Catástrofe no Peru
Lima – Centenas de cadáveres têm sido retirados, pelas equipas de resgate, dos escombros provocados pelo sismo que atingiu o Peru na noite de quarta-feira. Ainda não se sabe a dimensão da tragédia.
São nas localidades de Pisco, Ica e Chincha, que se concentra a maior parte das vítimas mortais contadas até agora, entre 500 e 510, com 1.600 pessoas feridas. As ruas estão pejadas de cadáveres, edifícios destruídos e os hospitais estão cheios.
Os hospitais estão lotados e os feridos fazem fila para receberem tratamento. O mesmo acontece com as morgues, muitos cadáveres acabam por ficar nas ruas.
O presidente peruano Alain Garcia, que acompanha as operações de perto decretou três dias de luto nacional.
O presidente da Câmara de Pisco, Juan Mendoza, lançou hoje um apelo à ajuda governamental, referindo-se às «centenas de mortos» nas ruas e feridos nos hospitais, «Não temos água, comunicações, as casas e as igrejas estão destruídas».
O instituto de geofísica norte-americano classificou a magnitude do sismo com oito graus na escala aberta de Richter. O epicentro ter-se-á situado a 169 quilómetros a sudoeste de Lima e a uma profundidade de 47 quilómetros.
Os países vizinhos do Peru, as Nações Unidas, Estados Unidos e a União Europeia já têm dispositivos de auxílio em marcha.
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