, diz que desde já o consumidor não precisa se preocupar.

Veja o site do Jornal Nacional

“O leite em que foi detectado uma não conformidade já está fora do mercado e portanto a população pode ficar tranqüila com relação ao produto que está a sua disposição nos super mercados”, esclarece o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo.

FraudeA descoberta da fraude em cooperativas de Minas Gerais pôs em dúvida a eficácia do sistema de fiscalização dos governos federal, estaduais e municipais. Para ser comercializado, o leite precisa ter um selo concedido às empresas que passaram por inspeção. São apenas 212 fiscais para 1700 laticínios em todo o país. Os grandes produtores têm fiscais fixos que trabalham dentro das empresas. O modelo é antigo, de 1950, e vem sendo criticado.

O coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras, Vicente Nogueira, explica que o fato de o fiscal permanecer muito tempo na fábrica pode dificultar a sua avaliação da produção. “O fiscal permanecendo muito tempo na fábrica talvez perca aquela visão de auditor. É comum quando uma fábrica vai ser auditada pra exportação muitas não conformidades serem encontradas e o fiscal que estava na fábrica não ter visto antes”.

Prisões

Dos 27 detidos na operação Ouro Branco, da Polícia Federal contra adulteração do leite em Minas Gerais, apenas seis continuam presos. Na madrugada deste sábado (26), foi solto o engenheiro químico Pedro Renato Borges, suspeito de ter criado a fórmula à base de soda cáustica e água oxigenada misturada ao leite.

Do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL160869-5598,00-MINISTERIO+PREPARA+MUDANCAS+NA+FISCALIZACAO+DO+LEITE.html

Vale estuda ter frota própria de navios

Empresa de transporte marítimo ajudaria a reduzir custo de frete

Alessandra Saraiva

Com a falta de navios e a disparada nos preços do frete, a Vale do Rio Doce já estuda criar uma empresa de transporte marítimo para minimizar os problemas de logística enfrentados hoje por seus clientes. O diretor executivo de Finanças da mineradora, Fábio Barbosa, não revela o modelo que vem sendo desenvolvido, mas adianta que a subsidiária seria dedicada ao transporte de produtos entre o Brasil e a China.

A mineradora ainda não decidiu se vai entrar no negócio sozinha ou em parceira. Entre os potenciais interessados estariam siderúrgicas estrangeiras que compram minério da Vale. As siderúrgicas chinesas absorvem atualmente cerca de 400 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas, sendo que cerca de 100 milhões são vendidos pela companhia brasileira. ''''Nossos clientes que são expostos ao mercado ''''spot'''' (à vista) têm lidado com custos crescentes de fretes'''', revelou.

A questão geográfica amplia os gargalos logísticos no transporte marítimo. Como a maior parte das vendas é para a Ásia, a viagem leva em média 45 dias entre o embarque do minério no Brasil e a chegada no porto chinês. Isso ocupa os navios por mais tempo, o que reduz ainda mais a oferta de embarcações disponíveis para contratação.

''''Há uma forte expansão na produção de navios, todos os estaleiros no mundo estão ocupados'''', afirmou Barbosa.

A Vale financia a construção de cinco grandes navios graneleiros para a comercialização de seus produtos. Além disso, ainda tem em carteira três embarcações herdadas da antiga Docenave. O diretor não vê um arrefecimento na procura por navios nos próximos anos por conta do aquecimento na demanda mundial por minério de ferro. A expectativa é de que o mercado transoceânico movimente cerca de 750 milhões de toneladas por ano.

Ao comentar sobre o aquecimento do mercado asiático, o diretor não descartou a possibilidade de que a empresa, em breve, atinja a marca de embarque de 100 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas para a China.

Nos primeiros nove meses do ano as vendas desses produtos para a China atingiram 70 milhões de toneladas, um crescimento de 22,7% ante igual período do ano passado.

Em 2006, a Vale fechou o ano com embarque de 75,7 milhões de toneladas para aquele país. ''''Estamos caminhando para atingir um embarque de 100 milhões para a China'''', disse, acrescentando que essa marca ''''pode acontecer mais cedo do que se imagina''''.

Segundo ele, ''''nada indica que o crescimento chinês vai desacelerar'''', disse, comentando ainda que a China já conta com reservas internacionais de US$ 1,6 trilhão, aproximadamente. Na avaliação do executivo, os próximos resultados chineses de PIB e produção industrial garantirão uma demanda aquecida para a compra de minério.

NÍQUEL

A queda do preço do níquel no mercado internacional não atrapalha os planos da Vale para uma das novas estrelas do seu portfólio. Na avaliação de Fábio Barbosa, a demanda dos países emergentes vai garantir o preço do metal.

Ele destacou que o níquel divide com o minério a maior parte da receita da empresa, e essa diversificação ajuda a equilibrar o resultado financeiro da companhia.

''''No segundo trimestre tivemos problemas com embarque de minério e o níquel foi muito bem, e no terceiro trimestre o minério foi muito bem... essa diversificação ajuda a lidar com as flutuações de curto prazo'''', explicou.

COM REUTERS

NÚMEROS

400 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas é a demanda anual das siderúrgicas chinesas

100 milhões de toneladas devem ser fornecidas à China este ano

70 milhões de toneladas de minério foram vendidas pela Vale à China de janeiro a setembro, 22,7%a mais que no mesmo período do ano passado

26 de outubro de 2007

Olmert e Abbas voltam a se encontrar nesta sexta-feira

Reunião entre Olmert e Abbas termina com avanços

JERUSALÉM (AFP) — O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, mostraram-se dispostos a elaborar um documento conjunto "significativo" para uma solução para o conflito da região antes da reunião internacional do final de 2007 em Annapolis, perto de Washington.

Os dois se encontraram novamente nesta sexta-feira durante duas horas e meia para tentar fazer avançar as negociações.

O presidente palestino e Olmert encarregaram suas equipes de negociadores de elaborar um documento conjunto para ser apresentado na reunião internacional desejada pelos Estados Unidos.

Este documento, que servirá de base às conversações sobre um tratado de paz, deve abordar questões importantes do conflito: as fronteiras do futuro Estado palestino, o destino dos refugiados, as colônias judaicas e Jerusalém.

Segundo o porta-voz de Olmert, Miri Eisin, o encontro, o segundo desde o início do mês, aconteceu na residência oficial de Olmert em Jerusalém, num clima desfavorável, devido à decisão de Israel de endurecer as sanções contra a população civil na Faixa de Gaza.

Uma equipe israelense e outra palestina de negociadores havia se reunido na quarta-feira para tentar acertar um documento conjunto visando à conferência de paz no Oriente Médio patrocinada pelos Estados Unidos.

Segundo a imprensa local, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, aprovou ontem um pacote de sanções contra a Faixa de Gaza, com cortes no forneciento de energia elétrica e combustível, além de restrições à movimentação de palestinos. A medida seria uma represália a ataques com foguetes.

Justiça anula processo contra viúva e filhos de Pinochet

Colaboração para a Folha Online

A família do ditador Augusto Pinochet teve uma vitória na Justiça chilena nesta sexta-feira. A Corte de Apelações de Santiago anulou os processos por suposto desvio de dinheiro público contra a viúva e quatro filhos do ditador, morto em dezembro passado.

Os processos foram apresentados em 4 de outubro pelo juiz Carlos Cerda, que investiga a origem da fortuna de Pinochet estimada em mais de US$ 20 milhões e mantida em contas no exterior, principalmente no Banco Riggs.

AP Jacqueline Pinochet (e) e Lucia pinochet (d), filhas do ex-ditador, em carro da polícia

Na ocasião, o juiz ordenou a detenção da família, que passou dois dias na cadeia, à exceção da viúva, Lucía Hiriart, que se sentiu mal e cumpriu prisão preventiva em um hospital militar.

O tribunal acolheu recurso a favor de Hiriart e dos filhos Marco Antonio, Lucía, Verónica e Jacqueline. O primogênito, Augusto Pinochet Hiriart, não havia recorrido e segue processado. Vários colaboradores do regime também escaparam.

O principal fundamento para a anulação é que o juiz, ao ouvir os acusados, não perguntou especificamente sobre o dinheiro.

Pinochet foi líder da junta militar que derrubou o presidente socialista Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973. Ele morreu aos 92 anos sem responder por seus crimes.

Até 1990, Pinochet esteve à frente do regime que prendeu mais de 130 mil pessoas, muitas mortas, outras, torturadas --como a atual presidente do Chile, Michelle Bachelet, 56.

25 de outubro de 2007

Prevenção de HIV e sífilis em bebês

Governo quer reduzir transmissão de mãe para filho O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lançou nesta quarta-feira o Plano Nacional de Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis. Com o plano, o governo federal, estados e municípios assumem o compromisso de reduzir as taxas de transmissão vertical (da mãe para o bebê) do HIV e da sífilis até 2011.

O Ministério da Saúde investe hoje R$ 38,8 milhões na aquisição de medicamentos para gestantes e bebês soropositivos, inibidores de lactação, fórmula infantil e testes para HIV e sífilis. Para ampliar as ações, estão previstos mais R$ 16 milhões no repasse anual para estados e municípios.

Mais examesO objetivo é aumentar de 2,1 milhões para 4,8 milhões o número de testes de sífilis realizados em gestantes. Os exames VDRL, usados para detectar a sífilis, são disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. No caso dos testes anti-HIV, o número passará de 1,4 milhão para 2,3 milhões.

Medidas preventivas e tratamento adequado reduzem as chances de transmissão vertical do HIV de 25% para perto de 1% e são essenciais para garantir a eliminação da sífilis congênita também.

BC teme que aquecimento da economia aumente inflação

Do Diário OnLine

O temor de aumento da inflação, impulsionado pelo aquecimento da demanda interna, pautou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter inalterada a taxa básica de juros, em 11,25% ao ano, em sua última reunião, realizada na terça e quarta-feira da semana passada.

“Os dados referentes à atividade econômica indicam que o ritmo de expansão da demanda continua bastante robusto, podendo elevar a probabilidade de observarmos pressões significativas sobre a inflação no curto prazo”, afirma o Banco Central na ata da reunião divulgada nesta quinta-feira.

Em sua última reunião, o Copom surpreendeu economistas e analistas de mercado ao interromper o processo de redução dos juros, iniciado em setembro de 2005. Muitos acreditavam que ainda haveria espaço para o corte de 0,25 ponto percentual na taxa até o final do ano.

“O Copom resolveu fazer uma pausa no processo de flexibilização da política monetária. Essa decisão visa preservar as conquistas no combate à inflação e assegurar que o fortalecimento da atividade econômica continue se dando em bases sólidas. Assim, o Comitê decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% ao ano, sem viés”, diz o documento.

Na avaliação do BC, a atuação cautelosa os membros do Copom tem sido determinante para o controle da inflação. A meta oficial do governo para este ano é de um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5%, com tolerância de dois pontos a mais ou a menos.

Dívida líquida do setor público sobe para 43,5% do PIB

ANA PAULA RIBEIRO

Da Folha Online, em Brasília

A dívida líquida do setor público em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) apresentou uma alta de meio ponto percentual no mês passado, para 43,5% do PIB (Produto Interno Bruto), contra 43% no mês anterior. Os dados foram divulgados hoje pelo Bano Central.

Essa dívida totalizava R$ 1,120 trilhão no mês passado.

A valorização cambial de setembro foi responsável pela elevação de R$ 13,6 bilhões no endividamento líquido total.

No ano, a relação entre dívida e PIB apresenta uma queda de 1,4 ponto percentual --em dezembro de 2006 era 44,9%. Contribuíram na redução da dívida o superávit primário de R$ 91,223 bilhões dos primeiros nove meses do ano e o efeito do crescimento do PIB.

No sentido contrário, tiveram impacto sobre a dívida o pagamento de juros (R$ 103,889 bilhões), o ajuste da apreciação do real frente ao dólar de 14% no acumulado do ano e o ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa.

BARCO AFUNDA EM CABO VERDE E DEIXA 50 IMIGRANTES DESAPARECIDOS

MADRID, 25 OUT (ANSA) - Um grupo de 50 imigrantes desapareceu na costa de Cabo Verde, após o naufrágio de uma embarcação que tentava alcanças as Ilhas Canárias (território pertencente à Espanha).

O ministro do Interior Alfredo Pérez Rubalcaba informou, hoje, que o barco pesqueiro espanhol Tubarão III localizou, na quarta-feira, um sobrevivente e seis cadáveres, após o naufrágio.

Segundo declarações do sobrevivente, viajavam mais 50 pessoas no barco, que agora são procuradas por outras embarcações. (ANSA)

23 de outubro de 2007

Incêndio deixa 500 mil desalojados em San Diego

Na Íntegra. Do G1 Globo
Bush declarou estado de emergência na Califórnia.O governador, Arnold Schwarzenegger, pediu ao Pentágono o envio de equipamentos.

Do G1, com informações das agências internacionais

Mais de 500 mil pessoas deixaram suas casas no condado de San Diego, cidade de fronteira com o México no sul de Los Angeles, devastada por violentos incêndios. As autoridades já haviam pedido que outras 12 mil pessoas abandonassem suas residências, informaram nesta terça-feira (23) fontes oficiais. O governador da Califórnia (oeste dos EUA), Arnold Schwarzenegger, pediu ao Pentágono o envio de equipamentos aéreos de luta contra incêndios, enquanto os bombeiros locais sofrem para tentar conter uma dúzia de devastadores incêndios, anunciou seu gabinete. VEJA AS FOTOS DO INCÊNDIO NA CALIFÓRNIA Em carta enviada ao secretário da Defesa americano, Robert Gates, o governador solicitou o envio de "todos os sistemas modulares aéreos de luta contra os incêndios (Maffs) disponíveis".

"A proliferação dos focos de incêndio no sul da Califórnia faz necessária a utilização imediata de todos os Maffs disponíveis para nos ajudar nessa situação de urgência", justificou Schwarzenegger. Arte/G1 Mapa mostra os principais focos de incêndio na Califórnia e também no México (Foto: Arte/G1)

Os Maffs são equipamentos que podem ser montados sobre aviões militares para transformá-los em bombardeiros de água ou produtos retardadores.

Segundo informou o secretário do Meio Ambiente do México, Juan Elvira, nesta terça-feira (23), os incêndios no sul dos EUA já se propagaram ao território mexicano, através do estado da Baixa Califórnia, onde estão afetados entre 20 e 30 hectares. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou estado de emergência no sul da Califórnia e já ordenou o envio de ajuda federal à região. A Casa Branca anunciou nesta terça que o presidente irá à Califórnia na próxima quinta-feira (25). Bush quer ter uma idéia por ele mesmo da situação, além de reafirmar à população sua solidariedade e se assegurar de que as autoridades locais vêm recebendo do estado federal a ajuda de que necessitam, indicou a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino.

A decisão de Bush em relação ao estado de emergência autoriza a Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema na sigla em inglês) "a coordenar as tarefas de socorro com o objetivo de aliviar os sofrimentos causados pela emergência à população local", destaca um comunicado oficial. VC no G1: 'Saí de casa sem saber quando poderei voltar', diz brasilera "A Fema está autorizada a identificar, mobilizar e fornecer os equipamentos e recursos necessários para aliviar o impacto da emergência", acrescenta o texto.

O governo Bush foi duramente criticado depois que o furacão Katrina devastou as costas do golfo americano em 2005 pela lenta resposta da Fema ante o desastre e a falta de coordenação entre as autoridades federais e estaduais.

Os bombeiros combatiam nesta terça-feira os incêndios fora de controle no sul da Califórnia, que forçaram milhares de pessoas a abandonar suas casas. Schwarzenegger ainda mobilizou soldados da Guarda Nacional.

Saiba mais » Schwarzenegger convoca 1,5 mil soldados para combater fogo » Incêndio na Califórnia mata um e deixa pelo menos 17 feridos » Schwarzenegger decreta estado de emergência no sul da Califórnia » Incêndios assustam estudantes da Califórnia » O.J. Simpson e Dionne Warwick estão entre os maiores devedores da Califórnia » Incêndio em túnel mata duas pessoas na Califórnia » 'Saí de casa sem saber quando voltar', diz brasileira

As autoridades ordenaram a evacuação de cerca de 300 mil pessoas, a maioria delas na região de San Diego, no sudoeste do estado, de acordo com a imprensa local.

Pelo menos 13 incêndios florestais avançam pelo estado, onde milhares de bombeiros lutam para conter os incêndios que reduziram a escombros cerca de 650 residências e 100 lojas, informaram membros das equipes de emergência e a imprensa.

Uma pessoa morreu, mais de 20 ficaram feridas e cerca de 1.000 quilômetros quadrados foram devastados pelos incêndios, que alguns consideram os piores da história da Califórnia. O fogo

Várias áreas do estado, incluindo a cidade de Los Angeles, atravessaram um período recorde de estiagem e altas temperaturas este ano, o que deixou enormes áreas expostas a incêndios florestais.

As chamas são atiçadas por um sistema climático estacional, conhecido como ventos de 'Santa Ana'. As autoridades registraram poderosas rajadas de vento de entre 97 e 160 quilômetros por hora, na segunda-feira (23). Os ventos devem permanecer fortes até quarta-feira (24).

A imprensa local informou que dois grandes caminhões foram virados pelas fortes rajadas na estrada montanhosa do sul da Califórnia, próxima ao povoado de Lake Arrowhead.

"É um momento trágico para a Califórnia," disse o governador do estado, Arnold Schwarzenegger, depois de visitar áreas afetadas no balneário de Malibu.

Reuters
Imagens feitas por satélite da Nasa, ambas de 21 de outubro, mostram a velocidade do incêndio na Califórnia, nos Estados Unidos. (Foto: Reuters)

Fonte do tansporte:

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL155826-5602,00-INCENDIO+DEIXA+MIL+DESALOJADOS+EM+SAN+DIEGO.html

22 de outubro de 2007

Bomba ficaria pronta dentro de 3 a 8 anos, diz ONU

O Irã precisa de três a oito anos para produzir a sua primeira bomba nuclear. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira pelo diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohamed ElBaradei. Em entrevista publicada pelo jornal francês Le Monde, o chefe da agência da ONU disse que o tempo previsto para a construção da bomba iraniana deixa claro que há tempo para negociar uma saída diplomática para o conflito.

"Não posso julgar as intenções deles, mas supondo que os iranianos queiram adquirir uma bomba nuclear, eles precisam de entre três e oito anos para obter sucesso", diz ElBaradei na entrevista. "Todos os serviços de inteligência concordam com essa estimativa." Conforme o diplomata, a ação militar para impedir o Irã de desenvolver a arma nuclear deve ser um último recurso, usado apenas quando todas as outras saídas fracassarem.

"Queria afastar as pessoas da idéia de que o Irã será uma ameaça já a partir de amanhã, de que temos que decidir imediatamente sobre se o Irã deve ser atacado para que que não tenha a bomba", disse ElBaradei, ganhador do prêmio Nobel da Paz pelo trabalho na tentativa de impedir a proliferação nuclear. "Não estamos nessa situação, de forma alguma. O Iraque é um exemplo de como o uso da força às vezes piora o problema."

Sem ceder - Na terça, a questão nuclear iraniana voltará a ser discutida entre o governo de Teerã e a União Européia. O chefe de política externa da UE, Javier Solana, deve se reunir com Saeed Jalili, novo negociador iraniano para o assunto. Aliado muito próximo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, Jalili substitui Ali Larijani, que renunciou no sábado por discordar do governo. A indicação do novo negociador mostra que o governo não cederá.

Fonte:

Partido xenófobo vence eleições na Suíça

União Democrática do Centro obtém 62 dos 200 lugares no Conselho Nacional

O partido populista e xenófobo União Democrática de Centro (UDC) venceu as eleições federais realizadas neste domingo na Suíça, informam as agências internacionais.

Segundo as últimas projecções, a UDC, do multimilionário ministro da Polícia, Christoph Blocher, obterá 62 dos 200 lugares do Conselho Nacional (Câmara Baixa do Parlamento), mais sete do que em 2003. Caso se confirmem estes dados, a UDC obteria 28,8% dos votos. «Com este voto, o povo confirmou a nossa política», afirmou o presidente Ueli Maurer.

O Partido Socialista, o único de esquerda no Executivo, sofreu uma forte derrota, ao obter apenas 43 lugares, menos nove do que em 2003, o que equivale a 19,1% dos votos.

O histórico Partido Radical (PRD, centro-direita), fundado em 1948, perdeu cinco lugares, ao obter 31, enquanto o Partido Democrata Cristão (PDC) ganhou três, igualando os 31, o que corresponde a 15% dos votos. O partido Verde passa de 12 para 19 lugares.

Um dos aspectos apontados como chave para entender o voto nos extremos políticos é que tanto a UDC como os Verdes apresentaram à cidadania propostas concretas sobre temas que lhe interessam, algo que os outros três partidos não fizeram.

Paquistão rejeita ajuda internacional em investigação de atentado

Da Efe, em Lahore

O governo paquistanês rejeitou nesta segunda-feira a proposta da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto de pedir ajuda à "comunidade internacional" para investigar o duplo atentado terrorista cometido no último dia 18 em Karachi (sul), que matou mais de 130 pessoas.

"Nossas agências estão realizando uma investigação de uma forma muito objetiva e temos que confiar em nossa capacidade, em vez de envolver investigadores estrangeiros inutilmente", afirmou em Islamabad o ministro do Interior, Aftab Ahmed Khan Sherpao.

Sherpao, ex-membro do Partido Popular do Paquistão (PPP) de Bhutto, reconheceu que até agora as autoridades paquistanesas não conseguiram esclarecer se o duplo atentado dirigido à ex-primeira-ministra foi cometido por um ou dois suicidas.

A primeira versão fornecida pelo Ministério do Interior indicava que o terrorista suicida havia explodido primeiro uma granada para depois ativar o colete com explosivos que usava.

Uma fonte de segurança disse hoje à agência Efe que a polícia de Karachi descobriu que dois suicidas haviam cometido o atentado, pois foram encontradas duas cabeças no local do ataque e também devido ao alto número de vítimas que as duas explosões causaram.

Sherpao não quis comentar outra exigência de Bhutto, que escreveu uma carta ao presidente paquistanês, o general Pervez Musharraf, dois dias antes de voltar ao Paquistão para apontar o nome de três pessoas que deveriam ser investigadas se ocorresse algo com ela.

O ministro do Interior disse apenas que a decisão final será tomada após a investigação.

Ataque

O atentado foi cometido quando a comitiva de Bhutto, que estava há 8 anos e meio no exílio após escapar das acusações de corrupção que pesavam contra ela no Paquistão, caminhava pelas ruas de Karachi entre milhares de pessoas que cumprimentavam a ex-premiê.

Em entrevista coletiva concedida hoje, Bhutto lamentou que o governo rejeite ajuda internacional na investigação do atentado, e reiterou seu temor de que possam ser realizados novos ataques contra suas residências nas cidades de Karachi e Larkana (sul).

Bhutto queria que especialistas em terrorismo dos Estados Unidos e do Reino Unido participassem da investigação, por serem os dois países que facilitaram seu retorno ao Paquistão.

Ela também acusou os serviços de segurança paquistaneses de estarem "infiltrados pela rede terrorista Al Qaeda".

A líder do PPP voltou ao Paquistão no último dia 18, após chegar a um acordo pelo qual compartilhará o poder com Musharraf, que lhe concedeu anistia.

Morre mulher de 82 anos que se casou com jovem de 24

Adelfa Volpi se casou com o filho de uma amiga falecida em setembro; casal passou lua-de-mel no Rio

Efe Reuters

Noivo disse que "sempre gostou de mulheres maduras"BUENOS AIRES - Adelfa Volpe, a argentina de 82 anos que no final de setembro se casou com um jovem de 24 anos, morreu em um hospital da cidade de Santa Fe por causa de uma arritmia cardíaca, informaram nesta segunda-feira, 22, fontes médicas.

A idosa morreu por volta da meia-noite de domingo, após ter ficado internada no hospital San Jerónimo por conta de uma arritmia e dores no peito, que se complicou com problemas respiratórios, disseram as fontes.

Segundo a imprensa local, Adelfa foi internada na quinta em uma unidade de tratamento intensivo depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral que a manteve em estado grave.

Em 28 de setembro, Adelfa tinha se casado com Reinaldo Wavegche, de 24 anos, em um cartório civil de Santa Fe, 500 quilômetros ao norte de Buenos Aires, em meio a vários curiosos e jornalistas aos quais disseram que "nunca" lhes importou a grande diferença de idade entre eles.

O casal, que há dez dias tinha retornado da lua-de-mel no Brasil, convivia há seis anos, quando a mãe de Reinaldo - amiga íntima de Adelfa - morreu. Os dois pretendiam fazer a próxima viagem à Espanha.

Adelfa tinha um problema cardíaco que periodicamente requeria uma revisão médica, e na semana passada foi internada, quando Reinaldo disse que ficaria com "o coração partido" se ela morresse. "Não vou me resignar em pensar que a perdi. Rezo por ela", disse o marido após a morte da idosa.

A idosa nao tinha filhos ou familiares para se colocar contra a união. Segundo o jornal argentino Clarín, Adelfa doou parte de seus bens e ficou com uma casa típíca de classe média no bairro Roma, onde o casal vivia.

20 de outubro de 2007

Coppola diz que admira De Niro, Pacino e Nicholson e nega tê-los criticado

Da Efe, em Roma

O cineasta americano Francis Ford Coppola afirmou neste sábado em Roma que "admira e respeita" os atores Robert de Niro, Al Pacino e Jack Nicholson e negou tê-los criticado, como foi publicado.

"As críticas apareceram na imprensa há dois dias e fiquei muito surpreso, porque não é verdade", disse Coppola em entrevista coletiva, após a exibição de seu último filme, "Youth Without Youth" (Juventude sem Juventude) --o primeiro em dez anos--, no Festival de Cinema de Roma.

"Eu não tenho nada além de admiração e respeito. Eles são três dos melhores atores da atualidade e meus amigos, por isso tenho mais que admiração por eles", afirmou.

Coppola fez a declaração sem que ninguém perguntasse sobre o assunto, mas se antecipando às questões que poderiam surgir.

O diretor de "Apocalipse Now" e "O Poderoso Chefão" destacou que não podia sequer entender o que aconteceu nem por que tinham atribuído a ele tais afirmações.

Sobre De Niro e Pacino, disse: "Eu não os fiz, eles me fizeram". Já sobre Nicholson, afirmou que "é extremamente inteligente".

Coppola disse que acredita que o "Daily News" tenha distorcido suas declarações, tirando-as do contexto e estampando manchetes como "estes atores são vagos" ou "desperdiçam talento".

Sobre "Youth Without Youth", o cineasta, de 68 anos, revelou que sempre quis fazer um "cinema autoral" e o resultado foi este filme, muito diferente de seu trabalho anterior.

"Sempre quis ser um diretor autoral. Quando éramos jovens fomos inspirados pelo grande cinema da Europa, da Itália, da França, que tinha tantos bons diretores, e também os japoneses", disse, ao explicar este trabalho, mais na linha do cinema de autor do que de uma grande produção de Hollywood.

"Quando jovem nunca pensei que teria o êxito que tive com 'O Poderoso Chefão' e sempre tive a vontade de escrever roteiros sobre coisas interessantes e fazer filmes de uma forma muito pessoal", acrescentou.

"Sempre senti que o cinema estava mais relacionado com a poesia que com uma ficção narrativa e pode, portanto, usar essa expressão maravilhosa que é a metáfora", prossegue.

"Youth Without Youth", que traz no elenco Tim Roth, Alexandra Maria Lara, Bruno Ganz e André Hennicke, foi financiado pelo próprio diretor, "o que não quer dizer que tenha sido de baixo custo", e é uma reflexão sobre o homem, o tempo, a linguagem e como isso tudo foi visto pela metafísica e a filosofia oriental.

No entanto, a metafísica e as emoções, ao contrário da ação, não são fáceis de serem mostradas no cinema, como afirmou um dos responsáveis pela montagem do filme, Walter Murch, também presente na entrevista coletiva.

"A ação é muito fácil, representa a si mesma. Já o pensamento não, por isso é preciso buscar uma forma externa para representá-lo. Em qualquer filme deste tipo, a riqueza do filme vem de simbologias, imagens e idéias que interagem", disse Murch.

Consciente de que o filme chocará os que acompanharam seu trabalho anterior, Coppola pediu "tempo", porque quando se faz "uma nova obra que não tem semelhança com as que já foram lançadas é preciso que o público decida se é boa ou ruim".

Lembrou ainda que "às vezes leva tempo para que o público aceite muitas das grandes obras da música, da ópera, da literatura", por isso disse que os artistas não podem fazer filmes pensando apenas na reação imediata das pessoas.

Negociador iraniano para crise nuclear renuncia

Ali Larijani era responsável pelos contatos com os países ocidentais que acusam Teerã de construir bomba

Associated Press e Efe

TEERÃ - O principal negociador do controverso programa nuclear do Irã, Ali Larijani, renunciou ao cargo, informou o governo do país neste sábado, 20. Ele era o responsável pelos contatos com os países ocidentais que acusam Teerã de possuir planos para a construção de armamentos nucleares.

O porta-voz do governo Gholam Hossein Elham não deu razões especificas para a decisão de Larijani, que ocupava o cargo de secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional. Elham disse apenas que o diplomata pretende agora focar em "outras atividades políticas".

"Larijani pediu para sair várias vezes. Agora, o presidente Mahmoud Ahmadinejad aceitou", disse Elham.

Ainda de acordo com o porta-voz, o vice-chanceler iraniano para assuntos europeus e americanos, Saeed Jalili, deve substituir Larijani, cuja renúncia terá efeito imediato.

Os Estados Unidos e outras potências ocidentais acusam o Irã de ter planos secretos para desenvolver uma bomba atômica. Teerã rejeita a acusação, e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Segundo analistas, a saída confirma as suspeitas de que Larijani teve desavenças com o presidente Ahmadinejad. Os dois estariam em desacordo sobre como conduzir as negociações com o Ocidente.

Linha-dura

Considerado um político linha-dura em consonância com os líderes religiosos que de fato mandam no país, o presidente não estaria satisfeito com a abertura de Larinjani em negociar com as potências ocidentais.

Embora tenha apontado pessoalmente Larijani para o cargo, Ahmadinejad teria sucumbido às pressões do supremo líder iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, que seria favorável a uma postura mais dura nos contatos com o Ocidente.

O porta-voz Elham destacou, no entanto, que a política iraniana para questão nuclear não deve mudar com a troca. Na próxima terça-feira, 23, o novo negociador Saeed Jalili deve se encontrar com o chefe da política externa da União Européia, Javier Solana.

A renúncia acontece poucos dias após uma visita a Teerã do presidente russo, Vladimir Putin. No encontro, Putin defendeu o direito de o Irã manter um programa nuclear pacífico.

A imprensa iraniana relatou que Putin ofereceu uma nova proposta para resolver a polêmica com o Ocidente.

19 de outubro de 2007

UE assina em dezembro texto que substitui Constituição

Lisboa, 19 out (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou na madrugada desta sexta-feira, em Lisboa, que os líderes dos 27 países da União Européia (UE) chegaram a acordo sobre o "Tratado Reformador", que será formalmente assinado em 13 de dezembro na capital portuguesa.

"Nasceu hoje o novo Tratado de Lisboa. É uma vitória da Europa", declarou Sócraets, que até o final de dezembro lidera o Conselho da União Européia, órgão mais importante do bloco, em entrevista coletiva após a obtenção do acordo na cúpula de Lisboa.

Para o premiê luso, o acordo sobre o novo tratado permite à UE "vencer a sua crise institucional, dando um importante passo para a sua afirmação".

"A Europa sai mais forte para assumir o seu papel no mundo e resolver os problemas da economia e dos seus cidadãos", disse, tendo ao seu lado Durão Barroso, o presidente da Comissão Européia (braço executivo da UE).

De acordo com José Sócrates, "com este acordo e com o novo tratado, o projeto europeu está em desenvolvimento e a Europa pode agora olhar com confiança para o seu futuro".

"A Presidência portuguesa cumpriu o seu plano: discutir e aprovar o tratado na quinta-feira e na sexta-feira começar a discutir os assuntos importantes para o futuro da UE", frisou.

José Sócrates fez questão de agradecer em particular ao presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, pelo apoio dado à Presidência ao longo do processo para a conclusão do tratado.

Questionado sobre os detalhes das soluções encontradas para as questões que, horas antes, ameaçavam bloquear o acordo, Sócrates sublinhou a contribuição das equipes de negociação portuguesas e negou que qualquer solução implique em um adiamento das discussões. Em especial, o primeiro-ministro citou a concessão de mais um eurodeputado à Itália - que exigia o mesmo número de deputados que França e Reino Unido apesar de ter uma população menor.

"Decidimos o que havia para decidir no tratado: que o número total de deputados [do futuro Parlamento Europeu] será de 751 - 750 mais o presidente", disse. "A distribuição dos deputados pelos Estados-membros vai ser feita no próximo Conselho Europeu, de acordo com a proposta do Parlamento", afirmou o primeiro-ministro português, acrescentando que ficou igualmente decidido que "o novo deputado será para a Itália".

Segundo Sócrates, a questão da nomeação de um alto representante para a política externa conjunta do bloco não foi deixada por esclarecer: "O conselho acordou que o Parlamento Europeu [PE] seria adequadamente ouvido".

O mesmo frisou o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, segundo o qual a fórmula encontrada foi "muito sábia e muito inteligente" na medida em que "ficou claro que, sendo o alto representante também um vice-presidente da Comissão, o PE tem de ser consultado", pelo que "haverá uma nomeação provisória" e depois das eleições européias, previstas para junho de 2009, "inicia-se o processo normal" de audição pela Assembléia européia.

Sobre a escolha da data de 13 de dezembro para a assinatura do Tratado de Lisboa, José Sócrates explicou que esse dia está já reservado na agenda de todos os ministros, dado que marca o início do conselho informal de dezembro, e recusou que a escolha tenha sido fruto de algum receio em relação à realização da cúpula com a União Africana: "A cúpula UE-África é em 8 de dezembro e vai se realizar", garantiu Sócrates.

A cúpula UE-África vem levantando uma polêmica em relação à presença do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, acusado de desrespeito aos direitos humanos. O Reino Unido e a República Tcheca já manifestaram que podem não enviar representantes do alto-escalão na presença do governante africano.

Em relação às objeções da Polônia, que horas antes eram vistas como um dos principais obstáculos ao acordo, José Sócrates frisou que foi aceita a solução proposta pela Presidência portuguesa para a questão da cláusula de Ioannina - que pode permitir a suspensão de decisões da UE por uma minoria de Estados-membros.

"Essa proposta foi apresentada à Polônia já depois da primeira sessão de trabalho, num encontro bilateral com a delegação polonesa, e é simultaneamente vinculativa do ponto de vista legal e totalmente fiel ao nosso mandato" ao definir o consenso como método de decisão.

Assinatura

O Tratado de Lisboa vai ser assinado pelos chefes de Estado e de Governo da União Européia no tradicional Mosteiro dos Jerônimos, às 11h locais de 13 de dezembro, disse nesta sexta-feira uma fonte da Presidência portuguesa à Agência Lusa.

Em seguida, os líderes europeus devem se dirigir a Bruxelas, onde participam do Conselho Europeu, marcado para as 18h, na capital da Bélgica, com encerramento no dia seguinte, 14 de dezembro.

Segundo apurou a Lusa, a chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, sugeriu que a reunião de Bruxelas fosse transferida para Lisboa, visto que os líderes europeus estarão na capital portuguesa para assinar o tratado.

Essa possibilidade está sendo ponderada, informou uma fonte da Presidência portuguesa.

Interpol avisa todos os pedófilos que sabe usar Internet

O secretário-geral da Interpol congratulou-se hoje com a captura do cidadão canadiano procurado por actos de pedofilia e alertou que aquela polícia também sabe dispor das poderosas armas que a Internet oferece.

«Que todos os criminosos e fugitivos fiquem a saber que a Interpol e os seus 186 países-membros sabem dispor das poderosas armas que a Internet também nos concede e que não vale a pena esconderem-se. Vamos conseguir caçá-los», anunciou hoje Ronald Noble.

O cidadão canadiano de 32 anos, procurado por ter sido identificado em imagens na Internet a abusar de crianças, foi detido na manhã de hoje a 250 quilómetros ao norte de Banguecoque, na Tailândia, anunciaram autoridades daquele país.

Christopher Paul Neil, o pedófilo mais procurado do mundo desde o apelo lançado à escala mundial pela Interpol em 07 de Outubro, foi hoje capturado por agentes tailandesas na província de Nakhon Ratchasima, em Korat, uma área não turística a cerca de 250 quilómetros de Banguecoque.

O suspeito, que de acordo com a Interpol trabalhou como professor de inglês numa escola da Coreia do Sul, encontra-se detido na sede da polícia daquele país, onde deverá prestar depoimento.

Porta-vozes da polícia tailandesa anunciaram que Neil entrou no país a 11 de Outubro e que foi para aquela província para despistar as autoridades, que o procuravam nas cidades de Pattaya o Phuket, principal destino do turismo sexual no Sudeste Asiático.

A detenção de Christopher Paul Neil ocorreu um dia depois de a polícia tailandesa ter emitido uma ordem de detenção baseada no testemunho de dois menores tailandeses que disseram que o suspeito abusara sexualmente deles há quatro anos.

O homem - fotografado a abusar sexualmente de crianças no Vietname e no Cambodja, cujas fotografias circulam na Internet - foi identificado na sequência das respostas maciças procedentes de todo o mundo.

Graças ao apoio das autoridades sul-coreanas e tailandesas, os investigadores conseguiram determinar que o suspeito apanhara um avião em Seul, Coreia do Sul, com destino ao aeroporto internacional de Banguecoque, Tailândia.

As imagens do homem conhecido como «Vico» distribuídas na Internet foram alteradas digitalmente pelo próprio suspeito ou qualquer cúmplice para disfarçar o rosto.

No entanto, análises das fotografias originais levadas a cabo por especialistas da polícia alemã em colaboração com a Interpol conseguiram uma imagem que permitiu identificar com uma certa nitidez a cara do suspeito.

Foi essa imagem «desmontada» que a Interpol divulgou em todo o mundo, numa tentativa de identificar e localizar o suspeito.

Anders Persson, um elemento da Interpol responsável pela investigação já tinha anunciado à Lusa esta terça-feira que a detenção do suspeito aconteceria «em breve» e que esta representaria um passo importante na luta contra as redes pedófilas internacionais.

Diário Digital / Lusa

Advogado de Marcola diz acreditar em absolvição

Agencia Estado

O advogado Airton Bicudo, que defende o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, acredita na absolvição de seu cliente da acusação de que tomou parte na morte do policial militar Nelson Pinto em maio de 2006 em Jundiaí, a 60 quilômetros de São Paulo. "Ele deve ser absolvido neste caso, porque as provas são fracas, se é que existem. A única coisa que tem é uma intercepção telefônica, de uma pessoa não identificada, falando que há opressão no sistema e necessidade de xeque-mate em autoridades e políticos", declarou Bicudo. Marcola chegou no Fórum de Jundiaí, onde depõe hoje, por volta das 10h30.

O advogado disse ainda desconhecer qualquer estatuto da organização e afirmou que Marcola não é chefe, nem líder de nenhuma facção. "Para ele, a paz é o que interessa", ressaltou Bicudo. O delegado do 1º Distrito Policial (DP) de Jundiaí, Fernando Bardi, que presidiu inquérito sobre a morte do policial militar, afirmou que não só existem provas da ligação do PCC com o assassinato, como são fortes os indícios. "Se não houvessem provas, ninguém teria sido preso e ninguém estaria aqui hoje", ressaltou. A audiência de hoje terá participação de 14 réus e 12 testemunhas.

18 de outubro de 2007

Déficit do INSS volta a crescer em setem

Previdência Social

Com o pagamento adiantado do 13º salário dos aposentados e pensionistas, o déficit do INSS fechou setembro em R$ 9,157 bilhões que, segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, provavelmente é o maior da série. O número é 1,9% maior do que o resultado de setembro de 2006, quando ficou em R$ 8,987 bilhões.

Apesar do rombo, o secretário adiantou que o quadro deverá se equilibrar em dezembro, quando haverá o pagamento da segunda parcela do 13º, mas arrecadação integral das contribuições. Ele explicou que, apesar do pagamento adiantado, o INSS não recebe a contribuição também de forma adiantada. Ainda segundo a Previdência, a arrecadação líquida cresceu 4,2% no mês passado, quando comparado com o mês anterior, para R$ 11,392 bilhões.

"A receita líquida de setembro é a segunda maior da história, só superada pelo mês de agosto deste ano", disse Schwarzer.

Já as despesas avançaram 3,2% no período, chegando a R$ 20,550 bilhões, mas devem voltar para a casa dos R$ 14 bilhões nos próximos meses. Para o secretário, os números de setembro refletem o crescimento do emprego formal. No acumulado do ano, as receitas líquidas do INSS subiram 9,5%, enquanto que as despesas avançaram 7,1%, o que confirma a tendência de crescimento da receita a taxas superiores às das despesas. Devido aos resultados, a Previdência revisou a previsão de déficit para o ano, de R$ 44,6 bilhões para R$ 44,4 bilhões.Da Agência O Globo

Lula: decisão do Copom não muda a política econômica

Agencia Estado

O presidente Luiz Inácio Lula avaliou, hoje, em entrevista na Angola, que a decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom), de não decretar nova redução da taxa básica (Selic) de juros "não modifica em nada" a política do governo na área econômica: "Há muito tempo, o governo vem trabalhando para que o Banco Central tenha a autonomia necessária, e as coisas deram certo até agora. O fato de o Banco Central achar que não é o momento de reduzir (a alíquota da Selic) em 0,25 (ponto porcentual) não modifica em nada.

"A uma pergunta se tinha ficado decepcionado com a decisão do Copom, Lula respondeu: "Não é que eu não gostei muito. Eu disse em uma entrevista que, se o Meirelles (Henrique Meirelles, presidente do BC) cortar ou não cortar, ele dá a explicação para a sociedade brasileira", explicou, referindo-se à divulgação periódica da ata do Copom com as justificativas para suas decisões.

O presidente acrescentou que a taxa pode ser reduzida em um mês ou em outro. "O que não vamos abdicar, em nenhum momento, é de uma política séria de controle da inflação. Eu sei que, quando a inflação volta, quem paga o pato é a parte que mais precisa.

"A uma pergunta se o governo poderia rever a estimativa de crescimento da economia, Lula disse que quer um crescimento de mais de 5%. "É o minimum minimorum (o mínimo do mínimo) que o Brasil pode crescer", afirmou. O presidente discordou da previsão do mercado de que o processo de queda da Selic teria sido interrompido. "Quem está falando nem sempre acerta na previsão. Há uma diferença enorme entre o comentário de uma pessoa e o que o que acontece na política real."

Olmert vai a Moscou debater crise nuclear iraniana

Presidente russo Vladimir Putin (D) cumprimenta primeiro-ministro israelense Ehud Olmert (E), no Kremlin em Moscou

Olmert vai a Moscou debater crise nuclear iraniana

MOSCOU (AFP) — O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, encontrou-se nesta quinta-feira no Kremlin com o presidente russo Vladimir Putin para tentar convencê-lo a apoiar novas sanções internacionais contra o Irã, além de se informar do teor dos debates que a Rússia vem realizando com Teerã sobre o dossiê nuclear.

Olmert realizou essa rápida visita no final do dia após o encontro do presidente russo com o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. Putin apoiou um programa iraniano "pacífico", o que, segundo os Estados Unidos e Israel, não é possível.

"Sabemos dos esforços que dedicam à solução (do conflito israelense-palestino) e a que ponto estão preocupados com a situação relativa ao problema nuclear iraniano", declarou Vladimir Putin no início do encontro no Kremlin com Olmert.

"Estarei pronto para falar sobre os resultados de minha visita a Teerã. Teremos muito do que falar", acrescentou o presidente russo.

Segundo nota do escritório de Olmert, divulgada antes do encontro, "Putin e Olmert pretendiam conversar sobre questões regionais, entre elas o processo de paz com os palestinos, a ameaça iraniana e sua tentativa de conseguir uma arma nuclear", .

Segundo a rádio militar de Israel, o primeiro-ministro mostrará ao presidente russo fotos de satélite de instalações iranianas em construção.

Os israelenses são favoráveis que a ONU adote uma terceira resolução sobre sanção econômica contra o Irã. A iniciativa não é bem vista pela Rússia e pela China.

"Olmert acredita que as sanções podem ser muito eficazes e deseja uma ampliação delas a nível diplomático e econômico", indicou uma fonte governamental israelense à AFP.

Além disso, a ministra israelense de Relações Exteriores, Tzipi Livni, irá em breve realizar uma visita à China, para também debater o programa nuclear iraniano, informou seu escritório, sem precisar uma data.

Há vários meses, os russos tentam convencer Israel de que o programa nuclear do Irã está sob controle de Moscou. Além disso, espera-se que Olmert discuta com Putin a venda de armas nucleares a Síria. Israel afirma que o armamento irá ser destinado a milícia xiita-libanesa Hezbollah que, segundo eles, ameaça a segurança do Estado Hebreu.

17 de outubro de 2007

Al Gore nega intenção de concorrer à Presidência dos EUA em 2008

da Folha Online

O ex-vice-presidente americano Al Gore negou nesta quarta-feira, dias após ganhar o Prêmio Nobel da Paz, a intenção de concorrer à Presidência americana em 2008.

"Não tenho planos de me candidatar de novo, então não vejo nada nesse contexto", disse ele à TV estatal norueguesa NRK, em uma entrevista exibida nesta quarta-feira.

"Estou envolvido com outro tipo de campanha, uma campanha global para mudar a maneira como as pessoas vêem a crise climática", disse ainda Al Gore na etrevista, realizada em Nashville, no Tennessee.

John G.Mabanglo/Efe Al Gore nega intenção de concorrer à Presidência dos EUA em 2008

Ele dividiu o prêmio com o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), um grupo de cientistas que trabalham para a ONU. O grupo deu detalhes a respeito do aquecimento global em relatórios publicados a cada seis anos desde 1990.

Al Gore disse à NRK que foi uma "grande honra" receber o prêmio.

"Para mim, isso significa uma chance mais efetiva de levar às pessoas a mensagem sobre a urgência em resolver a crise climática", disse ele.

O interesse de Al Gore, 59, pela ecologia vem de 17 anos atrás, antes de ser vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001), quando foi reeleito como senador democrata pelo Tennessee em 1990.

No entanto, o verdadeiro reconhecimento chegou após a estréia, em 2006, do documentário "Uma Verdade Inconveniente", premiado como melhor documentário na última cerimônia de entrega do Oscar. O filme descreve as graves conseqüências do aquecimento global. Carreira

Nascido em Washington em uma família de políticos do Tennessee, Al Gore iniciou sua carreira política em 1976, quando foi eleito representante deste estado ao Congresso dos Estados Unidos. Seu pai também foi senador. Em 1988 tentou obter pela primeira vez a candidatura presidencial democrata, mas não teve êxito e se retirou no meio das primárias.

Sua grande oportunidade política chegou após passar pela Casa Branca como vice-presidente de Bill Clinton, de quem, no entanto, sempre tentou manter certa distância.

Ele esteve perto de se transformar em presidente dos Estados Unidos em 2000, ano no qual conseguiu em todo o país cerca de 300 mil votos a mais que seu oponente George W. Bush.

Mas o complexo sistema eleitoral americano e uma decisão do Supremo Tribunal impediram sua chegada à Casa Branca.

Ele se transformou nesta semana no 20º agraciado com o prêmio Nobel.

Anteriormente o prêmio foi concedido a figuras políticas de primeira ordem, como os ex-presidentes Theodore Roosevelt (em 1906) e Jimmy Carter (em 2002), o ativista Martin Luther King (em 1964) e o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (em 1973).