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29 de agosto de 2007

Promotor acusado de homicídio permanece no cargo

Por Redação, com agências de notícias - de São Paulo

O órgão especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira, que promotor Tales Ferri Schoedl, acusado de homicídio, permanecerá no cargo. A manutenção do voto foi definida por diferença de apenas um voto. A votação do colégio terminou em 16 contra 15.

Ele está afastado das funções desde a ocasião do crime, em 2004, mas mantém o cargo de promotor substituto e, por isso, recebe mensalmente R$ 10.500 de salário.

No Ministério Público, cada promotor se torna vitalício depois de exercer a carreira por dois anos. Quando o crime ocorreu, Schoedl era promotor substituto, em Iguape (litoral de São Paulo), havia apenas um ano e três meses. No caso dele, portanto, o não-vitaliciamento significaria a expulsão do órgão.

O processo corre sob sigilo. Em agosto de 2005, Schoedl chegou a ser exonerado. Em janeiro de 2006, no entanto, uma liminar dada pelo desembargador Canguçu de Almeida, vice-presidente do TJ, reconduziu o promotor ao cargo.

O assassinato ocorreu na saída de um luau. As vítimas faziam parte de um grupo que teria mexido com a namorada de Schoedl. Ele alegou legítima defesa. O acusado disse que foi cercado após uma discussão e que disparou contra o chão, para dispersar os rapazes, que teriam imaginado que as balas eram de festim. Acuado, então, ele atirou na direção dos jovens.

Diego Mendes tinha 20 anos e era jogador de basquete. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

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