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10 de abril de 2007

Câmara acaba com sessões de votação na segunda-feira

Agencia Estado
A experiência da Câmara em tentar aumentar os dias de votação na semana acabou em uma reunião dos líderes partidários e do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), hoje à tarde. Eles decidiram, por unanimidade, que não haverá mais sessões de votação às segundas-feiras. As sessões das segundas-feiras, na avaliação que vinham fazendo os líderes, não estavam se mostrando eficientes, nem produtivas. Quando assumiu o cargo de presidente, Chinaglia instituiu votações às segundas-feiras, mas o quórum estava menor a cada semana. No início, havia a desculpa do chamado apagão aéreo, mas ontem se repetiu o quórum baixo.
Para compensar o fim das sessões de votação às segundas-feiras, os líderes se dispuseram a fazer sessões deliberativas às terças-feiras pela manhã e não apenas à tarde. Na reunião que terminou hoje à tarde, foi mantida a prioridade de votação da proposta de reajuste salarial dos deputados assim que forem votadas as medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta do plenário. A previsão é de que a liberação da pauta se dê na próxima semana.
Chinaglia afirmou, na reunião, segundo relatos de líderes, que o consenso é pelo aumento que reponha a inflação dos últimos quatro anos medida pelo IPCA, o que significa uma elevação dos atuais R$ 12.847,00 para cerca de R$ 16.200,00.
Os líderes e Chinaglia incluíram na lista de prioridades a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que propõe o fim do nepotismo nos três Poderes. O deputado Manato (PDT-ES) apresentou uma versão mais liberal, com mais benefícios para os parlamentares do que a proposta já aprovada em comissão especial da Câmara. Mesmo assim, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), resiste em votar a proposta, argumentando que vai discutir com a bancada. Na reunião, Chinaglia reafirmou que a reforma política deverá ser votada até o final de maio.
{Costa}

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