Resultados de Pesquisa

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30 de agosto de 2007

Faturamento no varejo de autopeças volta a cair em julho

O comércio em geral da região metropolitana de São Paulo registrou em julho alta de 2,9% no faturamento no contraponto ao mesmo mês de 2006, segundo apurou a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP). No acumulado do ano, a elevação nas vendas é de 3,8%.

O segundo semestre continua a trajetória do período anterior, com vendas aquecidas e estimuladas pela grande oferta de crédito. Os maiores destaques foram as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, material de construção e de vestuário, tecidos e calçados, todas com aumento real de vendas acima de 12%, em relação a julho de 2006. Por outro lado, as lojas de autopeças e acessórios registraram queda de 19,4% ante o mesmo mês do ano anterior.O grupo autopeças e acessórios registrou mais uma vez em julho o pior desempenho entre todos os setores varejistas pesquisados em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nestes sete meses de 2007 as lojas de já acumulam baixas de 23,5%. Esse resultado é fruto da queda monetária das vendas causada pela deflação nos preços de seus produtos, afetados pelo câmbio e pelo excepcional ciclo de vendas de automóveis novos.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) é apurada mensalmente pela Fecomercio desde 1970, tendo sido atualizada periodicamente de forma a se manter moderna e adequada ao perfil do varejo. Os dados são coletados junto a cerca de 1.800 estabelecimentos comerciais na região metropolitana de São Paulo. A pesquisa tem como objetivo acompanhar e avaliar o desempenho do comércio varejista em seus vários ramos de atividade. Das informações apuradas, são gerados indicadores de faturamento nominal e faturamento real. Os dados da pesquisa auxiliam o empresário varejista na realização de investimentos, priorização de atividades, identificação de tendências do consumidor e do mercado, adequação a novos padrões, redefinição de diretrizes, alteração nos padrões de consumo, inserção no mercado, servindo, assim, como um balizador das suas atividades no curto prazo. Para a indústria auxilia no planejamento da produção, vendas e estoques, orientando a tomada de decisões estratégicas.

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